O Brasil registrou, entre o domingo, 29, e esta segunda-feira, 266 óbitos causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados neste dia 30 de agosto. Com os registros, o País acumula 579.574 vidas perdidas para a doença.
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O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou ainda 10.466 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 20.752.281 registros desde o início da pandemia.
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A Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou mais uma vez a validade de regras especiais para a importação de medicamentos prioritários no contexto da emergência de saúde pública da pandemia.
A Resolução 483, publicada neste ano, facilita o trâmite para a importação de dispositivos médicos novos e remédios prioritários definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para resposta à covid-19.
A norma dispensa a obrigação de regularização sanitária do produto a ser importado em caráter excepcional, mantendo exigências como garantir a qualidade, segurança e eficácia e realizar o monitoramento do uso do produto no mercado.
O relator da proposta, Alex Campos, defendeu a prorrogação da vigência argumentando que o Brasil ainda vive um cenário de incertezas, a despeito da redução de internações registradas nas últimas semanas.
‘Há dados que mostram, como no estado do Rio de Janeiro, a ampliação de internações por conta da variante Delta [do coronavírus]. Há, sim, um possível aumento da incidência de novos casos que pode impactar de forma abrupta a necessidade por novos produtos e medicamentos‘, declarou Campos.
O diretor afirmou que a resolução se tornou um instrumento importante para evitar um processo de desabastecimento desses remédios.
‘São notícias que chegam à Anvisa dando conta de muitas variáveis que impactam nessa logística do recebimento de medicamentos. Conclui-se que a logística marítima internacional é extremamente delicada neste momento. Aumento da demanda começa a ser percebido’, completou Campos.
A diretora Meiruze Freitas seguiu o voto do relator pela prorrogação da resolução, endossando a importância de manter as medidas diante do cenário epidemiológico do país neste momento da pandemia.
‘Sejamos sempre alertas para todas as ações de combate à pandemia. Há necessidade de prorrogar essa medida excepcional que foi feita para manter abastecimento de produtos estratégicos’, disse a diretora.
O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, também ressaltou a necessidade de manter a campanha de imunização e os cuidados de prevenção para evitar a circulação do vírus e a proliferação de casos.
‘Novas incertezas surgem, como a variante Delta. Temos que manter as medidas não farmacológicas, temos que buscar o convencimento no sentido de que a vacinação é necessária’, comentou.
Com informações da Agência Brasil
Cidade de São Paulo libera 100% de ocupação em creches a partir de 8 de setembro
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou neste domingo, 29, a autorização para o funcionamento das creches com 100% de ocupação a partir de 8 de setembro. A decisão abrange tanto a rede pública quanto a privada e é voltada aos espaços que atendem crianças de 0 a 3 anos.
O retorno presencial é facultativo.
Até 8 de setembro, as creches poderão atender presencialmente até 60% das crianças por vez.
Nas escolas, a ocupação máxima está liberada desde 2 de agosto.
As instituições deverão aplicar os protocolos sanitários de prevenção à transmissão da covid-19, tais como o uso de máscaras e a higienização das mãos.
Além disso, é recomendado que a criança com sintomas da doença não seja enviada para a creche ou escola.
Segundo a Prefeitura, as escolas municipais de educação infantil e ensino fundamental continuam autorizadas a atender a todos os matriculados desde que mantenham o distanciamento social de um metro, mas também podem optar pelo sistema de revezamento semanal.
Fonte: Redação MT