Roche promove gestor de contas estratégicas

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Roche, André Gralhóz
Foto: Acervo pessoal

André Gralhóz é o novo parceiro de sistema privado de saúde da Roche, farmacêutica multinacional de origem suíça. Na casa há mais de três anos, atuava anteriormente na gestão comercial de contas estratégicas.

Graduado em sistemas de informação, cursou uma pós em administração avançada de marketing e um MBA em técnicas de liderança para gestão de pessoas e negócios

Contato: andre.gralhoz@roche.com

Novo investimento da Novartis em P&D soma R$ 133,5 bilhões

investimento da Novartis
Farmacêutica deve inaugurar sete novas unidades fabris nos EUA – Foto: Divulgação

O plano de investimento da Novartis para os próximos cinco anos foi oficializado na última semana. O projeto conta com uma verba de aproximadamente US$ 23 bilhões (R$ 133,56 bilhões), e foco nos segmentos de manufatura e P&D (pesquisa e desenvolvimento). As informações são do portal DikaJob.

Destinado exclusivamente aos Estados Unidos, é esperado que, quando posto em prática, o planejamento da companhia crie 1 mil empregos na farmacêutica e outros 4 mil indiretamente, em diferentes setores da economia americana.

Plano de investimento da Novartis deve financiar 10 instalações

O movimento de expansão da companhia conta com projetos para a criação de sete novas plantas, além da reforma de outras três. Entre as novidades estão confirmadas quatro novas fábricas em estados ainda não nomeados e dois novos locais de fabricação de terapia radioligante (RLT) na Flórida e no Texas.

Uma fatia da verba, cerca de R$ 6,4 bilhões, será dedicada à criação de um novo centro de pesquisa em San Diego, na Califórnia. A instalação de última geração deve ser inaugurada entre 2028 e 2029, complementando os processos de pesquisa da companhia na Costa Oeste e impulsionando a capacidade da farmacêutica no setor.

Vas Narasimhan, CEO da Novartis, enfatizou o alinhamento do investimento com as perspectivas de crescimento da empresa e o ambiente favorável de políticas de inovação nos EUA. Expressou ainda sua confiança na capacidade da companhia de se adaptar às mudanças externas e reafirmou as orientações financeiras da empresa até 2027.

Nova alternativa para a gestão do peso

Gestão do peso; suplementação; Endogen
Foto: Divulgação

A Endogen traz ao mercado uma nova alternativa de suplementação para ajudar na gestão do peso. O Endofit integra a divisão de nutrição clínica da fabricante e consiste em um blend de componentes bioativos que incentivam o metabolismo e contribuem para o controle da saciedade.

O produto é comercializado em cápsulas veganas com corante de clorofila natural, como parte do compromisso da marca de fomentar a saudabilidade presente em seu portfólio.

Gestão do peso também favorece metabolismo e resposta insulínica

A formulação reúne os seguintes nutrientes, que atuam não somente em favor da gestão do peso, como também em prol do metabolismo e da melhor resposta ao uso de insulina.

50 mg de café verde (ácido clorogênico): inibe a absorção da glicose, regula a glicemia, aumenta a lipólise e a oxidação de gorduras, além de ter efeito termogênico e estimular o gasto energético

100 g de cafeína: estimula o Sistema Nervoso Simpático (SNS) e a liberação de catecolaminas, além de proporcionar o aumento da termogênese – processo metabólico pelo qual o corpo humano produz calor, queimando calorias

400 µg de antocianinas (extrato de laranja mouro): responsável pela modulação do metabolismo lipídico, redução da adiposidade, bem como aumento da sensibilidade à insulina e regulação de glicemia. Também promove a conversão do tecido adiposo branco em bege, o que pode ampliar a taxa metabólica

250 µg de picolinato de cromo: além de permitir maior sensibilidade à insulina, regula o apetite e a vontade de comer doces

Distribuição: sistema próprio
Contato: Lukas Fischer – lukas.fischer@endogen.com.br

Healthtech brasileira anuncia aquisição da Receita Digital

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aquisição da Receita Digital
Mevo arrecadou R$ 140 milhões em captação no ano passado – Foto: Canva

A Mevo, companhia brasileira especializada em prescrição eletrônica, confirmou a aquisição da startup Receita Digital. O acordo faz parte de uma série de investimentos da healthtech, iniciados no último ano.

Já presente em mais de 700 instituições de saúde no país, incluindo 13 dos 15 melhores hospitais do país, de acordo com a revista americana Newsweek, a Mevo pretende se aproximar dos clientes e ampliar sua base de profissionais prescritores com essa movimentação.

Pensada especialmente para os dispositivos móveis, a plataforma permite a emissão de múltiplos documentos de saúde de uma só vez, a criação modelos e protocolos de qualquer lugar e o envio gratuito dos documentos para o paciente via WhatsApp. Também concilia a utilização das receitas no marketplace farmacêutico da própria companhia, que entrega os medicamentos em até uma hora.

“Estamos muito felizes, porque esta aquisição é mais um passo na nossa jornada para eliminar documentos em papel, aproximar prescritores e pacientes e transformar a experiência de acesso ao tratamento. Mais profissionais de saúde terão na palma da mão as ferramentas certas para garantir o melhor cuidado para o paciente” afirma Pedro Dias, CEO da Mevo.

A negociação marca um importante passo no plano de expansão da companhia, que tem buscado fortalecer sua posição no mercado desde 2024, quando registrou a maior captação de série B no setor de healthtechs, com um aporte de investidores que chegou à marca de R$ 140 milhões.

Fundador avalia futuro após aquisição da Receita Digital

“Nos últimos 8 anos meu sonho com a Receita Digital foi tornar fácil e viável o acesso e continuidade ao tratamento para pacientes, médicos e dentistas. Fazer esta aliança com a Mevo é tornar este sonho realidade. Vamos oferecer aos nossos clientes a melhor experiência, com uma tecnologia de ponta, em uma das healthtechs mais sólidas e bem-sucedidas do Brasil”, comenta Ihvi Aidukaitis, fundadora da Receita Digital.

Consumo de vitaminas avança 9% e marca crescimento da indústria

Consumo de vitaminas
Consumo de vitaminas cresce 9% e importações do setor sobem 24% chegando a US$ 1 BI / Foto: Freepik

O setor de alimentos para fins especiais mostrou crescimento significativo em 2024, com destaque para o aumento do consumo de vitaminas. A categoria contabilizou um avanço de 9,3% entre janeiro e dezembro de 2024, na comparação com o ano anterior.

Já concentrados de proteínas registraram um aumento de cerca de 3% no mesmo período. Os dados fazem parte do boletim econômico da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), calculado pela Websetorial.

Consumo de vitaminas ajudou a expandir o setor

O setor como um todo expandiu 2,4% em consumo aparente ao longo do ano, em comparação com 2023. Além da alta nas vendas, também foi registrado um aumento na geração de empregos. A contratação de profissionais na indústria evoluiu 4,4% em 2024, valor que representa a abertura de mais de 4,3 mil posições de trabalho.

Quando se trata de importações, o segmento teve um aumento de 24,6%, totalizando mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,86 bilhões), o que reforça o interesse do consumidor brasileiro em alimentos dessa categoria. Concentrados de proteínas e vitaminas também obtiveram elevações nesse quesito, com alta  de 66,7% e 15,6%, respectivamente.

“O setor apresentou um crescimento contínuo ao longo de 2024, impulsionado pelo investimento em pesquisa e desenvolvimento. A introdução de novos ingredientes e tecnologias resultou em maior eficácia e diversificação dos produtos, fortalecendo a confiança dos consumidores”, afirma Gislene Cardozo, diretora executiva da ABIAD.

Segundo ela, de modo geral, foi um ano em que a indústria consolidou sua importância e expandiu sua base de consumidores, fatores essenciais para esse desempenho positivo.

Barras de whey da Vitafor têm recheios naturais

Barras de whey, Vitafor
Foto: Divulgação

As novas barras de whey protein da Vitafor chegam às farmácias com recheios naturais, acompanhando a crescente demanda pelo consumo de snacks mais saudáveis. Rica em fibras e vitamina E, a linha Fitzei contém 12 gramas de proteína e é zero glúten. Além disso, não conta com a adição de açúcares ou gorduras trans.

As opções de recheios incluem os sabores banoffee, frutas vermelhas e paçoca. Débora Dutra, diretora de marketing da fabricante, comenta que a marca foi criada para ser uma solução à agitação da vida moderna. “Os produtos são a síntese entre nutrição de ponta e praticidade, atendendo quem está sempre em movimento, mas não abre mão de uma alimentação equilibrada e saborosa”, ressalta.

Novas barras de whey complementam necessidades diárias

Além das barras de whey, Vitafor também dispõe de uma linha de whey protein em pó, crisps e suplementos que complementam as necessidades diárias de vitaminas e nutrientes.

Distribuição: sistema próprio
Analista de inteligência comercial: Carolina Campos – (15) 99766-8647

Venda de Ozempic em farmácias terá retenção de receita

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venda-de-ozempic
Autarquia busca uso mais responsável desses fármacos – Foto: Canva

A Anvisa confirmou nesta quarta-feira, dia 16, uma nova medida que impõe mais rigor na venda de Ozempic e medicamentos similares nas farmácias de todo o país. As informações são da Folha de S. Paulo.

As novas normas alteram o processo de compra dos fármacos, exigindo que as farmácias não apenas solicitem a apresentação de uma receita médica, mas também retenham a prescrição. A medida passa a ser válida em 60 dias, e afeta todos os remédios da categoria que são comercializados sob a tarja vermelha, incluindo sucessos de venda como Wegovy, Mounjaro e Saxenda.

Maior rigor na venda de Ozempic já era discutido

A decisão já havia sido discutida pela autarquia há cerca de um mês, conforme noticiado pelo Panorama Farmacêutico. O principal objetivo da iniciativa é reduzir o uso desenfreado da classe de medicamentos, principalmente para emagrecimento, de maneira off-label.

Estudos da Anvisa revelaram que 32% das notificações de eventos adversos dos produtos com semaglutida estão relacionadas ao uso não previsto em bula ou não aprovado. A taxa global é de 10%, segundo dados da OMS.

Entidades como a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso)  e as sociedades médicas de diabetes e de endocrinologia apoiaram a decisão em uma carta aberta. “A compra irregular para automedicação coloca em risco a saúde das pessoas e dificulta o acesso de quem realmente precisa de tratamento”, diz um trecho do comunicado.

Entidade setorial emite posicionamento

Renato Porto, presidente executivo da Interfarma, posicionou-se sobre o tema por meio de nota oficial. Na sua percepção, a decisão não enfrenta a causa-raiz do problema.

“A retenção de receitas, por si só, não resolverá o crescente mercado paralelo de manipulação dos análogos de GLP-1. Este mercado vem realizando a importação e manipulação em escala industrial de princípios ativos sem qualquer garantia de qualidade, segurança ou eficácia – muitas vezes promovidas com fins estéticos, por meio de campanhas publicitárias irregulares e direcionadas ao público leigo. Não sendo provenientes dos fabricantes dos medicamentos de referência e detentores das respectivas patentes, esses IFAs não têm procedência reconhecida e homologada, colocando a saúde da população em risco”, alerta.

Ainda segundo a entidade, levantamentos recentes indicam um volume expressivo de insumos importados para esse fim, suficiente para fabricar 4 milhões de
canetas de Ozempic e 2 milhões de Mounjaro, o que reforça a urgência de ações mais contundentes.

“Ainda que a RDC nº 67/200 preveja a manipulação de medicações de acordo com prescrições individualizadas diferentes daquelas aprovadas comercialmente, a manipulação em escala industrial contraria a legislação e alimenta o mercado irregular, inclusive sem prescrição. Os produtos manipulados não passam por avaliação da Anvisa, contrariando normas como a RDC nº 67/2007, e representam sérios riscos à saúde, incluindo subdosagem, superdosagem, contaminação e falta de estabilidade, comprometendo a eficácia e a segurança”, acrescenta.

Medicamentos para epilepsia podem entrar em falta nas farmácias

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medicamentos para epilepsia
Farmacêuticas se isentam de responsabilidade na crise – Foto: Canva

Uma nota publicada pela ABE (Associação Brasileira de Epilepsia) alertou para a possibilidade de um desabastecimento dos medicamentos para epilepsia nas gôndolas das farmácias de todo país. As informações são da Folha de S. Paulo.

De acordo com a entidade o ritmo de entrega dos fármacos está prejudicado desde o ano passado, com uma piora em 2025. As culpadas, ainda segundo a nota, são as farmacêuticas responsáveis pela produção e distribuição de medicamentos como o clozobam (Frisium e Urbanil) e o fenobarbital (Gardenal).

As duas companhias citadas pela ABE são Sanofi e Pharlab. A primeira era a produtora exclusiva da categoria no país, até transferir os registros dos medicamentos para a segunda, que é conduzida pela empresa M8 (Moksha8), em fevereiro de 2025.

Farmacêuticas negam responsabilidade por falta de medicamentos para epilepsia

“Como há uma atualização de embalagem em andamento, as caixas dos produtos ainda exibem a logomarca da Sanofi. Mas, desde fevereiro, tanto o registro de desabastecimento quanto as definições relacionadas à comercialização, são de responsabilidade da nova empresa”, explica a Sanofi em um comunicado enviado ao portal.

Já a Pharlab informou, também, que desde de 9 de fevereiro deste ano a Moksha8 passou a ser responsável pela comercialização do produto no Brasil. A farmacêutica garante que o processo de transferência de titularidade não tem relação com o desabastecimento do produto no mercado e afirma que a comercialização do fármaco foi retomada em março.

Anvisa tenta lidar com crise

Questionada pela imprensa e pela associação, a Anvisa informou que não conta com instrumentos legais que impeçam a retirada de um produto das gôndolas, mas exige que as empresas comuniquem a descontinuação definitiva ou temporária de fabricação ou importação de medicamentos com pelo menos 180 dias de antecedência, assegurando o fornecimento normal do produto durante todo o período.

Em caso de descumprimento dessas normas, ou de interrupções não previstas no abastecimento, as farmacêuticas devem notificar a autarquia em até 72h, estando sujeitas a multas. A Anvisa confirmou, ainda, que a notificação mais recente de descontinuidade de clobazam e de fenobarbital é de setembro de 2024, ambos feitos pelo fabricante Sanofi Medley.

 

Katiguá reforça portfólio com creatinas em sachê

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Creatinas em sachê, Katiguá
Foto: Divulgação

Aliando praticidade, tecnologia e alta performance, a Katiguá apresenta suas novas creatinas em sachê, que complementam o portfólio da Linha KTG. As novidades incluem versões puras e combinadas com ativos estratégicos, como Q10, colágeno tipo II, biotina, magnésio quelato e beta-alanina.

As fórmulas foram desenvolvidas para atender diferentes objetivos de suplementação – da melhora na performance física até os cuidados com articulações, energia celular e saúde da pele. O produto está disponível em embalagens com 15 ou 30 unidades. “O objetivo é facilitar a rotina de quem busca desempenho com praticidade”, explica o diretor comercial e de marketing, Edson Oliveira

Linha KTG não se limita a creatinas em sachê

Além dos sachês, a Linha KTG da Katiguá também conta com versões em pote, para quem busca a embalagem mais tradicional do produto. Mas a suplementação não se limita à creatina.

A família também agrega BCAA, L-carnitina, cafeína, beta-alanina, glutamina e maca peruana, entre outras opções. “A linha foi pensada para entregar resultados reais com fórmulas concentradas, ingredientes de alta qualidade e versatilidade de consumo”, afirma Oliveira.

Distribuição: sistema próprio e distribuidores parceiros
Diretor comercial e de marketing: Edson Oliveira – edson.oliveira@katigua.com.br

Rodrigo Rodriguez é o novo presidente da Takeda no Brasil

Presidente da Takeda
Profissional tem mais de 20 anos de casa – Foto: Divulgação

O executivo Rodrigo Rodriguez foi nomeado como novo presidente da Takeda no Brasil. Na companhia há mais de 20 anos, o executivo assumiu o cargo após 10 meses no comando da unidade EAMEA (Eurásia, Oriente Médio e África) da farmacêutica.

A promoção marca sua volta à filial brasileira da companhia, onde atuou por mais de 15 anos e exerceu funções como gestor de franquias, diretor assistente de marketing de prescrições, diretor da unidade de prescrições e diretor executivo de gastroenterologia, neurociências e medicamentos gerais.

Indicação de novo presidente da Takeda é uma aposta em experiência

Seu currículo ainda conta com experiências internacionais no Oriente Médio e na UMEA (Ucrânia, Oriente Médio e África), onde atuo como gerente geral e chefe de área, respectivamente. Além disso, cursou uma graduação em administração e um MBA em gestão de negócios.

Seus principais objetivos na empresa serão fortalecer a posição da companhia no país e consolidá-la entre os maiores mercados globais da Takeda em 2025, ampliar o acesso e o lançamento de tratamentos inovadores e garantir a manutenção de um crescimento saudável.

“Minha liderança será guiada pela filosofia corporativa da Takeda, que coloca o paciente no centro de tudo o que fazemos. A meta é manter o crescimento da companhia acima do mercado, ampliando o acesso da população a tratamentos inovadores e consolidando nossa posição estratégica global”, afirma Rodriguez.

“Para isso, apostamos na inovação e na construção de um ambiente de trabalho colaborativo, em que as pessoas são sempre prioridade em nossas decisões”, finaliza.