Anvisa deve liberar venda online de medicamentos pelo Mercado Livre
Tendência é que agência exija o cumprimento de uma série de regras pela gigante dos marketplaces
por César Ferro em
A Anvisa deve liberar a venda online de medicamentos pelo Mercado Livre. É o que afirma o colunista Lauro Jardim, de O Globo. Segundo o jornalista, a liberação estará condicionada ao cumprimento de “uma série de exigências”.
Apesar do prognóstico positivo para a gigante dos marketplaces, o tema só deve entrar na pauta da agência em 2026. Mesmo com a compra da Cuidamos Farma, drogaria da Memed, a varejista ainda precisa de aval da autarquia para comercializar remédios.
Em outubro, a Abrafarma foi ao Cade contra a entrada do Mercado Livre no varejo farmacêutico. A entidade questiona as intenções da companhia, que nega o desejo de vender medicamentos em plataforma virtual.
A associação enviou um ofício ao conselho, solicitando que a autarquia reavalie a aquisição da drogaria pelo marketplace. Em seu argumento, a Abrafarma reforçou que a empresa “insiste em afirmar que não atua no varejo farmacêutico, apesar de reconhecer que o marketplace é ilegalmente utilizado por terceiros para a venda de medicamentos”.
A entidade também classificou como “curioso” que o Mercado Livre consiga controlar “a venda de armas, munições e drogas ilícitas, mas não tenha qualquer controle sobre a comercialização de medicamentos”.
Um mês antes, a venda da Drogaria Target ou Cuidamos Farma, localizada no bairro do Jabaquara, na zona sul de São Paulo, foi confirmada pela Memed. A transação foi realizada pela K2I Intermediação, subsidiária não operacional da Kangu, empresa brasileira de logística adquirida pelo Mercado Livre em 2021.
Graduado em Jornalismo pela Universidade Paulista (Unip), atua na produção diária de notícias e dos conteúdos das seções temáticas do portal
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