Água sanitária: saiba como usar para reduzir riscos de contaminação por coronavírus

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Em tempos de pandemia do novo coronavírus, o Conselho Federal de Química (CFQ) decidiu lançar uma cartilha sobre como utilizar a água sanitária. A ideia é orientar as pessoas e combater a desinformação em relação ao produto de limpeza, explica o conselho.

 

O engenheiro químico e conselheiro do Conselho Federal de Química Wagner Contrera, explica que a água sanitária é um produto que tem como função higienizar e desinfectar superfícies. Segundo ele, na fórmula tem hipoclorito de sódio, o que ajuda a combater o coronavírus.

“É um oxidante que tem uma ação muito forte para a desinfecção de bactérias e de vírus.”

Como usar a água sanitária?

 

O engenheiro químico explica que para a desinfecção de superfícies nunca se deve utilizar a água sanitária pura. É preciso sempre diluir o produto na água (veja as quantidades recomendas abaixo).

“É importante que seja feito uma dimensão em água se você vai fazer a higienização de superfícies como mesas, cadeiras, portas, maçanetas.”

 

De acordo com Wagner Contrera, para cada situação, existe uma diluição indicada para o uso da água sanitária:

  • Residências sem casos da Covid-19: Residências sem casos da Covid-19: 25 ml de água em uma solução de água para 1 litro (concentração 0,05%).
  • Residências com a presença da Covid-19 e espaços públicos: 250 ml de água em uma solução de água para 1 litro (concentração 0,5%).

Riscos da água sanitária

Água sanitária pode reduzir os riscos de contaminação a Covid-19 — Foto: Walterson Rosa/CFQ

Contrera alerta que em quantidades acima de 25 ml de água sanitária é recomendado que a pessoa utilize uma luva. “O contato com a pele, nas mucosas e nos olhos pode causar problemas”, explica.

“As luvas irão evitar irritação da pele e possíveis dermatites que acabam sendo, inclusive, porta de entrada para outras infecções.”

 

Depois de usar o produto, mesmo com luvas, é fundamental lavar as mãos com água em abundância, “para que não fique com resíduo da água sanitária e não provoque essa irritação na pele”, aponta. Nas casas onde há pessoas infectadas pela Covid-19, o engenheiro químico recomenda a utilização de equipamentos de proteção individual – como luvas e máscaras.

Água sanitária substitui o álcool 70% e o sabonete?

Contrera disse ao G1 que o recomendável é que se faça a higienização sempre com água e sabonete. Segundo ele, quando não há esses itens de limpeza a pessoa pode utilizar o álcool 70%.

“Ele [álcool] tem uma grande eficácia para a eliminação do vírus.”

 

De acordo com o especialista, a água sanitária não tem a mesma utilização para as pessoas, já que é uma produto para desinfetar as superfícies. Para as mãos, só em último caso, mas bem diluída em água.

“Na concentração de 25 ml ou de meio copinho de café descartável para um litro de água. Além disso, é preciso enxaguar a mão em água com abundância para que não haja ressecamento característico dessa solução”, explica

Fonte: G1

Você anda comprando composto lácteo ou leite para o seu filho?

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Quantas mães não ficam em dúvida na seção de leite do supermercado? Ao avaliar as marcas disponíveis, em algumas latas o rótulo destaca que o produto é fonte de cálcio, ferro e zinco, além de conter um “mix” de vitaminas. Parece uma boa opção para crianças, certo?

O que muita gente não sabe , é que ao invés de levar leite , está comprando composto lácteo . Exemplos de composto lácteo : Neslac (Nestlé), Ninho Fases (Nestlé), Efagrow (Mead Johnson), Milnutri (Danone), Ideal (Nestlé).

Qual a diferença entre o leite em pó e o composto lácteo ?

Leite em pó 

Leite em pó é o produto obtido por desidratação do leite de vaca integral, desnatado ou parcialmente desnatado e apto para alimentação humana. É um produto natural, composto por água, gordura, vitaminas, proteínas, enzimas e lactose e tem o cálcio mais biodisponível.

Composto lácteo 

O composto lácteo surgiu como uma alternativa ao leite de vaca. É parte leite de vaca ( que deve ser no mínimo de 51%), óleos vegetais ( no lugar da gordura animal ) e prébióticos.

É um produto industrializado , mais caro do que o leite em pó. Muito pais o utilizam sem nem saber que se trata de um composto lácteo , como é o caso do Ninho fases.

Mas não é melhor para crianças ?

A propaganda do composto lácteo o promove como um alimento nutritivo, que ajudaria no desenvolvimento e aprendizado das crianças. No entanto, se a criança tiver uma alimentação saudável, ela não precisa de nada disso.

A maior desvantagem do composto lácteo está na quantidade de açúcar :

Um produto voltado para o público infantil , entre 1 a 5 anos de idade não deveria ter tanto açúcar e xarope de milho. Possui o dobro de carboidrato de um lata de leite em pó .

Considerando as informações nutricionais de um composto lácteo de uma marca famosa, em apenas 100 ml do produto diluído, um bebê de 7 a 12 meses ingere mais da metade do consumo energético recomendado para um dia todo.

E não se esqueça : quantas mães não adicionam achocolatado em pó ou farinha láctea ( Mucilon) com o Ninho fases?

Não é um produto adequado para o público infantil , que sofre com os índices crescentes de obesidade .

Xarope de milho faz parte da composição

Ele é mais barato, mais doce, mais solúvel nos alimentos e de mais fácil estocagem que o açúcar tradicional e tem um poder adoçante maior do que o açúcar, podendo ser utilizado em quantidades proporcionalmente menores para alcançar o mesmo poder adoçante.

Embora seja usado como alternativa ao açúcar tradicional – e visto por muitos como uma substituição saudável – o xarope de milho tem as mesmas calorias e provoca um impacto idêntico no corpo do que o açúcar.

Ingerir alimentos produzidos com o xarope de milho tem o mesmo efeito de se consumir uma refeição com alto teor de gordura. O excesso pode ser convertido em um tipo de gordura chamada triglicerídeos que, quando elevada, contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Dou prioridade a alimentos reais, sem tantos processos industriais e adição de suplementos vitamínicos.

A justificativa de que possui vitaminas e óleos vegetais , não compensa o preço pago. Uma boa alimentação , natural e variada , é a melhor escolha para a necessidade diária de vitaminas .

Fica a dica .

Fonte: Dra. Fernada Naka Pediatra

Hospitais privados de Fortaleza entram em colapso

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Todos os hospitais privados de Fortaleza estão com 100% de ocupação.

O sistema entrou em colapso nesta terça-feira (16), perto do meio dia.

Segundo o secretário de saúde do Ceará, Dr. Cabeto, o estado enfrenta o auge da segunda onda da pandemia e um número recorde de mortes.

No ano passado, o Ceará foi um dos primeiros estados do País a enfrentar problemas por conta do aumento dos casos de coronavírus.

Fonte: Band

Como descartar embalagem de remédio

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Descartar embalagem de remédio corretamente é uma tarefa simples e que evita efeitos nocivos em animais e humanos e a contaminação de solos e corpos d’água.

Mas como descartar embalagem de remédio de maneira correta? Basicamente, cada medicamento possui dois tipos de embalagem e cada uma delas precisa de uma destinação específica. A embalagem que fica em contato direto com o remédio deve ser destinada para a incineração, enquanto a embalagem externa, normalmente feita de papel, deve ir para a reciclagem. O destino da bula também é a reciclagem.

embalagem que fica em contato com o remédio é recebida por farmácias, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e supermercados – e seu destino é a incineração. Para encontrar os postos de coleta desse tipo de descarte mais próximos de você, consulte o mecanismo de busca gratuito do Portal eCycle. Caso não encontre nenhum posto de coleta próximo, procure a Vigilância Sanitária.

A embalagem externa, de papel, deve ser destinada para a reciclagem. Encontre postos de reciclagem mais próximos de sua residência nos mecanismos de busca do Portal eCycle, ou entregue-a em farmácias, UBSs ou supermercados.

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece como obrigatoriedade o descarte correto de embalagem de medicamentos e de remédio. A chamada “logística reversa” funciona com as farmácias e drogarias aceitando medicamentos vencidos para encaminhá-los ao seu destino final sem risco de contaminação.

Como descartar remédios e suas embalagens

Como vimos, um medicamento pode vir acompanhado de dois tipos de embalagem: a embalagem primária (que está em contato direto como o remédio) e a embalagem secundária (que não está em contato direto com o remédio).

embalagem primária, mesmo que vazia, não é reciclável. Por estar em contato direto com o medicamento, ela pode ser tóxica e causar danos no ambiente, não podendo ser descartada junto dos rejeitos (não recicláveis) comuns.

Embalagens primárias com ou sem medicamento, assim como seringas e materiais perfurocortantes, são recebidas por farmácias, Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e supermercados. Para encontrar os postos de coleta desse tipo de descarte mais próximos de você consulte o mecanismo de busca gratuito do Portal eCycle. Caso não encontre nenhum posto de coleta próximo, procure a Vigilância Sanitária.

Mas lembre-se de manter os medicamentos sempre em suas embalagens originais. E caso ainda estejam no prazo de validade, mantenha-os em suas embalagens secundárias.

Materiais cortantes devem ser embalados dentro de recipientes resistentes como garrafa PET, latas e plástico rígido, para eliminar o risco de acidentes.

Se por acaso seu medicamento escapou da embalagem primária, ele deve ser embalado novamente. Para isso, é necessária uma embalagem que se adeque ao tipo de medicamento. Comprimidos, por exemplo, podem ser armazenados em saquinhos de plástico com tamanho adequado ou em recipientes com tampa.

Se o vidro de xarope, por exemplo, quebrou, ele deve ser embalado em um recipiente de plástico rígido (ou até mesmo vidro) bem tampado.

Caixas de papel, assim como a bula, são classificadas como embalagens secundárias, pois não têm contato direto com o medicamento. Dessa forma, elas não são tóxicas para o ambiente e podem ser destinadas para a reciclagem. Encontre postos de reciclagem mais próximos de sua residência nos mecanismos de busca do Portal eCycle, ou entregue em farmácias, UBSs e supermercados.

Fonte: eCycle

Benflogin (cloridrato de benzidamina)

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O cloridrato de benzidamina (Benflogin) é um anti-inflamatório indicado para região de orofaringe, doenças periodontais, combate a infecções e é indicado até para acalmar coceiras em crianças. A dose máxima diária é de 200 mg. Estudos mostram que a ingestão de 500 mg de Benflogin, leva ao desenvolvimento de alucinações e se associado ao álcool essas são mais intensas. Isso acontece graças aos efeitos psicoativos de seu princípio ativo, o cloridrato de benzidamina, por isso a utilização desses medicamentos em altas dosagens tem sido muito comum entre os adolescentes e jovens, principalmente na vida noturna. Já se tem relatos de jovens que incrementam seus fins de semana com a ingestão de oito a quinze comprimidos da ”poção mágica”, tomada com bebida alcoólica ou refrigerante.

Na superdosagem, há o aumento da produção e da liberação de dopamina no cérebro, acelerando a atividade no sistema límbico que controla as funções, como memória e emoções. As experiências armazenadas sofrem deformações, causando alteração da percepção da realidade e consequentemente alucinações visuais. Entre os efeitos alucinógenos descritos, os principais são raios e luzes coloridas, após a movimentação do globo ocular e o chamado pelos usuários de “Efeito Bruce Lee”, no qual são visualizadas cenas em câmera lenta.
Quando acaba o estoque de dopamina, a pessoa sente cansaço, sonolência, irritação, tonturas, dores de estômago e falta de apetite. Gastrite, úlcera, sangramento intestinal, convulsões e falência dos rins são sintomas provenientes do abuso prolongado desse medicamento.

Alguns médicos questionam a venda do remédio. Ele foi desenvolvido há 40 anos e, de lá para cá, foram descobertos novos anti-inflamatórios menos perigosos. Mas o uso de Benflogin nas doses prescritas pelos médicos é considerado seguro. Consta na bula, de forma bem clara e objetiva, que o medicamento não deve ser associado a bebidas alcoólicas, e afirma também que a superdosagem causa alucinação.

Fonte: Brasil Escola

Entenda por que álcool em gel caseiro não funciona e é perigoso

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Dois ingredientes, um custo muito menor e o mesmo resultado. Essa é a promessa de vídeos e tutoriais da internet sobre o álcool em gel caseiro que, na propaganda, seria tão eficaz quanto o industrial como método de prevenção ao coronavírus.

Segundo a ferramenta de métricas online Google Trends, a busca por “como fazer álcool em gel” cresceu mais de 50.000% na última quinta-feira (19). Na terça (17), a atriz Maitê Proença publicou um vídeo nas suas redes sociais ensinando a fazer o produto. O vídeo havia tido mais de 70 mil visualizações até a publicação desta reportagem.

Contudo especialistas ouvidos pela Folha alertam para o fato de que o álcool em gel feito em casa pode não só ser inútil para assepsia como também pode ser prejudicial à saúde e causar acidentes graves.

Nos vídeos na internet, não há consenso acerca das proporções ou sobre qual tipo de álcool pode ser utilizado. Maitê Proença, por exemplo, diz que se pode usar qualquer um que se tenha em casa. “Lógico que, quanto maior o percentual [de concentração], mais ele te protege.”

A maioria escolhe uma porção de gel de cabelo transparente para quatro de álcool líquido 70% concentrado, o chamado álcool 70.

Criticada por dar a receita caseira a atriz defendeu a fabricação em um segundo vídeo. A reportagem procurou sua assessoria de imprensa, mas não obteve resposta.

Manipulação caseira do álcool pode gerar contaminação

A professora Suzan Pantaroto de Vasconcellos, do departamento de ciências farmacêuticas da Unifesp, explica que, além de o produto para cabelos carregar diversos ingredientes que não servem para higienização e que podem danificar a pele, a manipulação caseira dos ingredientes pode causar contaminação, além de não ter como garantir a concentração correta do produto final.

Fonte: Seleções

Inalação de água sanitária e bicarbonato de sódio para covid-19 é perigosa

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Circula nas redes sociais um vídeo indicando a inalação de uma mistura de água, água sanitária e bicarbonato de sódio para auxiliar pessoas infectadas com covid-19 a respirar.

A informação é uma fake news que pode colocar a vida e a saúde das pessoas em risco. O ACidadeON Araraquara explica.

Água sanitária e bicarbonato de sódio. Uma mistura incomum e perigosa. Por incrível que pareça, essa é a nova receita que circula em um vídeo nas redes sociais como tratamento alternativo para pessoas infectadas com a covid-19.

O homem que sugere  a inalação dos produtos afirma que a fundação Oswaldo Cruz também estaria recomendando uma mistura semelhante para ser inalada. A informação é falsa.

O professor do Instituto de Química da Unesp Araraquara, Sidney Ribeiro explica os riscos que a água sanitária pode trazer para o organismo.

“A notícia que vinha sendo vinculada na internet da mistura de bicarbonato de sódio com água sanitária é obviamente fake news, a ingestão de agua sanitária não pode ser feita em hipótese alguma. O bicarbonato é usado em higiene bucal e em outras aplicações na cozinha e em casa como higiene mas isso não quer dizer que se deve ser misturar com água sanitária. A inalação da água sanitária é extremamente proibida e tóxica em contato com olhos, boca e pele. Se a gente inalar água sanitária no pulmão pode levar a morte muito facilmente”, explica.

A água sanitária tem como principal ingrediente ativo o hipoclorito de sódio, que libera o gás cloro e pode causar sérias irritações nas vias respiratórias. Segundo o professor, a água sanitária não pode ser inalada ou ingerida em hipótese alguma.

“A água sanitária que usamos em casa tem várias aplicações, é branqueador de roupa, desinfetante de ambiente, lavamos legumes e verduras, usamos em piscinas. O ingrediente ativo da água sanitária é o hipoclorito de sódio. Ele tem em diversas concentrações e no uso doméstico é baixo 0,1% , enquanto que quando usamos em piscina é mais alto, e podem intoxicar. Os alvejantes e água sanitária podem provocar lesões de pele, mucosas e problemas respiratórios”, informa.

ESTUDOS
No ano passado, a organização Pan-Americana da saúde comunicou que o uso de produtos à base de cloro como tratamentos para a covid-19 não era recomendado.

Já sobre o bicarbonato de sódio, atualmente, a Universidade Federal do Acre, em parceria com Fiocruz, está desenvolvendo um estudo para avaliar a eficácia desse componente para tratar pacientes com covid-19.

Mas, o tratamento estudado não utiliza água sanitária na solução. O estudo contou com mais de 500 pacientes em diversas fases da covid e o resultado obtido ainda está nas etapas finais de publicação.

A Fiocruz também informou que não indica a inalação da mistura de água sanitária citada na gravação e classificou o a informação como “fake news”.

Fonte: On

Marketing de Conteúdo no setor farmacêutico: uma estratégia

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O setor farmacêutico sempre enfrentou uma pesada regulação no que tange à comunicação de marca e produtos. Gestores de marketing contam somente com a publicidade tradicional, propagandistas e a mídia, que muitas vezes transforma empresas e produtos em vilões, ou posicionam um determinado medicamento de forma equivocada, gerando mais transtornos de imagem e percepção do consumidor, do que impulsionamento em vendas. Como criar uma estratégia para o marketing de conteúdo no setor farmacêutico, comunicando uma mensagem de valor aos principais públicos de interesse?

O remédio para essa dor é o marketing de conteúdo para o setor farmacêutico – que abre um caminho direto de comunicação entre empresas, pacientes e profissionais de saúde, possibilitando a abertura de uma nova fronteira de comunicação entre empresas e seus diferentes stakeholders.

O cenário regulatório

A indústria farmacêutica enfrenta uma série de proibições e regulações no que tange à comunicação com clientes. Soma-se a esses desafios outros objetivos que são comuns a qualquer profissional de marketing: diferenciação perante à concorrência, alinhamento do marketing aos objetivos do negócio, e a dificuldade em atrair e reter novos consumidores.

A regulação envolve uma série de aspectos tornando a comunicação dessas empresas muito complexa. O mercado é altamente regulado, e todo o setor é monitorado por agências governamentais que visam garantir a segurança do consumidor, bem como a não indução à automedicação, por exemplo, a comprovação da transmissão de informações críveis e científicas, e baseada em dados que possam ser comprovados –e, claro, publicada de forma clara, e que possa ser compreendida pelo maior número de pessoas possível.

O profissional de marketing da indústria farmacêutica também precisa lidar com um aspecto muito delicado que envolve seu trabalho: como abordar uma doença, como falar de uma esperança de vida, ou de mais qualidade de vida, para um paciente geralmente sensibilizado por uma doença, tanto fisicamente quanto psicologicamente? Como ir além do estigma de algumas condições de saúde, criando uma história que transcenda as barreiras do preconceito.

B2C ou B2B?

Um outro ponto que difere a indústria farmacêutica de outros setores é que essas empresas precisam se comunicar diretamente com seus consumidores, mas precisam vender seus medicamentos para agentes que intermediam essa venda: as farmácias. Outro stakeholder dentro deste cenário é o médico –que é quem, além de recomendar a medicação, vai transformar valores agregados àquela marca, como confiança, seriedade, cientificidade que são essenciais para a indústria farmacêutica.

De qualquer maneira, no Brasil o mercado farmacêutico é enorme. Para se ter um a ideia, de acordo com dados da PwC, a venda de medicamentos no Brasil alcançou os US$ 25,8 bilhões no varejo – desse total, ao menos US$ 18,3 bilhões de vendas estão ligadas à prescrição de medicamentos.

Caminho aberto para o conteúdo

De acordo com o Google, uma em cada 20 pesquisas no site de busca está relacionada à procura de sintomas. Não é à toa que a empresa fechou uma parceria com Albert Einstein para oferecer diagnósticos mais precisos. Saúde é algo muito pessoal, e as pessoas buscam por informações que não compartilham com amigos e parentes – por isso, o conteúdo é fundamental até mesmo para evitar equívocos de informação, e transmitir dados que possam realmente fazer a diferença na vida do paciente.

Veja algumas ideias que podem ajudar na criação de conteúdo para o setor farmacêutico:

Mantenha o foco em histórias reais: um dos maiores recursos do marketing de conteúdo é a possibilidade de contar histórias reais, que podem aproximar o leitor de uma solução, ou de uma visão diferente. No marketing farmacêutico, histórias de superação, histórias que abordem o aspecto científico do desenvolvimento de medicações etc, são excelentes maneiras de criar um impacto positivo no público, gerenciar a reputação, e manter um relacionamento direto com o consumidor.

Distribua o conteúdo pelo funil: ainda não existem muitas iniciativas para produção de conteúdo no setor farmacêutico no Brasil, mas as poucas empresas que já aderiram à prática acabam concentrando seus esforços no topo do funil, ou seja, na criação de conteúdo para atrair mais pessoas, e não na retenção de clientes, fornecendo conteúdo, por exemplo, sobre opções de tratamento, alternativas de drogas, novas pesquisas etc.

Aborde os temas que são tabu: um bom exemplo disso foi a campanha desenvolvida pela GE no Brasil, para abordar o tratamento de um paciente com câncer de mama. A partir de uma visão totalmente inovadora, a empresa abordou o tema trazendo uma abordagem ligada à cura e à esperança para os pacientes.

Quer saber como criar conteúdo assertivo para farma? Fale conosco – somos especialistas no desenvolvimento de conteúdo para os mercados científico, tecnológico e industrial. Agende uma reunião.

Fonte: Intelligenzia

Os deveres do farmacêutico no campo da oncologia

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Ramo da medicina que lida com tumores e câncer, a oncologia demanda um olhar multidisciplinar ao longo do tratamento. Dessa forma, o médico oncologista desenvolve um trabalho integrado a uma equipe com profissionais de diversas especialidades. Entre eles estão, por exemplo, patologistas, radiologistas, pediatras, fisioterapeutas e nutricionistas. E os farmacêuticos, claro, são peça fundamental nessa complexa engrenagem.

A farmácia, aliás, vem conquistando espaço nas terapias oncológicas desde a década de 1990, quando o Conselho Federal de Farmácia (CFF) estabeleceu como privativa a manipulação de medicamentos citotóxicos. Além disso, o Ministério da Saúde determina que todo serviço de alta complexidade no tratamento do câncer deve contar com um farmacêutico na equipe, especialmente quando há manipulação de quimioterápicos.

Para uma garantir sua evolução profissional, conheça a atualização desenvolvida pela Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF).

A atuação do farmacêutico na terapia antineoplásica não se resume à prescrição ou manipulação dos medicamentos. O profissional assume a responsabilidade pela seleção e padronização dos medicamentos e materiais envolvidos.

Para tanto, o farmacêutico que atua na oncologia deve estar atualizado a respeito de protocolos terapêuticos e de suporte à terapia. Só assim ele garante que os medicamentos irão atender às exigências legais e que os fornecedores garantam boas práticas de fabricação.

Atribuições diárias

Cabe ao profissional de farmácia a responsabilidade de monitorar e conhecer todas as informações acerca dos medicamentos, participando ativamente do aprimoramento da qualidade das condutas terapêuticas.

Estar atento à farmacocinética e à farmacodinâmica, além de doses, formas e vias de administração usuais, doses máximas, toxicidade acumulativa, incompatibilidades físicas e químicas são atribuições diárias no gerenciamento dos processos farmacêuticos na oncologia. Afinal, é sempre o farmacêutico quem leva essas informações aos demais membros da equipe – tanto dentro quanto fora das visitas médicas.

Esse acompanhamento, conhecido como farmacovigilância, favorece a assertividade no momento da prescrição. Esse trabalho é considerado de extrema importância, já que muitos pacientes podem, por exemplo, desenvolver reações adversas potenciais devido à poliquimioterapia, com o uso dos medicamentos e do tratamento prolongado. Aqui, a participação do farmacêutico é focada em colaborar com a identificação de possíveis reações – inclusive já propondo medidas de intervenção.

As orientações farmacêuticas potencializam o melhor resultado da terapia, principalmente em relação aos tratamentos que minimizam os sintomas após as sessões de quimioterapia.

Outro foco da oncologia

Em outra ponta das atribuições da farmácia na oncologia estão as auditorias internas, que integram parte daquilo que todo farmacêutico oncológico deve fazer. Nesse aspecto, cabe ao profissional atuar junto ao preparo da estrutura da quimioterapia, com estocagem de medicamentos e manutenção preventiva de equipamentos – sempre, é claro, em conformidade com as necessidades operacionais e as normas estabelecidas.

Em um ambiente com infraestrutura adequada, o farmacêutico assume a manipulação dos agentes antineoplásicos, que consiste no preparo desses medicamentos com técnica asséptica. Como é esperado, essa etapa demanda atenção por reduzir os riscos associados ao manejo dos medicamentos e imprecisões na seleção do diluente. Por isso, o controle deve ser diário e contínuo.

Diante desses cenários, a educação continuada e a participação em comissões institucionais destacam-se entre as alternativas mais eficientes a profissionais que buscam a excelência na rotina da oncologia. Além disso, a atualização permanente ajuda os farmacêuticos a melhorarem sua competitividade no mercado de trabalho, a partir do aprimoramento e do desenvolvimento de competências.

Fonte: Secad

Características diferenciais entre as principais formas farmacêuticas de para uso tópico

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Existem no mercado uma certa variedade de formulações disponível para a mesma substância ativa (fármaco), alguns dos produtos para uso tópico são preparações farmacêuticas semi-sólidas, que possuem um aspecto pastoso, que têm como característica geral a capacidade de adesão à superfície de aplicação por um período razoável de tempo antes de serem removidas por lavagem ou devido ao uso.

O principal motivo de se ter várias formulações é adequar o uso do fármaco a situações específicas, o que faz com que a pomada ser indicada para alguns casos, géis ou cremes para outros.

A maioria destes produtos é aplicada na pele para ocasionar efeito no local da aplicação, eles servem de veículos para fármacos ou como agentes hidratantes, emolientes (amaciar a pele), oclusivos ou protetores. Apenas uma pequena porção destes produtos é indicada para aplicação em membranas mucosas como tecido bucal, retal, mucosa vaginal, membrana uretral, revestimento externo do ouvido, mucosa nasal ou da córnea.

Importante observar que, para algumas pessoas leigas, esta diferenciação nem sempre é observada. É muito importante utilizar o medicamento exatamente na forma que foi prescrita pelo médico ou orientada pelo farmacêutico.

A eficiência desses vários tipos de produtos é essencial para os medicamentos melhor produto será aquele que facilite a penetração das substâncias ativas na pele através da atividade da água na camada mais externa da pele. Quanto mais água no meio, mais hidratadas ficam as células do extrato córneo da pele, facilitando a absorção do medicamento.

Creme: Os cremes são emulsões estáveis entre fase aquosa e fase oleosa que causam menos efeito residual que as pomadas justamente pelo balanço água-óleo, estes produtos saem mais facilmente em contato com água. Os cremes são menos oclusivos, retêm menos água (implicando menor absorção do fármaco). No entanto pode-se aumentar a sua hidratação caso ele possua, em sua formulação, substâncias umectantes como a ureia ou o propilenoglicol. São mais agradáveis ao toque, não deixam a sensação de oleosidade podendo ser utilizados numa área maior e na face.

Pomadas: As pomadas são, geralmente, compostas por materiais mais gordurosos (lipofílicos) como a parafina liquida ou vaselina, no entanto é possível encontrar opções que sejam solúveis em água. Estes produtos deixam mais resíduo na pele (sensação de pele engordurada por algum tempo) e são mais resistentes à eliminação pela água, sendo necessário, às vezes, utilizar sabão para tirá-los. As pomadas sendo mais oclusivas (induzem uma maior hidratação por acumulação de suor entre a pele e a camada de pomada), favorecem a absorção do medicamento. São mais pegajosas, deixam mais resíduos que os cremes, devendo ser aplicada em uma área mais restrita e ser evitada em aplicações faciais.

Gel: Os géis são constituídos por uma parte líquida confinada dentro de uma matriz polimérica que caracteriza o gel propriamente, essa matriz é formada por substâncias gelificantes como ágares e gelatinas, eles acabam evaporando rapidamente formando uma fina película adesiva. Deixam pouco resíduo. Quando abordamos os cosméticos, o gel evapora mais rápido.

Pasta: A pasta é um subtipo de pomada cuja diferença está em apresentar uma grande quantidade de material sólido (aprox. 30-50%) disperso na base da formulação constituindo produtos que garantem uma barreira protetora da pele.

Loção: Forma farmacêutica líquida composta por água, álcool, glicerina, sorbitol e o princípio ativo. Pode ser perfumada, utilizada no tratamento externo da pele ou couro cabeludo.

Colutório: Forma farmacêutica líquida destinada à aplicação bucal para agir sobre as gengivas e as mucosas da boca e da garganta (antissépticos orais). Não devendo ser engolido.

Fonte: 180graus