A liderança no ranking das dez maiores indústrias farmacêuticas do Brasil não mudou de mãos. Mas o top 10 apresentou mudanças importantes nas posições seguintes e passou a contar com uma nova integrante. Os dados são da IQVIA, considerando os últimos 12 meses até novembro.
RANKING 2020
LABORATÓRIO | POSIÇÃO 2020 | POSIÇÃO 2019 |
EMS | 1 | 1 |
EUROFARMA | 2 | 3 |
ACHÉ | 3 | 2 |
CIMED | 4 | 6 |
SANOFI | 5 | 4 |
NEO QUÍMICA | 6 | 5 |
MEDLEY | 7 | 7 |
BIOLAB | 8 | 9 |
JOHNSON & JOHNSON | 9 | 8 |
TAKEDA | 10 | 12 |
* Fonte: IQVIA, PM Mix, base Nov’20, canal varejo
Líder
A indústria farmacêutica campeã em faturamento é a EMS. A companhia ainda não fechou os números do ano, mas já prevê superar as cifras de R$ 5,6 bilhões alcançadas em 2019. O crescimento em vendas na casa dos 20%, acima da média do setor, estimulou a empresa a antecipar investimentos de R$ 5 milhões na linha de produção.
A receita destinada à divulgação institucional também saltou de R$ 60 milhões para R$ 100 milhões. Para 2021, a aposta está na ampliação do parque fabril de Hortolândia e em uma nova unidade de produtos oncológicos injetáveis.
Nova vice-líder
Já a segunda posição tem novo dono. A Eurofarma ultrapassou o Aché com forte apelo em inovação. No ano passado, a farmacêutica realizou seu primeiro aporte financeiro no segmento de beleza, por meio do fundo de investimentos Neuron Ventures. A bola da vez é a JustForYou, startup que utiliza algoritmos e inteligência artificial para desenvolver fórmulas personalizadas para xampus e condicionadores.
A companhia também foi a primeira do setor farmacêutico a lançar uma plataforma de e-commerce para venda e pesquisa de medicamentos. Outra que subiu de posto foi a Cimed, que passou do sexto para o quarto lugar.
Nova estrangeira
Da lista total de indústrias farmacêuticas, apenas três são estrangeiras. Mas até 2019 eram duas – a Sanofi (5ª colocada) e a Johnson & Johnson (9ª) ganharam a companhia da Takeda (10ª). A companhia japonesa tem sólida atuação no segmento de OTC, com marcas como Dramin e Neolsaldina. O Brasil responde por 83% do volume global de vendas dessa categoria, que está sendo adquirida pela Hypera Pharma em uma negociação de US$ 825 milhões.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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