Egito aprova vacina da chinesa Sinopharm

O Egito aprovou no sábado (2.jan.2021) a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm. O imunizante começará a ser usado em janeiro, informou o ministro egípcio da Saúde, Hala Zayed, em declarações à emissora local MBC Masr.

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Zayed disse que o 1ª lote da vacina foi entregue em dezembro. “O segundo carregamento dessa vacina deve chegar na 2ª ou 3ª semana de janeiro e, assim que chegar, começaremos a vacinação”, afirmou.

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Segundo o ministro, o Egito planeja comprar 40 milhões do imunizante da Sinopharm. Produzida com o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, a vacina tem eficácia de 79%.

A liberação do produto é o 1º passo para proteger efetivamente a população do coronavírus. O Egito já tem mais de 140 mil casos de covid-19 e 7.700 mortes pela doença desde o início da pandemia. O país tem 100 milhões de habitantes.

Fonte: Press From

A Indústria 4.0 ajuda no combate dos efeitos da COVID-19

Todas as economias do mundo sofrerão os reflexos da nova pandemia do coronavírus. As cadeias globais de manufatura e suprimentos continuam a sentir o efeito reverberante da epidemia de COVID19 e o sentirão por meses, talvez anos.

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Fábricas e empresas de logística buscam garantir as operações, mas enfrentam indisponibilidade de mão-de-obra, atrasos no transporte e incertezas regulatórias. Com o número de pessoas diagnosticadas com o Coronavírus, que agora ultrapassa centenas de milhares em todo o mundo, e com a maioria dos países adotando o fechamento de fronteiras e barrando a circulação de pessoas, o que isso significa para as cadeias de suprimentos globais?

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Cadeias de suprimentos são interrompidas globalmente

É grande o impacto dos efeitos da nova pandemia nas cadeias de suprimentos e estoques globais devido a quarentenas e fechamento prolongado de fábricas, comércio e outros segmentos da atividade econômica, incluindo o isolamento de várias cidades e regiões.

Os efeitos serão duradouros na cadeia de suprimentos internacional, no comércio e no transporte marítimo. Isso deixa as indústrias com poucas alternativas para se prepararem para o pior.

Esse ‘novo normal’ exige que todas as organizações entendam seus processos de negócios e cadeias de suprimentos, além dos riscos aos quais podem estar expostos como fornecedores e clientes. Essa é a única maneira de ajudar e formular o planejamento de negócios daqui para frente.

Fornecimento de matérias-primas e parcialmente montados

A pandemia do coronavírus está prejudicando a logística cuidadosamente calibrada do transporte global. A navegação interrompida criou um desequilíbrio nos contêineres usados para enviar mercadorias. Os contêineres de 40 pés continuam se acumulando em vários portos em todo o mundo.

À medida que o congestionamento aumenta, os portos estão ficando sem espaço, especialmente para contêineres que requerem fontes elétricas. Ainda não sentimos totalmente o efeito do congestionamento de contêineres frigoríficos e da interrupção do transporte global, que provavelmente aumentará nas próximas semanas.

“Imagine se você necessitasse encontrar um medicamento contra a coronavírus, então essa catástrofe logística estaria no mercado mundial ainda nos próximos meses”. afirmou Yntze Buitenwerf, presidente da Seatrade, uma empresa de transporte e remessa internacional sediada em Antuérpia, na Bélgica.

O presidente da Câmara de Comércio Européia da China, Jörg Wuttke, observa que, a partir de março, as interrupções na cadeia de suprimentos atingiram a produção farmacêutica, em particular, já que a indústria alemã depende da China para 80% a 85% dos ingredientes farmacêuticos ativos.

Interrupções de transporte

Os bloqueios e quarentenas levaram a uma indisponibilidade severa de mão-de-obra nas regiões afetadas. Logísticas, como a coleta e transporte de caminhões, foram seriamente afetadas, levando as empresas a não conseguirem entregar os produtos acabados.

Demanda imprevisível do consumidor

A instabilidade das cadeias de suprimentos não é o único desafio. A mudança na demanda do consumidor é outro fator de risco em meio à epidemia de coronavírus. A queda das exportações da China atrapalha o comércio de produtos brasileiros destinados à Ásia.

Interrupções na cadeia de suprimentos: o pior ainda está por vir

“As empresas estão aprendendo agora como o sistema de produção global é realmente frágil”, disse Gabriel Felbermayr, presidente do Instituto Kiel para a Economia Mundial.

O cenário mostra a forte dependência de muitas indústrias, de uma única fonte de matérias-primas.

Papel da indústria 4.0 e COVID19

O gerenciamento de riscos está se tornando uma parte cada vez mais importante do trabalho do gerente da cadeia de suprimentos. No entanto, as indústrias que ainda não começaram, ou estão em estágios iniciais de transição para a Indústria 4.0, enfrentarão mais dificuldades.

A versatilidade para avaliar e ajustar os requisitos de estoque, otimizar suas cadeias de suprimentos e melhorar o OEE (do inglês, Eficiência Geral de Equipamento) é agora mais imperativa. Empresas industriais ágeis podem transformar esse período de incerteza em uma oportunidade de aprimorar suas operações para atender a demandas iminentes que sem dúvida flutuarão no futuro próximo.

Atenuar a imprevisibilidade da cadeia de suprimentos, a conectividade e o acesso aos dados são mais importantes do que nunca, bem como a capacidade de ter visibilidade completa em todo o processo de fabricação.

“As indústrias e a economia em geral estão em um novo cenário, encontrando-se mais vulneráveis aos riscos da globalização e à ruptura da cadeia de suprimentos. Portanto, o uso correto de conjuntos de dados e ferramentas de previsão será crucial para as empresas, pois elas navegam no ambiente atual do mercado e continuam a tomar decisões estratégicas.”, Michael Briody e Todd Sibilla da Bloomberg.

O impacto da imprevisibilidade da cadeia de suprimentos só pode ser mitigado por dados em tempo real, entregues às pessoas certas no momento certo. Esta é uma das principais vantagens da Indústria 4.0, que permite decisões dinâmicas e proativas em tempo real em resposta às mudanças rápidas impostas pelas circunstâncias de crise. Em situações como esta que estamos vivenciando, quanto melhor é a automação e qualidade dos dados, melhor será a condução das atividades econômicas em um momento de elevada imprevisibilidade.

Fonte: IT Portal 

Pfizer promete vacina a voluntários que receberam placebo

A Pfizer e a BioNTech prometeram dar aos voluntários que receberam placebo a opção de aplicar uma primeira dose da vacina contra Covid-19 até 1º de março de 2021, enquanto permanecem no estudo.

A opção de transição de vacina do estudo permite a todos os participantes com 16 anos ou mais a escolha de descobrir se receberam o placebo.

Ainda de acordo com as empresas, os participantes do estudo que receberam o placebo terão duas doses da vacina experimental reservadas para eles no estudo.

“O médico do estudo seguirá as orientações mais recentes dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA e de suas autoridades de saúde locais para oferecer a opção de transição de vacina aos participantes de maneira priorizada”, acrescentaram as companhias.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2020/12/28/retrospectiva-as-mudancas-regulatorias-durante-a-pandemia/

 

Covid-19: 42 pessoas receberam medicamento em vez de vacina nos EUA

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Um engano fez com que 42 norte-americanos do condado de Boone, no sudoeste da Virgínia Ocidental, recebessem um tratamento experimental com anticorpos monoclonais no lugar da vacina contra a Covid-19. A informação foi divulgada em um comunicado da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental na última quinta-feira (31/12).

De acordo com o informativo, os pacientes receberam doses do medicamento Regeneron Antibody em vez da vacina produzida pela farmacêutica Moderna. James Hoyer, general adjunto da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental, afirmou que, assim que foram notificados do erro, os especialistas da guarda nacional “agiram imediatamente para corrigi-lo”.

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O incidente teria acontecido, de acordo com Hoyer, por conta de uma confusão durante a entrega de um carregamento do coquetel Regeneron a um centro de distribuição, onde os frascos foram colocados entre os suprimentos da vacina Moderna. Acredita-se que os trabalhadores tenham incluído os frascos de tratamento no carregamento de vacina enviado ao condado de Boone.

Segundo Hoyer, a equipe de especialistas está “revisando e reforçando” os protocolos para “aprimorar o processo de distribuição” da vacina, a fim de evitar novos erros semelhantes. “Continuo extremamente orgulhoso de tudo o que nossa equipe realizou. Nosso objetivo número um é salvar vidas e, à medida que continuamos a aumentar a distribuição da vacina em todo o estado, continuamos a salvar mais e mais vidas a cada dia”.

Clay Marsh, especialista em Covid-19 do estado da Virgínia do Norte, afirmou no comunicado que os produtos administrados eram anticorpos que lutam contra o coronavírus. O medicamento é o mesmo que foi aplicado no presidente Donald Trump em novembro, quando ele foi infectado pelo Sars-Cov-2.

De acordo com o médico, o remédio não é prejudicial à saúde. “Esta ocorrência oferece à nossa equipe de liderança uma oportunidade importante para revisar e melhorar a segurança e o processo de vacinação”, avaliou Marsh.

O comunicado informa, ainda, que os especialistas médicos da força-tarefa do estado não acreditam que haja qualquer risco de dano a esses 42 indivíduos. Nenhuma outra remessa da vacina teria sido alterada.

Fonte: Metrópoles

Ministério da Saúde destina mais recursos para o enfrentamento à pandemia

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O Governo Federal liberou mais recursos para o combate à pandemia de Covid-19 em Santa Catarina. O estado irá receber mais de R$ 32,5 milhões, que serão utilizados no custeio de ações e serviços de saúde para o enfrentamento da Covid-19 e das diversas assistências geradas em razão da emergência de saúde pública.

A Portaria nº 3.896 do Ministério da Saúde foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União – DOU, da última quarta-feira (30), que destina o montante de R$ 864.000.000,00 (oitocentos e sessenta e quatro milhões de reais) para as ações de preparo ao enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do Novo Coronavírus – COVID 19 no ano de 2021.

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O auxílio financeiro abrange a atenção especializada, a vigilância em saúde, a assistência farmacêutica, a aquisição de suprimentos e insumos, o custeio de leitos de UTI-COVID-19, o custeio de leitos de suporte ventilatório pulmonar e do “Tratamento de Infecção pelo Novo Coronavírus – COVID 19 -procedimento 0303010223″, incluso pela Portaria nº 245/SAES/MS, de 24 de março de 2020, bem como as ações de acompanhamento clínico e reabilitação de pacientes Pós-COVID.

A premissa básica adotada para os critérios de distribuição dos recursos foi contemplar as ações especializadas abrangendo atenção ambulatorial, de reabilitação e atenção hospitalar em todas as Macrorregiões de Saúde nas Unidades Federadas do Brasil, tendo por base os dados populacionais, os dados de desenvolvimento humano (IDH), dados epidemiológicos e dados da disponibilidade de UTI aos pacientes acometidos com o novo coronavirus-COVID-19

No total, serão beneficiados 2.223 Centros de Atendimento e 58 Centros Comunitários de Referência que funcionam em 1.983 municípios do país. O reforço financeiro do Ministério da Saúde é baseado no atendimento primário, que consiste na porta de entrada para o SUS e tem papel essencial na identificação de casos graves da covid-19.

Fonte: Tribuna do Dia

Rússia está pronta para teste da vacina AstraZeneca combinada com Sputnik V na Ucrânia

A Rússia está pronta para realizar testes clínicos na Ucrânia de uma vacina contra a Covid-19 combinando sua Sputnik V com o medicamento desenvolvido pela AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford, disse neste sábado o chefe do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF, na sigla em inglês).

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O fundo soberano RDIF, que está comercializando a vacina Sputnik V no exterior, anunciou em dezembro as tentativas para testar uma combinação da vacina AstraZeneca com a Sputnik V para ver se isso pode aumentar a eficácia da vacina da farmacêutica britânica.

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/01/02/retrospectiva-as-30-noticias-mais-lidas-em-2020/

Fonte: Reuters Brasil 

Mercado de equipamentos industriais usados: Diminuindo o desperdício e o descarte inadequado

Segundo o relatório da Circle Economy, grupo apoiado pela ONU Meio Ambiente, 62% das emissões de gases do efeito estufa são liberadas na atmosfera durante a extração, processamento e fabricação de novos bens para atender às necessidades da sociedade. Diante desse cenário, o comércio de itens usados passa a ter um grande papel na preservação do meio ambiente.

Comprar ou vender um equipamento seminovo significa que um produto a menos precisa ser produzido para atender a demanda do cliente, promovendo o prolongamento da sua vida útil, a diminuição no uso de recursos naturais e redução da poluição.

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O descarte inadequado dos equipamentos, que pode desencadear diversos problemas ambientais como a contaminação do solo, também pode ser evitado através dessa ação, que reforça a importância em adotar métodos sustentáveis na gestão de empresas.

Pode não parecer tão significativo se for analisado com um olhar individual, mas quando essa estratégia é aplicada em larga escala resulta em diversas mudanças positivas ao meio ambiente.

No Brasil, a EquipNet, empresa norte americana com mais de 20 anos, auxilia seus clientes no processo de negociação de equipamentos industriais usados ou desativados, de qualquer valor, em mais de 20 segmentos como alimentício, farmacêutico e P&D.

Segundo Roberta Bosignoli, gerente de Operações e de Desenvolvimento de Negócios da EquipNet, é possível comprar e se desfazer de produtos de forma consciente, sem prejudicar o ecossistema.

“A EquipNet traz uma solução benéfica tanto no contexto sustentável quanto econômico. Através dos nossos serviços conseguimos ajudar o vendedor a repassar o equipamento, que não tem mais utilidade pra ele, para um comprador, que consegue adquirir o produto em bom estado e com um valor muito mais acessível.

Nesse processo, o meio ambiente também é um dos favorecidos, afinal, os recursos naturais são preservados e o equipamento, que ainda está em bom estado, volta a circular no mercado”, afirma.

Dar uma segunda vida aos equipamentos contribui com uma economia sustentável, que agrega valor ao negócio ao mesmo tempo em que o torna mais responsável ecologicamente.

A comercialização de equipamentos industriais usados é algo novo no Brasil, mas que vem ganhando cada vez mais espaço devido aos diversos benefícios e a facilitação do processo de compra e venda.

Por EquipNet é uma empresa norte americana com mais de 20 anos de atividade, que atua globalmente auxiliando seus clientes durante todo o processo de negociação de equipamentos usados/desativados.

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Fonte: Espaço ecológico

Fiocruz vai comprar vacina de Oxford de fabricante da Índia para garantir imunização no Brasil

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou neste domingo (3) que irá comprar vacinas do Instituto Serum, da Índia, para garantir a vacinação no Brasil. Serão adquiridas doses do imunizantes com a tecnologia produzida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

Veja também: Vacinação contra a Covid-19 no Rio será feita em 450 pontos e poderá começar ainda em janeiro, segundo a prefeitura

A fundação reafirmou que a previsão para o pedido de registro da vacina é 15 de janeiro. Os primeiros lotes com os insumos para a produção das doses também devem chegar ao país neste mês. Neste sábado (2), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia aprovado a importação de 2 milhões doses da vacina a pedido da Fiocruz.

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“O nosso registro já está sendo submetido com a perspectiva de entrega final de documentos até a data de meados de janeiro, de 15 de janeiro”, disse a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, em 30 de dezembro.

A previsão é que o primeiro lote com 1 milhão de doses seja entregue entre 8 e 12 de fevereiro.

A vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, tem eficácia que variou entre 62% e 90% a depender da dosagem aplicada, segundo estudo publicado no início de dezembro na revista científica “Lancet”.

Dentre as principais vantagens desta vacina na comparação com outros imunizantes está o fato de ela ser mais barata e mais fácil de armazenar, o que também facilita a sua distribuição. Diferente da vacina Pfizer/BioNTech, por exemplo, ela não precisa ficar guardada a -70°C e pode ser mantida em temperaturas normais de refrigeração, de 2ºC a 8ºC.

Veja nota completa da Fiocruz

“Desde o início da pandemia, a Fiocruz vem promovendo esforços para salvar vidas e contribuir para a vacinação, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, o mais breve possível. A busca por doses prontas da vacina contra a Covid-19 sempre esteve na pauta das tratativas com a farmacêutica Astrazeneca.

Em reunião realizada recentemente com o Ministério da Saúde e a Fiocruz, a Astrazeneca apresentou o cenário atual e a viabilidade de entregar ao governo brasileiro doses prontas de modo a antecipar o início da vacinação e reduzir os graves problemas causados pela pandemia.

O registro da vacina no Reino Unido, no dia 30 de dezembro, além de países como Argentina e Índia, abriu caminho para a aprovação do pedido de importação excepcional de dois milhões de doses prontas feitos pela Fiocruz à Anvisa, e para o pedido de autorização para seu uso emergencial, que será formalizado, também à Anvisa, nesta semana.

A Fiocruz irá adquirir as vacinas prontas do Instituto Serum, da Índia, um dos centros de produção da vacina. A estratégia é contribuir com o início da vacinação ainda em janeiro com as doses importadas e, ao mesmo tempo, dar início à produção, de acordo com o cronograma já amplamente divulgado. O pedido de registro definitivo está mantido para 15 de janeiro e a chegada dos primeiros lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) está prevista para janeiro.

Até julho de 2021, a instituição entregará 110, 4 milhões de doses ao PNI, sendo a primeira entrega, de um milhão de doses, na semana de 8 a 12 de fevereiro. Com a incorporação da tecnologia concluída, a Fiocruz terá a capacidade de produzir mais 110 milhões ao longo do segundo semestre de 2021. Dessa forma, a Fiocruz reafirma seu compromisso com a saúde pública e com o Sistema Único de Saúde (SUS).”

Fonte: G1

Uma em cada 10 pessoas de países pobres receberá vacina, diz relatório

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Relatório divulgado nesta quarta-feira (9) pela People’s Vaccine Alliance alerta que cerca de 70 países pobres ou em desenvolvimento só serão capazes de vacinar uma em cada dez pessoas durante o próximo ano, porque a maioria dos produtos mais promissores, entre elas a da Moderna, da Pfizer e da Astrazeneca, já foram comprados pelos países ricos.

Veja também: Brasileiro que já teve Covid é vacinado contra a doença nos EUA

Na Europa, nos Estados Unidos e na maioria dos países do Leste Asiático, os governos já compraram milhões de doses de vacinas contra a covid-19 e preparam os planos de vacinação para as populações.

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No Reino Unido, a vacinação em massa dos grupos mais vulneráveis começou nesta terça-feira (8) e, embora ainda aguardem pela aprovação das agências de medicamentos, os Estados Unidos e a Europa já encomendaram vacinas suficientes para imunizar as populações a partir das próximas semanas. Enquanto os países ricos adquirem em massa as três vacinas para as quais foram anunciados resultados de eficácia, os países mais desfavorecidos não terão capacidade para vacinar nove em cada dez pessoas.

Os países mais ricos, ou pelo menos com capacidade para comprar doses suficientes das vacinas e proteger a população da covid-19, representam apenas 14% da população mundial. Contudo, já detêm 53% das vacinas mais promissoras.

Segundo o relatório, as nações mais ricas compraram doses suficientes para vacinar toda a população quase três vezes até o fim de 2021, se todas as vacinas atualmente em testes clínicos forem aprovadas.

O Canadá está no topo da lista dos países que mais doses acumulam: comprou mais doses per capita do que qualquer outro país, tendo o suficiente para vacinar cada pessoa cinco vezes, diz a organização, que inclui a Anistia Internacional, a Frontline Aids, a Global Justice Now e a Oxfam.

VACINAS

Apesar de a farmacêutica AstraZeneca já se ter comprometido a fornecer 64% das doses da vacina, desenvolvida com a Universidade de Oxford, para imunizar pessoas em países em desenvolvimento, a organização alerta que não será suficiente porque uma empresa sozinha não consegue fornecer a grande parte do mundo.

Embora medidas já estejam sendo tomadas em nível global para garantir que o acesso às vacinas seja justo e igual, ativistas consideram que são necessárias ações urgentes por parte dos governos e da indústria farmacêutica.

O projeto Covax, uma aliança global, já conseguiu garantir 700 milhões de doses de vacinas para serem distribuídas entre os 92 países mais pobres envolvidos nessa organização.

“Ninguém deve ser impedido de receber uma vacina que salva vidas por causa do país em que vive ou da quantidade de dinheiro que tem. Mas, a menos que algo mude drasticamente, muitos milhões de pessoas em todo o mundo não receberão uma vacina segura e eficaz para covid-19 nos próximos anos”, alertou Anna Marriott, gestora de políticas de saúde da Oxfam.

As doses da vacina da Pfizer e BioNTech, aprovada no Reino Unido na semana passada, irão quase todas para os países ricos – 96% das doses foram adquiridas pelo Ocidente. A vacina Moderna, que usa uma tecnologia semelhante e tem 95% de eficácia, vai exclusivamente para países ricos.

Os preços dos dois produtos, no entanto, são elevados, e as condições de armazenamento em temperaturas extremamente baixas vão dificultar para os países mais desfavorecidos.

A vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, que tem 70% de eficácia, é estável em temperaturas normais de frigoríficos, e o preço definido é relativamente baixo para permitir o acesso a todos. Mas, no máximo, esse imunizante consegue chegar a 18% da população mundial no próximo ano.

ACESSO

A People’s Vaccine Alliance faz um apelo a todas as empresas farmacêuticas que trabalham no desenvolvimento e produção de vacinas contra a covid-19 para que compartilhem a tecnologia e propriedade intelectual, por meio da Rede de Acesso à Tecnologia Covid-19 da Organização Mundial da Saúde. O objetivo é que possam ser fabricadas milhões de doses a mais de vacinas seguras e eficazes, de forma a que todos tenham acesso à proteção contra a doença. “Os governos devem garantir que a indústria farmacêutica coloque a vida das pessoas acima dos lucros”, afirmou Heidi Chow, da Global Justice Now.

A Aliança também pede aos governos que façam tudo que estiver ao seu alcance para garantir que as vacinas se tornem um bem público global – gratuitas, distribuídas de forma justa e com base nas necessidades.

“A acumulação de vacinas prejudica ativamente os esforços globais para garantir que todos, em todos os lugares, possam ser protegidos da covid-19”, afirmou Steve Cockburn, Chefe de Justiça Econômica e Social da Amnistia Internacional. “Os países ricos têm obrigações claras sobre os direitos humanos, não apenas de se abster de ações que possam prejudicar o acesso às vacinas em outros lugares, mas também de cooperar e prestar assistência aos países que dela necessitem”.

Fonte: Correio do Cidadão

Vacina da Pfizer é a primeira a ter aprovação da OMS para uso emergencial

A Organização Mundial da Saúde (OMS) chancelou nesta quinta-feira, 31, o uso emergencial da vacina contra o novo coronavírus. Essa é a primeira aprovação da agência especializada em saúde, subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), para um imunizante nesta pandemia. Com a aprovação, a OMS permite que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) distribua a vacina em países subdesenvolvidos.

Veja também: Vacina da AstraZeneca é autorizada pelo governo da Argentina contra o coronavírus

A vacina da farmacêutica americana, desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech, tem sido aplicada há algumas semanas no Reino Unido, União Europeia, Estados Unidos, entre outros países. Sua eficácia é estimada em 95%. No Brasil, após impasse com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (), a Pfizer chegou a desistir de requerer o uso emergencial – decisão que, segundo o mais recente comunicado da empresa, mudou ontem, após uma nova reunião com a agência reguladora.

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Histórico – Na segunda-feira, 28, o laboratório farmacêutico afirmou que o seu imunizante para o combate ao novo coronavírus para uso emergencial no Brasil. A empresa entrou em contato com a Anvisa, no último dia 14, para esclarecer dúvidas sobre o processo de submissão para uso emergencial, mas esbarrou nas amarras existentes no Guia de Submissão para Uso Emergencial desenvolvido pela autarquia. Chegou-se a conclusão de que as condições exigidas no programa (como uma análise de eficácia dos testes na população brasileira, além da disponibilização do número de doses e cronograma a serem adotados para a imunização no país) atrasariam o processo para a adoção do imunizante. Por outro lado, a Pfizer Brasil já submeteu à agência os resultados da fase 3 dos estudos, o que significa mais um passo rumo à aprovação de sua vacina. A empresa continua em negociação com o governo brasileiro.

Fonte: Conexão Capixaba