Senado aprova MP autorizando Estados e municípios a comprarem vacinas

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O Senado aprovou, nesta terça-feira, 2, uma proposta para autorizar Estados e municípios a comprar e aplicar vacinas contra a covid-19 caso o governo federal não adquira doses suficientes para vacinar a população. O dispositivo foi incluído pela Câmara em uma Medida Provisória do presidente Jair Bolsonaro e confirmado pelos senadores.

Veja também: Lira sugere a governadores criação de fundo para unir recursos contra a covid-19

Como houve alteração, o texto dependerá de sanção do chefe do Planalto. A medida aprovada pelos parlamentares dá prazo de sete dias para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidir sobre a autorização de uso emergencial e temporário de vacinas que tenham recebido aval de outros países, em uma lista que considera desde os Estados Unidos até a Índia.

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O dispositivo foi desenhado para facilitar a aprovação da Sputnik V e da Covaxin, vacinadas desenvolvidas na Rússia e Índia, respectivamente. Atualmente, esse prazo é de 10 dias, caso a vacina tenha passado pela última etapa de testes no Brasil (a fase 3). A MP tira a necessidade da conclusão da fase 3, mas exige relatório técnico das autoridades internacionais, que na prática comprova padrões de qualidade do produto. Sem esse documento, o prazo passa a ser de 30 dias.

Nesta terça-feira, 2, Bolsonaro vetou dispositivos de outra medida provisória que autorizava Estados e municípios a comprarem as vacinas e dava prazo de cinco dias para a Anvisa aprovar o uso emergencial. O Senado aprovou na semana um projeto de lei que autoriza a compra pela iniciativa privada. Esse texto deve ser votado ainda nesta terça feira, 2, pela Câmara e dependerá da sanção de Bolsonaro.

Discussão

A medida provisória é discutida no momento em que o Ministério da Saúde fechou a compra das vacinas Sputnik V e Covaxin, desenvolvidas na Rússia e Índia, respectivamente, mas os imunizantes não têm aval para uso da Anvisa. As duas empresas ainda devem dados mínimos de segurança e eficácia para que a agência abra o seu prazo de análise.

Houve forte lobby para facilitar a entrada desses imunizantes. A União Química, empresa que representa a Sputnik V no Brasil, tem na linha de frente o dono da empresa, Fernando Marques, candidato derrotado ao Senado nas últimas eleições, o ex-deputado Rogério Rosso e o ex-diretor da Anvisa Fernando Mendes.

A Covaxin, por sua vez, é representada pela Precisa Medicamentos no Brasil. Como revelou o Estadão/Broadcast, a empresa tem como sócia a Global Gestão em Saúde, que deve R$ 20 milhões ao Ministério da Saúde por descumprir contrato feito na gestão de Ricardo Barros (PP-PR), atual líder do governo na Câmara. Foi Barros quem apresentou emenda para a agência da Índia ser considerada na MP 1026, mas ele nega favorecimento à empresa.

Fonte: Folha Vitória

Lira sugere a governadores criação de fundo para unir recursos contra a covid-19

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) sugeriu nesta terça-feira, 2, a criação de um fundo para reunir recursos destinados à pandemia. “É um conjunto de rubricas orçamentárias, uma espécie de mega rubrica orçamentária onde estarão destacadas todas as receitas que dizem respeito à pandemia, com o somatório de todos recursos”, disse o presidente da Câmara, em pronunciamento feito durante almoço com os governadores.

Segundo Lira, trata-se de fundo com montante de recursos contra a pandemia, mas sem extrapolar o teto de gastos. Estes valores devem ficar “numa contabilidade única, permitindo sabermos todas as despesas para o enfrentamento à covid no orçamento geral da União”. “Isso nos permitirá debater a partir de um número comum, principalmente agora na confecção do orçamento”, disse o presidente da Câmara. O Congresso ainda discute a proposta de Orçamento para 2021 que foi enviada pelo Executivo.

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Lira propôs três pontos para debate com os governadores. Primeiro, afirmou que, se houver necessidade de criar novos recursos ao enfrentamento da pandemia, é preciso apontar um corte de outra despesa, “para respeitarmos o teto de gastos previstos em lei”.

Ele também citou que governadores poderiam “persuadir” as bancadas estaduais no Congresso para que destinem “parte ou quem sabe a totalidade” de suas emendas para o combate à pandemia neste ano. “Uma terceira questão, uma sugestão, é que possamos colocar uma recomendação expressa que qualquer excesso de arrecadação seja prioritariamente alocado para essas rubricas que compõem esse fundo emergencial, essas rubricas para a pandemia.”

Em pronunciamento, Lira citou recursos já mobilizados para a covid-19, com R$ 20 bilhões liberados por medida provisória para a compra de vacinas. Afirmou ainda que a liberação de nova rodada do auxílio emergencial deve constar neste fundo. “Considerando as próximas 4 parcelas de R$ 250 isso dá um montante entre R$ 30 bilhões a R$ 50 bilhões, aproximadamente. Sabemos que somente após a aprovação da PEC emergencial teremos números exatos, mas dispomos já de uma base mínima para discussão”, disse.

A reunião ocorre no momento de explosão de internações pela pandemia. Lira afirmou ainda que o Ministério da Saúde espera entregar 140 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 até maio. Esta conta considera 10 milhões de doses da Sputnik V e 20 milhões da Covaxin, vacinas desenvolvidas na Rússia e Índia, respectivamente, mas que nem sequer tem processo aberto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de avaliação de uso emergencial ou registro. Isso porque ainda faltam dados de segurança e eficácia deste produto.

Mais cedo, governadores visitaram a União Química, laboratório que deve distribuir a Sputnik V no Brasil. A empresa promete entregar nesta semana os documentos necessários para dar início às análises na Anvisa, segundo Wellington Dias, governador do Piauí. “O Brasil já tem problemas demais. E a política não pode ser mais um deles. A política tem de ser parte da solução. Por isso estamos reunidos aqui.”

Fonte: Folha Vitória

Câmara conclui votação de PL que autoriza compra de vacinas; matéria vai à sanção

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A Câmara rejeitou todos os destaques ao projeto de lei (PL) 534/2021, que autoriza a compra de vacinas contra a covid-19 diretamente por Estados, municípios e pelo setor privado. Com isso, a votação foi concluída e a matéria segue para sanção presidencial.

Pelo texto, o Congresso também autoriza todos os entes da federação, incluindo a União, a assumir, em contratos com fabricantes de imunizantes contra o vírus, a responsabilidade civil por possíveis eventos adversos pós-vacinação, desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha aprovado o uso emergencial ou autorização definitiva do fármaco.

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Para isso, a proposição permite que a União, os Estados e os municípios constituam garantias ou contratem seguro privado, nacional ou internacional, em uma ou mais apólices, para a cobertura dos riscos.

O PL determina que todas as vacinas compradas pelo setor privado sejam direcionadas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), mas autoriza empresas a comercializá-las depois que todos os grupos prioritários previstos no plano do Ministério da Saúde tiverem sido imunizados.

Fonte: Folha Vitória

Bolsonaro diz que equipe vai a Israel neste sábado tratar de spray nasal contra a covid-19

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 2, a apoiadores, ao chegar ao Palácio da Alvorada, que uma equipe de dez integrantes do governo decola nesta sábado, 6, à noite para Israel para tratar do spray EXO-CD24, que, de acordo com ele, pode auxiliar no tratamento contra o novo coronavírus. O presidente declarou que “está tudo acertado, mas não quer dizer que vai acontecer” para que seja dada a entrada da documentação do remédio em teste na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que a fase 3 do estudo seja feita no Brasil.

Bolsonaro disse que o grupo será chefiado pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e terá um encontro com o primeiro-ministro daquele país, Benjamin Netanyahu, além de visitar o hospital onde o spray é testado e o laboratório que faz as pesquisas. “Todas as tratativas foram feitas, acordos memorandos”, afirmou.

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“Como é para ser usado em quem está hospitalizado, quem está em UTI (unidade de terapia intensiva), eu acho que não tem problema nenhum em usar esse spray no nariz do cara. O que que é esse spray? Não sei. Mas o que acontece? Esse produto, há dez anos, estava sendo investigado, estava sendo estudado lá em Israel para outro tipo de vírus. E usou isso daí em 30, em 29 deu certo. O último demorou um pouco mais, mas também segurou. Parece que é um produto milagroso, parece. Nós vamos atrás disso”, disse. Segundo Bolsonaro, onde houver possibilidade de salvar vidas, não será deixado a oportunidade passar.

Vacina

Sobre as vacinas contra a covid-19, o presidente reafirmou que, uma vez aprovado o imunizante, a administração federal comprará. “O Brasil, se eu não me engano, é o sexto país em números absolutos que mais vacinam. Devemos receber este mês, está quase certo, no mínimo 22 milhões de vacinas”, acrescentou.

Fonte: Folha Vitória

A empresa familiar CREMER OLEO, sediada em Hamburgo, abre a sua sede na América Latina

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A CREMER OLEO, subsidiária do grupo CREMER com presença mundial e sede em Hamburgo, está a expandir a sua presença na América Latina. A partir da capital colombiana Bogotá, coordenará todas as atividades de produção, comercialização e logística da empresa no continente. A gama de produtos CREMER OLEO inclui matérias-primas de origem vegetal para cosméticos, alimentos e rações animais, produtos farmacêuticos, combustíveis e aplicações técnicas.

Veja também: Mérieux NutriSciences inaugura centro de pesquisa em alimentos no Brasil

A direção da sede da CREMER OLEO na América Latina será assumida por Roberto Echeverría. Nascido na Colômbia, trabalha para a empresa desde 2014 e, mais recentemente, dirigiu a bem-sucedida divisão de glicerina. «Ao estabelecer a nossa sede para a América Latina, estamos a enviar um sinal claro nesta região emergente. Estabelecemos a nossa unidade brasileira da Oleo em 2019; um ano depois foi o exportador de glicerina com maior sucesso do país», afirma Echeverría. «Estamos atualmente envolvidos em várias indústrias no continente e seguir-se-ão mais projetos». O diretor da Unidade de Negócios, Christian Falck, explica: «A unidade regional permite-nos impulsionar ainda mais eficazmente o rumo de crescimento que tomámos. Roberto Echeverría e a sua equipa dedicada irão expandir ainda mais a rede CREMER».

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O CEO da CREMER, Dr. Ullrich Wegner afirma: «A CREMER sempre investiu nos mercados emergentes em torno dos nossos produtos e serviços. A nova sede da Oleo complementa na perfeição os negócios das outras empresas CREMER na região».

Sobre a CREMER

Fundada em 1946 por Peter Cremer, a CREMER é uma empresa comercial, logística e industrial de sucesso a nível mundial que vai na sua terceira geração de propriedade familiar. Com mais de 2000 funcionários, a CREMER está ativa no mundo inteiro. Em 2005, a CREMER fundou a CREMER OLEO GmbH & Co. KG, devido à crescente procura de produtos oleoquímicos.

Fonte:  

Panvel realiza drive thru para vacina da Covid em Porto Alegre

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Assim como no ano passado no combate à gripe, a Panvel Farmácias em parceria com o Shopping Iguatemi irá apoiar a Prefeitura Municipal de Porto Alegre na campanha de imunização contra a Covid-19. Desta quarta-feira até o próximo sábado (3 a 6/3), a rede promoverá um esquema de drive thru no estacionamento do subsolo do próprio shopping para aplicação das vacinas. O serviço contará com uma equipe de profissionais farmacêuticos, que farão o atendimento das 10h às 17h. A entrada dos carros será pelo primeiro acesso da Rua Antônio Carlos Berta, próximo à Figueira, descendo a rampa à esquerda, no 1º nível do estacionamento coberto. A iniciativa da Panvel tem como objetivo contribuir na redução do movimento nos postos de saúde da Capital.

Na quarta e quinta-feira, serão atendidos idosos com idade igual ou superior a 80 anos. Já na sexta-feira e sábado, a operação irá priorizar o público a partir dos 79 anos. Todos os atendimentos ocorrerão apenas via drive thru, não havendo necessidade de chegar cedo. Para receber a vacina será necessário apresentar comprovante de residência e documento de identidade com CPF.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/01/lucro-da-hypera-pharma-aumenta-dois-digitos-em-2020/

Sancionada lei que autoriza União a aderir ao Covax Facility

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Na segunda-feira (01) o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que autoriza o Poder Executivo federal a aderir ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 , o Covax Facility, e estabelece diretrizes para a imunização da população.

Bolsonaro vetou, para adequação à constitucionalidade e ao interesse público, o dispositivo que exigia que a Anvisa concedesse autorização temporária de uso emergencial para a importação, a distribuição e o uso de qualquer vacina contra a covid-19 pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios, em até cinco dias após a submissão do pedido, dispensada a autorização de qualquer outro órgão da administração pública direta ou indireta e desde que pelo menos uma das autoridades sanitárias estrangeiras elencadas no dispositivo tivesse aprovado a vacina e autorizado sua utilização em seus respectivos países.

A Covax Facility é uma aliança internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Gavi Alliance e da Coalition for Epidemic Preparedeness Innovations (CEPI), que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a covid-19 a partir da alocação global de recursos para que todos os países que façam parte da iniciativa tenham acesso igualitário à imunização. É uma plataforma colaborativa, subsidiada pelos países-membros, que também visa possibilitar a negociação de preços dos imunizantes.

Também foi vetado o artigo que previa que, no caso de omissão ou de coordenação inadequada das ações de imunização de competência do Ministério da Saúde referidas neste artigo, ficam os estados, os municípios e o Distrito Federal autorizados, no âmbito de suas competências, a adotar as medidas necessárias com vistas à imunização de suas respectivas populações, cabendo à União a responsabilidade por todas as despesas incorridas para essa finalidade. A justificativa do veto é que o tema se trata de competência privativa do Presidente da República e que contraria o interesse público.

Fonte: Capital News

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/02/presidente-sanciona-lei-que-autoriza-uniao-a-aderir-ao-covax-facility/

Empresa australiana de biotecnologia avança em pesquisas com a cannabis medicinal

A empresa CannaPacific está construindo uma base sólida de pesquisas farmacêuticas, que visam a formulação de medicamentos.

Uma empresa australiana de biotecnologia pouco conhecida, chamada CanaPacific, está construindo uma base sólida para se expandir na indústria farmacêutica de cannabis global.

Através de parceiros acadêmicos internacionalmente reconhecidos pelo desenvolvimento de medicamentos baseados em canabinoides, ela iniciou um programa de desenvolvimento de medicamentos que irá gerar dados científicos importantes para o mercado global.

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O mais interessante é que os testes pré-clínicos já estão previstos para o início de 2022.

Padrão farmacêutico

As pesquisas estão usando novos modelos de sinalização de dor e formulações de canabinoides para desenvolver medicamentos baseados em canabinoides seguros e eficazes para os tratamentos.

‘As indicações de cuidados paliativos e transtorno de estresse pós-traumático (PTSD), destacam uma grande necessidade não atendida e nós estamos buscando uma oferta terapêutica global para atender a essa necessidade’, comentou Joshua Denni, COD da empresa.

Eles acreditam que é importante passar por rigorosos testes pré-clínicos e clínicos para obter produtos registrados e construiruma oferta terapêutica global com foco inicial nos indicadores-chave de cuidados para essas condições.

‘As empresas de cannabis perceberam que precisam se tornar empresas farmacêuticas para sobreviver; e eles estão achando isso extremamente difícil, pois não têm as habilidades ou a equipe com experiência no desenvolvimento de produtos farmacêuticos, pois empresas que não têm um viés farmacêutico não serão sustentáveis ??a longo prazo. ‘ concluiu ele.

Por isso, a aposta no desenvolvimento de clínicas de educação médica, utilizando uma forte plataforma de educação médica e uma grande rede de prescritores com os quais a empresa trabalha diretamente em toda a Austrália, tem ajudado os médicos a prescreverem para seus pacientes.

Fonte: Cannalize

Mérieux NutriSciences inaugura centro de pesquisa em alimentos no Brasil

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A Mérieux NutriSciences Brasil inaugurou recentemente seu Food Science Center (FSC). O novo laboratório fica em Piracicaba (SP), na Unidade da Divisão Estudos, e se soma a estrutura de análises de alimentos já existente em São Paulo. Ele oferecerá, no entanto, estudos não-rotineiros. A unidade do Brasil se integra ao Food Science Center América do Sul, que atua também no Chile e Colômbia.

Entre os serviços que compõem o portfólio estão o Estudo de Desafio (Challenge Test), Validação de Processo Térmico e Estudo de Vida Útil (Shelf Life). Além desses, também integram a lista, Instrução de Cozimento e Defeitos em Alimentos. Os serviços serão voltados para empresas de alimentação humana e também animal.

Além do novo Centro de Estudos, a empresa conta com 14 laboratórios no país e oferece também serviços analíticos nos setores ambiental, agroquímico, fármaco, saneante e de cosméticos.

Criação do Food Science Center Brasil

A criação do Centro de Estudos atende a uma demanda crescente das empresas do setor alimentício. E, com a instalação do Food Science Center, a Mérieux expande sua capacidade de pesquisa. E, com isso, proporciona inovação e resolução de problemas, como explica a responsável pela equipe do FSC no Brasil, Nathalia Baldo.

‘O Food Science Center oferece aos clientes soluções para os serviços não-rotineiros relacionados com a produção de alimentos, reforçando a nossa missão de auxiliar nossos clientes a proteger a saúde dos consumidores. Dessa forma, o FSC agrega serviços técnicos ao nosso portfólio no Brasil, trazendo opções para os clientes, que cada vez mais buscam por estudos além da rotina’, contou.

Serviços oferecidos no Food Science Center Brasil

Entre os estudos citados, os que estão sendo oferecidos primeiramente são os de Shelf Life e os de Instrução de Cozimento.

O Estudo de Vida Útil ou de ‘Vida de Prateleira’ serve para determinar o prazo de validade de um alimento. Outra função, contudo, é também a de confirmar o prazo definido pelo fabricante na embalagem. Esse estudo reúne, na maioria dos casos, uma combinação de análises. Sendo elas, portanto, microbiológicas, físico-químicas e sensoriais. E pode ser realizado em tempo real (tempo de validade do produto) ou em condições aceleradas (menor tempo de armazenagem e maiores temperaturas).

Os benefícios para a indústria alimentícia são muitos. Isso porque, além de ajudar a determinar a vida útil dos alimentos, o serviço é necessário para ações como a elaboração de novas formulações de produtos, para verificar um novo método de produção ou armazenamento, assim como para alterações nas condições de distribuição.

Os métodos de análise incluem parâmetros organolépticos (isto é, aparência, cor, odor, sabor e textura), aceitação do consumidor e parâmetros físico-químicos, ou seja, pH, atividade de água, umidade e acidez. Além desses, são métodos de análises os parâmetros microbiológicos: crescimento microbiano, contagem de bolores e leveduras, detecção de Salmonella spp, entre outros.

Estudo de Instrução de Cozimento

O Estudo de Instrução de Cozimento, consiste em realizar o preparo do alimento no laboratório, seguindo as instruções do fabricante. Isso é feito levando também em consideração os utensílios que o consumidor utiliza para preparar a comida em casa.

Com isso, verifica-se se de fato essa temperatura deixou as características sensoriais do alimento como o esperado. Isso é fundamental, portanto, para garantir a qualidade e o prazer do consumidor na hora do consumo.

É importante ressaltar também, que as instruções de cozimento ou uso são requisitos de rotulagem para produtos que necessitam de um preparo especial antes de serem consumidos.

O estudo também possibilita fazer uma avaliação do ponto de vista microbiológico, verificando se a cocção, fritura ou forneamento, reduziu algum microrganismo. Além disso, pode contribuir também quando a empresa ainda não sabe quais seriam as melhores recomendações de preparo (neste caso, gerando essa instrução).

Em ambos os casos, avaliação ou elaboração de instrução, um relatório conciso sobre as descobertas, contendo possíveis recomendações técnicas, é apresentado ao final do estudo.

Novos estudos estarão disponíveis em 2021

A partir do ano que vem, contudo, também estará disponível o estudo de Challenge Test (Estudo de Desafio). Este, busca identificar se o produto é susceptível ou não ao desenvolvimento de um microrganismo e, assim, ajuda a garantir a qualidade e inocuidade do mesmo.

Esse estudo auxilia empresas no desenvolvimento de um produto ou na mudança da formulação de um já existente, a avaliar os riscos de patógenos ou de deteriorantes do produto e a limitar os custos e o tempo de estudos experimentais com análises mais bem direcionadas. Por fim, cabe ressaltar, que também possibilita determinar intervalos de segurança microbiológicos ideais e pontos críticos para integrar ao processo produtivo.

Os benefícios também são vários. Entres eles, a evidência da contenção de microrganismo deteriorante por fatores intrínsecos do produto, classificação de produtos de acordo com o risco de crescimento de patógeno, avaliação de riscos e determinação de pontos críticos dentro da abordagem de Segurança de Alimentos e o estabelecimento de critérios para níveis aceitáveis de microrganismos indicadores patogênicos.

Estudo de Validação de Processo Térmico

Paralelamente ao Challenge Test, também será oferecido o Estudo de Validação de Processo Térmico. Nele, um microrganismo validado como substituto a um patogênico e com perfil similar a ele (surrogate) é inoculado na amostra do alimento.

Essa é, então, tratada termicamente durante o tempo determinado do processo produtivo com o objetivo de identificar as temperaturas mais baixas do equipamento, que seriam as mais desfavoráveis para conseguir reduzir e eliminar microrganismos. Exemplos de processos térmicos são o forneamento, extrusão, pasteurização, esterilização, torra, dentre outros.

Entre os benefícios estão a possibilidade de validar a redução microbiana (ciclo log), determinar tempos e temperaturas ótimos de processo e identificar pontos críticos de processo.

Estudos de Defeitos

Por fim, haverá ainda, o Estudo de Defeitos. Ele permite identificar o motivo da presença de partículas estranhas, o crescimento de microrganismos indesejados ou alterações sensoriais, dentre outros tipos de possíveis defeitos.

Estes podem surgir durante o processamento do alimento e, assim, causar transtornos para consumidores e para a marca da empresa.

Apesar de ainda não serem feitos no Brasil, todos esses estudos podem ser realizados contando com a cadeia de Food Science Centers do grupo, em outros países.

Fonte: BHB Food

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/03/merieux-nutrisciences-inaugura-centro-de-pesquisa-em-alimentos-no-brasil/

Anvisa tem 7 dias para decidir se autoriza vacina

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O Senado aprovou nesta terça-feira (2), por 73 votos a zero, a medida provisória que dá prazo de sete dias úteis para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decida sobre a aprovação temporária de vacinas contra a Covid-19.

Esse prazo vale se o imunizante tiver recebido aval de ao menos uma entre 11 autoridades de saúde estrangeiras e pode ser estendido para até 30 dias caso faltem informações por parte da autoridade internacional. O texto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Sem licitação

Medidas provisórias têm força de lei assim que são editadas pelo Executivo. Porém, para se tornarem legislação em definitivo, precisam ser aprovadas pelo Congresso em até 120 dias.

Editada pelo Executivo em janeiro deste ano, a proposta também permite que a aquisição das vacinas contra Covid-19 seja feita sem licitação, mesmo antes do registro ou autorização emergencial da Anvisa, devido à situação de emergência em saúde pública causada pelo novo coronavírus.

Outros insumos, como seringas e agulhas, e bens e serviços – de tecnologia, publicitário e treinamentos, por exemplo – também estão incluídos, desde que relacionados à vacinação contra a Covid-19.

O texto também prevê a possibilidade de ‘cláusulas especiais’ no contrato, como pagamento antecipado, inclusive com a possibilidade de perda do valor antecipado, e hipóteses de não penalização da empresa contratada.

Fonte: Bahia Econômica

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/03/vacina-contra-a-covid-19-conheca-as-reacoes-adversas-mais-comuns/