Cai participação das mulheres no varejo farmacêutico
Estudo avalia presença feminina entre
colaboradores e também em postos de liderança
por Ana Claudia Nagao em
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Apesar de diversidade, equidade e inclusão estarem cada vez mais presentes na pauta das empresas, a participação de mulheres no varejo farmacêutico brasileiro diminuiu em relação ao ano anterior. É o que revela o levantamento do Instituto Retail Think Tank (IRTT), instituição de pesquisas fundada este ano pelo time de curadores das dez edições anteriores do ranking, desenvolvidas pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
O estudo analisou a presença feminina tanto nas equipes de colaboradores como também em cargos de liderança e nos conselhos de administração das companhias. “Considerando todos os segmentos do varejo envolvidos na pesquisa, 34 mostraram maioria feminina na força de trabalho e 19 nos cargos de liderança. Porém, esse número cai para três quando o assunto é a presença no conselho”, avalia Eduardo Terra, cofundador do IRTT.
Em 2025, o setor conta com seis redes de farmácias entre as empresas com maior presença feminina, número bem inferior ao de 2024, quando dez redes figuravam no ranking. Em número de funcionárias, a Nissei ocupa a primeira posição, com 70% de mulheres em seu quadro. Na sequência estão a RD Saúde (65%), a Drogaria Araujo (60%) e o Grupo Total (42%).
Percentual de mulheres no varejo farmacêutico
(Total de colaboradoras e % sobre o número total)
Mulheres na liderança e nos conselhos
Na análise sobre cargos de liderança, a Pague Menos aparece na frente, com 69% de mulheres em posições de comando. Em seguida estão RD Saúde (63%), Nissei (62%), Grupo Total (27%) e Drogaria Araujo (11%).Participação feminina na liderança
(Total de funcionárias e % de participação)
Já no Conselho de Administração, a presença feminina apresentou crescimento. Em 2024, apenas a Pague Menos integrava o levantamento. Nesta edição, cinco redes aparecem no ranking: Grupo Total (27%) lidera a lista, seguido por Nissei (20%), RD Saúde (18%), Panvel (17%) e Pague Menos (13%).
Participação feminina no Conselho de Administração
(% de mulheres no Conselho)
