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Brasileira Ease Labs comercializará cannabis em farmácias

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cannabis em farmácias

O mercado de cannabis em farmácias segue em alta. A mineira Ease Labs prepara o terreno para se tornar a segunda empresa brasileira a comercializar medicamentos à base da substância no varejo farmacêutico.

De acordo com informações do Valor Econômico, a empresa já deu início à produção e aguarda o aval da Anvisa para oferecer um produto com 100% de canabidiol. O medicamento destina-se ao tratamento de enxaqueca, epilepsia e outras doenças neurológicas de maior gravidade.

A projeção é ter 8 produtos nas farmácias em 2023. “Com produção local, conseguimos garantir padronização e preços mais acessíveis ao consumidor final”, destaca o presidente e um dos fundadores, Gustavo Palhares.

Cannabis em farmácias: potencial x retrocesso

O potencial da cannabis em farmácias atrai não apenas healthtechs como a Ease Labs e a GreenCare, mas também importadores e grandes indústrias farmacêuticas nacionais. São os casos da Prati-Donaduzzi, que desenvolveu um canabidiol sintético e foi pioneira no varejo farmacêutico. A Biolab também passou a produzir um extrato de cannabis importado da Suíça.

Já a Hypera Pharma prepara-se para lançar um remédio à base de canabidiol ainda neste ano, contendo THC na formulação e com foco para casos de ansiedade, depressão, dores crônicas e epilepsia. No entanto, a percepção geral é de que a entrada das grandes farmacêuticas nesse mercado tende a ser mais lenta e apresentar preços mais elevados, já que a oferta no Brasil depende de importação.

“Por termos fábrica aqui, podemos ter uma estratégia comercial mais agressiva. A ideia é oferecer descontos”, acredita Palhares. A planta da Ease Labs está em Belo Horizonte e tem 1,9 mil metros quadrados. No último mês de agosto, comprou a farmoquímica de fitoterápicos Catedral, com o objetivo de purificar localmente o canabidiol. A companhia já negocia a aquisição de um fabricante de insumos na Colômbia. A estimativa é que os investimentos toais em expansão somem R$ 30 milhões e mais R$ 40 milhões são esperados em uma rodada de negócios em andamento.

Por outro lado, algumas barreiras vêm impedindo a aceleração desse segmento. Exemplo foi a recente resolução do Conselho Federal de Medicina, que limitou a prescrição de cannabis para dois casos específicos de epilepsia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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