Campanha da Panvel assegura recursos para combate à Covid-19

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Troco Amigo Panvel

A série de entregas da campanha Troco Amigo da Panvel teve início na manhã desta terça-feira, dia 9 A Fundação Pró-HPS recebeu o cheque simbólico da ação, confirmando o repasse de R$ 265.308,02 para o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.

Parte desse valor, R$ 80 mil, já havia sido adiantado ano passado na edição especial Troco Amigo Covid-19. Em seu 12º ano de realização, a iniciativa da rede gaúcha de farmácias arrecadou R$ 2.653.445,35, beneficiando 91 instituições de saúde nos quatro estados onde atua – Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Participaram da entrega o presidente e o diretor executivo da Fundação Pró-HPS, Humberto Luiz Ruga e Gustavo Gomes; e o diretor de operações do Grupo Dimed, Anderson Salvadori. Na ocasião, os representantes da Fundação entregaram um documento com a relação de ações em que foram investidos os R$ 221.516,28 repassados na edição anterior da campanha.

“Instituições como o HPS realizam um grande trabalho à sociedade. E, em tempos de pandemia, a saúde pública vem sendo exigida intensamente. Por isso, cada troco doado pode fazer a diferença para salvar vidas. Agradecemos muito a nossos clientes pela contribuição e os convidamos a seguirem empenhados nesta causa”, comenta Anderson Salvadori.

Arrecadação em 2020

O valor total arrecadado em 2020 pela campanha da Panvel superou em 40% o valor do ano anterior.  Para ajudar no combate ao coronavírus, a rede também lançou no período uma edição especial da iniciativa, o Troco Amigo – Covid 19, com doações pela internet e que contou com o repasse imediato de R$ 1 milhão feito pela própria empresa.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Justiça autoriza aumento de ICMS sobre medicamentos

Justiça autoriza aumento de ICMS sobre medicamentos

O Tribunal de Justiça de São Paulo cassou a liminar da Pró-Genéricos e autoriza o governo paulista a aumentar as alíquotas do ICMS sobre medicamentos para AIDS, câncer, doenças raras, doenças renais crônicas e gripe H1N1.

Com a decisão, voltam a entrar em vigor os decretos nº 65.254/2020 e nº 65.255/2020, que eliminaram as isenções fiscais relacionadas ao ICMS, amparadas pela Lei nº 17.293/2020 aprovada pela Assembleia Legislativa. Na tentativa de aumentar a arrecadação, o poder público estadual amplia as alíquotas sobre os genéricos de 0% para 12% e para 18% no caso dos medicamentos de marca.

Um estudo da área técnica da PróGenéricos revela ainda mais o impacto da carga tributária. Com o fim do subsídio, o preço do genérico Letrozol, usado no tratamento de câncer de mama, deve passar de R$ 140 para R$ 159,09. Já o custo do Trastuzumabe, biossimalar que também combate esse tumor, salta de R$ 6.654,21 para R$ 8.114,89. O aumento deve ser analisado pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos).

Boa parte dos medicamentos para câncer é adquirida diretamente no varejo farmacêutico. No ano passado, o gasto com genéricos oncológicos chegou a R$ 58 milhões nas farmácias e drogarias do estado de São Paulo. “Vamos continuar lutando na Justiça, mas o ideal seria o governador João Doria rever a medida para trazer alívio aos consumidores, que, além de enfrentar a doença agora terão que arcar também com aumento de custos nos tratamentos”, aponta Telma Salles, presidente da PróGenéricos.

Reação do setor farmacêutico e de saúde

Os decretos foram publicados em outubro e motivaram um manifesto conjunto assinado por oito entidades ligadas aos setores farmacêutico e de saúde – Abrafarma, Alanac, Grupo FarmaBrasil, Interfarma, Pró-Genéricos, Sindusfarma, SindHosp e o instituto Coalizão Saúde.

As entidades reivindicavam que o governo revisse a decisão com base em números do mercado farmacêutico. Os medicamentos genéricos representam 41,1% da venda total de medicamentos em São Paulo, mas o consumo per capita é menor do que o de estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A elevação da carga tributária só agravaria esse cenário e comprometeria a continuidade de tratamentos de saúde.

O setor também alega que a medida afronta o pacto federativo, pois a maioria das isenções foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Portanto, leis e decretos estaduais deveriam ser considerados inconstitucionais por se sobrepor a uma decisão de âmbito federal. Além disso, o manifesto define o movimento do governo como incompreensível em um período de crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Produção industrial caiu em 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em 2020

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Rio de Janeiro fechou o ano com um crescimento bem tímido, sendo impulsionado, principalmente, pelo setor extrativo e, em segundo plano, pela indústria farmacêutica, com aumento na produção de medicamentos

A produção industrial caiu em 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em 2020, e levou a indústria nacional a encerrar o ano em -4,5%. O resultado negativo foi puxado, principalmente, pelo baixo desempenho do setor de veículos automotores de São Paulo, principal influência negativa. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-REG), divulgada nesta terça feira (9) pelo IBGE.

“Mesmo vindo de oito meses seguidos de resultados positivos, logo após as paralisações que aconteceram devido às medidas mais restritivas de isolamento social, o setor de veículos paulista fecha o ano no campo negativo. Isso é atribuído à baixa produção de automóveis, autopeças e, também, caminhões”, explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.

São Paulo, que representa aproximadamente 34% da produção industrial brasileira e fecha o ano com -5,7%, acumula outras baixas no ano. “O estado também teve queda na produção de máquinas e equipamentos, principalmente na produção de máquinas para trabalhar matéria-prima na fabricação de pasta de celulose, e também retração na produção de rolamentos para equipamentos industriais”, afirma.

O segundo local que mais influenciou a queda no acumulado do ano na produção industrial foi o Rio Grande Sul (-5,4%), também por causa da retração no setor de veículos automotores, com queda na produção de automóveis, autopeças e carrocerias para ônibus. “Dentro da indústria gaúcha, temos também o setor de produtos de couro, artigos de viagens e calçados, que é bastante atuante dentro da indústria gaúcha e teve queda na produção de calçados femininos de couro e de material sintético”, diz o pesquisador.

Os demais resultados negativos do ano foram registrados nas indústrias de Espírito Santo (-13,9%), Ceará (-6,1%), Amazonas (-5,5%), Bahia (-5,3%), Mato Grosso (-5,2%), Santa Catarina (-4,4%), Minas Gerais (-3,2%), Região Nordeste (-3,0%), Paraná (-2,6%) e Pará (-0,1%).

Já Pernambuco (3,7%) apontou o principal avanço no índice acumulado de janeiro a dezembro de 2020, pressionado, sobretudo, pelas atividades de produtos alimentícios. “Houve aumento na produção de açúcar cristal, açúcar VHP e também de açúcar refinado de cana. Já um setor secundário nesse crescimento é o de produção de bebidas, que teve aumento na produção de cervejas e chopes, refrigerantes e aguardente de cana-de-açúcar”, explica Bernardo.

Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano. “A indústria fluminense acaba fechando o ano com um crescimento bem tímido, sendo impulsionado, principalmente, pelo setor extrativo, devido ao aumento na extração de óleos brutos de petróleo e gás natural. Em segundo plano, temos a indústria farmacêutica, com aumento na produção de medicamentos”, diz. Já Goiás teve seu crescimento impulsionado pela indústria de alimentos.

Onze locais tiveram crescimento na produção em dezembro

Já na passagem de novembro para dezembro de 2020, 11 dos 15 locais pesquisados tiveram taxas positivas, acompanhando a expansão de 0,9% da indústria nacional. As expansões mais acentuadas foram no Espírito Santo (5,4%) e no Ceará (4,7%). Pará (3,6%), São Paulo (3,4%), Minas Gerais (3,1%), Mato Grosso (3,0%), Paraná (2,8%), Santa Catarina (2,4%) e Rio Grande do Sul (1,2%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (0,9%).

Rio de Janeiro (0,2%) e Região Nordeste (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos nesse mês.

“Nessa passagem de novembro para dezembro, temos como principal influência do resultado a indústria de São Paulo, que atinge 3,4% de crescimento. Essa é a oitava taxa positiva consecutiva para o estado e esse crescimento é o mais intenso desde setembro de 2020, quando atingiu 5,3%. Esse resultado pode ser atribuído a uma influência positiva no setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos e também do setor de veículos”, explica o pesquisador, que destaca que a indústria paulista acumula ganho de 54,8% em oito meses e está 9% acima do patamar de fevereiro de 2020, quando as medidas de isolamento social ainda não tinham sido adotadas no país.

Bahia (-4,0%) e Amazonas (-3,7%) tiveram as quedas mais acentuadas em dezembro de 2020, seguidos por Pernambuco (-2,9%) e Goiás (-0,8%).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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O que a vacina da Covid-19 representa para a indústria farmacêutica?

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Desde o momento em que a Covid-19 foi classificada como uma pandemia, a sensação era de que o mundo corria com o mesmo objetivo: encontrar a vacina. As projeções mais otimistas, ainda em março de 2020, indicavam que o imunizante poderia se tornar uma realidade apenas dentro de dois anos. No entanto, menos de um ano depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a doença como pandemia, a vacina é aplicada em todo mundo — a mais rápida já desenvolvida na história.

Veja também: Representantes de farmacêuticas divulgam nota sobre assegurar qualidade de imunizantes

Nesse período, foi possível entregar para a sociedade ao menos quatro vacinas desenvolvidas e aprovadas pelas mais reconhecidas agências reguladoras do mundo — no Brasil, são duas aprovadas: a Coronavac e o imunizante de Oxford. Ainda há outras em processo de aprovação e até mesmo desenvolvimento em outros países, mostrando como a ciência, de alguma forma, caminhou para um mesmo ponto de transformação importante para a sociedade.

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“Isso só foi possível graças à colaboração entre os laboratórios, startups e institutos de pesquisa para desenvolver uma resposta eficaz e rápida”, diz Elizabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). “É um compromisso assumido por todos com a saúde da sociedade e uma busca constante por tecnologias e inovação para beneficiar os pacientes.”

Neste ponto, fica a dúvida: o que isso representa para a sociedade como um todo? A celeridade em desenvolver uma vacina tão rapidamente vai ajudar na indústria no geral?

O que mudou no mundo das vacinas?

Para atingir o resultado, foi importante os governos de países mergulharem na inovação de vacinas, inclusive em modelos que antes não eram priorizado. É o caso da técnica de RNA como mensageiro, adotada pela Moderna. Parte do código genético viral faz nossas células fabricarem uma proteína característica que dispara o sistema imunológico.

A dinamização de processos mais burocráticos também foi algo determinante. Antes da vacina contra a covid-19, o imunizante mais rápido foi contra a caxumba, em um processo de quatro anos — geralmente, são entre cinco e 10 anos entre pesquisa, estudos e aprovação de agências. A pandemia pediu uma solução,que contou com a cinergia entre indústria, pesquisadores e laboratórios.

“As lições aprendidas durante o enfrentamento da pandemia de coronavírus pela indústria farmacêutica e pelos cientistas trarão avanços no desenvolvimento e produção de vacinas”, diz Elizabeth de Carvalhaes, da Interfarma.

Vai continuar assim?

Apesar do momento otimista, os especialistas alertam para o caráter emergencial da vacina da Covid-19. A menos que haja outra pandemia em breve, vai ser difícil ver um imunizante pronto em tempo recorde — e não tem nada a ver com segurança. “Isso demandou realocação de recursos e esforços que estavam direcionados a outros produtos e tecnologias”, conta a presidente-executiva da Interfarma.

A imunologista Roberta Sacchari concorda. “Continua sendo ciência. No entanto, aprendemos processos e caminhos, além de abrir diálogos, que devem facilitar a chegada da indústria farmacêutica em soluções.”

Esta matéria faz parte do especial “Perspectivas: como a Covid transformou o mundo”. Nele, projetamos as grandes mudanças que 2020 desencadeou nos próximos cinco anos. Acompanhe outras projeções.

Fonte: Yahoo

Bolsonaro diz que vacinação aumenta chance de retomada da economia

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Em mudança de tom, o presidente Jair Bolsonaro atrelou nesta segunda-feira, 8, a vacinação contra a covid-19 à retomada da economia. Na avaliação de Bolsonaro, a economia brasileira ainda não está recuperada ou “madura”, mas está reagindo. “Estamos fazendo o possível. Estamos preocupados com a vida. Se vacinar, a chance de voltarmos à normalidade na economia aumenta exponencialmente. Queremos isso aí”, disse o presidente em entrevista nesta tarde à TV Band.

Veja também: Economia desacelera em janeiro e BofA vê 1º tri ainda mais fraco

Em ocasiões anteriores, o chefe do Executivo minimizou a eficácia e segurança dos imunizantes. Em janeiro, ele disse que “não há nada comprovado cientificamente sobre essa vacina aí”, em relação à Coronavac, depois que o imunizante teve uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A aprovação da Anvisa significa que a vacina tem a eficácia e a segurança necessárias para ser aplicada emergencialmente.

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Hoje, porém, ele negou que durante a pandemia tenha sido contra a vacina e citou inclusive que é favorável a vacinação da sua mãe de 93 anos. “Nunca fui contra a vacina sempre disse ‘passou pela Anvisa, compra'”, destacou. O procurador-geral da República, Augusto Aras, abriu um procedimento preliminar para apurar a atuação do presidente e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Na semana passada, a agência reguladora foi alvo de polêmica após declarações do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que afirmou ao Estadão que o órgão precisava ser “enquadrado” para flexibilizar a liberação de registros de outros imunizantes. Sobre o assunto, Bolsonaro disse não apoiar a briga do deputado com a agência. Questionado se Barros deveria ser trocado do cargo, Bolsonaro desconversou.

“Eu tenho conversado com o Ricardo Barros, converso com ele reservadamente. Ele já foi ministro, já foi líder de outros governos. Ele tem uma liberdade muito grande. Essa briga com a Anvisa eu não apoio. (É) um órgão autônomo, independente, que tem um papel importantíssimo na saúde pública”, disse.

Fonte: Época Negócios

Economia desacelera em janeiro e BofA vê 1º tri ainda mais fraco

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BofA – Um indicador do Bank of America que acompanha o ritmo da atividade econômica do Brasil desacelerou em janeiro, dando sequência a sinais de fraqueza observados já em dezembro e levando a expectativa de queda ainda mais forte do PIB neste primeiro trimestre.

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O “tracker” do banco privado caiu a 1,39 ponto em janeiro, de 1,59 ponto em dezembro, com o fim do auxílio emergencial e a segunda onda de Covid-19.

Assim, o BofA passou a esperar contração de 2,0% do Produto Interno Bruto (PIB) no período entre janeiro e março sobre o último trimestre de 2020. Antes, a expectativa era de retração de 1,0%. Para 2021, o BofA projeta crescimento de 3,0% do PIB.

“A segunda onda de Covid que começou em dezembro e se estendeu até janeiro trouxe mais restrições de mobilidade e aumenta o risco de um crescimento mais fraco do PIB no primeiro trimestre.

Um programa de ajuda do governo é provável, mas muito mais limitado em comparação com o de 2020”, disseram Ana Madeira, David Beker e Kenneth Tsu no documento.

Fonte: Money Times

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/01/hypera-pharma-conclui-compra-de-portfolio-da-takeda/

Aplicativos do modelo de economia compartilhada crescem no mercado brasileiro

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Economia – A chamada economia compartilhada se tornou uma tendência antes da eclosão da crise do coronavírus. Segundo dados do Sebrae, até 2025, a economia compartilhada renderá ao mundo 335 bilhões de dólares em receitas. Destacam-se empresas como a Uber e Airbnb.

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A economia compartilhada é um novo modelo econômico baseado no consumo coordenado e nas atividades de compartilhamento (como a troca de rendas, carros e outras mercadorias).

É um ecossistema socioeconômico baseado no compartilhamento de recursos humanos, materiais ou intelectuais. Envolve a criação de diferentes pessoas e organizações para a transformação social, produção, distribuição, comércio e consumo comum de bens e serviços.

A ideia dos modelos de economia compartilhada é não apenas mudar a forma como as pessoas entendem a relação entre oferta e demanda e a relação com os produtos materiais, mas também mudar as relações pessoais.

Oportunidade de gerar renda em meio à crise

Um dos grandes objetivos da chamada “revolução tecnológica” é a descentralização dos lucros. Um exemplo: no passado, as empresas de táxi detinham todos os lucros e pagavam aos motoristas de táxi. Hoje, o próprio motorista tem o direito de escolher com quem trabalhar e o horário de trabalho se cadastrando em um aplicativo de mobilidade.

O setor de hospedagem, turismo, transportes e carona são exemplos de economia compartilhada e de como as pessoas podem conseguir renda extra ou até mesmo viver disso.

Empresas de desenvolvimento de aplicativos, como a mineira Codificar, buscam se tornar especialistas na criação de aplicativos e softwares com foco em economia compartilhada.

Segundo o CEO da Codificar, Raphael Canguçu, a economia compartilhada é uma oportunidade de encontrar alternativas de renda no mundo tecnológico atual.

“A economia compartilhada acontece através da criação de alternativas que visam apresentar um novo modo de consumo, baseado na diminuição dos custos e sustentabilidade. A ideia é que os consumidores dividam o uso de bens e serviços que acessam. Nesse modelo, a experiência é o objetivo e não a exclusividade.”

O futuro tem tudo para ser promissor. Um estudo divulgado durante a pandemia pelo BCC Research mostrou que a economia compartilhada encerrou 2019 com valor de mercado de US$ 373 bilhões e deve chegar a US$ 1,5 trilhão em 2024 – um crescimento anual médio de 31%. Do total, cerca de 1 trilhão virá das plataformas financeiras p2p, como crowdfunding e de empréstimos.

Fonte: Terra

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Economia só deslancha com 70% a 80% da população vacinada, aponta especialista

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Economia – Mergulhada em incertezas, a retomada do ritmo de crescimento da economia brasileira está fortemente atrelada ao andamento do processo de vacinação contra a Covid-19. Conforme a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, a atividade econômica só deve, de fato, acelerar quando cerca de 70% a 80% da população estiver vacinada, contingente que poderia ser atingindo em um semestre caso houvesse doses e logística suficiente.

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O percentual é o mesmo estimado para que a pandemia do novo coronavírus seja considerada controlada. “Hoje, nós precisamos otimizar a distribuição e a aplicação da vacina em massa. Não vamos conseguir conter a epidemia e recuperar a economia se não vacinarmos, no mínimo, 70%-80% da população. E nós podemos sim fazer isso em um semestre. Não precisa esperar três anos, como tem-se falado. Basta ter vacina e todo mundo colaborar para que ela chegue em todos os lugares do Brasil”, afirmou a pesquisadora durante evento virtual do Grupo de Líderes Empresariais no Ceará (Lide Ceará) nesta segunda-feira (08).

Ela ainda estima que, até setembro, as duas instituições públicas produtoras de vacinas contra a Covid-19 no Brasil – a Fiocruz e o Instituto Butantan – devem conseguir entregar doses suficientes para toda a população brasileira.

Apoio da iniciativa privada

Dalcolmo também avalia que o apoio da sociedade civil e da iniciativa privada é importante e necessária nesse processo para dar celeridade à vacinação. “Não podemos deixar tudo nas costas do governo. Um dos pontos positivos que vimos durante a pandemia é a visão do que pode ser o trabalho do poder público e do privado. A iniciativa privada tem comparecido”, aponta.

Ela revela que a justificativa dada para o fracasso das negociações para a vacina da Pfizer, de que não seria possível disponibilizar os freezer a menos 80° Celsius necessários para o armazenamento das doses, não é plausível, uma vez que o setor privado se mostrou disposto a prover os equipamentos de armazenagem necessários.

“Eu nunca aceitei essa desculpa. Sabe quanto custa um freezer a menos 80°? Custa R$ 50 mil. Vários empresários vieram até mim perguntando qual a capacidade que precisaríamos, pois eles comprariam e doariam. Esse problema teria sido resolvido sem a participação do Governo”, dispara.

Dalcolmo acrescenta que o momento requer que a iniciativa privada auxilie na logística de distribuição das doses com transporte aéreo, terrestre e marítimo, de forma que a vacina chegue aos lugares mais remotos do País o mais rápido possível.

Fonte: Diário do Nordeste

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Colesterol alto? Veja a nova ação da Drogaria São Paulo

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A Drogaria São Paulo, localizada no Piso L1 do RioMar Recife,  realiza até o dia 15 de fevereiro uma campanha especial sobre a importância do uso de medicamentos para o tratamento do colesterol alto. As informações são do portal Viva RioMar.

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Os remédios selecionados saem com 30% de desconto na compra da segunda caixa e os genéricos no Leve 3, Pague 2. A ação só é válida para clientes cadastrados (o cadastro também pode ser feito na hora de forma rápida). Basta chegar na farmácia e procurar o seu!

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Vendas de Ivermectina, vermífugo ao qual é atribuída ação contra a Covid-19, aumenta 534% em São Paulo

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Em 2020, o ano em que o mundo sofreu uma revolução em todos os seus paradigmas por conta da pandemia de Covid-19, medicamentos como a hidroxicloroquina (antimalárico), a ivermectina (vermífugo) e a nitazoxanida (antiparasitário) tiveram altas expressivas nas vendas. O motivo é a crença de que esses medicamentos sejam fórmulas milagrosas que previnam ou curem a doença que praticamente parou o planeta. Embora não haja evidências científicas de que essa seja uma verdade, levantamento feito pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) mostra que as vendas da hidroxicloroquina, por exemplo, mais que dobraram, passando de 963 mil em 2019 para 2 milhões de unidades em 2020. O aumento foi ainda maior no caso da Ivermectina, atingindo 557,26%. Em São Paulo, o aumento foi de 445% para a Ivermectina e de 86% para a Hidroxicloroquina (Veja quadros abaixo).

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Molécula | Total 2019 | Total 2020 | Crescimento

Hidroxicloroquina Sulfato | 963.596 | 2.026.910 | 113,15%

Ivermectina | 8.188.216 | 53.818.621 | 557,26%

Dexametasona | 20.192.434 | 22.496.383 | 11,40%

Nitazoxanida | 9.214.556 | 10.128.351 | 9,91%

Ácido Ascórbico – Vitamina C | 44.263.669 | 70.448.804 | 59,15%

Colecalciferol – Vitamina D | 18.668.677 | 33.809.829 | 81,10%

Paracetamol | 48.331.248 | 59.511.716 | 23,13%

Dipirona sódica | 132.796.799 | 149.888.927 | 12,87%

Ibuprofeno | 65.249.254 | 49.376.534 | – 24,32%

DADOS EM SÃO PAULO

Molécula Total 2019 | Total 2020 | Crescimento

Hidroxicloroquina Sulfato | 203.581 | 378.504 | 86%

Ivermectina | 1.557.925 | 8.496.715 | 445%

Dexametasona | 4.985.361 | 5.295.019 | 6%

Nitazoxanida | 1.448.873 | 1.454.531 | 0%

Ácido Ascórbico – Vitamina C | 6.400.790 | 11.554.650 | 81%

Colecalciferol – Vitamina D | 5.788.757 | 9.298.569 | 61%

Paracetamol | 10.474.148 | 12.527.886 | 20%

Dipirona sódica | 38.794.301 | 43.803.131 | 13%

Ibuprofeno | 15.915.214 | 11.704.388 | -26%

Fonte: IQVIA (FMB, base Dez/20, apenas canal varejo, métrica em unidades) e Conselho Federal de Farmácia (CFF)

O quadro preocupa o Conselho Federal de Farmácia, que em sua 500ª Reunião Plenária Ordinária, realizada em 28 e 29 de janeiro, aprovou documento em que se manifesta sobre o chamado ‘tratamento precoce’ da Covid-19. Na nota, o Plenário no CFF reafirma seu apoio à assistência à saúde baseada em evidências científicas e à vacinação; lembra que farmacêuticos têm obrigação ética e legal de promover o uso racional de medicamentos, e que a responsabilidade legal é compartilhada com proprietários de farmácias; reconhece a autonomia dos médicos na prescrição off label, mas reitera a responsabilidade técnica dos farmacêuticos na dispensação; e informa que infrações éticas, legais ou às normas sanitárias devem ser denunciadas aos conselhos regionais de Farmácia e aos órgãos de vigilância sanitária locais.

‘O CFF já se posicionou inúmeras vezes diante da categoria e da sociedade, reafirmando sua defesa da assistência à saúde baseada em evidências’ comenta o assessor da Presidência do CFF. Professor Tarcisio José Palhano. Inclusive publicou carta aberta e nota técnica sobre o tema, nas quais reafirma a autoridade técnica do farmacêutico no ato da dispensação de medicamentos off label (para finalidade distinta do uso aprovado pelo órgão sanitário). A orientação do conselho no caso da dispensação de medicamentos sob prescrição para uso off label é que, além de verificar todos os aspectos legais e sanitários que observa na dispensação dos medicamentos em geral, o farmacêutico esteja atento a outros detalhes importantes.

Um dos cuidados recomendados é verificar se houve a assinatura do Termo de ciência e consentimento entre o médico e o paciente. O farmacêutico também deve utilizar a sua competência técnica para avaliar e atender às necessidades do paciente e decidir cada situação, caso a caso, de modo a não permitir, de forma consciente, o dano evitável, bem como garantir que os benefícios de tratamentos sejam sempre superiores aos riscos que representam. Outras providências são o contato com o prescritor para esclarecer dúvidas, a aplicação de ‘Termo de Ciência e Responsabilidade’, caso o paciente opte por utilizar o medicamento mesmo tendo sido esclarecido sobre os potenciais riscos, e o preenchimento da ‘Declaração do Farmacêutico Responsável’.

‘O CFF alerta que todos os medicamentos podem gerar efeitos adversos e que os riscos são ainda maiores para os medicamentos tarjados (aqueles de venda sob prescrição médica), não podendo ser negligenciados, considerando uma doença tão desafiadora como a Covid-19. A automedicação é fortemente desaconselhada’, alerta o assessor da Presidência do CFF, Tarcisio José Palhano. Ele lembra, ainda, quea Lei nº 13.021/14 diz que o ‘O farmacêutico e o proprietário dos estabelecimentos farmacêuticos agirão sempre solidariamente, realizando todos os esforços para promover o uso racional de medicamentos’ (Art. 10) e que ‘O proprietário da farmácia não poderá desautorizar ou desconsiderar as orientações técnicas emitidas pelo farmacêutico’ (Art. 11).

Normas sanitárias – É possível observar, por meio do levantamento, que há uma variação para maior nas vendas dos medicamentos claramente vinculada à pandemia. Também é possível notar que essa variação foi influenciada pela rigidez ou afrouxamento das normas sanitárias que disciplinam a prescrição e a dispensação durante o ano de 2020. Houve época em que a nitazoxanida e a ivermectina permaneceram sob controle especial, por exemplo. Nesses períodos, notamos certa redução. Importante destacar que as mudanças na legislação não têm efeito instantâneo sobre os números porque medicamentos em estoque não são imediatamente incluídos no controle quando as normas são baixadas, vez que o lançamento no SNGPC, que é o sistema da ANVISA para esse tipo de registro, é vinculado às notas fiscais.

Fundamental destacar, por fim, que o CFF está atento a esse problema e buscou alternativas para reduzir seu impacto sobre a saúde das pessoas. No mês de maio, realizou uma campanha pelo dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, em que divulgou pela primeira vez esses números. Na ocasião, alertou à população para a importância da assistência à saúde baseada em evidências científicas e alertou os farmacêuticos que, em meio a esse pânico gerado pela pandemia e diante da corrida desenfreada por medicamentos, continuassem pautando seu trabalho pelas normas éticas e pela legislação e normas sanitárias vigentes.

Fonte: Rede Life Informa

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