Bolsonaro quer deter inflação, mas interferência tende a elevar preços, dizem economistas

0

De olho nas eleições presidenciais de 2022, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenta combater um inimigo que já derrubou a popularidade de muitos antecessores. Desde o ano passado, ele tem manifestado o desejo ou adotado medidas para segurar a alta da inflação.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Na avaliação de economistas, a ação estatal terá pouco efeito nos preços dos produtos afetados pelas medidas e pode contribuir para espalhar a inflação por toda a economia, algo que já foi visto em outros governos que também tentaram frear a carestia com medidas consideradas mais populistas do que tecnicamente eficientes.

Em 2013, por exemplo, as manifestações de rua começaram com a aplicação de um reajuste de transporte coletivo que havia sido adiado a pedido do governo federal. Em 2015, a liberação de preços de energia e combustíveis represados foi um dos fatores que derrubaram a popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) às vésperas do impeachment.

O governo Bolsonaro já tentou intervir no preço do arroz no ano passado e, neste ano, decidiu mexer nos reajustes de combustíveis, além de anunciar que irá atacar também a questão da energia elétrica.

As falas e ações do presidente na área econômica, no entanto, contribuíram para enfraquecer a agenda liberal do ministro Paulo Guedes, o titular da área, e tiveram repercussões negativas em vários outros preços. Afetam em particular o câmbio, um dos principais fatores que pressionam a inflação desde o ano passado.

Em 2020, a inflação ao consumidor acumulada em 12 meses medida pelo IPCA do IBGE chegou a ficar abaixo de 2%. Atualmente, os índices de preços estão acima de 4,5% e devem se aproximar de 6% em meados de 2021.

São percentuais ainda distantes da hiperinflação anterior ao Plano Real, mas acima do objetivo do BC (Banco Central), cuja responsabilidade é zelar pela preservação do valor da moeda nacional. O BC estabeleceu como meta manter a inflação em 3,75% no ano, com tolerância 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Ou seja, o limite máximo para a inflação no ano é 5,25%.

Entre os produtos que mais subiram estão itens da cesta básica, como feijão, arroz e óleo de soja, que quase dobraram de preço em 12 meses, além de bens que dependem de insumos com preços determinados no mercado internacional. Também pesam na cesta de consumo os combustíveis, alvo atual do presidente, que reduziu a tributação do diesel e gás de cozinha.

William Baghdassarian, economista do Ibmec Brasília, afirma que vários governos têm insistido em adotar políticas públicas por meio de desonerações tributárias, em vez de seguir o caminho orçamentário, o que torna o resultado da política incerto e traz efeitos econômicos colaterais.

Para Baghdassarian, seria melhor dar um voucher para cada caminhoneiro do que ficar mexendo em tributos e segurando preços.

“No curto prazo, não vai ter um efeito tão grande. No médio prazo, você tem outros problemas. O imposto federal é uma parcela pequena desses preços. O governo pode dar um alívio, mas não necessariamente o posto vai baixar. Isso vai beneficiar um grupo pequeno e não na proporção que o governo acha que vai”, afirma.

“Parte dessa alta do preço dos combustíveis também pode ser atribuída a uma estratégia do governo de comunicação que traz uma certa insegurança. Quando vou na televisão e causo uma tensão nos mercados, na prática estou subindo o dólar e isso vai cair no bolso das pessoas.”

André Braz, coordenador do IPC (índice de preços ao consumidor) do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), afirma que a parcela da inflação que for reduzida com a intervenção nos reajustes da gasolina e do diesel vai voltar por meio de outros setores.

“É um tiro no pé que o governo pode dar fazendo intervenção, aumentando a incerteza e trazendo uma desvalorização [cambial] que vai contaminar uma seara de outros produtos que, indiretamente, vão produzir um efeito pior do que se você deixasse os combustíveis seguirem as leis de mercado”, afirma.

Braz diz que a inflação de 2020 ficou mais concentrada nos alimentos, mas que em 2021 haverá uma contaminação de diversos itens e que a alta de serviços, preços administrados e bens duráveis será sentida de maneira mais forte pela população.

“Nesse cenário é mais complicado esperar uma inflação bem-comportada, principalmente quando o governo decide controlar certos preços. Isso não funciona. A gente já aprendeu de forma muito dura que intervir nas leis de mercado não é bom para a economia”, afirma.

Paulo Gala, diretor-geral da Fator Administração de Recursos, lembra que o reajuste de combustíveis já foi alvo de intervenções nos governos FHC, Dilma e Michel Temer e tem sido um problema para diversos países. Nenhuma administração, no entanto, tem meio para segurar esses preços durante muito tempo, dado o peso do dólar e das cotações internacionais.

Para Gala, é possível controlar os efeitos secundários dessa alta, que são os repasses para outros preços, algo que é difícil de ocorrer em uma economia deprimida como a brasileira.

“Como a economia está implodindo, o desemprego vai a 15%, não tem perspectiva de crescimento, a gente pode ficar tranquilo que não vai voltar inflação no Brasil”, afirma.

“Agora, se os investidores ficam mais apreensivos, isso acaba retroalimentando uma espiral de risco país e desvalorização cambial que só agrava o nosso cenário já muito difícil, porque as commodities não param de subir em dólar.”

Para Gala, seria positivo adotar alguma política de suavização dos reajustes dos combustíveis, em vez de seguir uma regra de reajustes quase semanais, mas não é possível controlar inflação segurando os preços da gasolina.

Ele avalia que a inflação, conforme mostram as projeções de mercado, deve recuar no próximo ano e se manter perto do centro da meta fixada perseguida pelo Banco Central, que deverá voltar a subir os juros em breve, mas para patamar ainda historicamente baixos.

Marcelo Neves, professor da Fipecafi, também avalia que a desoneração dos combustíveis corre o risco de não chegar totalmente ao consumidor e que o governo não tem meios para compensar uma nova rodada de aumento de preços de combustíveis no mercado externo.

“Uma desoneração tem algum impacto momentâneo. Essas soluções imediatistas têm efeito muito curto. Você tem desvalorização do câmbio e alta do petróleo, que são vetores com a mesma direção e sentido. Se reduzir os preços 5% [com tributos] e continuar tendo aumento do barril de petróleo e desvalorização, isso vai desaparecer muito rapidamente”, afirma.

“O que precisa é ter estabilidade, regras estáveis e estoque regulador para esses picos de consumo.”

Fonte: RÁDIO CULTURA FM 101,7

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Caixa disponibiliza financiamento de imóveis com taxa a partir de 4,75%

0

A Caixa lançou a linha de crédito imobiliário Poupança Caixa, que estará disponível para contratação a partir de 1º de março. Nesse modo de financiamento de imóveis, a taxa de juros é variável conforme rendimento da poupança e de acordo com o perfil do cliente.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

As taxas efetivas partem de 3,35% ao ano, somadas à remuneração adicional da poupança: 70% da taxa Selic, quando esta for igual ou menor a 8,5% ao ano, ou 6,17% ao ano, quando a Selic superar 8,5% ao ano. O saldo devedor do financiamento é atualizado mensalmente pela Taxa Referencial (TR).

Com isso, esse crédito parte de 4,75% a.a., com até 35 anos para pagamento. Quanto melhor o relacionamento do cliente com o banco, menor a taxa de juros. Veja abaixo como é composta a taxa do Crédito Imobiliário Poupança Caixa (de acordo com o perfil do cliente).

Taxas crédito indexado à poupança da Caixa (Caixa/Reprodução)

A remuneração da poupança muda apenas quando a Selic ficar maior do que 8,5% ao ano. Nesse caso, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, explicou, em coletiva, que a remuneração adicional do financiamento será fixa em 6,7%, mesmo que a Selic chegar aos dois dígitos. Ou seja, a taxa do financiamento pode chegar a 9,52%. Veja abaixo o exemplo:

Crédito indexado à inflação da Caixa (Caixa/Reprodução)

A nova linha vale para imóveis usados, novos, construção e também reformas, dá a opção de taxa de juros pelo modelo SAC ou Price, terá prazo de até 35 anos para pagamento, exige no mínimo 20% de entrada e estará disponível a partir de segunda-feira, 1º de março.

O orçamento inicial destinado à modalidade é equivalente a 30 bilhões de reais, e pode aumentar conforme a demanda.

O lançamento chega após o do Itaú, o primeiro a lançar a modalidade no país. Mas o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, enfatiza que o banco oferece a menor taxa na modalidade.

Essa é a quarta modalidade de financiamento imobiliário lançada pelo banco. Além da tradicional linha indexada à TR, o banco lançou em 2019 o financiamento atrelado ao IPCA e também o financiamento com taxa fixa.

Fonte: Publicidade Imobiliária

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Laboratório indiano não pediu autorização para vacina Covaxin

Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (3/3), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que a farmacêutica Bharat Biotech não solicitou autorização de uso e de pesquisa da vacina contra o coronavírus Covaxin no Brasil. A empresa indiana também não teria enviado os dados de seus estudos finais do medicamento.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

De acordo com a Anvisa, ‘não há pedido de uso emergencial, nem de registro, nem de autorização de pesquisa’ para que a agência avalie. O laboratório indiano teria realizado apenas um pedido de certificação da fabricante da Covaxin. Pesquisadores da Anvisa realizam a inspeção desde o dia 1º de março e ficarão na fábrica até o dia 5.

O objetivo da inspeção é verificar as condições de Boas Práticas de Fabricação da vacina. Estas condições são um requisito para pedido futuros, mas não são o único requisito, segundo a nota da Anvisa. Por enquanto, somente as vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca têm autorização para uso emergencial no Brasil.

Nesta quarta-feira, a Bharat Biotech divulgou dados preliminares do estudo clínico em larga escala de fase 3, etapa em que o medicamento é testado em um grande número de pessoas. Segundo a farmacêutica, a Covaxin demonstrou 80,6% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos da Covid-19 .

Em fevereiro, o Ministério da Saúde assinou um contrato para compra de 20 milhões de doses da vacina indiana junto à Precisa Medicamentos/Bharat Biotech. O acordo prevê investimentos de R$ 1,614 bilhão para a aquisição do imunizante produzido na Índia.

Para agilizar o processo de compra de novas doses de vacinas, a pasta publicou portarias dispensando uso de licitação. Segundo o ministério, as primeiras 8 milhões de doses do imunizante devem começar a chegar ao país já em março, em dois lotes de 4 milhões a serem entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato. Outras 8 milhões de doses estão previstas para abril.

Clínicas particulares de São Paulo estão negociando a compra do imunizante indiano , que não tem a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a CNN, já há listas de espera e o preço cobrado pelas duas doses chegará a R$ 1.400, com promessa de entrega em 30 de abril.

Fonte:

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

CoronaVac tem eficácia de 83,5%, diz universidade turca

0

Quase dois meses após o início da vacinação contra a Covid-19 na Turquia, a universidade Hacettepe University divulgou que a CoronaVac tem eficácia de 83,5% contra o novo coronavírus. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), após a conclusão da fase 3 de testes clínicos em humanos com o imunizante chinês. Segundo a universidade, os testes indicaram que a CoronaVac impede a hospitalização por Covid-19 em 100% dos casos.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A pesquisa teve a participação de 10.216 voluntários (57,8% homens e 42,24% mulheres) com idade média de 45 anos. Entre os participantes, 6.648 receberam doses de CoronaVac e 3.568 tomaram placebo. Segundo a Hacettepe University, voluntários e pesquisadores não sabiam quem recebeu o quê. Nenhuma morte foi observada durante os testes e os efeitos colaterais mais comuns foram cansaço (9,8%), cefaleia (7,6%), dores musculares (3,8%), febre (2,5%), calafrios (2,4%) e dor no local da injeção (1,6%).

Até o momento, a Turquia já aplicou mais de 9,36 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em todo o país, segundo números oficiais do ministério da Saúde local. Cerca de 7,26 milhões de cidadãos já receberam a primeira dose do imunizante, enquanto 2,1 milhões de indivíduos tomaram as duas unidades.

Vacinação contra a Covid-19 na Turquia teve início em 14 de janeiro de 2021. Foto: kardinal41/Shutterstock Índices diferentes

A eficácia da CoronaVac contra o novo coronavírus divulgada pela Hacettepe University é diferente da anunciada anteriormente pela Turquia. No fim de dezembro de 2020, Serhat Ünal, do Comitê Científico turco, divulgou que o índice era de 91,25%. Os resultados foram os primeiros dados sobre a eficiência da vacina chinesa, mas levaram em conta um estudo com apenas 1.322 voluntários.

Na Indonésia, também foi divulgada uma taxa de eficácia diferente: 65%. Contudo, os testes tiveram apenas 1.620 participantes – número relativamente baixo para se obter dados significativos.

Já no Brasil, a eficácia geral para o imunizante da Sinovac ficou em 50,38%. Os ensaios foram realizados com mais de 13 mil pacientes e, apesar de os números serem inferiores aos divulgados pela universidade turca, o imunizante ficou dentro dos limites para ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Olhar Digital

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Criada em plena pandemia, franquia de maquiagem já conta com cinco unidades

0

Superação, sucesso e empoderamento. Essas são palavras que definem Kelly Nogueira, empreendedora e CEO da Espaço Nails, rede de franquias de cuidados para as mãos fundada em 2015 e da Espaço Make, especializada na comercialização de cosméticos a preço único, fundada em 2020 – em plena pandemia. Hoje as duas empresas contam com 25 unidades presentes em diversos shoppings da cidade de São Paulo, onde cada unidade fatura cerca de R$80 mil.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Kelly começou sua carreira na Polícia Militar em 2006 e chegou a acreditar que estava realizada. Com o passar dos anos, percebeu que o salário não compensava os riscos da profissão. Em dúvida sobre sua carreira, começou a pesquisar sobre alongamento de unhas e descobriu o mundo do gel e os processos estéticos desse universo.

Depois de conhecer a modalidade e se apaixonar de imediato, decidiu realizar algumas pesquisas sobre o mercado. Após conhecer mais a fundo o segmento, decidiu tomar a decisão drástica de pedir o afastamento da Polícia Militar, emprego esse que ela amava e investir no negócio rentável das unhas de gel.

Com seu espírito empreendedor, fundou a primeira unidade do Espaço Nails by Kelly Nogueira, especializado em estética de unhas. A princípio, um quiosque no Shopping Metrô Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Hoje ela é uma loja que atende cerca de 1000 pessoas por mês e é o carro chefe da rede.

Pouco tempo depois, já em sociedade com Ronaldo Prazeres, abriu a sua segunda unidade no Shopping Metrô Tucuruvi, na Zona Norte de São Paulo e, ao lado de seu sócio, colocou em prática a expansão da marca através do sistema de franchising. Hoje são seis unidades próprias e sete unidades franqueadas. Por meio das Franquias, Kelly planeja levar sua marca para todo o território nacional.

As coisas iam bem para a Espaço Nails, porém com a chegada da Pandemia da Covid19, e com o decreto de que os Shoppings deveriam fechar as suas portas para evitar aglomerações e a propagação do vírus, a empresária se viu na triste situação de fechar as portas de suas unidades durante o isolamento social.

Kelly sempre foi uma mulher forte, persistente e corajosa, mesmo com todas as suas lojas fechadas por tempo indeterminado, ela decidiu criar uma nova empresa, a Espaço Make, uma rede de comercialização de cosméticos a preço popular.

‘Com a atual situação do mundo, onde todos estão estressados e com medo dessa doença, uma das melhores saídas para distrair a mente é comprando itens e produtos. Tendo em vista a atual crise que o país se encontra, devido ao mesmo vírus, decidi fundar a Espaço Make, onde contamos com diversos produtos direcionados para a beleza com um custo fixo de R$10 reais, afinal, esse é um momento onde não podemos gastar muito e ficarmos belas gastando pouco é a nova tendência’, comenta.

A Espaço Make foi desenvolvida para comercializar os cosméticos através do modelo de quiosques, a rede iniciou as suas atividades quando o isolamento social da Cidade de São Paulo flexibilizou, autorizando os shoppings abrirem as suas portas. Hoje a rede está presente no Shopping Metrô Itaquera, Shopping SP Market, Shopping Internacional de Guarulhos, Shopping de Suzano e no Terminal de Ônibus Tatuapé, com quiosques recheados com diversos produtos de beleza, para todos os gostos.

A empresária Kelly Nogueira, tem como objetivo que as clientes tenham uma experiência realmente especial, sejam comprando cosméticos a preços acessíveis ou fazendo um alongamento de unhas. Para isso, a empresária investe em capacitação para que suas equipes sejam treinadas e qualificadas, além de móveis e instrumentos que tornam o momento único.

‘A verdade é que inspirada em minha história de vida, não vendo apenas serviços, vendo transformações, autoestima, eu empodero as mulheres que passam pelas minhas lojas’, afirma Kelly, que tem planos de abrir 30 novas unidades franqueadas de cada rede até o final de 2021.

Fonte: Negócios.net

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Vai pagar por exame? Testes de Covid-19 custam de R$ 79 a R$ 450 em Campo Grande

0

Quem está com sintomas da Covid-19, o novo coronavírus, e deseja pagar para realizar um dos testes que detectam o vírus no organismo, pode desembolsar até R$ 450 em Campo Grande. O Jornal Midiamax percorreu estabelecimentos onde os tipos de testes disponíveis podem ser encontrados.

Veja também: TCU aponta irregularidades no Farmácia Popular

Os mais caros deles é o Exame RT-PCR, que pode ser encontrado por R$ 350 e o teste antígeno que custa R$ 450. O exame de sorologia, por sua vez, custa R$ 350. Já o teste rápido, entre R$ 79 e R$ 120.

Siga nosso Instagram

Keula Córdoba, de 33 anos, responsável por uma farmácia, disse que a procura caiu muito e que não se compara como antes, quando os moradores procuravam em massa os exames. ‘Caiu uns 80% a procura. Estão procurando mais RT-PCR, porque é o exame que ‘pega’ mais rápido o vírus’, disse.

Em uma farmácia localizada na Rua Barão do Rio Branco com a Rui Barbosa, o teste rápido de sangue custa R$ 79,90 enquanto o Swab, feito com haste flexível, custa R$ 110.

Na drogaria na Rua 13 de Maio, o exame feito através do sangue custa R$ 100 e o Swab R$ 130. Em uma rede de drogarias, com unidade na Rua 14 de Julho com a Afonso Pena, o teste de sangue custa R$ 110 e o antígeno, também realizado através de haste nas vias nasais, custa R$ 120.

O exame de sangue, teste rápido, é encontrado por R$ 120 em farmácia localizada na Rua Rui Barbosa com a Marechal Rondon. Já em uma clínica localizada na Rua Marechal Rondon, o teste disponível é apenas o RT-PCR, considerado o ‘padrão ouro’ para a detecção da doença. No estabelecimento o teste custa R$ 350.

Fonte: MídiaMax

Governo adianta cronograma e 400 mil doses da vacina Sputnik V chegarão neste mês

0

Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde anunciou a previsão da chegada de 400 mil doses da vacina Sputnik V, desenvolvida na Rússia pelo laboratório Centro Gamaleya, contra a Covid-19 até o fim de março. Ao todo, até maio, o Brasil receberá 10 milhões de imunizantes russos.

Veja também: Ministério da Saúde discute ampliação da cobertura do SUS para pacientes com doenças raras

De acordo com a pasta, a negociação está em processo das tratativas finais para a compra da vacina. O contrato é de R$ 639,6 milhões. Entretanto, a vacina ainda não foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Siga nosso Instagram

A informação divulgada nesta quarta-feira é uma mudança em relação ao cronograma anterior, que havia estabelecido a chegada das primeiras doses para abril e a entrega final até junho. Em nota, o ministério disse que a nova data ainda pode sofrer mudanças.

O ministério, ainda, disse que com a incorporação da tecnologia da produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), com a aprovação da Anvisa, a União Química, farmacêutica responsável no Brasil pela vacina russa, deverá produzir no país 8 milhões de doses por mês.

Além da entrega de 400 mil doses neste mês, há mais duas datas para liberação das vacinas russas. Confia no cronograma abaixo:

Março: 400 mil (importadas da Rússia)

Abril: 2 milhões (importadas da Rússia)

Maio: 7,6 milhões (importadas da Rússia)

Total: 10 milhões de doses

A vacina desenvolvida na Rússia é aplicada em duas doses. Os resultados publicados na revista científica ‘The Lancet’ apontam que a Sputnik V teve eficácia de 91,6%.

Fonte: Meia Hora

Startup americana de canabinoides investe no mercado brasileiro

0

Com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a venda de medicamentos à base de Cannabis no Brasil, a startup americana fundada por brasileiros, MoonLion CannaScience, especializada em remédios com canabinoides, investe $250 mil dólares na criação de um novo braço da empresa com foco na comercialização de produtos para este segmento no Brasil, a MoonLion Hemp. ‘Neste momento, teremos apenas uma linha de medicamentos desenvolvida para o país, mas a nossa expectativa é que ela cresça de acordo com o aumento da demanda’, diz Leandro Moraes Pasztor, CEO da MoonLion CannaScience e MoonLion Hemp.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A empresa já tem mais de 600 médicos cadastrados, que podem prescrever o medicamento. Com isso, a perspectiva é que em até um ano de trabalho no Brasil, a MoonLion Hemp fature cerca de R$ 12 milhões. ‘O mercado brasileiro tem muito potencial para crescer no segmento dos canabinoides, este é só o começo de uma longa jornada fascinante’, acrescenta Pasztor.

Recentemente, a startup começou a exportar a linha da MoonLion Hemp para o Brasil, para as pessoas que têm a prescrição médica em mãos. O produto importado, no total, sai em torno de R$ 380 reais (medicamento de 500mg + taxa de entrega) e leva 10 dias para chegar ao país, contando desde o primeiro dia do pedido até a sua entrega.

A startup ressalta que tem planos mais ousados para o Brasil ‘estamos procurando laboratórios interessados em parcerias para o desenvolvimento dos nossos produtos no país, desta forma conseguiremos baratear e democratizar, ainda mais, o consumo de CBD para fins medicinais’, ressalta Danielle de Souza, co-fundadora da MoonLion Hemp. A executiva pontua que com a produção do medicamento no Brasil, o único artigo que será importado é o óleo de cannabis, visto que ainda não foi liberado o cultivo da planta por aqui.

Fonte: Medicina S/A

Em dez anos, PIB só surpreendeu positivamente o mercado em um

0

Nos últimos 10 anos, o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) só surpreendeu positivamente o mercado em uma ocasião: 2017. Em todos os outros anos, a economia brasileira teve desempenho pior do que as previsões de economistas e analistas.

É o que aponta um levantamento feito pelo InvestNews com a primeira edição de cada ano do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central semanalmente com as previsões de mais de 100 economistas para diversos indicadores.

De 2011 a 2020, a maior decepção foi o último ano. Com a pandemia da covid-19, a previsão do mercado de crescimento de 2,3% do começo de janeiro deu lugar a uma queda de 4,1%, segundo divulgou na quarta-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Antes da pandemia, a previsão que havia ficado mais distante da realidade foi a de 2015. Em meio à crise econômica iniciada no final do ano anterior, economistas e analistas esperavam que a atividade registrasse um crescimento fraco, de 0,5%. O que se materializou, no entanto, foi uma despencada de 3,5%, em uma recessão que perdurou pelo ano seguinte.

Os dados indicam que um otimismo inicial sobre a economia costuma ser a marca do mercado brasileiro. É o que comenta o economista Marcelo Cambria, professor da Fecap. ‘De fato, essa percepção é verdade. Se nós olharmos os últimos 20 anos, a estimativa de variação do PIB no início do ano versus a realizada no final certamente vai mostrar projeções muito mais otimistas do que o realizado’, confirma.

Entre os fatores que explicam essa tendência, Cambria cita que, em grande parte, isso acontece ‘porque as projeções são baseadas no orçamento e nos números do governo’. ‘Eu percebo, na média, mais otimismo do Banco Central e dos números do governo’, opina o economista.

Para montar suas projeções, os analistas consideram também as tendências da economia, últimos comportamentos do PIB e resultados pregressos das variáveis mais importantes que o compõem.

No entanto, apesar desses indicadores objetivos, também entram na conta das projeções os critérios particulares de cada analista ou economista. ‘Reguladores têm feito inclusive rankings de quem mais tem acertado’, comenta Cambria. ‘Cada um pode projetar um número com base em seus critérios. Não é futurologia ou bola de cristal.’

Inflação, juros e câmbio

Se o mercado costuma ser predominantemente otimista ao fazer projeções para o PIB, o mesmo se pode dizer das previsões para a inflação e o câmbio. Nos últimos 10 anos, o dólar ficou acima do esperado pelo mercado em 8.

O ano em que a previsão ficou mais distante foi 2020, com o impacto da covid-19 sobre o mercado de câmbio. O mercado estimava em janeiro que o dólar fosse terminar o ano em R$ 4,09. Mas o valor final foi de R$ 5,19, considerando o dólar Ptax (taxa média calculada pelo Banco Central).

Antes disso, a previsão mais distante, assim como no PIB, também havia sido registrada em 2015. Naquele ano, o dólar encerrou cotado a R$ 3,90, contra R$ 2,80 esperado pelo mercado no começo do ano.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, também costuma surpreender o mercado para cima. Nos últimos 10 anos, a inflação ficou acima do esperado em 7.

Mas, ao contrário dos outros indicadores, o maior furo nas previsões para o IPCA não foi registrado no ano da pandemia, e sim em 2015. O mercado esperava que a inflação terminasse aquele ano em 6,56%, mas a taxa ficou em 10,67%.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/04/prati-donaduzzi-reforca-area-de-medicamentos-especiais-e-de-prescricao/

Já a taxa Selic costuma encerrar o ano abaixo do esperado pelo mercado, segundo o levantamento. Nos últimos 10 anos, isso aconteceu em 7. A maior distância entre a previsão e a realidade foi em 2017, quando a taxa básica de juros terminou o ano em 7% – abaixo dos 10,25% esperado pelos economistas e analistas.

‘Tentando interpretar as condições, nessa busca por ser o mais assertivo possível, a gente vê essa gama grande de projeções, poucos se aproximando do realizado e pouquíssimos acertando’, resume Cambria.

Fonte: InvestNews

Abrace continuará fornecendo medicamentos a base da cannabis medicinal

0

A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (Abrace) vai continuar tendo o direito de utilizar a Cannabis com fins medicinais. A garantia foi dada, nesta quarta-feira (3), pelo desembargador federal Cid Marconi Gurgel de Souza, relator do processo movido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra a associação no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). O magistrado visitou, ao lado do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), as instalações da Abrace em João Pessoa e conheceu de perto a realidade de famílias e pacientes que dependem do tratamento derivado da planta.

‘Hoje é um dia de muita emoção. A Abrace não vai parar. Participamos da visita com o desembargador Cid Marconi e lá falamos de família, de pessoas que dependem dessa terapia a base de óleos da cannabis, que garante qualidade de vida. Entendendo isso, tivemos a esperança reforçada de que sim, haverá controle e correções, mas a Abrace não vai parar. Eu fico muito sensibilizado com a história de cada família, de cada pai, de cada mãe que entregam um amor incessante a esses filhos que merecem o direito de tomar essa medicação’, destacou Pedro.

Siga nosso Instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A visita contou ainda com a participação de integrantes da Polícia Federal, da Procuradoria Federal, Defensoria Pública da União e membros da Ordem de Advogados do Brasil (OAB). Pedro ressalta que o encontro fortalece a construção de formas de controle, protocolos e cuidados sanitários para que a entidade continue atuando de forma segura e responsável.

Hoje a Abrace atende 14,5 mil famílias de todo o Brasil. Uma dessas famílias é a do Snides Lima Caldas, pai de Jade Lima Caldas, de 10 anos, portadora da doença de Tay-Sachs. Ele conta que a filha faz uso do óleo CBD 2%, desde janeiro de 2018, oito meses antes de ser revelado o diagnóstico da doença. Na época, os pais de Jade procuram a Abrace por sugestão de amigos, porque ela não dormia bem, acordava várias vezes durante a madrugada e ficava sempre na posição sentada. No terceiro dia de uso do medicamento, Jade passou a dormir normalmente, sem interrupções no sono.

Projeto

Na Câmara dos Deputados, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) voltou a defender a aprovação do Projeto de Lei 399/15 que permite a comercialização no território nacional de medicamentos que contenham extratos, substratos ou partes da ‘Cannabis Sativa’, planta conhecida como ‘maconha’. Ele pede que parlamentares tenham sensibilidade para tratar da pauta, que pode impactar na vida de milhares de brasileiros.

Membro da comissão especial da Câmara dos Deputados para regulamentação de medicamentos formulados com Cannabis, Pedro destaca que a substância tem ajudado pessoas que possuem quadro depressivo, convulsões, transtornos pós-traumáticos e diversas outras patologias. ‘A luta tem sido de quem precisa da Cannabis, de famílias que tiveram alívio após algum ente querido usar medicamentos à base da planta, mas precisa ser também do poder público. O assunto precisa ter o alcance de sua importância’, analisa

Fonte: Cariri em ação