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Consulta pública reabre discussão sobre MIPs em supermercados

MIPs em supermercados

A transformação de remédios em mercadoria volta ao centro das discussões. A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou o requerimento da parlamentar Adriana Ventura (Novo-SP) e deu aval para uma consulta pública sobre a venda de medicamentos isentos de prescrição – MIPs em supermercados.

A consulta discutirá o teor do Projeto de Lei nº 1774/19, de autoria do deputado goiano Glaustin Fokus (PSC). O texto prevê acrescentar o inciso 2º ao artigo 6º da Lei nº 5.991/1973, com a intenção de autorizar os supermercados e estabelecimentos similares a dispensar medicamentos isentos de prescrição. Sim, é isso mesmo. Até quitandas poderiam comercializar MIPs.

Reações à nova tentativa de viabilizar MIPs em supermercados

A nova tentativa de viabilizar os MIPs em supermercados já gerou reações de entidades como o Conselho Regional de Farmácia do Pará (CRF-PA). A entidade manifestou-se oficialmente por meio da vice-presidente e farmacêutica Carolina Heitmann.

“Medicamento não é mercadoria, tem que ser dispensado por um profissional, e o farmacêutico é o mais qualificado para isso. Uma simples vitamina C ou dipirona, pode causar uma intoxicação e pode levar o paciente a óbito, se você não souber usar. Até porque, há várias sintomatologias, interação medicamentosa, pode trazer graves consequência a saúde”, afirmou, em entrevista ao jornal O Liberal.

Novela antiga, mas persistente

Mesmo depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir pela proibição definitiva dos MIPs em supermercados, em 2004, o Parlamento insiste em reverter esse cenário. Veja abaixo os inúmeros movimentos para retomar o tema.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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