Com mais 1.524 óbitos ontem, o Brasil ultrapassou a triste marca de 200 mil mortes causadas pela covid-19. No total, são 200.498 pessoas que perderam a vida para o novo coronavírus desde o primeiro registro, em 16 de março do ano passado. Os dados são do Ministério da Saúde.
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O número vem no momento em que a curva de mortes e casos indica uma segunda onda da doença no país. Com as diversas aglomerações registradas nas festas de fim de ano, as previsões apontam que as próximas semanas podem ter um crescimento ainda mais acentuado. E não são só números. São pessoas. Pais, mães, avós, avôs, filhos, vizinhos, colegas de trabalho, namorados. Brasileiros que tiveram seus sonhos interrompidos pelo novo coronavírus.
Esperança
Em meio ao luto de tantas despedidas, luzes no fim do túnel começam a ser vistas pela população. Além da divulgação ontem da eficácia da CoronaVac e das negociações para pedido de uso emergencial junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) também se reuniu com a agência reguladora para acertar detalhes do pedido de utilização de urgência da vacina de Oxford (veja mais detalhes na página 2 desta edição).
Até o momento, o governo federal, sob comando do presidente Jair Bolsonaro, ainda não anunciou o início da vacinação nos brasileiros. A expectativa do Ministério da Saúde é começar a imunização “entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro”. Já o governo de São Paulo, de João Doria (PSDB), pretende iniciar a vacinação no dia 25 deste mês.
Somente a vacina pode frear de vez o aumento de casos e mortes de covid-19 no Brasil. Mas enquanto o imunizante não é distribuído em massa para a população, os cuidados continuam os mesmos: evitar aglomerações e, se for possível, não sair de casa. Além disso, utilize máscara e higienize as mãos frequentemente.
“Temos que ter esperança. A esperança da vacina. Meus sentimentos a todas as pessoas que perderam familiares e amigos”
João Doria, Governador de São Paulo
Restrições aumentam pelo país
Com o iminente agravamento da pandemia por todo o Brasil, estados e prefeituras têm aumentado as restrições para evitar o contágio de covid-19.
A partir de segunda-feira, Belo Horizonte (MG) vai voltar à fase mais rígida da quarentena, em que apenas serviços essenciais, como supermercados e farmácias, podem permanecer abertos. Um decreto deve ser publicado hoje para confirmar o lockdown na capital mineira.
A decisão do prefeito Alexandre Kalil (PSD) foi tomada após aumento para 86,1% na ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “Belo Horizonte chegou ao limite”, explicou.
“Não são apenas números, são famílias que perderam seus entes queridos. Presto aqui a minha solidariedade”
Rodrigo Maia, Presidente da Câmara
No Sul, o governo do Paraná prorrogou até o dia 31 de janeiro as restrições à circulação de pessoas e as normas de distanciamento social implementadas no início de dezembro de 2020. Portanto, fica mantido o toque de recolher que limita a circulação de pessoas entre as 23h e as 5h, em todo o estado. A medida só não se aplica a trabalhadores de serviços e atividades essenciais, como saúde e segurança pública.
Manaus (AM) está em lockdown desde o início da semana. Ontem, os dados da prefeitura mostraram que a média de enterros diários cresceu em 80% em apenas 15 dias. A ocupação dos leitos de UTI para tratamento de covid-19 da cidade está próxima de 100%.
Restrições aumentam pelo país
Com o iminente agravamento da pandemia por todo o Brasil, estados e prefeituras têm aumentado as restrições para evitar o contágio de covid-19.
A partir de segunda-feira, Belo Horizonte (MG) vai voltar à fase mais rígida da quarentena, em que apenas serviços essenciais, como supermercados e farmácias, podem permanecer abertos. Um decreto deve ser publicado hoje para confirmar o lockdown na capital mineira.
A decisão do prefeito Alexandre Kalil (PSD) foi tomada após aumento para 86,1% na ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “Belo Horizonte chegou ao limite”, explicou.
No Sul, o governo do Paraná prorrogou até o dia 31 de janeiro as restrições à circulação de pessoas e as normas de distanciamento social implementadas no início de dezembro de 2020. Portanto, fica mantido o toque de recolher que limita a circulação de pessoas entre as 23h e as 5h, em todo o estado. A medida só não se aplica a trabalhadores de serviços e atividades essenciais, como saúde e segurança pública.
Manaus (AM) está em lockdown desde o início da semana. Ontem, os dados da prefeitura mostraram que a média de enterros diários cresceu em 80% em apenas 15 dias. A ocupação dos leitos de UTI para tratamento de covid-19 da cidade está próxima de 100%.
Fonte: Jornal Metro News
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