Entidades pedem urgência na vacinação de farmacêuticos

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Seis entidades do varejo farmacêutico assinaram um manifesto exigindo que a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo cumpra as orientações do Ministério da Saúde em relação à inclusão dos farmacêuticos e trabalhadores da farmácia no grupo prioritário de vacinação. O documento foi encaminhado à redação do Panorama farmacêutico pelo Sincofarma/SP. Também assinam o manifesto o CRF-SP, a Abrafarma, o Sinfar, a Febrafar e a Anfarmag.

Segundo as entidades, até o momento os profissionais tiveram esse direito negado. Confira abaixo a íntegra do manifesto:

As entidades abaixo subscritas vêm a público exigir que a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, cumpra as orientações do Ministério da Saúde constantes nos ofícios circulares Nº 57/2021/SVS/MS, Nº 234/2021/CGPNI/DEIDT/SVS/MS e no Plano Nacional de Imunização contra Covid-19, que traz em seus textos:

Considera-se trabalhadores da saúde a serem vacinados na campanha, os indivíduos que trabalham em estabelecimentos de assistência, vigilância à saúde, regulação e gestão à saúde; ou seja, que atuam em estabelecimentos de serviços de saúde, a exemplo de hospitais, clínicas, ambulatórios, unidades básicas de saúde, laboratórios, farmácias, drogarias e outros locais.

O texto exemplifica os profissionais das 14 categorias de saúde reconhecidas, citando nominalmente o Farmacêutico e todos seus respectivos técnicos e auxiliares.

As farmácias são consideradas estabelecimentos de saúde essenciais e têm sido fundamentais para a sociedade, efetuando atendimento diário e ininterrupto à população desde o primeiro dia em que a pandemia se instalou no Brasil.

Nesse período as farmácias não fecharam suas portas e junto aos hospitais foram os únicos estabelecimentos de saúde que se mantiveram abertos, dando assistência e orientação à população, que muitas vezes saem dos consultórios médicos com diagnóstico de covid-19 e vão à farmácia para comprar os medicamentos necessários ao tratamento.

Em um momento em que o acesso aos exames de covid-19 era difícil, as farmácias foram chamadas a ajudar o sistema de saúde prestando mais esse serviço, e com isso, proporcionaram à população a realização dos testes em massa, permitindo o diagnóstico e a orientação correta.

Atualmente as farmácias, estão realizando exames de covid-19, colhendo secreção em região nasal, expondo a risco os farmacêuticos que executam essa atividade e toda sua equipe de trabalho.

Apesar de todas as tentativas efetuadas pelas entidades, para a inclusão dos farmacêuticos e trabalhadores da farmácia no grupo prioritário de vacinação, até o momento os profissionais tiveram esse direito negado, demonstrando inclusive que o município não observa as orientações técnicas do Ministério da Saúde.

Conforme comunicado recente do Governo do Estado, a vacinação foi ampliada para outros grupos profissionais, o que entendemos louvável, mas não podemos aceitar que o farmacêutico e os trabalhadores das farmácias não sejam incluídos como profissionais de saúde que atuam diretamente no enfrentamento da pandemia, pois é óbvio que ao atenderem pessoas sabidamente doentes, a exposição e o risco são evidentes para todos, profissionais e população.

Pedimos ao Secretário de Saúde, que reveja o critério de priorização, sob risco de colocar a população que precisa de atendimento Farmacêutico em risco.

Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP)

Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma)

Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sincofarma/SP)

Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sinfar)

Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar)

Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag)

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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