Connect Farma atrai interesse de investidores internacionais
Especializada em contabilidade para farmácias e com 935 PDVs atendidos em 17 estados, empresa quer dobrar base de clientes até 2026
por César Ferro em


Informações apuradas com exclusividade pelo Panorama Farmacêutico revelam que a Connect Farma, especializada em contabilidade para farmácias e drogarias, está em negociações estratégicas com investidores internacionais.
Fontes de mercado indicam que o investimento pode chegar a R$ 20 milhões. Embora ainda não haja confirmação oficial sobre valores ou prazos, o montante sinaliza a relevância da operação e o novo protagonismo do setor contábil farmacêutico no radar de fundos estrangeiros.
A movimentação ocorre em meio a uma fase de crescimento consistente da companhia. A Connect Farma atende 935 farmácias em 17 estados. “A meta para 2026 é ultrapassar 2 mil clientes, o que representa um crescimento superior a 100% e consolida nossa posição como referência no setor”, afirma o sócio-fundador Phaillon Moabe Parro.
Caso o aporte se concretize, o impacto vai além do aspecto financeiro. A entrada de capital estrangeiro marca também um avanço cultural e simbólico, evidenciando o interesse internacional pela contabilidade, um serviço altamente especializado dentro do ecossistema farmacêutico brasileiro.
“Nossa missão sempre foi ir além da burocracia. Trabalhamos para que cada farmácia parceira ganhe eficiência, reduza impostos e aumente sua margem de lucro, por meio de um modelo que combina escala, proximidade e tecnologia. As conversas com investidores mostram que estamos na direção certa”, destaca Parro.
Connect Farma fortalece competitividade das farmácias
Em um país onde a farmácia muitas vezes representa o primeiro ponto de contato da população com a saúde, o fortalecimento da gestão contábil não se limita à apuração de balanços ou relatórios fiscais, na percepção de Parro. “Essa atividade garante a continuidade de negócios familiares e permite que cada ponto de venda se mantenha competitivo frente às pressões de preços e margens”, analisa.
Para ele, o interesse internacional carrega também um valor simbólico. “Se antes os fundos olhavam apenas para distribuidoras e redes de farmácias, agora passam a considerar também os serviços de apoio que sustentam o varejo, reconhecendo sua importância para o ecossistema da saúde no Brasil”, finaliza.