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Desenrola para empresas: 3 dicas para negociar dívidas

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Desenrola para empresas
Foto: Freepik

O Desenrola Pequenos Negócios, versão do Desenrola para empresas, já está disponível e tem a expectativa de registrar um faturamento anual na casa dos R$ 4,8 milhões. As informações são do Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Lançado há exato um mês, em 22 de abril, o programa abrange as dívidas em atraso há mais de 90 dias desde o lançamento da solução, que não contam com limite financeiro ou temporal para as renegociações.

Cabe ao gestor acionar a instituição financeira para checar se ela aderiu ou não ao Desenrola. Cada banco também tem liberdade para estipular as suas condições de negociação.

Mas como extrair as melhores oportunidades para negociar sua dívida? A reportagem ouviu especialistas para reunir as dicas mais importantes para renegociar seus débitos da melhor forma possível.

Como negociar suas dívidas pelo Desenrola para empresas

Bote ordem na casa

Antes mesmo de começar a renegociar sua dividia com os bancos, o gestor de farmácia deve, em primeiro lugar, entender sua realidade atual e arrumar suas contas da melhor maneira possível.

Isso porque, para pagar a dividia anterior, ele terá que assumir um novo compromisso sem que isso dificulte o fluxo de caixa da empresa.

“O empreendedor não pode assumir parcelas de quitação de dívidas que comprometam o seu negócio”, explica o economista da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais (Conampe), Carlos Magno Bittencourt.

Informação e canja de galinha não fazem mal a ninguém

Com a casa em ordem, o primeiro passo é mostrar para o credor que você tem reais condições de quitar sua dívida conforme negociado. Por isso o passo anterior é tão importante. Afinal, não basta simplesmente conhecer sua realidade, é preciso saber demonstrá-la também.

Com uma proposta de renegociação em mãos, chegou a hora de entender se o descrito está vantajoso ou não. Para tal, o empreendedor precisa se ater ao desconto oferecido, ao prazo para a quitação da dívida e à taxa de juros.

“Destaco a taxa de juros como um dos principais pontos. A nova taxa de juros deve ser menor do que a da dívida original. Caso contrário, o empreendedor estará apenas empurrando um problema e não resolvendo”, entende o professor da FIA Business School, Rogério Alexandre Gonçalves.

Além disso, Bittencourt prega atenção extra às “letrinhas miúdas”. “O empreendedor precisa observar tudo o que está sendo cobrado porque a instituição financeira pode inserir taxas, ainda que pequenas, pelo atraso do pagamento ou qualquer outro motivo. Cada banco terá seu próprio critério”, alerta.

Portabilidade é uma solução

Nem todos os bancos aderiram ao Desenrola para empresas. E se o meu foi um dos que não aderiu? Sem problema, basta fazer a portabilidade da dívida para uma instituição que esteja no programa.

A portabilidade também pode ser utilizada caso outro banco ofereça condições de negociação melhores que as de seu credor.

O economista afirma que, com o histórico de dívida, o empreendedor pode ter algumas dificuldades nessa transição, mas que instituições que querem reforçar suas carteiras de clientes podem oferecer condições interessantes.

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