Governo Federal gasta 12 vezes a menos com a pandemia em 2021

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O gasto do Poder Executivo no combate à pandemia de coronavírus nos 100 primeiros dias deste ano é 12 vezes menor do que a média de 2020. Até o último sábado (10), o governo federal havia desembolsado o equivalente a R$ 157 milhões por dia para o enfrentamento da covid-19. No ano passado, a média diária de pagamentos foi de R$ 1,892 bilhão. Os dados estão disponíveis no Portal Siga Brasil, mantido pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado (Conorf).

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Em 2020, o presidente Jair Bolsonaro editou 40 medidas provisórias (MPs) que abriram um total de R$ 673,5 bilhões em créditos extraordinários para o combate à pandemia. A primeira delas (MP 924/2020), publicada no dia 13 de março daquele ano, representou o início do esforço orçamentário do Poder Executivo contra o coronavírus. No intervalo de 293 dias contados de 13 de março a 31 de dezembro, o Palácio do Planalto pagou efetivamente R$ 554,5 bilhões – uma média diária de R$ 1,892 bilhão.

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Neste ano, Bolsonaro editou seis medidas provisórias que abrem crédito extraordinário para o enfrentamento da covid-19. Além disso, assinou dois decretos para reabrir créditos remanescentes de 2020. O valor total autorizado desde 1º de janeiro chega a R$ 74,1 bilhões. Desse montante, R$ 15,7 bilhões foram efetivamente pagos nos 100 primeiros dias de 2021. A média diária no período é de R$ 157 milhões. Os valores estão corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Fonte: Agência Senado

STF fixa prazo para que Anvisa decida sobre importação de vacina

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski atendeu a um pedido liminar formalizado pelo estado do Maranhão e fixou prazo para que até o fim deste mês a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se manifeste sobre a o pedido de “importação excepcional e temporária” de doses da vacina Sputnik V.

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Fonte: O Estado do Maranhão

Apesar de alta em fevereiro, varejo deve ter semestre negativo

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O crescimento de 0,6% do varejo em fevereiro não representará alívio para o setor no primeiro semestre de 2021, avaliam economistas ouvidos pela EXAME. A atividade deve fechar os dois primeiros trimestres do ano com contração significativa, segundo os especialistas, mesmo com o resultado das vendas divulgado nesta terça-feira, 13.

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O economista Arthur Mota, da Exame Invest PRO, braço de análise de investimentos da Exame, avalia que o aumento registrado em fevereiro, além de estar dentro da expectativa, representou em boa parte uma recomposição do índice de vendas, que caiu em janeiro. Ele ressalta que o aumento não anularia as quedas se considerado também o mês de dezembro.

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‘Isso tem uma importância muito forte. Dá aquela impressão de que o varejo estava muito forte em fevereiro. Mas se você não consegue nem anular essas duas quedas, o efeito para o trimestre fica muito ruim’, afirma.

Arthur Mota, da Exame Invest PRO, braço de análise de investimentos da Exame

Além disso, a eclosão da fase mais intensa da pandemia em março colocou por água abaixo qualquer previsão de continuidade de recuperação. Segundo o economista, a expectativa para o fechamento do trimestre é de uma queda intensa que deve marcar também o segundo trimestre, mesmo com a possibilidade de flexibilização do isolamento.

‘O resumo nesse primeiro semestre é de uma atividade mais fraca. A gente não vai ter uma contração tão forte como no ano passado, o país já se adaptou mais ao cenário de pandemia, mas as alavancas de recuperação também são diferentes’, avalia.

Uma retomada de vendas a partir de maio, com a flexibilização das restrições de circulação e funcionamento do comércio caso os números da pandemia reduzam, também não deve ocorrer de forma intensa, segundo o economista. A contração dos índices de confiança do consumidor deve seguir impactando negativamente o setor.

A alta da inflação é outro entrave para a retomada do consumo da população. Para o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, a tendência é que o aumento de preços principalmente dos alimentos ocasione a substituição no consumo e consequente redução da compra de outros bens.

Com um aumento do IPCA acumulado nos últimos 12 meses de 6,1%, o Copom já sinalizou para um novo aperto monetário com o aumento da Selic em maio, levando a taxa a 3,5%.

Projeção do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar) para abril indica que a inadimplência não deve crescer, se mantendo em 4,1%, valor que representa leve queda, de 0,03% em relação a fevereiro, e estabilidade em relação à projeção para março. Segundo o presidente da entidade, Claudio Felisoni de Angelo, o baixo índice é consequência dos níveis baixos de consumo do brasileiro. ‘Com o cenário cada vez mais instável, o consumidor tem optado por frear os gastos, o que auxilia para essa queda nos números ‘, afirma.

Os especialistas apontam também para o desemprego, que segue crescendo, como impeditivo de uma retomada mais célere da economia uma vez que ocorra a reabertura do comércio físico. ‘Para ter um crescimento pleno precisaremos também nos livrar dos danos causados pela pandemia. Com o desemprego elevando-se podemos ver o comércio ainda demorar para ser restabelecido’, afirma Sanchez.

Retomada depende de vacinas

O calendário de vacinas é o principal fator associado às possibilidades de um prejuízo menor ao varejo a partir de maio e início de retomada no segundo semestre na avaliação dos economistas.

‘Se não tiver nenhuma frustração no calendário de vacinas, a gente pode entrar melhor em maio. Se continuar tendo frustrações como tivemos em março vamos acabar prolongando essa dinâmica mais fraca de atividade’, pondera Mota.

Para Sanchez, há uma expectativa de avanço gradativo da atividade do setor no segundo semestre condicionada à questão. ‘A principal variável disso é a associada à vacinação. Ela será determinante nesse processo. Existe uma demanda reprimida’, afirma.

Fonte: Mundo e Negócio

Drogaria Araujo abre vagas de emprego e estágio em Ubá

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Drogaria Araujo, a maior rede de drogarias de Minas Gerais, abriu vagas de emprego e estágio em Ubá.

São cinco vagas para o cargo de Vendedor. O salário é 100% comissionado e as oportunidades também são destinadas a pessoas com deficiência (PCD).

Requisitos: ensino médio completo; experiência com vendas no varejo em geral; imprescindível ter disponibilidade e flexibilidade para trabalhar em diferentes horários e aos finais de semana e feriados;

Atividades: atendimento aos clientes; atuar com foco em vendas e resultados; e organização do ambiente de trabalho.

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Os interessados na vaga de Vendedor podem se inscrever na página https://trabalheconosco.vagas.com.br/drogaria-araujo/oportunidade/vendedor/2192435 .

Outro oportunidade em aberto é para estagiário do curso superior de Farmácia. É necessário estar cursando a partir do 4° período de Farmácia e ter disponibilidade de horário. O contratado terá benefícios como seguro de vida, vale transporte e desconto em produtos.

O aluno deverá acompanhar a rotina de atividades desenvolvidas pelo profissional supervisor.

As atividades podem incluir as etapas e/ou processos da assistência farmacêutica: aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos e/ou produtos farmacêuticos.

Além disso, podem ser considerados estágios em gestão da assistência farmacêutica, assuntos regulatórios, centros de informações de medicamentos, avaliação de tecnologias em saúde, monitorização da qualidade da água, prestação de serviços farmacêuticos e orientação a usuários na utilização de medicamentos e/ou produtos farmacêuticos e nas demais atividades relacionadas à prática farmacêutica.

Compreende-se como serviços farmacêuticos, além da dispensação, rastreamento em saúde, revisão da farmacoterapia, conciliação medicamentosa, acompanhamento farmacoterapêutico, educação em saúde, manejo de problemas de saúde autolimitados, monitorização terapêutica de medicamentos.

Os interessados na vaga de estágio podem se inscrever na página https://trabalheconosco.vagas.com.br/drogaria-araujo/oportunidade/estagio-farmacia-uba/2186072 .

Fonte: Guia Muriaé

Tendência “clean beauty” prioriza os cosméticos naturais

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Cosméticos que não prejudicam a pele, o cabelo nem o planeta. Esse novo estilo de vida e consumo vem ganhando cada vez mais espaço no Espírito Santo. A chamada ‘clean beauty’ já é considerada a principal tendência de beleza em 2021. Sem oferecer substâncias químicas agressivas, os produtos são veganos, orgânicos e artesanais, e possuem diversos ativos encontrados na natureza.

Veja também: Skin care: um mercado em ascensão na pandemia

De acordo com um relatório do British Beauty Council, o mercado global de beleza natural deve atingir 17 bilhões de libras em 2024 (cerca de R$ 127 bilhões). No Brasil, o relatório ponta que o mercado de cosméticos naturais já movimenta cerca de R$ 3 bi por ano.

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Segundo a farmacêutica e tricologista Dr. Cristal Bastos, da Cristal Clínica Capilar, escolher um bom produto de beleza vai além do que ele pode fazer por sua pele e cabelo.

‘É importante avaliar também o impacto social e ambiental que ele gera. Tem muita marca que colabora para deixar sua saúde e o mundo melhor, como não realizar testes em animais, diminuir a quantidade de lixo na produção e abraçar causas sociais’, avalia. Para não errar na compra

A especialista ensina as quatro perguntas que podem ser feitas antes de comprar um cosmético. Em primeiro lugar, do que um produto de beleza é feito? De onde vêm os ingredientes? Como ele é embalado? Que causas ele abraça?

“Se você consegue identificar mais ingredientes naturais do que sintéticos nos rótulos dos seus cosméticos preferidos, ponto para eles. Dê preferência a ativos de fórmulas que são cultivados de forma orgânica ou colhidos com planejamento sustentável”, orienta a tricologista.

Cristal é criadora de chás com benefícios capilares e misturas conhecidas como “blend de óleos naturais” para o cabelo. À base de óleo de coco, aloe vera e o sofisticado óleo essencial de ylang-ylang, o item queridinho da farmacêutica conta com proteção solar.

‘O produto é indicado para proteger o cabelo durante o ano inteiro, e também pode ser usado para acalmar a pele. No verão, funciona muito bem para hidratar os fios pós mergulho e ainda dá aquele efeito beach wave que amamos’, afirma Cristal. O leite Multifuncional é indicado para todos os tipos de cabelo.

Fonte: Folha Vitória

Procura e consumo de remédios de venda liberada crescem durante a pandemia

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O estudo Consumer Insights, realizado pela empresa Kantar, indica que a procura e o consumo de remédios de venda liberada aumentaram 10% no último trimestre de 2020. Ainda segundo a pesquisa, a maioria das pessoas passou a comprar mais medicamentos , com o objetivo de estocá-los, estando preparada para uma situação de necessidade.

Muitos desses remédios que podem ser comprados sem prescrição médica são considerados inofensivos, mas ainda podem ser prejudiciais se usados sem controle e orientação médica. A automedicação sempre foi algo preocupante, mas, durante a pandemia do Covid-19, se tornou ainda mais pelo fato de as pessoas estarem mais preocupadas com sua saúde e, consequentemente, se automedicando mais.

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É importante saber separar bem uma situação de automedicação nociva de uma que realmente possa trazer algum benefício, pois, quando feita de modo correto, não existem riscos. Quando sentimos um sintoma isolado, como uma dor de cabeça ou no estômago, por exemplo, utilizar um medicamento adequado pode resolver o problema. Desta forma, nos livramos do incômodo, sem precisar passar por uma consulta médica.

O que muitas pessoas não entendem é que, quando o sintoma já se mostra persistente demais, provavelmente, tem algo de errado que precisa ser investigado por um médico especializado. Se automedicar nessas situações pode resolver as coisas parcialmente e momentaneamente, mas não vai tratar da enfermidade e o sintoma sempre retornará, criando um ciclo sem fim, e o pior: correndo o risco de agravar o quadro.

Qualquer tipo de medicamento pode ser prejudicial para a saúde quando utilizado em excesso; por isso, é importante saber bem quando é viável se automedicar e nunca fazer disso um hábito. Muitos preferem isso do que consultar um médico, mas, dependendo do sintoma, nem sempre é necessário. Profissionais da faculdade de farmácia também são qualificados para orientar e indicar medicamentos voltados para sintomas mais simples e corriqueiros, então basta conversar com um farmacêutico para sanar suas dúvidas.

Nestes tempos de pandemia, todos precisam ficar muito atentos ao que realmente estão sentindo, pois o estado de saúde mental, somado ao medo constante de contrair a doença, pode criar um quadro de hipocondria, quando achamos que estamos doentes, mesmo não estando. Este também é um fator que pode agravar a automedicação, já que a pessoa começa a tomar remédios sem precisar, e isso desenvolve problemas de saúde que não tinha antes.

Fonte: Folha Geral

Skin care: um mercado em ascensão na pandemia

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Com o período de quarentena, uma série de comportamentos dos consumidores foram mudados. As pessoas passaram a se importar mais com a saúde e o bem-estar, por exemplo, muito por causa da própria Covid-19, mas também para criar momentos reconfortantes durante o período de isolamento social. Assim, cresceu a adesão ao skin care (cuidados com a pele), uma maneira leve de manter esse conforto e atrelá-lo a um senso de rotina – fatores importantes para manter a saúde mental durante momentos mais difíceis.

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Toda essa movimentação a favor do skin care fez crescer o consumo de produtos faciais – o mercado do setor teve crescimento de 1,1% no ano passado. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria e da Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), houve um aumento de 92,8% no volume de vendas de máscaras faciais de janeiro a maio de 2020, em comparação com o mesmo período em 2019.

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O uso da máscara é bastante eficiente para reduzir a rotina muito longa de skin care, sobretudo por unir uma série de necessidades para a pele em um único produto que normalmente tem preço mais baixo.

‘As máscaras são feitas com uma concentração bem maior de ativos e mecanismos que aumentam a penetração do produto na pele e as sheet mask, como são conhecidas na Coréia, têm tecnologia para oferecer o tratamento necessário em apenas 15 minutos’, explica Diana Shin Kang, gerente da Sisi Cosméticos, empresa que traz produtos coreanos para o mercado nacional.

Uma maneira de investir em bem-estar natural

O crescimento das máscaras faciais também está atrelado ao aumento no consumo de produtos voltados ao bem-estar, um movimento comum durante o primeiro ano da pandemia, em 2020. Um estudo realizado pela Mandalah, consultoria em inovação consciente, evidencia a tendência: houve um aumento de 139% no número de novos downloads de aplicativos de meditação, além de milhares menções a skin care nas redes sociais.

Mas, para além de apenas criar uma rotina de cuidados com a pele, os consumidores também têm dado bastante atenção à origem e composição dos produtos. Visto que o skin care vem para trazer um toque mais saudável e cuidado para o rosto, há preferência por produtos mais naturais, com uso de argila por exemplo.

‘O conceito que já vinha crescendo de beleza limpa ou clean beauty se consolidou ainda mais na pandemia. Os brasileiros já estavam atentos ao que consomem e este momento trouxe um olhar ainda mais cauteloso para a saúde’, completa Diana.

Benefícios do skin care

Ainda que o mercado tenha sido abastecido pela venda de inúmeros produtos, o hábito de manter uma rotina de skin care na verdade traz uma série de benefícios, tanto físicos quanto psicológicos. A parte visual é clara: ter um cronograma de cuidados com a pele auxilia a torná-la mais saudável, com menos probabilidade de ter oleosidade, cravos e espinhas.

A parte psicológica, entretanto, é mais sutil, porém igualmente importante: ter a sensação de rotina e tirar um tempo na semana para cuidar de si mesmo é capaz de relaxar a mente, além de estimular a autoestima – algo confirmado pelo estudo do Jornal Asiático de Beleza e Cosmetologia.

Por fim, de acordo com especialistas em psicologia, encaixar um momento de intenso relaxamento durante a rotina da semana, que normalmente é regida pelo trabalho e/ou estudos, pode também fazer com que a produtividade aumente.

Fonte: Consumidor Moderno

Vacina nacional contra COVID-19 avança em testes com animais

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De olho na segunda geração de vacinas contra o coronavírus SARS-CoV-2, o Brasil investe em inúmeras pesquisas para o desenvolvimento de uma fórmula nacional. Neste percurso, pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas (INCTV) anunciaram que o imunizante tem potencial para produzir resposta imune e proteção contra a COVID-19, a partir de estudo com camundongos.

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Segundo o pesquisador Ricardo Gazzinelli, coordenador do INCTV, os resultados iniciais do estudo para uma vacina contra a COVID-19 foram bastante animadores. Isso porque demonstraram que o imunizante protegeu os animais – no caso, camundongos – vacinados em laboratório e evitou qualquer manifestação clínica da doença causada pelo coronavírus.

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Vacina nacional contra a COVID-19 produz anticorpos em camundongos (Imagem: Reprodução/Twenty20photos/Envato Elements) Próxima fase: teste da vacina contra o coronavírus em primatas

Desenvolvida na Fiocruz Minas e no Centro de Tecnologia em Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a pesquisa avança, agora, para a segunda etapa dos testes em animais. A próxima fase focará no estudo da vacina contra a COVID-19 em primatas não-humanos (macacos) e tem por objetivo identificar a capacidade da resposta imune na produção dos anticorpos que combatem o SARS-CoV-2.

Após a conclusão, é que os testes do imunizante poderão ser iniciados os testes clínicos, ou seja, em humanos, desde que autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é que essa última etapa comece ainda este ano. Com o parecer positivo da Anvisa, a Fase 1 dos estudos clínicos também dependerá de um suporte maior de recursos financeiros.

Pesquisa da vacina nacional contra a COVID-19

Para promover a imunização contra a COVID-19, os pesquisadores do INCTV adoram uma tecnologia que consiste na fusão de duas proteínas. ‘Usamos uma proteína recombinante e a proteína do coronavírus. Fizemos, então, uma proteína, que estamos chamando de ‘quimera’, que é a junção dessas duas proteínas em um único antígeno’, explica Gazzinelli.

Por enquanto, os estudos iniciais em camundongos ainda não foram publicados, mas a expectativa é alta para a próxima etapa dos testes da fórmula contra a COVID-19 com macacos. Isso porque a “quimera” adotada conferiu 100% de proteção contra o SARS-CoV-2.

Fonte: Canaltech

Senado aprova liberação para importar de remédios sem aval da Anvisa

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Anvisa – O Senado aprovou nesta 3ª feira (13.abr.2021) projeto de lei que permite que o país importe remédios e insumos para o combate à pandemia de covid-19 sem que estes sejam aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regra valeria também para vacinas contra a doença. A matéria vai à Câmara dos Deputados.

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Para que possam ser usados no território nacional, é preciso que os produtos tenham sido aprovados por pelo menos uma entidade de vigilância internacional e sejam liberados para serem vendidos no respetivo país. Eis a lista de entidades que serão consideradas:

FDA (Food and Drug Administration), dos Estados Unidos da América;

EMA (European Medicines Agency), da União Europeia;

PMDA (Pharmaceuticals and Medical Devices Agency), do Japão;

NMPA (National Medical Products Administration), da República Popular da China;

MHRA (Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency), do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte;

Ministry of Health of the Russian Federation, da Federação da Rússia;

CDSCO (Central Drugs Standard Control Organization), da República da Índia;

KDCA (Korea Disease Control and Prevention Agency), da República da Coreia;

HC (Health Canada), do Canadá;

TGA (Therapeutic Goods Administration), da Comunidade da Austrália;

Anmat (Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología Médica), da República Argentina.

O texto originalmente é de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A ideia era reativar uma lei que permite a adoção de diversas medidas sanitárias, estabelece o estado de emergência de saúde pública e simplifica o regime de aquisições e contratações de bens, serviços e insumos destinados ao enfrentamento da pandemia.

A regra era vinculada ao decreto de calamidade, que acabou em 31 de dezembro de 2020. O texto dá segurança jurídica a contratos firmados durante a vigência da lei, dizendo que são válidos no espaço de tempo entre seu término e a aprovação desse novo texto.

O relator da matéria, Carlos Fávaro (PSD-MT), entretanto, ampliou o escopo do projeto. Além da reativação da lei sobre o combate a pandemia, também acrescentou o trecho que trata da importação de insumos e listou profissões que devem receber atendimento prioritário durante a emergência de saúde pública causada pela covid-19. Eis a íntegra (457 KB) do relatório.

Segundo Fávaro, se enquadram na lei também as vacinas contra a covid-19 mesmo que seu relatório não seja explícito: ‘Autorização excepcional e temporária para a importação e distribuição de quaisquer materiais, medicamentos, equipamentos e insumos da área de saúde sujeitos à vigilância sanitária sem registro na Anvisa considerados essenciais para auxiliar no combate à pandemia’.

Os imunizantes se enquadrariam na categoria medicamentos. Ele não vê problema com a com a liberação de importação de vacinas sem aprovação da Anvisa. Para ele, isso permitirá que Estados e municípios comprem vacinas como a Sputnik V, da Rússia, que ainda não foi liberada pela agência.

‘O que ocorre é que nestes casos, a Anvisa terá 72 horas para se manifestar sobre estes produtos. Passando este prazo, a autorização é automática’, declarou Fávaro. Essa regra consta na lei que será ressuscitada caso o texto seja sancionado.

‘Tudo o que precisamos, neste momento, é de vacinas, para que as pessoas não morram e para que a economia volte a funcionar. Estamos vendo a dificuldade para a aquisição de imunizante e a lentidão no avanço da vacinação. Esta lei, se aprovada, vai possibilitar que governadores e prefeitos, que já compraram doses, possam realizar a importação’, disse o senador.

No texto, Fávaro incluiu como prioridades para atendimento em unidades de saúde os profissionais de limpeza e vigilância de hospitais, profissionais de limpeza urbana, professores, cuidadores e atendentes de pessoas com deficiência, de idosos ou de pessoas com doenças raras, aos motoristas e cobradores de transporte público, motoristas de caminhões, agentes comunitários, agentes de fiscalização, coveiros e trabalhadores de serviços funerários e de autópsias.

Na lista ainda estão profissionais da segurança pública, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícias Civis, Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. O senador ainda acolheu uma emenda do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que incluía as gestantes na mesma relação.

‘Precisamos cuidar e assegurar um tratamento prioritário para estas pessoas, que estão na linha de frente, atuando diante de uma pandemia que tem matado brasileiros aos milhares. Por isso, estes profissionais devem estar no grupo prioritário’, disse.

OUTRAS APROVAÇÕES

Além do projeto relatado por Fávaro, o Senado também aprovou um projeto que veio da Câmara dos Deputados que prorroga até o final de 2021 o prazo para que os Estados, o Distrito Federal e os municípios transfiram saldos financeiros dos fundos de saúde entre outros temas. A matéria vai à sanção.

Os senadores também aprovaram matéria que autoriza a realização de assembleias, reuniões e votações por meios eletrônicos em associações, fundações e organizações religiosas. Vai à Câmara.

Por último, a Casa aprovou um projeto que cria o Formulário Nacional de Avaliação de Risco, a ser aplicado à mulher vítima de violência doméstica e familiar. A ideia é da deputada Elcione Barbalho (MDB-PA) e vai à sanção.

Fonte: Poder 360

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/

Empresária do setor farmacêutico fala sobre os desafios enfrentados durante a pandemia

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Setor farmacêutico – A pandemia causada pelo novo coronavirus pegou de surpresa milhares de empresas ao redor do mundo e muitas delas precisaram se adaptar e enfrentar novos desafios. Com a Facial Farmácia de Manipulação não foi diferente. Em conversa com o jornal O Debate MA, farmacêutica e diretora geral da Facial, Ainah Antunes, contou como conseguiu driblar os desafios impostos pela pandemia.

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Ainah afirma que uma das primeiras preocupações foi a segurança dos funcionários e dos clientes: ‘Como farmácia de manipulação a gente já tem toda uma estrutura, uma segurança. Álcool em gel já era um familiar na nossa bancada de trabalho, não só nos laboratórios, como também nos escritórios’.

Além disso, ela conta que fez mudanças na estrutura das lojas para garantir maior segurança aos clientes e ficou de olho na área financeira também: ‘Eu tive que cortar alguns serviços. Não fizemos nenhuma compra sem uma análise bem precisa’, acrescenta. Outra área que ganhou atenção foi o posicionamento de estoque e ela explica: ‘Alguns produtos perderam a movimentação rápida e, em contrapartida, outros tiveram uma movimentação fora da usual. Com isso, tivemos que mudar nossas análises, nossos cálculos’

Outra medida que a empresária tomou foi colocar alguns funcionários na modalidade home office e declara: ‘Infelizmente não pude colocar muitos por conta das características do trabalho’.

A empresária destaca a falta de insumos para fabricação de medicamentos como o pior momento da pandemia e o comprometimento de toda equipe como ponto positivo: ‘Fiquei impressionada com a união de toda equipe porque a gente nunca tinha passado por uma situação de tamanha pressão. Foi tudo muito intenso e sempre com muita responsabilidade, com o intuito de atender o cliente da melhor forma possível’.

Mesmo com toda instabilidade do mercado e a procura crescente por medicamentos, a Facial não elevou os preços dos produtos e manteve sempre a qualidade dos mesmos.

Sobre o uso das redes sociais como ferramenta de vendas durante esse período, a empresária conta que já utilizava e que talvez a única mudança foi a maior procura dos clientes através delas

Para o futuro, Ainah espera que a Facial continue sendo cada vez mais reconhecida como uma farmácia de confiança e referência no seguimento de farmácias de manipulação na capital maranhense.

Fonte: Jornal o Debate

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/16/farmacias-sao-joao-alcancam-a-marca-de-800-lojas/