Como funciona a pílula do dia seguinte?

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pílula do dia seguinte

Depois de uma noite daquelas, digna de replay, eis que a camisinha falhou ou você não se protegeu como deveria. Bateu a ressaca moral? Calma, para esses vacilos, a pílula do dia seguinte é a melhor alternativa, caso não esteja nos seus planos engravidar.

Ainda existem muitas dúvidas sobre esse método contraceptivo de uso emergencial, que obviamente não pode ser tornar uma rotina. Seja consciente, previna-se! Nem sempre é sobre gravidez, mas sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

O que é a pílula do dia seguinte e como funciona?

A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de uso emergencial, para fins como, relação sexual desprotegido, esquecimento do anticoncepcional regular ou quando a camisinha falha na missão e estoura. O medicamento bloqueia o encontro do óvulo com o espermatozoide, impossibilitando uma possível gravidez. A sua eficácia é de 99% se o uso for de imediato.

A ação vai depender do ciclo menstrual. Se a mulher estiver na primeira fase que é quando a concentração de estrogênio e progesterona é baixa, a pílula atrasa o processo de ovulação, facilitando a expulsão dos espermatozoides. Quando ingerida na fase ovulatória, a sua função é dificultar o transporte do esperma até o sistema reprodutor feminino.

Quando usar a pílula do dia seguinte e quando usar?

O medicamento só deve ser ingerido depois do sexo desprotegido com o objetivo de prevenir uma gravidez indesejável, no prazo de até 72 horas após o rala e rola, para garantir a ação da pílula. Após esse período, a sua atuação fica comprometida.

O indicado é fazer uso da pílula do dia seguinte nas seguintes situações:

  • Sexo sem proteção
  • Caso a camisinha estoure
  • Esquecimento do contraceptivo regular
  • Em casos de violência sexual

Efeitos colaterais

Devido a alta dosagem hormonal de 1,5 mg de levonorgestrel, as mulheres pode sentir alguns efeitos colaterais, como dor de cabeça, náuseas e vômito, tonturam fadiga, além de:

  • Inchaço nas mamas
  • Cólicas ou dores abdominais
  • Sangramentos

Quantas pílulas tomar ao ano?

Quanto mais pílulas do dia seguinte você ingere, menos eficácia ela tem. Como citado anteriormente, é um método de emergência. Consulte um ginecologista e busque o contraceptivo que mais se adeque ao seu perfil. O recomendável é usar essa alternativa até três vezes por ano. Passou disso, o risco de ocorrer uma gravidez aumenta de 20 a 30%.

Apesar de ser um contraceptivo amplamente eficiente, a pílula do dia seguinte não deve ser tomada com frequência. O ideal é buscar uma prevenção regular e só fazer uso dela em último caso.

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