Anvisa volta a analisar importação da vacina russa que MT quer comprar

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Pedidos de autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 voltarão a ser analisados, amanhã (4), pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Governo de Mato Grosso é um dos estados brasileiros que pretendem adquirir a Sputnik. Para o Estado, a intenção é comprar 1,2 milhão de doses para acelerar a imunização da população contra a doença.

Em abril passado, a Anvisa vetou a importação da vacina russa a Mato Grosso e demais estados que compõem o Consórcio Norte e do Nordeste. A principal alegação é de que a Sputnik contém adenovírus que se replicariam no organismo, quando isso não seria permitido pelas regras internacionais. Constatada a replicação, a Anvisa informou que os russos deveriam apresentar estudos que mostrassem a segurança do método.

Já em maio passado, conforme informações da imprensa nacional, o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste para compra de vacinas contra a Covid-19, Wellington Dias (PT), pediu à Anvisa que reavaliasse a decisão. Para isso, o grupo enviou à agência um ofício com respostas do Instituto Gamaleya, responsável pela fabricação da vacina, a questionamentos feitos pela Anvisa na sessão que rejeitou a importação do imunizante.

Também em abril, o Instituto Gamaleya e o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF) informaram que Sputnik tem eficácia de 97,6% no ‘mundo real’, de acordo com uma avaliação envolvendo 3,8 milhões de pessoas. O estudo no ‘mundo real’ é mais amplo e apresenta evidência científica mais clara e confiável para mudança no padrão de tratamento.

A Sputnik já foi aprovada em 62 países. Na reunião pública extraordinária desta sexta-feira, a Anvisa também irá analisar os pedidos de autorização do imunizante Covaxin, desenvolvida na Índia.

Fonte: Diário de Cuiabá

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