Mais conhecida como síndrome mão-pé, a eritrodistesia palmo-plantar representa um conjunto de alterações cutâneas relativamente comuns em pacientes que fazem uso de capecitabina (e outros quimioterápicos), podendo envolver dormência, alterações da cor, descamação, edema, rachaduras e dor nas palmas das mãos e plantas dos pés. Na grande maioria das pacientes, esses eventos adversos ocorrem em grau leve a moderado, sendo muito bem conduzidos no manejo ambulatorial (uso de antidiarreicos, antieméticos, hidratantes, dentre outras medidas).
Dependendo da intensidade dos efeitos colaterais, adiamento dos ciclos de tratamento e/ou reduções de dose da medicação podem ser indicados. Apesar da possiblidade de alopecia (queda do cabelo), esse é um evento incomum e pouco relevante com o uso da capecitabina.
Conclusão.
A capecitabina é, portanto, uma droga de grande utilidade em diferentes momentos do tratamento do câncer de mama, funcionando como boa opção paliativa no cenário da doença avançada e, para algumas pacientes, como parte da estratégia de intenção curativa na doença não metastática, valendo ressaltar a sua boa eficácia, tolerabilidade e comodidade do uso oral e domiciliar.
Fonte: Câncer de Mama Brasil
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