A mostra ‘100 anos de insulina. Uma inovação que salva vidas’, que estará em cartaz até 21 de novembro no Shopping Center Norte, na cidade de São Paulo, relembra a evolução do medicamento fundamental para a vida de pessoas com diabetes, que completou seu centenário em julho deste ano. A exposição aborda desde a descoberta pelos médicos canadenses Frederick Banting e John Macleod, em 1921, até a evolução da insulina, os modos de aplicação, a chegada e a utilização do medicamento no Brasil e o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) na sua distribuição.
Antes da descoberta do medicamento, o tratamento disponível para a doença era principalmente restrição de alimentação. A descoberta desse medicamento foi um divisor de águas na vida das pessoas com diabetes e permitiu que elas pudessem, mais do que sobreviver, terem vidas completas e produtivas. Atualmente, cerca de 463 milhões de pessoas no mundo que vivem com a doença1, uma parte significativa delas depende da insulina diversas vezes por dia para serem saudáveis e evitarem as complicações da doença.
No Brasil, já são mais de 17 milhões de brasileiros vivendo com diabetes. Com eles, são milhares de famílias convivendo com uma doença crônica em uma rotina que exige cuidado intenso e atenção redobrada com a alimentação, a prática de exercício físico e a disciplina na manutenção do tratamento, especialmente em tempos de pandemia do novo coronavírus.
Neste contexto, foi criada a campanha ‘Caneta da Saúde’, iniciativa de saúde pública liderada pela Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) e pela empresa global de saúde Novo Nordisk, além de contar com o apoio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS). O objetivo é informar e educar a população sobre as vantagens das canetas preenchidas de insulina, estimulando o uso do recurso que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o Brasil. O cenário é tão preocupante para as pessoas com diabetes que o Ministério da Saúde acaba de rever as faixas etárias elegíveis para o tratamento gratuito. Agora, a caneta está disponível para pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2, preferencialmente acima de 50 anos e menores de 19 anos (anteriormente era somente até 16 anos e acima de 50).
A exposição tem entrada gratuita.
Serviço:
Exposição 100 anos de insulina. Uma inovação que salva vidas.
Data: 8 a 21 de novembro de 2021
Horário: 10h às 22h (seg a sáb) e 11h às 22h (dom)
Local: Shopping Center Norte (Próximo à portaria da Drogaria SP) – Tv. Casalbuono, 120 – Vila Guilherme, São Paulo – SP
GRÁTIS
Sobre o diabetes
O diabetes é uma condição crônica que se caracteriza pela produção insuficiente ou resistência à ação da insulina, hormônio que regula a glicose (açúcar) no sangue e garante energia ao organismo. O tipo mais comum de diabetes é o 2, quando há principalmente resistência à ação da insulina. O diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão. Um dado importante a ser destacado é que muitos pacientes com diabetes tipo 2 não apresentam sintomas. Já o diabetes tipo 1, geralmente diagnosticado na infância ou adolescência, mas que também pode ocorrer em adultos, é uma doença autoimune que ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, o que exige um tratamento com uso diário de insulina para controlar a glicose no sangue. Seus sintomas podem incluir aumento de fome e sede, vontade de urinar constante, fraqueza, perda de peso, fadiga, náuseas e vômito. A longo prazo o diabetes pode desencadear complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos. Independente do tipo, é fundamental que o paciente tenha um acompanhamento médico regular.
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