Apesar do discurso pró-vacinação adotado recentemente pelo governo federal, o calendário brasileiro para imunizar a população anda a passos lentos. Entre os problemas, está o constante adiamento ou redução na entrega das vacinas.
Na terça (23), o governo alterou o cronograma pela sexta vez. Serão quase 10 milhões de doses a menos em abril do que o prometido inicialmente. Veja quando as mudanças aconteceram.
2 de março de 2021
Treze dias depois de o Ministério da Saúde anunciar uma estimativa de 46 milhões de doses da vacina disponíveis, a pasta divulgou nova previsão, com 39,1 milhões de doses. Ou seja, quase sete milhões a menos.
4 de março de 2021
Governo prevê ter só um quinto das vacinas de Oxford esperadas para março e a data de entrega é adiada para o período entre abril e julho. Com isso, a previsão total de vacinas para o mês caiu para 38 milhões de doses.
6 de março de 2021
Ministério divulgou um novo cronograma, desta vez, com 30 milhões de doses estimadas para março. A redução aconteceu com a perda de 8 milhões de doses da Covaxin que seriam importadas por meio da empresa Bharat Biotech, da Índia. O produto ainda não tem aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
8 de março de 2021
Pazuello afirmou que o governo pretendia, na verdade, distribuir algo entre 25 milhões e 28 milhões de doses. Ou seja, até 5 milhões a menos do que o divulgado dois dias antes por sua pasta.
10 de março de 2021
O então ministro reduziu pela quinta vez sua previsão. Desta vez, em até 3 milhões em relação ao anúncio anterior e à metade da primeira previsão, passando para uma quantidade entre 22 milhões e 25 milhões.
Fonte: BOL