Pfizer fecha acordo histórico com governo dos EUA
Companhia promete reduzir preços de medicamentos e investir US$ 70 bilhões (R$ 375,5 bilhões) em inovação
por Juliana de Caprio em
e atualizado em


A Pfizer anunciou um acordo histórico com o governo dos Estados Unidos para reduzir os custos de medicamentos prescritos e reforçar a liderança do país em inovação biofarmacêutica.
O entendimento foi firmado em parceria com a administração do presidente Donald Trump e celebrado na Casa Branca, com a presença do CEO da empresa, Albert Bourla.
Descontos de até 85% e nova plataforma digital
O acordo, de adesão voluntária, atende a quatro pontos propostos pelo governo americano e prevê a redução dos preços dos medicamentos para níveis comparáveis aos de outros países desenvolvidos.
A farmacêutica também passará a integrar a plataforma TrumpRx.gov, que permitirá aos cidadãos americanos adquirir medicamentos da Pfizer com descontos de até 85%, com média de 50% em tratamentos de cuidados primários e algumas marcas especializadas.
“Estamos orgulhosos de participar deste acordo, que representa uma vitória para os pacientes, para a liderança americana e para a Pfizer. Ao reduzir custos e fortalecer o ecossistema biofarmacêutico dos EUA, garantimos que os avanços médicos continuem beneficiando quem mais precisa”, afirma Bourla.
Investimentos bilionários e produção nacional
Como parte do compromisso, a Pfizer terá três anos de isenção tarifária em alguns produtos, desde que amplie seus investimentos em fabricação doméstica.
A companhia também se comprometeu a destinar US$ 70 bilhões (R$ 375,5 bilhões) adicionais em pesquisa, desenvolvimento e infraestrutura nos EUA, além dos US$ 83 bilhões (R$ 445,2 bilhões) já investidos entre 2018 e 2024.
O acordo garante à farmacêutica estabilidade regulatória e de preços, fortalecendo o mercado americano e promovendo condições mais equilibradas em escala global.
Foco em terapias inovadoras
Com o novo cenário, a Pfizer pretende concentrar esforços em terapias de última geração, com foco em oncologia, obesidade, vacinas, inflamação e imunologia, áreas estratégicas para o futuro da medicina e da companhia.