Comércio eletrônico cresce em vendas no varejo mundial

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O ano pandêmico de 2020 foi lucrativo para o varejo online. Economistas e analistas de todo o mundo concordam e as receitas dos e-commerces apoiam a suposição. Não foram apenas gigantes do comércio eletrônico como a Amazon ou o marketplace alemão Otto que quebraram recordes de crescimento e vendas, segundo reportagem do portal ecommerceDB.

Supermercados, lojas de roupas e até segmentos nichados como o comércio de vinho faturaram nas vendas online. Alguns varejistas como a marca alemã de beleza e cuidados pessoais Douglas até mudou seu foco e adotou primeiramente uma estratégia digital.

Os resultados positivos no comércio eletrônico ocorreram em parte às custas do varejo físico em função da pandemia. Como as lojas foram forçadas a fechar durante os bloqueios e as pessoas começaram a hesitar em sair de casa por qualquer coisa que não fosse o essencial, o varejo físico sofreu amplamente com uma queda na demanda e perdas significativas nas vendas. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), divulgou números que ilustram a mudança do varejo off-line e para o varejo online em economias selecionadas em 2020.

Participação do comércio eletrônico no total de
vendas do varejo aumenta na pandemia em 2020

 Participação online nas vendas totais do varejo em economias selecionadas em %

 

Graifco varejo MUDIAL

Fonte: UNCTAD e ecommerceDB

 

Em avaliação preliminar do impacto da Covid-19 no comércio eletrônico em 2020, os especialistas da UNCTAD presumem que a pandemia do novo coronavírus impulsionou o aumento da parcela das vendas online nas vendas totais na maioria dos países. Estados Unidos, Reino Unido, Coreia do Sul e China registraram um aumento mais acentuado em ações online em 2020 do que em 2019, com o Reino Unido apresentando o salto mais pronunciado de 7,5%.

Enquanto o comércio eletrônico foi responsável por 16% do total das vendas no varejo no Reino Unido em 2019, a receita online em 2020 foi de 23%. Assim, o país agora tem uma participação online quase tão alta quanto a da Coreia do Sul e da China, embora ainda estivesse muito atrás desses dois países em 2019.

Os dois países asiáticos têm as maiores fatias de comércio eletrônico no total de vendas no varejo nesta comparação, com 26% e 25%, respectivamente. Nos Estados Unidos, a cota do e-commerce em 2020 (14%) é a menor entre os quatro países, mas com um aumento de 3% em relação a 2019, crescendo mais acentuadamente do que na Coreia do Sul e China.

Assim, embora as compras online ainda estejam mais enraizadas nos países asiáticos, as economias ocidentais parecem estar se recuperando. E é provável que a tendência continue, enquanto perdurar a pandemia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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