Centro de pesquisa da EMS receberá R$ 107,6 milhões do BNDES
Investimento amplia infraestrutura científica e impulsiona inovação farmacêutica
por Gabriel Noronha em
e atualizado em
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O BNDES anunciou na manhã desta segunda-feira, dia 17, o financiamento de R$ 107,6 milhões para a expansão do centro de pesquisa da EMS em Hortolândia, no interior de São Paulo.
O aporte integra o programa BNDES Mais Inovação e será destinado à readequação da estrutura física da planta, à construção de uma nova área e à compra de equipamentos laboratoriais como dissolutores, cromatógrafos, viscosímetros, centrífugas e espectrofotômetros.
“O apoio do BNDES contribui para o desenvolvimento da indústria farmacêutica nacional, fortalecendo também sua capacidade para inovar. A ampliação de infraestrutura dedicada ao desenvolvimento de novos medicamentos tem potencial para reduzir vulnerabilidades do Sistema Único de Saúde e ampliar o acesso à saúde”, diz o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.
Expansão do centro de pesquisa da EMS deve duplicar sua capacidade
As obras realizadas no centro de pesquisa, desenvolvimento e inovação da companhia têm dois objetivos principais: duplicar a capacidade de projetos de P&D e ampliar a participação internacional da EMS no mercado farmacêutico.
O planejamento também prevê a criação de um núcleo de pesquisa voltado aos mercados externos, alinhado à estratégia de internacionalização da companhia, com foco inicial nos mercados europeu e norte-americano.
“Com o aumento da área de pesquisa, desenvolvimento e inovação, estamos reforçando o nosso pipeline e aumentando a nossa capacidade de desenvolver mais produtos, levando mais opções de tratamento para classe médica e pacientes”, afirma Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS.
“Quando levamos inovação ao mercado, geramos impacto não apenas para a empresa, mas para todo o sistema de saúde brasileiro. Queremos ser uma farmacêutica capaz de competir globalmente e, ao mesmo tempo, cuidar das pessoas do nosso país”, complementa Sanchez.
Parceria entre EMS e BNDES não é novidade
Essa não é a primeira vez que a EMS recorre ao BNDES em busca de financiamento. No ano passado, as instituições firmaram um acordo que viabilizou a primeira produção nacional de canetas emagrecedoras, com o Olire e o Lirux.