Brasil registra mais de 1.700 mortes em 24 h e bate novo recorde diário e de média móvel de óbitos

0

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (2) o projeto que permite a compra de vacinas contra a Covid-19 pela iniciativa privada, desde que elas sejam autorizadas pela Anvisa e doadas integralmente ao SUS (Sistema Único de Saúde) para uso no Programa Nacional de Imunizações enquanto grupos prioritários estiverem sendo vacinados.

Quando acabar essa etapa, o setor privado poderá comprar, distribuir e administrar vacinas, mas deverá doar pelo menos metade ao SUS. O restante precisa ser utilizado de forma gratuita e não poderá ser comercializado.

O texto-base foi aprovado em votação simbólica, e os deputados rejeitaram sugestões de mudanças ao projeto. A proposta vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

‘O nosso objetivo é acelerar a imunização da população brasileira e salvar vidas. Eu, como cidadão, não quero saber se a vacina é federal, estadual ou municipal. O que eu quero é a cura para essa doença e que o país possa avançar, retomar a economia e gerar empregos’, afirmou o relator do texto, o deputado Igor Timo (Podemos-MG). Ele não fez alterações ao projeto do Senado, de autoria do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Segundo o texto aprovado, as vacinas compradas pela iniciativa privada poderão ser aplicadas em qualquer estabelecimento ou serviço de saúde que possua sala para aplicação de injetáveis autorizada pelo serviço de vigilância sanitária local.

As empresas devem ainda fornecer ao Ministério da Saúde todas as informações relativas à compra, incluindo os contratos de compra e doação, e à aplicação das vacinas contra a Covid-19.

‘Depois do veto do Bolsonaro à MP 1003 [de adesão à Covax Facility] tirando a possibilidade de aquisição de vacina por estados e municípios, o PL 534 é necessário’, afirmou a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS). ‘Muito grave o momento que estamos vivendo, pior momento da pandemia e vacinação devagar quase parando. Agora para nós é fundamental fortalecer o SUS, que deve comandar a vacinação.’

Talíria Petrone (RJ), líder do PSOL na Câmara, concorda. ‘Nós entendemos que é preciso ampliar a compra e a oferta de vacinas num cenário que é o mais grave da pandemia desde o seu início. Esse projeto garante que estados e municípios possam ter autonomia para comprar essas vacinas.’

Segundo o texto, durante a emergência declarada por causa da crise sanitária do novo coronavírus, União, estados e municípios podem comprar vacinas e assumir os riscos de responsabilidade civil da aquisição, desde que a Anvisa tenha dado registro ou autorização temporária de uso emergencial.

A compra de vacinas será feita pela União, diz o projeto, mas estados e municípios estão autorizados a fazerem a aquisição de forma suplementar com recursos federais, ou, excepcionalmente, com recursos próprios, em caso de descumprimento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 ou na hipótese de que este não proveja cobertura imunológica suficiente contra a doença.

“Agora Bolsonaro não tem mais desculpa para não comprar as 70 milhões de doses que lhes foram oferecidas ano passado. Governadores e prefeitos podem acelerar o que Bolsonaro não faz e o setor privado, se quiser ajudar, não pode vender vacina”, afirmou o deputado Alexandre Padilha (PT-SP).

A votação do texto foi confirmada na manhã desta terça pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após reunião de líderes.

Fonte: Jornal do Tocantins

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/24/brasil-se-aproxima-de-250-mil-mortes-por-covid-19/

Vacina contra a Covid-19: Conheça as reações adversas mais comuns

0

O plano de vacinação contra a Covid-19 começou no final de dezembro para a diversos países europeus. Com o seu avanço foram sendo descobertas algumas reações adversas causadas pela inoculação. Conheça agora as mais comuns em duas das principais vacinas distribuídas mundialmente:

No Brasil, os ventos adversos muito comuns previstos na bula da CoronaVac são dor de cabeça, cansaço e dor no local da aplicação. No caso da bula da Oxford/AstraZeneca, entre esses efeitos mais comuns estão sensibilidade, dor, sensação de calor, fadiga, calafrio, dor de cabeça e enjoos. A Anvisa considera que os eventos adversos mais frequentes relacionados às vacinas contra a Covid-19 não são graves e estão dentro do esperado.

Na Europa, segundo o jornal Express, que cita dados do Serviço Nacional de Saúde britânico, a vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech foi avaliada em ensaios clínicos que envolveram mais de 44 mil participantes. Já a vacina de Oxford/AstraZeneca foi avaliada em ensaios clínicos que contaram com mais de 23 mil voluntários.

As reações adversas notificadas com mais frequência dessas fabricantes foram sensibilidade no local da injeção, dor no local da injeção, cefaleia (dor de cabeça), fadiga, mialgia, mal-estar, febre, arrepios, artralgia e náuseas. Estes sintomas foram relatados em mais de uma em cada 10 pessoas. Estas reações foram geralmente de intensidade leve ou moderada e resolvidas dentro de alguns dias após a vacinação.

Fonte: Isto é Dinheiro Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/02/em-condicoes-favoraveis-vacina-da-pfizer-tem-validade-de-60-dias-2/

Governadores visitam laboratório da vacina Sputinik V em Brasília

0

Governadores de diversas regiões do país visitaram, nesta terça-feira (2), os laboratórios da União Química – uma das parceiras do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para produção da vacina Sputnik V no Brasil. Em reunião com a direção da farmacêutica, os representantes dos estados pediram um cronograma de produção.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

Ao todo, participaram da visita representantes de 22 entes federativos, além de técnicos do Ministério da Saúde. O encontro fez parte da agenda do Fórum de Governadores, que estuda a compra de imunizantes por parte dos municípios e estados (saiba mais abaixo).

Durante o encontro, o presidente da União Química, Fernando de Castro, lembrou que o governo russo pode fornecer 10 milhões de doses da Sputnik V para o Brasil – conforme já previsto pelo governo federal. Ele disse ainda que os laboratórios podem produzir até 8 milhões de doses por mês no Brasil, a partir de abril, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize.

“Só estamos dependendo da liberação do uso emergencial pela Anvisa pra gente poder trazer esses 10 milhões, e daí começar a produção local”, disse Fernando Castro.

“Só estamos dependendo da liberação do uso emergencial pela Anvisa pra gente poder trazer esses 10 milhões, e daí começar a produção local”, disse Fernando Castro.

Conforme o presidente da União Química, a empresa vai encaminhar nesta semana, à Anvisa, os documentos complementares para a análise do pedido de uso emergencial e definitivo da Sputinik V. O G1 questionou a agência sobre o andamento da solicitação, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Compra pelos estados

O coordenador do Fórum dos Governadores, Wellington Dias (PT), do Piauí, não descartou a compra das vacinas Sputinik V por parte dos estados quando a produção estiver sendo realizada em Brasília.

“A compra pode ser direta pelo Ministério, ou através do estado com a possibilidade de reembolso por parte dos ministérios, como, por exemplo, acontece com o [Instituto] Butantan”, diz Wellington Dias.

“A compra pode ser direta pelo Ministério, ou através do estado com a possibilidade de reembolso por parte dos ministérios, como, por exemplo, acontece com o [Instituto] Butantan”, diz Wellington Dias.

Ainda de acordo com o governador do Piauí, a meta dos estados é chegar até julho com 70% da população vacinada. O vice-governador de Brasília, Paco Britto (Avante), representou o DF na reunião. Ele não falou com a imprensa após o evento.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

É #FAKE mensagem que fala em mais de 20 óbitos em 24h por reações a vacinas registrados pela Anvisa

0

Procurada pelo G1, a Anvisa afirma que “esta informação não é verdadeira” e que fez “uma nota a respeito dessa distorção de dados”.

Siga nosso instagram: https://www.instagram.com/panoramafarmaceutico/

A nota oficial da Anvisa afirma que “os dados públicos de notificações do uso de vacinas para Covid-19 não indicam qualquer relação das vacinas com eventos adversos graves ou óbitos no país”. “O uso de dados de forma descontextualizada ou sem a interpretação técnica necessária pode levar a conclusões falsas.”

O texto explica que “a avaliação benefício-risco leva em conta um conjunto grande de informações e os registros informados pelos usuários são apenas uma dessas fontes”. “As outras envolvem os relatórios de segurança das fabricantes, os sinais de segurança gerados pelo modelo matemático da Organização Mundial de Saúde (OMS), a troca de informações com outras autoridades regulatórias e a discussão em grupos de especialistas.”

“Até o momento, não há nenhum caso de óbito conhecido que tenha relação estabelecida com o uso das vacinas para Covid-19 autorizadas no país. As vacinas em uso no país são consideradas seguras. Não houve alteração na relação de risco e benefício deste produto. Já é esperado que pessoas venham a óbito por outros motivos de saúde e mesmo por causas naturais, tendo em vista a taxa de mortalidade já conhecida para cada faixa etária da população brasileira.”

A nota da Anvisa diz ainda que “as notificações sobre vacinas e medicamentos são enviadas à Anvisa principalmente por profissionais e serviços de saúde, além dos próprios fabricantes que são obrigados a comunicar os eventos suspeitos e que possam ser graves”. “Estes dados são utilizados pela Anvisa como subsídio para o seu processo de monitoramento. Como são dados notificados por terceiros, eles são considerados de menor evidência científica e servem apenas como sinalizadores para o trabalho de monitoramento da Anvisa. A análise completa envolve os processos mencionados anteriormente.”

Professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e integrante da Comissão de Epidemiologia da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), José Cássio de Moraes aponta que as pessoas que estão sendo vacinadas pertencem ao grupo de maior risco por serem idosas.

“Dados de 2019 mostram que no Brasil morrem por dia 1.123 idosos com 80 anos ou mais, ou seja, 46 por hora. A cada dia de vacinação, morrem mais de mil pessoas por outras causas. Portanto, uma associação temporal com a vacinal é esperada. A vacina da Covid não elimina a mortalidade por todas as causas. As características das vacinas disponíveis no Brasil não causam óbito.”

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Preço do botijão de gás subiu 3,18% em fevereiro

0

O gás de botijão ficou 3,18% mais caro em fevereiro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado da semana passada pelo IBGE. A inflação também atingiu o gás encanado, com aumento de 1,19% na prévia do mês. Para economizar e evitar estourar o orçamento, o ideal é mudar alguns hábitos, otimizando o consumo de gás na cozinha e no banho.

Planejar a alimentação é uma prática importante para gastar menos, segundo Silvana Martins, integrante do time de “caçadores de ofertas” do “Qual oferta”, plataforma dos jornais EXTRA, O Globo e Expresso que reúne, no impresso e no digital, as melhores promoções de supermercados, drogarias e lojas de departamento de Rio e Grande Rio.

– Meu forno tem duas grelhas, então aproveito para assar sempre dois pratos ao mesmo tempo. Tento também usar a panela de pressão que cozinha os alimentos mais rápido – conta Silvana.

Marcos Feghali, professor Engenharia Mecânica do Ibmec/RJ, explica que a cozinha normalmente é o cômodo da casa onde os gastos com gás são maiores. Mesmo nas famílias em que o aquecimento da água do chuveiro é feito a gás, o gasto não costuma ser tão alto quanto com o fogão e o forno.

– Para economizar, o melhor é usar panelas com tampa, pois perde-se muito calor ao cozinhar com as panelas destampadas. Além disso, é preciso evitar ficar abrindo o forno quando estiver assando algo – afirma o professor.

No banho, a dica é reduzir o tempo embaixo do chuveiro e optar pelo aquecedor, que é mais econômico do que o boiler.

Apesar de o preço da energia elétrica ter caído 4,24% em fevereiro, segundo o IPCA-15, chuveiro e fornos elétricos ainda costumam sair mais caros, em termos de consumo no fim do mês, do que os equipamentos com aquecimento a gás, segundo Feghali.

– A comparação entre forno elétrico e forno a gás depende de vários fatores, que incluem tamanho do forno, tipo de uso que se fará, e da relação entre o preço do gás e a tarifa energia elétrica. Dependendo do balanço desses fatores, um ou outro pode ser mais vantajoso – pondera.

Fonte: Extra online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/02/aumento-da-gasolina-em-2021-ja-e-maior-que-alta-do-salario-minimo-no-brasil/

Reunião aproxima governadores de Arthur Lira e garante R$14,5 bi para saúde nos estados

0

A reunião do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) com governadores, nesta terça-feira (2), resultou na formação de um grupo de discussão para acompanhar indicadores e planejar ações de combate à pandemia da Covid-19. Um acordo foi firmado para destinar R$ 14,5 bilhões do Orçamento da União de 2021 para a área da saúde. Deste total, R$ 12 bilhões serão oriundos de emendas parlamentares e R$ 2,5 bilhões do fundo emergencial de combate à pandemia.

A ideia é que no grupo de discussão haja representante de um governador de cada região, um da Câmara, um do Senado, com participação de integrante dos ministérios da Saúde e das Relações Exteriores.

Lira sugeriu ainda que os governadores convençam as próprias bancadas a destinar parte ou a totalidade de suas emendas para um fundo de combate à pandemia. O recurso será colocado em uma espécie de “mega rubrica orçamentária”, ou seja, o conjunto de todas as receitas destacadas no orçamento de 2021, em discussão no Congresso, para fazer frente ao avanço da doença, explicou Lira.

“Seria uma iniciativa, eu sei, complexa, mas dadas as circunstâncias tenho convicção de que muitos atenderão ao chamamento de vossas excelências neste momento único de nossa história”, afirmou Lira no encontro com os governadores.

Sobre o clima de tensionamento entre o Planalto e os estados, Lira, através de uma publicação nas redes sociais, disse que ‘a vacinação é importante. É hora de baixarmos a temperatura nas relações instituições e agir com rapidez’.

Ceará

O governador Camilo Santana (PT) participou virtualmente da reunião, e destacou que os principais pontos discutidos foram a aquisição de vacinas; recursos para a saúde; auxílio emergencial; e a criação de medidas para a recuperação econômica.

O governador cearense ainda fez críticas à conduta do Governo Federal na pandemia. A ligação direta dos comandantes dos estados e Arthur Lira, estabelece uma espécie de força-tarefa para ‘proteger a população, salvar vidas’, segundo petista.

Camilo argumentou que ‘o presidente (Jair Bolsonaro, está) colocando os estados no confronto com a população (…) o Congresso Nacional tem um papel muito importante nesse equilíbrio’, disse.

Vacinação

A busca por imunizantes diretamente com as fabricantes é justamente uma das demandas principais dos governadores. Camilo Santana, inclusive, tratou nesta terça-feira (2) sobre a compra da vacina russa, a Sputnik, pelos estados.

‘A multinacional informou que conta com 10 milhões de doses produzidas, que serão incorporadas ao Plano Nacional de Imunização assim que for aprovada pela Anvisa. Nossa intenção é a possibilidade da compra direta pelo Estado, em complemento ao PNI’, explicou.

Fonte: Diário do Nordeste Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/03/brasil-registra-mais-de-1-700-mortes-em-24-h-e-bate-novo-recorde-diario-e-de-media-movel-de-obitos/

Advogado processa prefeito para evitar vacina, mas é condenado a pagar R$ 11 mil

0

Mesmo com a vacinação contra a covid-19 sendo voluntária em todo o mundo, o advogado douradensse Vlailton Milani Viegas Carbonari, de 26 anos, entrou com uma ação na justiça contra a prefeitura de Dourados, requerendo a possibilidade de não se vacinar, caso o prefeito, Alan Guedes (PP), venha a determinar a vacinação compulsória na cidade que fica a 233 quilômetros da Capital.

Na ação, o advogado minimizou o impacto da pandemia, contestou a eficácia dos imunizantes e sugeriu tratamentos precoces sem efeito contra a doença. No entanto, ele não só teve o pedido negado, como também foi condenado a pagar 10 salários mínimos (R$ 11 mil) por litigância de má-fé.

Conforme o portal da rádio 94 FM Dourados, na petição inicial, o advogado douradense argumentou que embora “o programa ilegal de vacinação compulsória ainda não tenha se iniciado”, tem receio de que o seu direito de “ir e vir” sejam feridos.

‘Com a divulgação irresponsável da epidemia do Covid-19 nos grandes meios de comunicação, se tornou praxe em diversos municípios e estados do país a adoção de medidas ilegais de restrição de direitos fundamentais via decretos do Poder Executivo, o que agrava o receio do impetrante de novas medidas de restrição ilegais a partir do início da vacinação compulsória. Portanto, o impetrado é autoridade legítima a figurar no polo passivo da presente demanda’, pontuou.

Ele também cita uma possível ineficácia das vacinas em fases de testes, além dos supostos efeitos colaterais dos imunizantes, e sugere que o uso de medicamentos como a hidroxicloroquina, são suficientes para a prevenção da doença.

“A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) possui cerca de 40 ensaios clínicos registrados em seu sistema e dentre estes 40 ensaios clínicos há o próprio sulfato de hidroxicloroquina e azitromicina dihidratada, parte do protocolo de tratamento precoce distribuído no Sistema Único de Saúde, que se tem mostrado eficaz e suficiente no tratamento do vírus, apesar das tentativas de politização da medida’.

Na ação, o advogado também minimiza o número de mortes causadas pela doença e nega ser um “negacionista científico”. “Temos um vírus com altíssimas taxas de contágio/contaminação em escala global, mas, contudo, com taxa baixíssimas de morte e altíssimas de recuperação, variando entre 88% a 99%’.

‘Talvez o juiz (a) já tenha plena ciência destes dados e esteja olhando o impetrante com maus olhos, quiçá se perguntando se não se trataria de mais um ‘negacionista científico’ ingressando na Justiça com uma causa temerária ou aventureira, o advogado douradensse pede atenção à realidade dos fatos e dados apresentados. Se o coronavírus não é um vírus tão letal assim, mas tão somente de altíssimo contágio, por que os grandes meios de comunicação, órgãos internacionais e Estados do mundo inteiro estariam em tamanha polvorosa, fazendo de tudo para combater um vírus com taxa de mortalidade de 0,02%?’, questiona.

O advogado também critica a cobertura jornalística da pandemia. ‘A rápida proliferação da Covid-19 e o súbito temor generalizado dos jornalistas e governantes danificou a correta e segura transmissão de informação dentro do quadro fático real’, opinou, citando como embasamento o fato de, ao final de 2020, apesar dos mais de 80 milhões de pessoas infectadas pelo vírus, ‘o número de óbitos se manteve em torno de tão somente 1 milhão e 800 mil pessoas, resultando na baixíssima taxa de 0,02% ou 0,03% de mortalidade, como já explicado’.

Negado – No decorrer do processo, o juiz deferiu o pedido de assistência judiciária gratuita, mas determinou a intimação do advogado para que ele especificasse de qual forma foram violados cada um de seus direitos constitucionais.

Já em decisão de sexta-feira (26), quando indeferiu a petição inicial e extinguiu o feito, o juiz José Domingues Filho considerou não haver ‘qualquer ameaça concreta por parte do impetrado de impor medidas restritivas por negativa de submeter-se a imunização contra Covid-19’. ‘Até porque, pela idade do impetrante (26 anos), será, provavelmente, um dos últimos no plano nacional de vacinação’, mencionou.

Para o magistrado, a ação configura um verdadeiro ato expresso de litigância de má-fé, que é o exercício de forma abusiva de direitos processuais, “usando processo para conseguir objetivo ilegal”, além de “alterar a verdade dos fatosacerca da vacinação e sua eficácia social, com reportagens tendenciosas e negacionista, além de estimular o uso de medicamentos que sabidamente são ineficazes para o tratamento da Covid-19 e que, inclusive, foram retirados dos protocolos de tratamento do SUS e que gerou instauração de inquérito contra o Ministro da Saúde’, pontuou.

Por fim, o juiz penalizou o advogado no valor correspondente a dez salários-mínimos. Nas redes sociais, o advogado Vlailton Milani Viegas Carbonari criticou a decisão judicial, afirmou não haver respaldo legal para aplicação da multa e anunciou que vai recorrer ao TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Fonte: Campo Grande News

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/03/brasil-registra-mais-de-1-700-mortes-em-24-h-e-bate-novo-recorde-diario-e-de-media-movel-de-obitos/

Bahia vai ao STF para importar e distribuir diretamente vacinas contra covid-19

0

O Estado da Bahia entrou com ação no Supremo Tribunal (STF) para pedir que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a unidade da Federação a importar diretamente e distribuir qualquer vacina já aprovada para uso emergencial ou registrada no Brasil.

Na ação, segundo nota do STF, o Estado argumenta que a União não tem executado com eficiência o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19, com interrupção e distribuição inconsistente dos imunizantes e atrasos na entrega das doses, o que tem sobrecarregado o sistema de saúde.

Conforme o Estado, houve um agravamento progressivo e dramático da disseminação do coronavírus e da contaminação da população, que não está sendo imunizada “com a mínima e razoável eficiência”, pois o quadro é de escassez de vacinas, planejamento ineficiente e calendário defasado e intermitente.

Fonte: BOL

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/03/bahia-vai-ao-stf-para-importar-e-distribuir-diretamente-vacinas-contra-covid-19/

Planos de saúde aumentam cobertura de tratamentos para câncer

0

Os planos de Saúde vão ter que cobrir novos procedimentos e medicamentos. A resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) amplia a cobertura obrigatória dos planos de saúde a partir de abril de 2021. 50 novos medicamentos e 19 exames, terapias e cirurgias foram incorporados na lista de obrigação dos planos.

As cirurgias para hérnia de disco lombar e deformidade na mandíbula, além de problemas na coluna cervical e no coração, fazem parte do novo rol de procedimentos.

Também estão na lista 17 medicamentos imunobiológicos, usados para tratar doenças inflamatórias, crônicas e autoimunes, como psoríase, asma e esclerose múltipla, e outros 19 anti-neoplásicos, que são indicados para tratamento de diversos tipos de câncer.

Os novos exames e terapias incluídos pela Anvisa vão permitir o diagnósticos e tratamentos de pacientes com tuberculose. Outra novidade são as consultas com enfermeiro obstetra ou obstetriz, que agora terão que ser garantidas pelos planos de saúde.

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os novos procedimentos foram decididos de forma transparente em diversas etapas de discussões técnicas e ampla participação da sociedade. A Anvisa informou que recebeu mais de 30 mil propostas durante consulta pública que ocorreu em 2020.

O diretor-presidente substituto da Agência, Rogério Scarabel, diz que a nova resolução traz ganhos para beneficiários e empresas.

As mudanças foram aprovadas em 24 de fevereiro pela diretoria da Anvisa, e valem para todos os planos contratados a partir de 1999, ou antes disso, desde que estejam adaptados à legislação.

Fonte:  

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/03/planos-de-saude-aumentam-cobertura-de-tratamentos-para-cancer/

Amazonas aprova assistência farmacêutica remota

0

Clientes querem assistência farmacêutica com tecnologia, diz estudo da CVS Health

O estado do Amazonas dá um exemplo para o país ao aprovar a assistência farmacêutica remota. A Lei 5.405 foi aprovada na Assembleia Legislativa e publicada no Diário Oficial local, com base em um projeto do deputado Adjuto Afonso (PDT).

A nova lei permite que farmácias e drogarias realizem serviços de telessaúde, conduzidos por um profissional farmacêutico. O objetivo é ampliar a capacidade de atendimento à população, especialmente num momento de pandemia.

Como requisito essencial, a farmácia ou drogaria deve ter, pelo menos, um farmacêutico como responsável técnico trabalhando no estabelecimento durante 44 horas semanais. O atendimento remoto poderá ser utilizado para suprir a ausência do responsável técnico farmacêutico no estabelecimento.

Vale ressaltar que a Lei não sugere a substituição da presença física do farmacêutico, apenas flexibiliza o atendimento. “Temos uma insuficiência de farmacêuticos em diversos municípios amazonenses. O objetivo é solucionar esse grave problema, a fim de garantir e ampliar a assistência em localidades desprovidas desse profissional”, comenta o parlamentar.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/01/especialistas-alertam-que-varejo-em-atraso-com-lgpd/