Vacina de Oxford: OMS recomenda uso ampliado

0

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso da vacina para a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca em idosos com mais de 65 anos e também nas regiões em que as novas variantes do Sars-CoV-2 estão circulando. A decisão foi tomada após os especialistas da agência das Nações Unidas avaliarem uma série de pesquisas conduzidas com o imunizante britânico. Apesar de  já ter sido aprovada para uso em vários países, a fórmula foi alvo de discussões devido à pequena quantidade de dados que comprovem a sua eficácia em idosos. Devido a essa lacuna, algumas nações europeias decidiram não recomendar o uso da vacina na população mais velha — entre elas, França, Alemanha e Portugal.

O posicionamento da OMS é, de certa forma, uma tentativa de sanar esse impasse. O anúncio se deu em uma reunião realizada, ontem, em Genebra, na sede da OMS, quando também foi apresentado um documento com uma série de recomendações sobre o uso da vacina. O material foi elaborado pelo Grupo de Especialistas em Assessoria Estratégica sobre Imunização (SAGE) e reúne informações sobre a análise de estudos realizados durante o desenvolvimento do fármaco.

Segundo Alexandre Cravioto, que lidera o SAGE, faltam dados relacionados à eficácia do imunizante em pessoas mais velhas, mas que, após as análises, os especialistas “concluíram que a resposta desse grupo não pode ser diferente da de pessoas mais jovens”. “Levando em consideração todas as evidências disponíveis, a OMS recomenda o uso da vacina em pessoas com 65 anos de idade ou mais”, declarou o SAGE.

Cravioto também afirmou que, com base nos dados analisados, eles recomendam “que a vacina seja usada por indivíduos com 18 anos ou mais, sem limite máximo de idade”. O grupo sugeriu ainda  que o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose deve ser de dois a três meses, o que já tem sido feito por orientação dos desenvolvedores da vacina.

Quanto à eficácia da fórmula contra as novas cepas do coronavírus, Cravioto informou que a recomendação é de que o imunizante siga sendo aplicado em países que apresentam casos ligados a essas variantes.  No último domingo, pesquisadores da África do Sul divulgaram um estudo que mostrou uma eficácia reduzida da vacina de Oxford contra a versão do coronavírus detectada recentemente no país. Porém, o grupo da OMS indicou ontem que a investigação foi feita com dados de poucas pessoas e, por isso, não conseguiu avaliar a eficácia do imunizante contra as formas graves da covid-19.

A vacina apresentou eficácia média de 70% — menor do que as desenvolvidas pelas empresas americanas Pfizer e Moderna, que induzem uma imunidade acima de 90%. A fórmula britânica, porém, é produzida de forma mais barata, além de ter um armazenamento mais simples, por utilizar uma tecnologia tradicional. “É um dos imunizantes que podem ser conservados em refrigeradores normais. Por isso, será muito útil”, destacou a responsável científica da OMS, Soumya Swaminathan.

Futuros ajustes

César Carranza, infectologista do Hospital Anchieta de Brasília, explica que o posicionamento da OMS entra em sintonia com o que outros especialistas vêm defendendo sobre a vacina britânica. Além disso, lembra o especialista brasileiro, dados observados após o início da aplicação da fórmula na população em geral devem ser levados em conta nesse tipo de avaliação. “O receio se justifica devido à quantidade pequena de dados das análises feitas em idosos, mas  temos visto que, nas regiões em que o imunizante vem sendo usado, há diminuição de casos graves e mortes, apesar disso não ter sido avaliado minuciosamente ainda”, contextualizou.

Certificação de emergência 

Nos próximos dias, a OMS focará na certificação de emergência da vacina desenvolvida em conjunto pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford e produzida na Índia e na Coreia do Sul. A decisão está prevista para meados deste mês. Esse procedimento, previsto em caso de emergência sanitária, permite aos países com dificuldades para, sozinhos, determinar rapidamente a eficácia e segurança de uma vacina terem acesso mais rápido as novas abordagens.

O procedimento também permitirá que a Unicef, a agência das Nações Unidas encarregada por uma parte importante da logística de distribuição das vacinas contra o HIV, comece a distribuição dos imunizantes contra a covid-19. A vacina Pfizer/BioNTech é, até o momento, a única que recebeu a aprovação de emergência da OMS, em 31 de dezembro.

A vacina britânica representa a grande maioria das 337,2 milhões de doses de imunizantes que o sistema das Nações Unidas, o Covax, quer distribuir no primeiro semestre deste ano. Graças a essa iniciativa, quase 100 países poderão começar a imunizar os profissionais de saúde e as pessoas mais vulneráveis, estima a OMS.

Fonte: Jornal Correio Braziliense

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/11/proprietaria-do-freeco-aposta-no-canal-farma-para-triplicar-faturamento/

 

Novo Nordisk tem novo diretor

0

Novo Nordisk tem novo diretorClaudio Fujimaki é o novo diretor para a área de operações comerciais e inovações da Novo Nordisk. O executivo será o responsável pela divisão na América Latina.

Ele acumula passagens por grandes players como Nestlé Health Science, Danone Nutricia, Merck e Novartis. É pós-graduado em marketing pela ESPM, com especialização em estratégias digitais para negócios pela Columbia Business School. Também reúne especializações em instituições como University of Cambrige, EMLYON Business School e London Business School.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Castanha da Índia: conheça os benefícios e saiba usar

0

A castanha da Índia pode ser encontrada em cápsulas, sabonetes, pó, cremes ou folhas, tanto nas farmácias como em lojas de

A castanha da Índia pode ser encontrada em cápsulas, sabonetes, pó, cremes ou folhas, tanto nas farmácias como em lojas de produtos naturais. A oleoginosa costuma ser utilizada para combater as varizes e a insuficiência venosa.

Veja também: Flér Dermocosméticos desenvolve produtos tripla ação para …

Outros males que a castanha da Índia ajuda a minimizar são as cólicas menstruais, dores e inchaços nas pernas, flebites, inflamações na pele, hemorroidas, eczemas e dermatites.

Siga nosso Instagram

Mas cuidado! A castanha da Índia pode causar dores de estômago e sensação de barriga cheia, além de vermelhidão na pele. O uso não é indicado para pacientes que utilizem anticoagulantes, grávidas, lactantes e crianças.

Caso o consumo seja exagerado, também pode ocorrer paralisia, coceira, depressão do sistema nervoso central, fraqueza, vômitos, diminuição da coordenação e dilatação da pupila.

Como usar a castanha da Índia?

Um chá com as folhas da castanha da Índia pode ser usado para combater problemas de pele, artrite e hemorroidas. São necessários apenas 30 g de folhas da planta e um litro de água.

Outra opção é produzir uma tintura com cinco colheres de sopa de pó de castanha da Índia, misturada em álcool 70%. Essa mistura ajuda nos problemas de má circulação.

Para a tintura, é necessário colocar o pó na garrafa de álcool, deixar ao sol por duas semanas, depois colocar em uma garrafa de vidro escura, bem fechada e longe da luz solar. Dilua cinco colheres em 1 litro de água e tome ao longo do dia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Consumo de medicamentos para saúde mental cresce quase 20%

0

antidepressivos 1

O volume de medicamentos prescritos contra ansiedade, depressão e insônia, cresceu 19,6% nos últimos dois meses de 2020. É o que aponta um estudo da ePharma.

De acordo com a pesquisa, 17.445 unidades foram comercializadas em novembro e dezembro de 2020, contra 14.581 do mesmo período de 2019. Se for considerado só o último mês do ano, o aumento chegou a 30%. Detalhe: até então, todos os meses apontavam queda no consumo desses remédios, com exceção de março – que marcou o início da pandemia no Brasil e registrou um avanço de apenas 4,8%.

Ainda de acordo com os dados, cinco remédios da lista representaram 45% dos medicamentos prescritos. São eles o Zolpidem (1.977 unidades), o Escitalopram (1.615), a Sertralina (1.597), o Clonazepam (1.424) e o Alprazolam (1.322).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Novo auxílio emergencial: o que esperar da possível retomada do benefício

0

Novo auxílio emergencial – A discussão sobre uma possível retomada do auxílio emergencial em 2021 ganhou fôlego nesta semana, após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitirem a possibilidade de recriação do benefício, depois de meses de negação.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Também o novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse ter “expectativa positiva” de um anúncio ainda nesta semana.
A extensão do auxílio está sendo discutida diante do avanço do número de casos e mortes por covid-19 desde o fim do ano passado, que deve postergar a recuperação da economia e do mercado de trabalho. Segundo cálculos do economista Naércio Menezes, do Insper, o fim do auxílio em dezembro já empurrou mais de 2 milhões de brasileiros à pobreza neste início de ano, conforme reportou o G1.
A proposta oficial do governo ainda é desconhecida, mas o mercado já reage negativamente à hipótese de uma nova despesa ser criada fora do teto de gastos e sem cortes de outros desembolsos como contrapartida.
Nesta terça-feira (9/2), o dólar fechou em alta de 0,19%, cotado a R$ 5,383, após dois dias de queda. Ao longo do dia, a moeda americana bateu em R$ 5,447, mas perdeu força após o Banco Central intervir no mercado para conter a valorização. Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, fechou em queda de 0,19%, após recuar 1,21% na mínima do dia.
Também nesta terça, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicou que uma nova rodada do auxílio sem compensações pode resultar em alta da taxa básica de juros, que está atualmente na mínima histórica de 2% ao ano.
“Sem nenhuma contrapartida, há um risco de adotar uma medida para estimular a economia e ter um efeito negativo”, disse Campos Neto, durante evento online voltado a investidores internacionais. “Porque estamos em um ponto de inflexão, no qual o que o mercado está nos dizendo é que, se só gastarmos mais, a reação das variáveis à fragilidade na situação fiscal vai superar o benefício de colocar mais recursos na economia.”

Perguntas a serem respondidas pelo governo

“Há uma dúvida quanto ao desenho, ou seja, qual é o tamanho e quem deve receber essa nova rodada do auxílio, e quanto à operacionalização do ponto de vista orçamentário”, diz Daniel Couri, diretor da IFI (Instituição Fiscal Independente) do Senado Federal.
Quanto a esse segundo ponto, diz Couri, as duas posições em debate são se essa despesa adicional será feita dentro ou fora do teto de gastos.
“É possível defender as duas interpretações”, afirma o economista. “Por um lado, é verdade que há uma situação de pandemia e de exceção já desde o ano passado, então já se sabia que seria necessário gastar. Por outro lado, a magnitude da pandemia não era conhecida, então não é porque virou o ano que ela deixou de ser uma situação calamitosa e extraordinária.”
Para Couri, apesar de os dois caminhos serem justificáveis, a abertura de um crédito extraordinário extra teto via Medida Provisória seria o mais rápido para viabilizar o pagamento a quem necessita.
“O caminho do crédito extraordinário é mais rápido, porque você não precisa indicar a fonte dos recursos, você pode emitir títulos, por exemplo, e pagar com dívida”, diz o diretor da IFI.

“No caminho da compensação, de fazer essa despesa entrar dentro do teto, você precisa indicar onde vai cortar. O primeiro problema aí é que isso pode tornar o pagamento do auxílio mais demorado, porque será preciso achar essa fonte. O segundo problema é que essas fontes estão escassas, tem talvez alguns bilhões dentro das despesas discricionárias e você pode, claro, revisitar algumas despesas obrigatórias, mas aí é ainda mais difícil.”
Despesas discricionárias são aquelas sobre as quais o governo tem algum poder de decisão, diferentemente das obrigatórias. No PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2021, essas despesas somam R$ 83,9 bilhões, ou apenas 5,4% do Orçamento total de R$ 1,55 trilhão.

‘Cláusula de calamidade’

Na semana passada, ao falar sobre a possibilidade de retomada do auxílio em formato mais enxuto e para metade dos beneficiários – já que a outra metade recebe Bolsa Família -, o ministro Paulo Guedes disse que isso só seria possível “dentro de um novo marco fiscal” e “se dispararmos as cláusulas necessárias”.
Conforme o portal G1, o secretário de Tesouro Nacional, Bruno Funchal, explicou na sexta-feira (5/2) que a cláusula a que Guedes se referia deve ser incluída na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Pacto Federativo.

Acompanhe as diferentes declarações de Paulo Guedes, ministro da Economia, sobre o auxílio emergencial.
Ela permitiria a suspensão temporária da chamada “regra de ouro”, que proíbe o governo de tomar dívida para pagar despesas correntes. Em contrapartida, seriam acionados gatilhos a fim de conter o aumento dos gastos obrigatórios.
“A possiblidade de furar o teto é quando há uma despesa absolutamente imprevisível. Mas o Tribunal de Contas pode falar: ‘Como assim, imprevisível? Era previsível, isso deveria ter sido colocado dentro do Orçamento, já com a previsão de recursos e cumprindo o teto. Não é surpresa'”, diz a consultora econômica Zeina Latif. “Essa ideia do governo, portanto, é para evitar problemas com o Tribunal de Contas.”

“Já era bola cantada que teríamos problemas. Não dava para cravar que teríamos uma segunda onda da pandemia, alguns especialistas falavam e o assunto era controverso. Mas o risco nos sabíamos que existia”, afirma Latif.

“O que é lamentável é o governo não ter se preparado para isso, diante da incerteza. Eles passaram meses dizendo que uma extensão do auxílio não seria necessária e não se prepararam. Me incomoda o improviso.”
Auxílio atrelado a curso de formação

No domingo (7/2), a Folha de S. Paulo reportou, com base em informações de bastidores, que o Ministério da Economia estaria trabalhando numa proposta de retomada do auxílio com o pagamento de três parcelas no valor de R$ 200, com foco em trabalhadores informais não beneficiários do Bolsa Família.
Conforme o jornal, a assistência teria o nome de BIP (Bônus de Inclusão Produtiva) e, para receber o auxílio, o beneficiário teria que participar de um curso para qualificação profissional.
“Parece não fazer muito sentido”, avalia Couri, da IFI, sobre a exigência de curso de formação. “O auxílio se justifica justamente por uma dificuldade que ainda existe no mercado de trabalho. Então as pessoas vão se capacitar para um mercado que não está aquecido”, afirma.
“Além disso, está sendo imposto um custo à pessoa, de ou ter internet para fazer um curso virtual ou se locomover até o local do curso. Não parece estar de acordo com a natureza de um auxílio emergencial e temporário. Afinal, são três parcelas. Quem vai se capacitar em três meses?”, questiona o economista.
A consultora Zeina Latif, por sua vez, avalia que faz sentido requalificar trabalhadores, diante de um mercado de trabalho que será diferente no pós-pandemia, exigindo novas habilidades dos profissionais. Mas, segundo ela, “o diabo mora nos detalhes”.
“O que foi estudado para se implementar isso? E o que exatamente quer se implementar? Uma coisa é você fazer um grande enunciado, outra coisa é por no papel uma política pública que faça sentido, que seja factível e à qual as pessoas vão ter acesso de fato”, afirma.

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/01/hypera-pharma-conclui-compra-de-portfolio-da-takeda/

Pacientes de São Carlos sofrem com falta de medicamentos em farmácia de alto custo

0

Pacientes de São Carlos (SP) que necessitam de remédios para aliviar suas dores vêm sofrendo com a falta de medicamentos na farmácia de alto custo do Sistema Único de Saúde (SUS).

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A autônoma Elaine Aparecida Ferri e Leite é uma das pessoas que enfrentam dificuldades para manter-se bem. Um acidente doméstico simples fez com que ela desenvolvesse Herpes Zoster em um ferimento em período de cicatrização, o que causou uma inflamação que tomou boa parte do lado esquerdo do rosto.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a doença também é conhecida como cobreiro e é causada pelo mesmo vírus da Varicela, podendo deixar sequelas como a nevralgia pós-herpética. “É uma dor tão insuportável que eu preciso tomar um calmante para dormir para poder não sentir a dor. Também muita coceira no olho, visão embaçada”.

Para ajudar a diminuir a dor, o médico receitou Gabapentina de 300mg e ea conseguia pelo alto custo, já que para manter o tratamento, Elaine precisa de quatro caixas por mês e o custo mensal sai por cerca de R$ 400. No entanto, ela não recebe desde novembro.

“Uma amiga enfermeira ficou sabendo e me mandou dinheiro para comprar uma caixa, a outra amiga mandou para outra caixa e assim eu vou levando. É um absurdo ter na farmácia particular, mas no alto custo e não ter. Por quê? Cadê o dinheiro para comprar o remédio para a gente que precisa?”, relatou.

A gabapentina aparece na lista de medicamentos de alto custo no site da Secretaria Estadual de Saúde. O remédio é indicado contra a dor e no tratamento de epilepsia.

O marido da aposentada Maria Sueli de França Gonçalves também utiliza esse medicamento, mas de 400mg. O tratamento de seis caixas por mês é para aliviar a dor dos nervos do corpo que atrofiaram.

Porém, segundo Maria Sueli, o dinheiro da aposentadoria não é suficiente para pagar esse e os outros remédios utilizados, e por isso recorre ao alto custo, mas não consegue a medicação há dois meses.

“Eles falam que está em falta, que não compraram. Já vai fazer dois meses que ele está sem o remédio. Tem mais um da diabetes de R$ 250 e agora também um da ansiedade, se colocar tudo na ponta do lápis não dá porque subiu tudo. Hoje a gente fica a mercê desse remédio”, comentou.

Outros medicamentos
O problema ainda se estende para outros medicamentos. A enfermeira Gabriela Marssola Olivatto tem uma doença chamada Talassemia Maior, onde seu corpo não produz hemácias e ela precisa de transfusões de sangue a cada 15 dias para controlar a anemia.

No entanto, tantas transfusões alteram os níveis de ferro no corpo, e por isso ela precisa de dois remédios, um oral e um subcutâneo. Para manter o tratamento, ela gastaria R$ 12 mil por mês. O alto custo fornece os dois, mas desde outubro não recebe a medicação.

“Nenhum dos dois está disponível, não estamos conseguindo pegar desde outubro, e só estou conseguindo fazer meu tratamento por doação de outros pacientes ou que mudaram de remédio ou que tenha mais, mas estou sofrendo com essa falta”, disse.

Reabastecidos
A Secretaria Estadual da Saúde informou que as farmácias de alto custo do SUS já estão abastecidas e que um dos medicamentos usado pela enfermeira já está disponível.

A Saúde ressaltou ainda que os demais remédios estão em fase de distribuição e que os pacientes com medicação atrasada serão avisados pra retirada.

Fonte:  A Cidade On

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/01/hypera-pharma-conclui-compra-de-portfolio-da-takeda/

Precisa Medicamentos adia pedido de testes em humanos da Covaxin no Brasil

A Precisa Medicamentos, representante da vacina indiana Covaxin no Brasil, anunciou que só entrará com o pedido formal para realizar testes em fase 3 no país quando tiver reunido todos os dados necessários para a análise da agência reguladora. A decisão veio após uma reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizada na terça-feira (9/2). As informações são do Metrópoles.

Na última sexta (5/2), a Anvisa chegou a anunciar que a farmacêutica havia formalizado o pedido para a realização de ensaios clínicos do imunizante contra a Covid-19 no país. Nesta fase, a segurança e a eficácia das vacinas são avaliadas em um grande número de pessoas. A mudança de estratégia foi adotada após uma reunião entre a Precisa, a Bharat Biotech (desenvolvedora da vacina) e o Hospital Albert Einstein, que participaria do estudo.

Na quarta (3/2), a Anvisa retirou a obrigatoriedade de testes de fase 3 realizados no Brasil para a liberação do uso emergencial de imunizantes. A decisão permite que vacinas que não estão em teste no país obtenham autorização temporária, o que ampliará a oferta de vacinas à população.

A agência reguladora decidiu, nesta terça (9/2), que as vacinas compradas por meio da Covax Facility não vão precisar de registro ou autorização emergencial do órgão regulador brasileiro. A previsão é de que o Brasil receba 10,7 milhões de doses de vacinas do consórcio a partir de fevereiro.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/11/proprietaria-do-freeco-aposta-no-canal-farma-para-triplicar-faturamento/

Ministro discute projetos e produção de vacina com representantes da indústria farmacêutica

O andamento de diversos projetos de biotecnologia da indústria farmacêutica em andamento no Brasil, incluindo a produção da vacina russa Sputnik V, foi tema de uma reunião entre representantes da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. O encontro, realizado nesta terça-feira (9), faz parte de um esforço da pasta para aproximar a pesquisa e a produção científica do setor produtivo.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

“Precisamos fazer a junção da parte pública com o setor privado. Transformar a pesquisa em projetos, empregos e desenvolvimento”, afirmou Marcos Pontes.  Ele ressaltou que a pesquisa é importante para ajudar no desenvolvimento de toda uma infraestrutura de ciência e tecnologia no país, incluindo o setor farmacêutico.  De acordo com o ministro, o Brasil precisa estar preparado para enfrentar futuros desafios, como novas pandemias.

“Aproximar a pesquisa do setor produtivo é o vale da morte que a pesquisa brasileira precisa vencer”, afirmou o secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCTI) , Marcelo Morales. Segundo ele, o Brasil possui muito conhecimento acumulado, mas precisa fazer associação dos pesquisadores com o setor privado para que produtos sejam viabilizados e levados em grande escala para a população brasileira.

Durante o encontro, Marcos Pontes conheceu detalhes da infraestrutura e de alguns produtos de biotecnologia farmacêutica produzidos pela joint venture Bionovis, consórcio formado pelos laboratórios Aché, EMS, Hypera Pharma e União Química.  “O ministério precisa acompanhar o trabalho de um setor tão importante, como o de fármacos e também da produção da vacina russa Sputnik em território brasileiro”, afirmou o presidente da Alanac e CEO da União Química, Fernando Marques.

O presidente da Bionovis, Odnir Finotti, explicou que o grupo de empresas farmacêuticas atua para garantir a autonomia do país na fabricação de produtos biotecnológicos inovadores e na formação de profissionais qualificados. “A Bionovis viabiliza produtos com uso da ciência e tecnologia, mas os registros pertencem ao governo brasileiro e à população brasileira.”

Sputnik V

A União Química detém o acordo para a produção no Brasil da vacina russa Sputnik V e aguarda autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso de emergência do imunizante. De acordo com o CEO da União Química, Fernando Marques, inicialmente 10 milhões de doses da Sputnik V já serão trazidas da Rússia para uso emergencial no país. A previsão é de que a produção da vacina no Brasil comece a partir de abril, com capacidade de 8 milhões de doses por mês. A fabricação será feita pela Bthek, divisão de biotecnologia da União Química, com sede no Distrito Federal.

“A gente espera já a partir de abril estar produzindo a Sputnik totalmente no Brasil. Produzindo o IFA (ingrediente farmacêutico ativo), envazando e entregando tão importante vacina para a população brasileira”, afirmou Fernando Marques. Segundo ele, neste momento o IFA está sendo produzido em escala piloto para ser validado pela Rússia. Depois, será submetido à avaliação da Anvisa e, caso aprovado, começa a produção em escala industrial. A fábrica em Brasília, no Distrito Federal, vai produzir o IFA e o fracionamento e envaze do imunizante será feito em São Paulo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/01/hypera-pharma-conclui-compra-de-portfolio-da-takeda/

Eurofarma conclui aquisição de ativos da Takeda para América Latina

A Eurofarma, multinacional brasileira com operação própria em 20 países da América Latina, anuncia o fechamento da compra de ativos da Takeda em um processo longo, de quase 10 meses, e que também contou com a participação da Hypera Pharma, que fica com os ativos da Takeda no mercado brasileiro.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Maior aquisição da Eurofarma em valor, ao todo são 12 medicamentos de marca, entre próprios e licenças, de venda livre e de prescrição médica, que somam US$ 38 milhões em vendas. O México é responsável por mais de 90% da receita.

O movimento está em linha com o plano estratégico da organização de tornar-se um importante competidor regional e com a meta das receitas internacionais representarem 30% do total da companhia até 2022. Adicionalmente, a aquisição contribui para a ampliação do portfólio exclusivo da companhia, já que alguns produtos adquiridos são protegidos por patente.

‘Em linha com a nossa estratégia de crescer também por meio de aquisições, este é um marco na nossa história porque nos credencia a entrar no México, segundo maior mercado da América Latina, de forma relevante. Estamos incorporando marcas reconhecidas pela classe médica e somaremos estes ativos ao produto Keflex®, recém adquirido da Lilly no México. Além disso, a Eurofarma conta com um amplo pipeline e alguns processos já submetidos a registro. Assim, teremos uma plataforma robusta no país para fazer frente às nossas ambições e receber investimentos,’ afirma Maria Del Pilar Muñoz, vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios.

A Eurofarma absorverá parte do time comercial da Takeda, correspondente a 65 colaboradores com atuação na propaganda médica.

Com menor representatividade, a aquisição contempla ativos na Argentina, Equador, América Central e Peru, com destaque para a Neosaldina®, na Colômbia.

Fonte: Sindusfarma

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/01/hypera-pharma-conclui-compra-de-portfolio-da-takeda/

Varejo depois da pandemia, uma nova farmácia

0

A quarentena e o consequente isolamento social impostos pela Covid-19, entre as múltiplas consequências da pandemia que já vitimou mais de 250 mil brasileiros, produziram uma intensa adaptação de setores do varejo que ainda não tinham grande atividade online, baseando suas operações comerciais nas tradicionais vendas presenciais. As farmácias foram um dos segmentos que tiveram de correr contra o tempo – e o que mais mudanças absorveu. Para nascer aí uma nova farmácia.

Veja também: Drogasil abre 02 vagas para Consultor(a) de Beleza em Lauro de Freitas

A verdade é que, por mais que o varejo farmacêutico tenha sido um dos primeiros a fazer vendas por telefone, a transição para o online nunca se concretizou – talvez por uma série de paradigmas do setor e dos consumidores. Com a mudança obrigatória dos últimos meses, os lojistas precisaram se adequar à nova realidade e, assim, ter força para disputar clientes com grandes redes, essas sim já digitalizadas.

Siga nosso Instagram

Com a necessidade de ‘trocar a roda com o carro em movimento’ para não afundar na crise, os gestores de farmácia se viram um tanto perdidos, sem saber por onde começar. Com base em dados de um estudo do Google sobre projeção dos impactos da pandemia em diferentes esferas e setores, enumero seis insights valiosos para provocar reflexões ao varejista do setor farmacêutico para a digitalização do negócio.

Oportunidade para as pequenas drogarias

O crescimento e a incorporação do home office na rotina de negócios de todos os tamanhos foi uma oportunidade de manter a produtividade em meio à pandemia e reduzir custos com infraestrutura e transporte. Não à toa, muitas empresas já anunciaram que esse modelo deverá se manter após a Covid-19. Diante deste contexto, a quantidade de pessoas circulando nas ruas e shoppings deverá ser menor, o que impactará no fluxo de pessoas nas lojas físicas. No varejo farmacêutico, a mudança continua a ocorrer nas farmácias de bairro, que foram as escolhidas pelo cliente no momento de pandemia, e devem continuar com uma opção. É o momento de investir em bom atendimento, ofertas e segurança para as compras e, assim, gerar destaque.

Experiência e experimentação no meio online

A experimentação e experiências no ponto de venda físico são uma das principais formas de engajamento do consumidor, fator explorado em grande intensidade pelos clientes. No segmento de farmácias, grande parte da compra de produtos dermocosméticos era feita na drogaria, muitas vezes com ajuda dos consultores. No pós-pandemia, a experimentação e experiências no ponto de venda serão dificultadas, além de a primeira compra ser realizada pela internet. Os clientes, que antes tinham receio de realizar compras à distância, já começaram a quebrar o preconceito buscando diretamente o canal digital ou marketplaces. A presença nessas duas categorias parece ser indispensável daqui em diante.

Fidelização, a repetição da compra online

O consumidor passou, então, a gostar da jornada de compra online em farmácias e drogarias. Este é um comportamento que provavelmente vai se tornar parte da cultura de consumo pós-pandemia, mesmo quando as pessoas puderem voltar ao varejo físico. Nesse cenário, o lojista tem um enorme potencial de fidelização dos clientes nos canais digitais, ao apostar na oferta de boas experiências, além de qualidade e agilidade nas entregas. Para o lojista, essa mudança de hábito pode significar redução de custos na operação no longo prazo.

Varejo digitalizado e a redução das interações nas lojas físicas

Estamos vivendo uma digitalização acelerada do varejo em geral. Cada vez mais, o varejista precisa lançar mão de recursos como e-commerce, WhatsApp e soluções mobile para venda, fatores que podem criar uma ‘cultura com mínimo contato’. Nas lojas físicas, a experiência do consumidor deve evoluir e algumas tendências estão chegando para ficar. Totens de autoatendimento para os medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs) e higiene, perfumaria e cosméticos (HPC), além do pagamento por aproximação e via QR Code, PIX, são pontos a serem analisados para oferecer uma experiência de compra física segura e confortável ao cliente.

Transformação digital: indústria de olho

A indústria tem se posicionado firmemente a favor da digitalização do varejo, pois entende que será um canal muito mais forte, eficaz e barato para chegar até o consumidor final. Grandes companhias já estão, inclusive, praticando condições comerciais diferenciadas para os varejistas com canais de venda online. Com todos os olhos direcionados para o seu mercado, o varejista farmacêutico precisará ter um ERP (sistema de gestão) robusto e escalável, que suporte sua venda física e digital simultaneamente e ainda o auxilie para que não perca oportunidades, gerenciando também todos os processos, desde a exposição do produto até o pós-venda.

Logística

Grande parte dos varejistas e seus parceiros não têm o costume de adotar cuidados na gestão logística e de entregas. Com a complexidade do multicanal, as empresas de tecnologia podem ser um grande aliado ao criar estratégias e ações eficazes, escaláveis e com custo baixo. É fato que o varejo farmacêutico não será mais o mesmo após este período de intensas mudanças, transformando o negócio permanentemente. É de extrema importância que varejistas, distribuidores e indústria busquem parceiros que apoiem essa transição digital, colocando a tecnologia como grande aliada. O momento não permite mais ‘apostas’: adequar-se, atualizar-se e aplicar as tendências de forma eficaz e correta ao negócio é necessário para não perder clientes e continuar crescendo mesmo durante a crise.

Fonte: RedePRESS