Pedido coletivo de impeachment vai incluir colapso por falta de oxigênio no Pará

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O pedido coletivo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro formulado por Rede, PSB, PT, PCdoB e PDT vai incluir, além do episódio do colapso da saúde no Amazonas, a situação de mortes por falta de oxigênio no Pará. A peça também vai conter o dado de que o governo federal sabia da situação crítica de escassez de oxigênio nos hospitais desde o dia 8 de janeiro, seis dias antes de pessoas começarem a morrer asfixiadas em Manaus.

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De acordo com o gabinete do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a peça está sendo redigida e deverá ser entregue ainda essa semana. Parlamentares da Rede ainda tentam reunir assinaturas para a criação de uma CPI e de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Coronavírus para “apurar as ações e omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia da covid-19 no Brasil”.

A pressão por pedidos de impedimento do presidente – já são 61 pedidos protocolados na Câmara – se intensificou em virtude do agravamento do combate ao coronavírus e da insistência do mandatário em apostar no tratamento precoce contra a covid-19, com remédios sem eficácia comprovada, em detrimento da campanha de vacinação.

Na semana passada, movimentos sociais, políticos e celebridades aderiram a panelaços anti-Bolsonaro realizados nas principais cidades do País. A iniciativa ganhou inclusive a adesão do apresentador Luciano Huck, um potencial presidenciável em 2022. Antes da formulação do pedido conjunto, partidos da oposição já haviam elaborado e entregue solicitações próprias do impedimento do presidente.

“Esse pedido não pode ter barreira (ideológica). Isso é PT, PCdoB, Cidadania… Se amanhã o PSDB ou o próprio DEM quiserem (participar), acho que não pode ter barreira ideológica. A pauta tem que unir todo mundo”, afirmou ao Estadão Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, sigla que custou a se reaproximar do PT depois das eleições de 2018.

Movimentos

A atuação de movimentos da sociedade civil – inclusive dos grupos que trabalharam pelo impeachment da petista Dilma Rousseff – também está ganhando corpo. Além de um novo panelaço para a próxima sexta-feira, há também a convocação de carreatas no sábado e no domingo.

“Agora com o descaso e negligência na pandemia, que culminou com a morte de pessoas por falta de oxigênio em Manaus e escandalizou o Brasil, resolvemos nos mobilizar nas ruas pelo impeachment com as carreatas”, afirmou Lucas Paulino, membro do Comitê Estratégico do movimento Acredito, ao Estadão. Criado em 2017, o grupo, que visa a formação de lideranças e a renovação política, ajudou a eleger quatro parlamentares em 2018.

O Acredito está convocando carreatas no sábado, dia 23, em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Paulino disse que, embora o impeachment fosse defendido pelo grupo publicamente desde maio do ano passado, a situação da falta de oxigênio “gerou uma revolta em brasileiros e nos membros do movimento”, motivando a convocação de protestos.

Uma coisa parecida ocorre com o MBL e o Vem Pra Rua, movimentos que organizaram protestos pelo fim do governo Dilma. “O MBL protocolou um pedido de impeachment em abril ou maio”, disse uma das líderes do grupo, Adelaide Oliveira, que já liderou o Vem Pra Rua e que foi vice na chapa do deputado estadual Arthur do Val (Patriota) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

“Nesse início de ano houve um ponto de inflexão, está ficando bárbaro demais. Deixou de ser só um pensamento ou uma linha política com a qual eu não concordamos. É um grupo político que coloca interesses pessoais acima dos interesses do Estado”, afirmou. O MBL está convocando para panelaços na sexta-feira e para carreatas no domingo.

Já o Vem Pra Rua mantém um site chamado “Adeus Bolsonaro”, com o posicionamento dos deputados sobre o impeachment e o placar de quantos se posicionaram a favor e contra a saída do presidente. O grupo está convocando uma carreata em São Paulo, no domingo.

Outras iniciativas

Desde domingo entrou no ar um site chamado “ForaBolsonaro.net” por meio do qual é possível mandar de uma vez só e-mails a todos os 513 deputados da Câmara pedido a votação de um processo de impeachment.

De acordo com um dos responsáveis pela iniciativa, o desenvolvedor de sites Albert França, a plataforma – que chegou a cair do ar por excesso de procura – já disparou mais de 30 mil mensagens em menos de 48 horas. Ele disse que, embora ele seja filiado ao PT, o projeto não tem vínculo com nenhum partido ou instituição, sendo uma iniciativa de um conjunto de amigos que trabalha com construção de sites. O custo do domínio do site, segundo ele, foi bancada através de uma vaquinha.

“A motivação não foi só a falta de oxigênio no Amazonas. Isso foi o estopim”, disse, citando a condução da pandemia, a disseminação de notícias falsas, as acusações contra a família do presidente e os comentários homofóbicos, entre outras motivações.

Outra iniciativa civil – mais jocosa – anti-Bolsonaro foi a criação de uma vaquinha para comprar o Centrão e, com isso, possibilitar a aprovação do impeachment. O bloco atualmente apoia o presidente.

Fonte: MSN

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Cema contrata 30 farmacêuticos para planejar estoques em unidades de Saúde

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A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da Central de Medicamentos (Cema), contratou 30 novos farmacêuticos para reforçar as equipes em 11 hospitais e SPAs da rede pública estadual. Os profissionais têm a atribuição de fazer a cobertura diária dos estoques para auxiliar na programação de abastecimento pela Cema.

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Os farmacêuticos já estão em atuação no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, Platão Araújo, João Lúcio, nos Hospitais da Criança da zona sul e da zona oeste de Manaus, na Maternidade Balbina Mestrinho e Instituto da Mulher Dona Lindu, além dos SPAs do Coroado, do Alvorada e da Galileia. O Hospital Nilton Lins, que será unidade de referência para a Covid-19, também recebeu profissionais.

De acordo com as normas do contrato, os profissionais foram contratados para atuação de 30 horas semanais durante 30 dias, podendo o período ser prorrogado para até 90 dias, conforme as necessidades do Sistema Estadual de Saúde.

“O objetivo da contratação desses profissionais é melhorar o processo de organização das farmácias das unidades, para evitar o desabastecimento, otimizando o contato do profissional com os médicos e com a própria Cema”, explicou o coordenador da Central de Medicamentos, Cláudio Nogueira.

De acordo com a chefe do departamento de Política de Assistência Farmacêutica da Cema, Suzy Chagas, são realizadas videoconferências diárias com os novos profissionais, para a troca de informações a respeito dos estoques.

“Nós praticamos com eles o cálculo de vazão dos medicamentos, ponto de ressuprimento e cobertura de estoques. Eles identificam as necessidades emergenciais, quantos dias vão durar os itens e facilitam o planejamento de abastecimento dos insumos que precisam ser solicitados pela unidade via Sistema Ajuri”, disse.

O “Ajuri” é o sistema utilizado pelas unidades para fazer a solicitação de insumos necessários para o abastecimento junto à Central de Medicamentos. O coordenador do órgão reforça a necessidade de uso da plataforma continuamente pelos hospitais e SPAs, sobretudo durante a pandemia.

“É pelo Ajuri que nós conseguimos identificar o que falta e onde falta, para fazer a dispensação dos materiais e realizar o abastecimento o mais rápido possível. A proposta é que esses novos profissionais possam desafogar os outros farmacêuticos e auxiliar justamente nesse planejamento, que é extremamente importante nesse cenário de alta demanda de medicamentos e outros materiais hospitalares”, finalizou.

Em janeiro, a SES-AM fortaleceu ainda mais os quadros de farmacêuticos da Central de Medicamentos, por meio da contratação de cinco novos servidores. Os profissionais foram designados para reforçar as equipes do Departamento de Distribuição e do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf).

Fonte: Portal do Amazonas

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Relações humanas ganham foco na atuação do farmacêutico

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Hoje, dia 20 de janeiro, comemora-se o Dia do Farmacêutico e, o papel desse profissional tem passado por diversas transformações. Atualmente, suas funções não se restringem a analisar e interpretar as receitas médicas, ele tem, agora, uma série de atribuições que consideram um ponto importante: as relações humanas.

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“Nos últimos 10 anos, especialmente, os estudantes passaram a ter uma formação centrada no paciente como um todo. Ele precisa conhecer suas patologias e sua vida social para que ele possa orientar e garantir a eficácia do tratamento”, afirma Maria Arlete Silva Pires, coordenadora regional das áreas de Ciências Biológicas e de Saúde de MG e GO do grupo Ânima. Mário Lima Colen (foto), de 93 anos, o farmacêutico mais antigo da Drogaria Araujo, vive essa transformação. Ele iniciou sua trajetória na empresa em 1º de janeiro de 1975 e ele acredita que essas mudanças ainda estão acontecendo. Diego César Lopes, de 32 anos, é farmacêutico há 10 anos e foi contratado pela Araujo em abril do ano passado para ficar na linha de frente na realização de testes rápidos para a Covid-19.

Fonte: Blog do PCO

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Primeiros rondonenses serão imunizados contra a COVID-19, nesta quarta-feira

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Esta quarta-feira, dia 20, será um dia histórico, quando os primeiros rondonenses serão imunizados contra a COVID-19.

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A Secretária de Saúde, Marciane Specht, está retirando neste momento as doses da vacina na 20ª Regional de Saúde, em Toledo.

O veículo será escoltado por órgãos militares.

A previsão é que o comboio chegue ao portal do município de Marechal Rondon, daqui a pouco às 8 horas.

Todos estão sendo convidados a acompanhar os veículos do portal até a rede frios, na Rua São Paulo, ao lado da Farmácia Básica, onde as vacinas serão armazenadas.

Duas doses serão retiradas para serem aplicadas em dois profissionais que representarão os demais profissionais da saúde do município.

O ato de imunização dos primeiros rondonenses acontecerá no auditório da prefeitura em Marechal Cândido Rondon, por volta das 8h30.

O Site Marechal News irá acompanhar a chegada no Portal de entrada da cidade e todos os detalhes da vacinação você acompanha no Site .

Fonte: Rádio Educadora AM 630

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Dia do farmacêutico: profissional alerta para os riscos da automedicação

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Nesta quarta-feira (20) é comemorado o Dia do Farmacêutico. A data foi escolhida em função da fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), em 20 de janeiro de 1916. Na época, era a maior instituição representativa da categoria, no País.

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Considerando a necessidade de unificar a comemoração do Dia do Farmacêutico e por ensejar maior visibilidade e reconhecimento, o Conselho Federal de Farmácia, por meio da Resolução nº460, de 23 de março de 2007, reconheceu o dia 20 de Janeiro como o Dia do Farmacêutico.

Conforme o coordenador de serviços farmacêuticos das Farmácias São João, Roberto Conquerini, o curso de farmácia, inicialmente, era junto com o de medicina. Mais tarde, pela importância do curso ele foi dividido em dois.

De acordo com Conquerini, a profissão é fundamental e atua em diversas áreas. O farmacêutico pode trabalhar nas análises clínicas, diagnósticos laboratoriais, na indústria, pesquisando e produzindo medicamentos, dentro das farmácias orientando a população e ainda em hospitais, atendendo em diversas áreas.

Ao todo, são mais de 130 áreas de atuação e muitas oportunidades para os profissionais que saem da faculdade.

Conforme o coordenador, a pandemia mostrou a preocupação com a automedicação. Em 2020, 76% da população se automedicou, seguindo a orientação de um familiar ou amigo. O farmacêutico frisa que medicamento é assunto sério e não devemos nos automedicar.

Em relação aos tratamentos precoces, que surgiram durante a pandemia, o profissional relata que a discussão foi muito politizada. Os especialista da área não concordam com esse tipo de pensamento, sendo que a parte técnica precisa sempre ser levada em consideração. O farmacêutico reforça que não existe tratamento precoce comprovado para a covid-19, mas mesmo assim muitos procuram os medicamentos.

Fonte: Rádio Uirapuru

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Funtrab está com vagas com salários de R$ 3 mil nas áreas de farmácia e logística

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A Funtrab está com ofertas de emprego em vários setores para profissionais de ensino fundamental e superior, com salários acima de 3 mil reais, confira:

Veja também: PMA orienta e fiscaliza farmácias que realizam testes rápidos de covid-19

Farmacêutico (1 vaga) – é preciso ter curso superior completo em Farmácia e no mínimo seis meses de experiência comprovada. O contratado atuará como responsável técnico e na dispensação de medicamentos. Salário é de R$ 3.120,00 com direito ao vale-transporte, alimentação no local e outros benefícios.

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Farmacêutico logístico (1 vaga) – ter no mínimo seis meses de experiência comprovada em Carteira e ensino superior completo em Farmácia. É necessário ter experiência ou vivência em farmácia hospitalar. Atuará como farmacêutico hospitalar supervisionando unidades e equipe de auxiliares de farmácia, bem como suas rotinas, procedimentos e processos de atendimento. Será responsável pelo envio de relatórios de apontamentos para o RH. Emite e analisa relatórios operacionais. Reporta informações ao superior imediato. Controla manutenção e revisão de equipamentos utilizados na operação. Preenche e controla formulários técnicos, dentre outros. O salário é de R$ 3.057,00, com direito a vale-transporte, assistência médica-odontológica e tíquete-alimentação.

Serralheiro (1 vaga) – pode ter ensino fundamental completo e seis meses de experiência não comprovada em Carteira para trabalhar como serralheiro/mecânico industrial, precisa ter conhecimento em solda. O salário é de R$ 3 mil mais tíquete-alimentação.

Supervisor de logística (2 vagas) – ter no mínimo seis meses de experiência comprovada em Carteira e ensino superior completo em Administração ou Logística. Atuará na administração e liderança e terá como atribuições realizar visitas de negócios aos clientes em potencial, criar e acompanhar indicadores de performance; analisar os resultados e desenvolver estratégias para o alcance das metas; acompanhar e avaliar o mercado e a concorrência; selecionar, avaliar e contratar junto à área de Recursos Humanos; gerenciar o treinamento de equipes e campanhas motivacionais; orientar a equipe; planejar e trabalhar em conjunto com o cliente. O salário é de R$ 3.045, 00, com benefícios a combinar.

Como proceder

Para evitar filas e aglomerações a Funtrab disponibilizou o aplicativo para agendamento de atendimento. Baixe no celular o aplicativo “MS Contrata+ para Trabalhadores”. Acesse os links para download do aplicativo “MS Contrata+ para Trabalhadores”:

IOS: https://apps.apple.com/us/app/ms-contrata-p-trabalhadores/id1544791407

Android: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.bluetrix.contratamais

Posteriormente, os interessados devem comparecer na Funtrab com RG, CPF e Carteira de Trabalho, à Rua 13 de maio, 2773, de segunda a sexta, das 7h30 às 13h30, para concorrer às vagas. Das 13h30 às 17h30, o atendimento é direcionado ao Seguro-Desemprego. Todas as vagas são rotativas e podem ser preenchidas a qualquer momento, sem prévio aviso.

Fonte: A Crítica Net

Anvisa não fará retrabalho ao avaliar novo pedido de mais doses do Butantan, diz gerente

À frente do comitê técnico criado na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para analisar vacinas contra Covid, o farmacêutico Gustavo Mendes Lima Santos diz que a agência não deve fazer “retrabalho” e verificar dados já chancelados ao avaliar o novo pedido de uso emergencial feito pelo Instituto Butantan -o que tende a acelerar o processo.

Veja também: CoronaVac é mais eficaz com intervalo de três semanas entre doses, diz Sinovac

Protocolado menos de 24h depois da primeira aprovação de uso emergencial da vacina, o pedido é voltado agora para aval ao uso de 4,8 milhões de doses fabricadas pelo laboratório no Brasil. Mendes evita, porém, dar uma nova previsão de prazo, que hoje é de no máximo dez dias. “Mas a expectativa é que se tenha uma situação mais confortável sobre a análise”, aponta.

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Em entrevista à reportagem, o gerente-geral de medicamentos da agência nega que tenha havido interferência na avaliação da equipe técnica nos primeiros pedidos de uso emergencial de vacinas. Também rebate pressão devido ao fato de outros países terem tido vacinas aprovadas antes. “Vimos que muitos dos países que estão vacinando não fizeram qualquer tipo de avaliação.”

Ele diz ter tentado dar recados na reunião em que a agência deu aval à aprovação das duas primeiras vacinas contra a Covid. “Quis mostrar que não é uma demora e burocratização, mas um processo necessário.”

Gustavo Mendes Lima Santos é gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa. Possui graduação em farmácia industrial pela Universidade de São Paulo (2001), especialização em vigilância sanitária pela Fiocruz (2007) e mestrado em toxicologia aplicada à vigilância sanitária pela Universidade Estadual de Londrina (2013).

* Pergunta – A recomendação da área técnica baseou a decisão pela aprovação do uso emergencial das primeiras vacinas contra Covid. Como foi elaborar esse parecer? E o que mais pesou para essa recomendação?

Gustavo Mendes – Foi um parecer bastante trabalhoso por vários aspectos. A autorização de uso emergencial é uma ferramenta nova para o Brasil e vários países nesse contexto de pandemia. Por ser nova, demandou uma série de discussões internas sobre avaliação de riscos e benefícios.

Estamos acostumados há muitos anos a avaliar isso, mas em um contexto de registro [modelo de aval que dura por dez anos], em que cobramos todo o desenvolvimento clínico de uma vacina e informações já concluídas. É diferente de um cenário de avaliação de uso emergencial, de uma autorização que é concedida para uma vacina ainda em desenvolvimento.

Tivemos também um desafio administrativo que foi o fato de que, mesmo tendo elaborado um guia para dizer quais eram as informações mínimas para um pedido de uso emergencial, as empresas não enviaram todos os documentos. Até sábado à noite ainda estávamos recebendo documentos, que demandam análise. Não era só mandar e “pronto, fiz minha parte”. A gente precisava acessar, verificar a validade, confrontar os dados alegados e isso foi muito desafiador. Para isso, deslocamos uma equipe, que trabalhou em turnos. Enquanto alguns dormiam, outros estavam discutindo pontos dos processos. E contamos com consultores externos para discutir fatores principalmente de segurança das vacinas.

Ao não receber todos os documentos a tempo, chegaram a cogitar a possibilidade de sugerir à diretoria prorrogar o prazo?

GM – Sim. Quando fizemos a triagem inicial [em 8 e 9 de janeiro] e deixamos claro o que estava faltando, trabalhamos com a possibilidade de que, caso as informações não chegassem a tempo, o prazo seria adiado. As informações chegaram atrasadas, mas fizemos um esforço maior para analisar e colocamos alguns pontos como “incertezas” sobre as duas vacinas porque não recebemos em tempo hábil. Algumas dessas incertezas podem ser respondidas com dados que ainda virão ao longo do desenvolvimento.

Qual o peso dessas incertezas? A pressão para ter uma vacina no Brasil, já que mais de 50 países já haviam começado a vacinação, pesou na avaliação de continuar e fazer esse parecer?

GM – Fizemos no Brasil [a regulação] de um jeito muito bem amarrado. A autorização para uso emergencial é para vacinas com estudos no Brasil. Isso significa que já temos acompanhado os dados desde maio e junho com empresas que têm estudos clínicos, e por isso temos confiança nesses dados. Temos um acompanhamento próximo, e isso pesa nessa decisão.

Pesamos o risco e benefício e vimos que há dados que são promissores [de eficácia]. Tentamos focar muito isso de que vale a pena expandir o uso tendo em vista que a segurança está bem estabelecida. E as chamadas incertezas que temos, se olhar bem, são muito mais no contexto da eficácia do que segurança. Por isso fez sentido uma recomendação técnica [pela aprovação].

Não foi uma questão de vacinação em outros países, porque vimos que muitos dos países que estão vacinando não fizeram qualquer tipo de avaliação, sobre nenhum dado. É fundamental, como agência reguladora, ter um maior nível de acesso aos dados, recalcular e ter certeza da segurança desses produtos.

Então o peso das incertezas seria algo menor?

GM – Diria que sim. E colocamos como recomendação uma reavaliação periódica, e nas nossas comunicações com as empresas reforçamos a necessidade de que sejam encaminhados dados que suportam princialmente as alegações de eficácia, porque se tiver uma população específica que não vai ter eficácia bem caracterizada, o risco é a gente ter um comportamento que não é condizente com quem não está devidamente protegido.

Na apresentação, vocês citam que faltaram dados sobre a vacina em idosos. Seria o caso desse grupo?

GM – No caso de idosos, o que vimos é que houve poucos participantes no estudo [da Coronavac]. Mas não vimos nenhuma questão de [problema de] segurança. No caso da vacina de Oxford, vimos uma participação maior, e conseguimos caracterizar uma tendência maior [de eficácia] para idosos. Mas nenhum dos estudos mostrou significância estatística. Acompanhar o desempenho dessa vacina em idosos então é fundamental.

Apesar de citar falta de alguns dados para as duas vacinas, a agência acabou impondo um termo de compromisso [de entrega de mais informações] para aval da vacina apenas ao Butantan. Por quê?

GM – A diferença entre o Butantan e a Fiocruz nesse pedido de uso emergencial é que o dado que pedimos ao Butantan [por meio do termo de compromisso que prevê entrega de informações de imunogenicidade, como quantidade de anticorpos gerados pela vacina e níveis ao longo do tempo] era um dado que compunha o pacote do estudo clínico que autorizamos no ano passado. É um dado que já era para ter sido enviado. É diferente da Fiocruz, que tem dados ainda a serem gerados.

A agência recebeu um novo pedido do Butantan menos de 24 horas depois da primeira aprovação. O fato de já ter aprovado outras 6 milhões de doses pode reduzir o prazo de dez dias para análise?

GM – Precisamos ver o que o Butantan enviou nesse novo pedido. Mas não vamos fazer retrabalho. A expectativa é que se tenha uma situação mais confortável sobre a análise, porque o foco vai ser nos pontos que divergem da autorização de uso emergencial que aprovamos. Ainda não podemos dar detalhes porque estamos analisando. Por enquanto vale esse prazo [de dez dias].

Mas pode ser mais rápido?

GM – Depende da documentação e do que encontrarmos nessa triagem. O que posso dizer é isso, não vamos fazer retrabalho.

E como fica o termo de compromisso?

GM – Podemos fazer uma extrapolação do termo de compromisso. Não há necessidade de refazer um trâmite. Vai ser algo que vai condicionar as duas vacinas.

O que sabemos sobre a segurança e eficácia dessas vacinas já aprovadas?

GM – Sabemos que elas são seguras. Estudos mostraram, em relação a risco de eventos adversos, um perfil muito positivo. Temos dados bastante robustos de segurança.

Quanto à eficácia, os estudos foram desenhados para mostrar a eficácia global, ou seja, em todas as populações, e a eficácia em grupos entrou como desfecho secundário, e não primário. Isso é normal e esperado, porque se precisava de uma resposta urgente.

A análise da Anvisa confirmou a eficácia das vacinas do Butantan, de 50,4%, e da AstraZeneca, de 70,3%. Mas laboratórios, principalmente o Butantan, têm dito que esses valores podem ser maiores na vida real, já que envolvem grupos específicos nos testes, como profissionais de saúde. Concorda?

GM – A alegação do Butantan é pertinente. A vacinação é uma estratégia de saúde coletiva, e quanto mais ampla é a campanha de vacinação, melhor, mais chance de ter pessoas com anticorpos neutralizantes que vão impedir a circulação do vírus. É diferente de um medicamento que eu quero que tenha resposta em mim. No caso da vacinação, o foco é coletivo: usamos para impedir o vírus de circular.

Os dados de estudos clínicos de vacinas são bastante limitados em vários aspectos, e também por isso a ampliação da vacinação pode trazer resultados mais interessantes de eficácia.

Quais podem ser os impactos com a liberação dessas duas vacinas?

GM – Em termos de saúde pública, nossa expectativa é de redução dos casos e uma diminuição da sobrecarga do sistema público.

No caso da Anvisa, que é focada no produto, temos novos desafios. Estudos clínicos são desenhados para que se tenha comparação entre placebo e vacina, que é o padrão-ouro. Com o início da vacinação, vamos ter esse desafio de que não vamos conseguir realizar muitos estudos com esse comparador. Se tem vacinas disponíveis, é mais difícil alguém aceitar entrar no estudo e tomar placebo. A conclusão dos estudos será mais desafiadora.

A Anvisa fez reuniões nos últimos meses com diferentes laboratórios. Por que tivemos poucos pedidos de uso emergencial até agora?

GM – Hoje a única vacina que teria condições de pedir o uso emergencial seria a da Pfizer, porque a da Janssen ainda não fez dois meses de acompanhamento de voluntários. No caso da Pfizer, isso tem a ver com as próprias estratégias da empresa. Não sei como está esse processo, mas a autorização em geral é pedida quando a empresa já tem doses a disponibilizar ao país.

Tivemos a vacina Sputnik [da Rússia], que pediu e devolvemos o processo porque a empresa não teve estudo de fase 3 no Brasil, um requisito para que possa ser avaliado.

A necessidade desses estudos no Brasil não acaba limitando pedidos de uso emergencial?

GM – Não é uma obrigação fazer estudo no Brasil. Mas, sem isso, a via para disponibilizar a vacina é o registro.

A Pfizer já disse que a Anvisa seria restritiva nesses pedidos, o que fez a agência alterar alguns requisitos.

GM – Tivemos essa discussão e tentamos esclarecer que não é que os requisitos da Anvisa sejam mais criteriosos. Não concordo que seja mais rigoroso. É bastante alinhado às práticas internacionais, e é o mínimo para autorizar uso emergencial.

Muito se falava em uma possível pressão política para liberar vacinas. Nos meses anteriores, o próprio Butantan deu a entender que a Anvisa tinha tomado algumas decisões políticas [sobre vacinas]. Sentiu algum tipo de pressão ou interferência?

GM – Interferência não teve. Pressão, não diria direta, mas um movimento nas redes [sociais]. Existia muito uma ideia de que a Anvisa estaria burocratizando o processo, que éramos lentos, atrasados. Mas, com a apresentação no domingo, com diretores e áreas técnicas mostrando o que é feito por nós, isso pareceu mudar um pouco. Fizemos um esforço para conseguir decidir em tempo. A tendência é que sejamos melhor compreendidos quanto às nossas necessidades técnicas.

As falas de defesa do trabalho da Anvisa foram então um recado a essas críticas de demora?

GM – Da minha parte, foi. Fiz questão de mostrar que buscamos fazer o nosso trabalho técnico no melhor tempo possível. Quis dar esse recado de que não é uma demora e burocratização, mas um rito necessário para darmos um parecer adequado.

O que acha que provocou essas críticas?

GM – A Anvisa nunca teve visibilidade tão grande. Nunca vivemos tanta exposição e tantas dúvidas sobre o nosso trabalho. Isso faz com que as pessoas tenham uma visão, se não conhece o trabalho, de que é só uma etapa a mais. E o recado foi nesse sentido, de que nossos procedimentos são importantes para identificar lacunas, incertezas e que possamos confrontar alegações que muitas vezes são enviesadas. Nessa pandemia, as empresas já anunciavam a eficácia das vacinas antes mesmo de mandar para revisão de pares ou ter uma revisão de uma agência reguladora. Isso não é um procedimento comum, mas aconteceu em todo o mundo. Ter uma agência revisando esses dados e podendo chancelar isso é fundamental. Espero que essa realidade possa mudar com esse nosso procedimento para vacinas.

Fonte: Yahoo Finanças

Dória “anestesia” a Esquerda com vacina para “polarizar” com Bolsonaro

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Que ninguém se engane: a eleição presidencial de 2022 já começou! Mesmo sob forte turbulência desde o primeiro dia do seu mandato, o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) consegue manter sua “base sólida” e, caso confirme o desejo de disputar a reeleição, ainda lidera a corrida eleitoral em todos os cenários; seu adversário “mais competitivo”, até então, era seu ex-ministro Sérgio Moro, que parece fora da cena política com projetos de fixar residência em outro País.

Até então, tudo caminhava para que fosse mantida a velha polarização entre “direita e esquerda”, entre apoiadores de Bolsonaro e, possivelmente, a militância petista, com os presidenciáveis Fernando Haddad (PT) ou com Guilherme Boulos (PSOL). Fica difícil enxergar outro nome “nacional” e com capacidade para enfrentar o atual presidente, entre as legendas mais “à esquerda”. Tudo caminhava neste sentido até a atual polêmica sobre a vacina contra a COVID-19…

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O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), enxergou na vacina Coronavac uma espécie de “trunfo” para enfrentar e tentar desgastar politicamente o presidente Jair Bolsonaro. Ainda é cedo para avaliarmos os reflexos de tudo o que aconteceu nos últimos dias, com o início da vacinação no Brasil, mas para este colunista parece muito clara a intenção do tucano de aproveitar o momento para se promover e “pegou o vácuo” deixado pela Esquerda para tentar polarizar a cena política…

Dória fez a leitura correta quando percebeu que a Esquerda, por mais que ataque Bolsonaro, não consegue mais ser convincente e perdeu boa parte da credibilidade junto ao eleitorado brasileiro. É do jogo! O governo falhou e o governador se antecipou e já colocou “seu time em campo”! Mas enquanto a “grande mídia” tenta valorizar mais o momento desfavorável para Bolsonaro, pouca gente vai percebendo que Haddad, Boulos e CIA estão “perdendo espaço” nesse jogo político…

O discurso de “unidade contra Bolsonaro” é outra “balela”! Não converge, não evolui! Qualquer aproximação de Dória do PT, por exemplo, pode ser vital para as pretensões da dupla PSDB/DEM no “rico e poderoso” Estado de São Paulo. É uma “conta que não fecha”! Hoje o atual presidente, se disputar a reeleição, estaria tranquilamente em um 2º turno. É esse “espaço” que Dória enxergou e quer conquistar! É exatamente neste ponto que o tucano quer chegar, polarizando a disputa…

O início da vacinação é um grande alento sim! As pessoas sonham com o “novo normal”! E João Dória politiza sim o uso da vacina, seja para confrontar e desgastar o presidente, seja para preencher uma lacuna deixada pela Esquerda, que parece “anestesiada”, valorizando e fortalecendo um Dória que, até então, parece muito desgastado, mas que só pensa na presidência da República. Se lhe sobra mídia, ainda lhe falta “militância”! Torcida! Isso Bolsonaro e o PT têm “de sobra”…

Veja essa!

O prefeito de Itabi, Júnior de Amyntas (DEM), nem bem assumiu o comando da cidade e já tornou o município “referência nacional”! Bem que poderia ser pela tradicional “Festa do Jegue”. Lamentavelmente foi por ter “furado a fila” da vacinação da COVID-19. Contrariando os protocolos…

E essa!

O assunto ganhou repercussão nacional. O prefeito se defende dizendo que tentou, com o gesto, provar para a população que a vacina era algo seguro. O discurso é de que havia muita desconfiança por parte do povo em relação à substância. Aí o prefeito (nada bobo), tratou logo de ser uma “cobaia”…

Deu ruim

Quem não gostou nada da ação do prefeito de Itabi foi o “galeguinho” Belivaldo Chagas (PSD) que, via Procuradoria-Geral do Estado (PGE), vai acionar o Ministério Público Estadual. A informação é que o pedido será por uma rápida investigação e punição para o gestor municipal.

Bomba!

Para quem não sabe, pela legislação brasileira, é crime de responsabilidade se o prefeito de um município se utiliza, indevidamente, em proveito próprio ou alheio, de bens, rendas ou serviços públicos. E isso independente de manifestação da Câmara de Vereadores. Compete ao Poder Judiciário…

Negócio da China

Certamente o prefeito Júnior de Amynthas não contava com essa repercussão negativa. Pior é que agora os órgãos fiscalizadores estão motivados a lhe pressionarem por explicações. Por que o prefeito “furou a fila”? Ilegal e imoral, ainda assim ele pensou em salvar a própria vida. Mas pode ter feito um “negócio da China”…

Mas, e o ex-prefeito?

Agora essa polêmica envolvendo o prefeito de Itabi foi importante também para se recordar do ex-prefeito Manoel Oliveira da Silva, o “Mané do Povo” (PSD), que foi flagrado com um grupo de apoiadores dentro da sede da Prefeitura Municipal, já no dia 2 de janeiro, tentando atear fogo em documentos guardados de sua gestão.

Fogo na prefeitura?

A ação do ex-prefeito gerou um grande tumulto na cidade, com apoiadores e adversários cercando o prédio da prefeitura que, não fosse a intervenção da Polícia Militar, ele teria incendiado. Mané do Povo foi levado para prestar esclarecimentos na Delegacia de Nossa Senhora da Glória e, depois disso, pouco se falou…

Alô SSP!

Não custa perguntar ao secretário de Segurança Pública, ao Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas e até a Câmara de Vereadores de Itabi sobre o que aconteceu até agora e se o ex-prefeito será ou não responsabilizado? E, como perguntar não ofende, o que de tão grave se tentava esconder ou apagar ao ponto de promover um incêndio na prefeitura? Eita Sergipe sem lei, sô!

Calma, Mangueira!

Quem parece que anda incomodado com as denúncias feitas por este colunista é o presidente da Fundação Renascer, Wellington Mangueira. Desesperado e um tanto desnorteado, tem recebido algumas broncas de seus superiores. Pela história que possui, podia se poupar de tanto vexame. A Fundação está em “chamas”! Os socioeducadores cada vez mais revoltados com os desmandos e atrasos de salários…

Exclusiva!

Para dar um “tranquilizante” ao presidente da Fundação Renascer, e em sua legião de parentes, amigos e afins que trabalham por lá ou na “terceirada do amor”, é melhor trabalharem direito e deixarem de “ilações infundadas”! Tem uma autoridade em Sergipe já de olhos bem abertos para essa “embarcação” que “começa a afundar” e não consegue se desvincular mais da “ANKORA”! Galeguinho, galeguinho…

Utilidade Pública I

A coluna recebeu a denúncia e propaga: os poderes constituídos precisam ter mais atenção com a Praça Fausto Cardoso, uma das principais de Aracaju, que fica colada no centro comercial, no “coração da cidade”. Todas as tampas das caixas de energia que ficam espalhadas pela praça foram levadas. Os buracos estão espalhados no entorno e o risco de acidentes, sobretudo para idosos e crianças, é muito grande.

Utilidade Pública II

Como sugestão fica a opção de algum tipo de tampa que não atraia os vândalos. Também é necessário que os órgãos públicos mantenham uma fiscalização mais contínua, inclusive com câmeras para identificar quem está danificando esse patrimônio público e histórico. A Praça Fausto Cardoso é “recheada” de história e é um dos nossos principais pontos turísticos. Merece sim toda a atenção…

Olha ela aííí!

A deputada estadual Kitty Lima (Cidadania) é a nova líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Sergipe. A parlamentar faz história como a primeira mulher a assumir o posto. Desde 2019 que há um entendimento entre os membros que essa liderança precisa passar por um “sistema de rodízio”.

Kitty Lima

Já foram líderes da oposição os deputados Georgeo Passos (2019) e Samuel Carvalho (2020) – ambos do Cidadania. “Nós todos estamos muito felizes no dia de hoje com o trabalho que o Cidadania vem realizando aqui nessa Casa”.

Segue a líder!

“Este ano eu assumo a liderança do partido e da oposição na Alese, mas mantendo uma postura com responsabilidade, com coerência e coragem, sendo a primeira mulher como líder, de forma justa e coerente. Muito feliz pelo trabalho e pela oportunidade de lutar pelo nosso povo”, completou a nova líder da oposição.

Sheyla Galba I

A vereadora por Aracaju, Sheyla Galba (Cidadania), levou ao gabinete do deputado estadual João Marcelo (PTC) uma reivindicação de pais de alunos sobre a demora no início das obras de reforma da Escola Estadual Professor Joaquim Vieira Sobral, no conjunto JK, que há quatro está interditada por conta das más condições estruturais.

Sheyla Galba II

Com o fechamento da unidade, os alunos foram remanejados para a Escola Dom José Vicente Távora, no bairro América, que fica distante da comunidade. “De acordo com os pais, a direção informou que em março as obras devem ser iniciadas e a previsão é de sejam concluídas até o final do ano. Como se trata de uma escola estadual, buscamos o apoio do deputado João Marcelo para que confirme com o Governo do Estado o prazo para que a unidade de ensino volte a funcionar no JK”, destacou Sheyla Galba.

João Marcelo

Após tomar conhecimento da situação, o deputado João Marcelo garantiu que vai cobrar da Secretaria de Estado da Educação uma posição sobre a Escola Professor Joaquim Vieira Sobral. “Verificar quando a obra será iniciada efetivamente e fiscalizar para que a conclusão ocorra dentro do período previsto”, assegurou.

Radioterapia quebrada

Em visita ao Hospital João Alves Filho, Sheyla Galba conversou com os pacientes oncológicos que aguardavam para realizar o tratamento e constatou que uma das máquinas de radioterapia, que havia apresentado problemas na semana passada, voltou a quebrar. “E mais uma vez pacientes com câncer estão com seus tratamentos interrompidos. Para piorar, a informação é que para que o reparo seja feito e a máquina volte a funcionar será preciso a vinda de um engenheiro e a chegada da peça, o que não tem previsão”, denuncia a vereadora.

Descaso

“Até quando teremos que ver esse descaso com a oncologia em Sergipe? O câncer não espera, cada sessão que não é realizada aumenta os riscos para os pacientes”, ressaltou Sheyla. Os problemas enfrentados por quem precisa do SUS em Sergipe para ter acesso ao tratamento oncológico é antigo e já foi denunciado por ela inúmeras vezes.

Hospital do Câncer

Enquanto os pacientes sofrem à espera de tratamento, o Hospital do Câncer de Sergipe, que teve sua construção anunciada inúmeras vezes, segue apenas na terraplanagem. Outra esperança para a oncologia no Estado é a construção do Hospital de Amor, em Lagarto. “Ao que tudo indica, esse deve sair do papel em um período mais curto de tempo e vai proporcionar um tratamento mais digno aos pacientes oncológicos em Sergipe”, destacou.

Ricardo Marques I

Determinado a fiscalizar as obras e serviços públicos, o vereador por Aracaju, Ricardo Marques (Cidadania), afirmou que estará presente nas ruas da capital e atuará fortemente na fiscalização, sua principal bandeira. Este é o primeiro mandato político de Ricardo que promete fazer diferente. “O trabalho do vereador não é só protocolar requerimento, é mostrar para a população o que estamos fazendo, e que se não acontecer o problema é da prefeitura. Por isso não quero propor simplesmente. Quero que a cidade avance”, destacou.

Ricardo Marques II

Para o vereador “os gestores não gostam de ser questionados, mas nosso papel como vereador é questionar e eu irei questionar. O que falta na gestão de Aracaju hoje é capricho na realização das obras, falta pensar no futuro”, disse o parlamentar durante entrevista em uma emissora de rádio na manhã dessa terça-feira (19). Ricardo revelou ainda que existem bons projetos para a cidade, mas que estão esquecidos. “Acredito que a cidade de Aracaju tem muitos projetos bons e que não são colocados em prática, isso me deixa com uma certa inquietude”.

Fica na oposição

Sobre o posicionamento político que adotará na Câmara de Vereadores, Ricardo Marques disse que fará oposição ao prefeito Edvaldo Nogueira (PDT). “Sou oposição. Estamos formando um bloco de oposição que está bem unido e acirrado. Tenho conversado com minhas colegas de parlamento que farão oposição, a exemplo de Emília Corrêa (Patriota), Sheyla Galba (Cidadania), Linda Brasil (PSOL) e da Professora Angela (PT)”.

Professor Bittencourt

Reconhecendo a importância desse dia histórico para o estado, assim como em todo o Brasil, da vacinação contra o novo coronavírus (COVID-19), o vereador Professor Bittencourt (PCdoB) enfatizou que o início da vacinação é um grande acontecimento do século. “Esse é um momento muito importante, o início da vacinação no Brasil. Talvez seja o momento mais importante deste século, porque diz respeito a uma ação que efetivamente vai salvar vidas dessa tragédia que tem sido a pandemia. Portanto, é um grande acontecimento. Quero parabenizar todos os envolvidos nesse processo: parabenizar a prefeitura de Aracaju, o governo do estado, todos os homens e mulheres da saúde”, pontuou Bittencourt.

Zezinho Sobral I

Fortalecimento da atividade leiteira e implantação de incentivos fiscais para os laticínios sergipanos foram temas de reunião entre o deputado estadual Zezinho Sobral (Pode), o secretário de Estado da Agricultura, André Bonfim, e dos empresários Ricardo Dantas e Miguel Britto, do Laticínio Alvorada, de Itaporanga d’Ajuda. Defensor da expansão da produção e comercialização sergipana, o parlamentar discutiu projetos voltados para os avanços do pequeno e médio produtor de Sergipe para outros mercados.

Zezinho Sobral II

De acordo com Zezinho Sobral, laticínios e queijarias do estado possuem o Selo de Inspeção Estadual (SIE) que permite a comercialização de produtos no território sergipano. A proposta é obter o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para que os negócios sejam expandidos e os queijos sergipanos alcancem outras praças. O SISBI padroniza procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar.

Zezinho Sobral III

“O Alvorada apresentou uma proposta que será avaliada pela Seagri e pela Emdagro no sentido de que, obter o benefício fiscal possibilitará reinvestir na pecuária leiteira para que possa processar de 3 mil para 10 mil litros de leite por dia, por exemplo. A proposta é ter uma conexão e um convênio de certificação do Governo Federal para Sergipe com foco em permitir que os estabelecimentos estaduais comercializem em outros estados. Queremos que os produtores sergipanos encontrem novos mercados, especialmente a área das queijarias e dos pequenos laticínios de queijos especiais”, explicou o parlamentar.

Anderson de Tuca

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica em Aracaju tem crescido, atingindo sua maior nota em 2019, 4,9. Porém ainda está abaixo da meta estabelecida de nota 6,0. O vereador Anderson de Tuca do PDT questiona o que está em falta para que as crianças aprendam e consigam atingir a nota ideal. Ele propôs que seja feito um debate para que se chegue na raiz do problema e assim seja solucionado, para poder proporcionar às nossas crianças uma qualidade de ensino mais eficaz.

Maria do Carmo I

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) participou de reunião com prefeitos da região Agreste de Sergipe que apontaram demandas e trataram sobre a viabilização de recursos de emendas parlamentares. O evento ocorreu na sede da Câmara de Vereadores de Itabaiana. “O Agreste é uma região promissora, que concentra a terceira maior população do Estado, e importante para o desenvolvimento de Sergipe”, reconheceu Maria, ressaltando a importância de destinar emendas para fomentar uma nova posição de incremento para a região, que tem em Itabaiana o seu expoente.

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Maria do Carmo II

Acompanhada do presidente do Democratas, o ex-deputado José Carlos Machado, a senadora falou sobre a necessidade dos gestores estarem unidos visando facilitar a cobrança de pautas municipalistas. “Esse tipo de encontro ajuda a compartilharem dores, preocupações e dúvidas. É também um momento para entenderem um pouco do que cada um está fazendo para se apoiarem e se fortalecerem nesse processo”, afirmou a senadora, ao se colocar à disposição de todos.]

Potencial dos municípios

Maria observou ser primordial aproveitar ao máximo potencial dos municípios para assegurar mais desenvolvimento econômico e mais qualidade de vida para a população. “Nosso gabinete tem realizado diagnósticos dos municípios sergipanos desde 2019 e esse material nos orienta a respeito dos melhores encaminhamentos para os recursos de emendas parlamentares que vou destinar durante o ano”, contou.

Agradecimento

Em entrevista à FM Itabaiana, Maria do Carmo enalteceu a figura de José Carlos Machado, que é filho ilustre de Itabaiana e foi imprescindível parceiro nas gestões do ex-governador e ex-prefeito João Alves Filho (in memorian). Como secretário, vice- governador ou vice-prefeito, no entender da deputada, “Machado sempre deu grande contribuição ao Estado e ao povo de Sergipe”. À frente do diretório estadual do Democratas, acrescentou a senadora, “ele tem feito um brilhante trabalho” com foco no fortalecimento do partido.

CRA-SE

O Conselho Regional de Administração de Sergipe (CRA-SE) reuniu de forma extraordinária, conselheiros, colaboradores, funcionários e membros da diretoria para aprovação de uma extensa pauta de trabalho em prol da profissão. O encontro aconteceu de forma on-line, através do aplicativo Google Meet. Na pauta do encontro estava a aprovação do balancete de dezembro 2020, o leilão do veículo antigo da entidade, aprovado por unanimidade; licitação das da compra de passagens aéreas e nomeação do pregoeiro da autarquia.

Jorge Cabral

Para o presidente do conselho, que conduziu a primeira reunião da nova gestão, os presentes estão engajados com a profissão. “Tivemos uma reunião enxuta, ágil e com um feedback bastante produtivo, além do quórum muito bom, tendo inclusive presença de vários conselheiros. Isso mostra que todos estavam empenhados no engrandecimento da administração”, destacou Jorge Cabral.

Dia do Farmacêutico

Nesta quarta-feira (20), o Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) comemora do Dia do Farmacêutico com o lançamento da Segunda edição da Revista Perfil Farmacêutico. A data tem o intuito de enaltecer estes profissionais que se dedicam à Saúde e a cuidar do outro. A revista será disponibilizada de forma digital e impressa, e homenageará 20 farmacêuticos. Ela traz o resumo de suas trajetórias profissionais e suas vivências que tanto inspiram os colegas. Atendendo as recomendações de segurança, o lançamento da revista foi feito através de um vídeo institucional, que também estará disponível no site da instituição e das suas redes sociais.

Fonte: 93 Notícias

Confaz deve autorizar concessão pelos estados de isenção de ICMS sobre oxigênio hospitalar

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No Amazonas, alíquota do ICMS sobre oxigênio hospitalar vindo de outros estados é de 18%. Estado enfrenta colapso no sistema de saúde, e falta oxigênio para pacientes de Covid.

Parentes de pacientes com Covid em Manaus dizem que oxigênio ainda está em falta nos hospitais

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) realizará reunião extraordinária na próxima quinta-feira (21) para autorizar a concessão pelos estados de isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o oxigênio hospitalar, produto indispensável no combate à pandemia da Covid-19.

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Com mais de 232 mil casos e 6,3 mil mortes, o Amazonas vive um caos no sistema de saúde com hospitais lotados. As unidades de saúde não têm oxigênio suficiente para todos os pacientes, o que fez o governo adotar medidas emergenciais para receber o insumo.

Nesta terça-feira (19), sete pacientes morreram em um hospital de Coari (AM) por falta de oxigênio. O Ministério Público decidiu investigar as mortes por ausência de oxigênio em hospitais do estado.

No Amazonas, a alíquota do ICMS é de 18% sobre o oxigênio hospitalar comprado de outros estados e revendido no território. Se o produto for produzido e comercializado dentro do Amazonas, a alíquota é de 7%.

Para autorizar a isenção, o Confaz, conselho formado pelos secretários de Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal, deve aprovar um convênio de ICMS.

Após o aval do Confaz, a isenção entrará em vigor depois que as assembleias legislativas dos estados aprovarem leis para conceder o incentivo fiscal.

Duas das propostas de convênio para o Confaz autorizar a isenção do ICMS vieram do próprio estado do Amazonas.

Uma propõe apenas a isenção sobre o oxigênio medicinal. A outra pede que, além do oxigênio, a isenção seja aplicada a remédios sem eficácia comprovada no tratamento para a Covid-19, a exemplo de cloroquina e azitromicina.

Também estão listados na segunda proposta kits de teste para Covid-19; kits de intubação e cateteres; respiradores automáticos; álcool 80%; agulhas e seringas; água oxigenada, curativos, gaze e desinfetantes; artigos de laboratório e farmácia; outros gases medicinais; – máscaras, luvas, equipamento de proteção para profissionais de saúde.

O estado do Maranhão propôs ainda um convênio para permitir o benefício fiscal nas vendas de oxigênio medicinal destinadas ao Amazonas.

Na última sexta-feira (15), o governo federal voltou a zerar o imposto de importação incidente sobre cilindros utilizados para transporte de gases hospitalares, em decisão do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia.

Fonte: Refugo

PMA orienta e fiscaliza farmácias que realizam testes rápidos de covid-19

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Por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a Prefeitura de Aracaju segue orientando e fiscalizando as farmácias particulares que realizam testes rápidos para detecção da covid-19 no município. Das farmácias e drogarias cadastradas junto à Rede de Vigilância Sanitária (Revisa) de Aracaju, quatro estão autorizadas a fazer o teste rápido, todas pertencentes à rede Drogasil.

Segundo a gerente de Medicamentos e Produtos para a Saúde da Revisa, Renata Cláudio, algumas exigências são necessárias para ter a habilitação da Rede de Vigilância Sanitária para fazer o teste.

“O serviço precisa seguir as Boas Práticas Farmacêuticas, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2009. Dentre as exigências estão a realização do teste por um farmacêutico; estrutura física adequada com dispositivos devidamente regularizados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], e garantia do registro e rastreabilidade dos resultados”, explica a gerente.

A medida é obrigatória para todos os estabelecimentos que realizem o serviço de testagem para covid-19, e que deverão adotar as diretrizes, protocolos e orientações estabelecidas pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde.

Quatro farmácias da rede Drogasil realizam o teste rápido na capital sergipana – Drogasil da avenida Francisco Porto e da avenida Jorge Amado, no Jardins; Drogasil da rua Cedro, no São José; e Drogasil da rua João Pessoa, no Centro.

Autorização

As farmácias que quiserem requerer a autorização precisam fazer a solicitação à Revisa por meio da plataforma 1Doc, no endereço eletrônico www.aracaju.1doc.com.br/atendimento.

“É preciso que a farmácia tenha ambiente exclusivo para a coleta do teste da covid-19. Depois da solicitação fazemos uma visita técnica e avaliação de documentos exigidos, oferecendo condições satisfatórias. Com isso, a drogaria pode fazer a divulgação que realiza os testes”, explica Renata.

Atuação e denúncia

Havendo o descumprimento das medidas nos estabelecimentos da capital, as denúncias podem ser realizadas pelo telefone 3711-5072, ou através da Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde, pelo telefone 0800 729 3534, digitando a opção 7.

Fonte: Imprensa 1