Estado de SP recebe 2º lote com cerca de 460 mil novas doses da vacina de Oxford/AstraZeneca

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O estado de São Paulo recebeu na noite desta quarta-feira (24) cerca de 460 mil novas doses da vacina Oxford/AstraZeneca, que fazem parte de um pacote de 2 milhões de doses distribuídas a todos os estados brasileiros pelo Ministério da Saúde.

As vacinas para a população paulista chegaram em um caminhão escoltado pela Polícia Federal e ficarão armazenadas em um galpão da secretaria estadual de Saúde de São Paulo, na Zona Oeste de São Paulo. Elas passarão por conferência antes de serem distribuídas aos 645 municípios paulistas.

Desembarque no Rio

O carregamento com os 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca foi produzido no Instituto Serum, na Índia, e chegou ao Rio de Janeiro nesta terça (23), depois que o governo indiano autorizou as exportações comerciais do imunizante.

Depois de serem descarregados, os imunizantes foram levados em caminhões escoltados por policiais federais à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde os líquidos passaram por análises de segurança – uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na Fiocruz, as vacinas passam pelas seguintes etapas:

CoronaVac e Oxford/AstraZenec

O Brasil recebeu nos últimos dias 3,2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19: 2 milhões são de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca e 1,2 milhão da CoronaVac.

Veja, abaixo, a distribuição por estado. As informações constam em documentos do Ministério da Saúde obtidos pela reportagem da TV Globo:

Doses de vacina/UF

Estado DOSES OXFORD DOSES CORONAVAC TOTAL

BRASIL 2.000.000 1.200.000 3.200.000

Rondônia 4.000 1.400 5.400

Acre 13.500 8.400 21.900

Amazonas 78.000 42.000 120.000

Roraima 1.500 1.000 2.500

Pará 61.000 37.200 98.200

Amapá 2.000 800 2.800

Tocantins 3.500 2.400 5.900

NORTE 163.500 93.200 256.700

Maranhão 49.500 29.600 79.100

Piauí 25.500 15.400 40.900

Ceará 80.500 49.200 129.700

Rio Grande do Norte 35.500 19.400 54.900

Paraíba 39.500 23.800 63.300

Pernambuco 82.000 48.000 130.000

Alagoas 24.000 13.400 37.400

Sergipe 16.500 9.000 25.500

Bahia 129.500 79.200 208.700

NORDESTE 482.500 287.000 769.500

Minas Gerais 220.000 137.400 357.400

Espírito Santo 38.000 23.000 61.000

Rio de Janeiro 196.000 118.800 314.800

São Paulo 480.500 278.600 759.100

SUDESTE 934.500 557.800 1.492.300

Paraná 102.500 64.800 167.300

Santa Catarina 59.500 48.200 107.700

Rio Grande do Sul 135.000 84.200 219.200

SUL 297.000 197.200 494.200

Mato Grosso do Sul 22.500 13.200 35.700

Mato Grosso 21.000 11.800 32.800

Goiás 53.500 28.800 82.300

Distrito Federal 25.500 11.000 36.500

CENTRO-OESTE 122.500 64.800 187.300

Fonte: Documentos obtidos pela reportagem da TV Globo

Em nota, o Ministério da Saúde informou que os estados deverão reservar a segunda dose da CoronaVac para garantir que ela seja aplicada de 2 a 4 semanas depois da primeira. A orientação é diferente de outra, anterior, que o Ministério da Saúde divulgou – de usar todas as doses de vacinas como primeira dose.

Já as doses da vacina de Oxford entregues correspondem todas à primeira aplicação – porque a segunda dose só é aplicada 12 semanas depois da primeira. Ambas as vacinas são aplicadas em duas doses.

O ministério disse ainda que a chegada das doses “vai permitir a ampliação da vacinação para outros grupos prioritários”, como pessoas de 85 a 89 anos, de 80 a 84 anos, 3.837 indígenas e 8% dos trabalhadores da saúde.

A pasta acrescentou que, devido à situação da pandemia no Norte do país, a região vai receber 5% do total de doses de vacinas em cada fase de distribuição. Desse total, 70% vão para o Amazonas, 20% para o Pará e 10% para o Acre, para atender os seguintes grupos prioritários:

Em relação às datas, o informe técnico divulgado pelo Ministério nesta quarta-feira (24) informa apenas que prevê o envio de mais de 200 milhões de doses até julho.

Vacinas em falta

As novas doses representam, para alguns estados, o primeiro grande carregamento desde a distribuição inicial de vacinas pelo país. Várias cidades tiveram que suspender ou restringir a vacinação por falta de doses.

Até agora, apenas 6 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de alguma das duas vacinas. O total representa menos de 8% das cerca de 77 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários de imunização, e menos de 3% da população do país.

Na terça-feira (23), a Anvisa autorizou o registro definitivo da vacina da Pfizer no Brasil, o que permite a importação do imunizante. Apesar de ter sido testada no país, ela ainda não está disponível para a população.

No início do ano, a farmacêutica disse ter oferecido 70 milhões de doses da vacina ao governo brasileiro para entrega ainda em dezembro, mas a oferta foi recusada. O Ministério da Saúde disse que as doses propostas pela Pfizer causariam “frustração” aos brasileiros.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/25/prefeitos-formam-consorcio-para-comprar-vacinas/

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