Automação do processo de compras é aliada contra ruptura
Especialista destaca que tecnologia traz ainda diversos
outros benefícios para a operação no varejo farmacêutico
por César Ferro em


A automação do processo de compras no varejo farmacêutico ainda pode parecer um cenário distante para muitos pequenos e médios gestores. No entanto, trata-se de uma prática cada vez mais necessária e plenamente viável.
“Essa estratégia é especialmente vantajosa para as pequenas e médias farmácias. Em muitos casos, o gestor acumula diversas funções, incluindo a de comprador. Por isso, o apoio da tecnologia é extremamente bem-vindo”, analisa José Menezes, especialista do Cosmos Pro.
Automação do processo de compras elimina tarefas manuais
Na visão de Menezes, o setor de compras é um dos mais beneficiados pelo uso de ferramentas de automação na farmácia, já que o processo manual de cotação pode ser especialmente desgastante. “O profissional responsável pela tarefa perde preciosos minutos apenas consultando diferentes plataformas dos fornecedores e entrando em contato com representantes para verificar preços”, lamenta.
Para o especialista, plataformas podem e devem assumir grande parte dessas tarefas rotineiras. “Sistemas como o Minha Melhor Compra digitalizam e centralizam todas as informações sobre as transações de compra em um só lugar. Assim, cria-se espaço para uma análise mais estratégica das negociações”, afirma.
Automação também é grande aliada contra a ruptura
Outro ponto destacado por Menezes diz respeito à visibilidade no atendimento das demandas pelos fornecedores. “O gestor que trabalha de forma analógica aciona o representante ou realiza a compra diretamente na plataforma do fornecedor e este processo pode demorar simplesmente para confirmar se será possível atender ao pedido”, alerta.
“Por outro lado, com o auxílio de ferramentas como o Minha Melhor Compra, automaticamente, o sistema verifica se o fornecedor com a melhor condição pode atender a demanda de compra. Caso a resposta seja negativa, ele parte para o próximo e assim sucessivamente, evitando a ruptura de estoque”, explica.
Além disso, segundo o executivo, é possível determinar preços máximos de compra, com o objetivo de garantir a manutenção de uma margem mínima para a farmácia.
Automação na cotação é apenas o começo
Por fim, o especialista faz um prognóstico sobre o futuro do setor: “Grandes redes já mantêm processos de compra totalmente automatizados, sem a necessidade de um único clique. Essa é uma realidade que já está ao alcance das pequenas e médias farmácias. Basta querer dar o primeiro passo”, conclui.