Por meio de eletrodos colocados sobre o couro cabeludo, o eletroencefalograma é um exame que serve para aferir a atividade elétrica cerebral espontânea. Também conhecido como EEG, esse é um procedimento que pode ser necessário e utilizado em todas as idades.
Por meio dele, é possível identificar qualquer funcionamento fora do comum na atividade elétrica cerebral. Neste texto, vamos abordar, indicações, explicar como é feito o exame, esclarecer se há alguma contraindicação e, também, se há algum preparo que deva ser feito.
Para que serve o eletroencefalograma?
O EEG é um exame indicado para identificar alterações na atividade elétrica cerebral e, também, dos ritmos cerebrais fisiológicos. Ele pode ser utilizado para diagnosticar doenças como epilepsia, além de outros problemas neurológicos, tanto infecciosos, quanto degenerativos ou psiquiátricos.
O procedimento também serve para determinar o motivo de um paciente sofrer com alterações de consciência.
Como é feito?
Como adiantamos no começo desse conteúdo, eletrodos são posicionados sob o couro cabeludo do paciente. Neles, é utilizada uma pasta condutora que auxilia na fixação e também na aferição dos sinais elétricos.
Inicialmente, o paciente permanece acordado durante o eletroencefalograma para determinar os registros espontâneos da atividade cerebral. Quando possível, o exame pode ser feito também durante o sono. Na existência dessas duas amostras (acordado e dormindo), os resultados serão mais completos.
O paciente também pode ser exposto a alguns estímulos como a hiperpneia (respiração forçada e rápida, por de três a quatro minutos) ou a fotoestimulação (luz) intermitente.
Esses estímulos servem para determinar alterações específicas. O médico neurofisiologista clínico, também conhecido como eletroencefalografista, será o responsável por interpretar o traçado eletroencefalográfico.
Crianças podem realizar o eletroencefalograma inicialmente sob sedação e serem acordadas durante o enxame para obter os dados em vigília, ou seja, enquanto o paciente está acordado.
Quem não pode fazer o exame?
Não existem contraindicações absolutas para o EEG. Porém, pacientes com infecção na pele do couro cabeludo, seborreia (caspa) excessiva ou pediculose devem checar com um profissional da saúde a indicação do exame.
Desvantagens
Como o exame é realizado apenas durante um pequeno período, mesmo que o paciente possua alguma alteração, ele pode receber um resultado dentro dos parâmetros de normalidade.
Existem complicações
Devido aos estímulos realizados durante o eletroencefalograma, é possível que alguns pacientes tenham crise epilética durante o exame, mas os casos são raros.
Qual o preparo?
Diferente de outros exames, que exigem que o paciente esteja em jejum, a pessoa que for realizar o EEG precisa estar bem alimentada. Para a melhor fixação dos eletrodos, o cabelo deve estar lavado e seco.
Se for realizar o procedimento em sonolência, ou seja, dormindo, o ideal é dormir menos do que o normal na noite que o antecede, por volta de quatro horas a menos do que você está acostumado.