CPI dos Medicamentos aprova 35 requerimentos para investigar alta de insumos da Covid

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o aumento abusivo do preço de medicamentos usados nos hospitais para tratar a Covid-19 aprovou 35 requerimentos para oitivas, visitas técnicas e depoimentos. O colegiado, presidido pelo deputado estadual Dr. Thiago Duarte (DEM), teve a segunda reunião, nesta segunda-feira (12), por videoconferência.

Entre as primeiras ações, a CPI investigará as notas fiscais dos medicamentos comercializados no Estado a partir de 1º de janeiro de 2021. Além disso, deve solicitar à Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado Medicamentos, exercida pela Anvisa, dados sobre a compra e venda do chamado kit intubação orotraqueal (usado nas UTIs, para entubar os pacientes em estado grave). O objetivo é identificar sobrepreço em compras públicas.

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Ainda na sessão desta segunda-feira, a comissão aprovou visitas técnicas presenciais, com datas a serem definidas, à Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, ao Hospital de Clínicas, ao Grupo Hospitalar Conceição, ao Hospital Geral de Caxias do Sul e aos hospitais do município de Passo Fundo. Também foi aprovada a realização de oitivas com representantes da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) e do Conselho Regional de Medicina (Cremers), que deverão prestar esclarecimentos na qualidade de testemunhas.

A CPI deverá ouvir ainda diretores de diversos hospitais do Rio Grande do Sul. Em sua conta no Twitter, o presidente do colegiado – que é médico – exemplificou o aumento exorbitante dos medicamentos. “Com a CPI do medicamentos não vamos tolerar o que vimos em São Gabriel, que pagava R$ 7,00 pelo Midazolan e agora paga R$ 76,00. Vamos achar quem faz isso”.

A CPI – instalada em 31 de março – terá 120 dias para ouvir representantes do setor público, privado e indústria farmacêutica. Esse período pode ser prorrogado por mais 60 dias.

Fonte: Jornal do Comércio – RS

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