A Fiocruz afirmou neste domingo, 21, que o contrato de transferência de tecnologia para produção integral da vacina contra Covid-19 de Oxford-AstraZeneca no Brasil será assinado até março. A fundação é responsável pela produção e distribuição do imunizante no país. Este semestre, as doses entregues vêm prontas ou são produzidas com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado da China. A partir do segundo semestre de 2021, a previsão é que todo o processo seja feito em solo nacional. No entanto, o contrato desta etapa ainda não foi assinado, o que gerou dúvidas sobre a possibilidade de atraso na entrega das vacinas. Em nota, a fundação confirmou que a assinatura do contrato está atrasada, mas nega que isso tenha impactado ou possa impactar de qualquer forma a entrega de vacinas. “O contrato que detalha a transferência de tecnologia tinha previsão de ser assinado ainda em 2020. No entanto, o grau de detalhamento necessário para esse tipo de documentação exigiu um tempo maior de preparação. O documento deverá ser assinado até março”, disse a fundação. Ainda segundo a Fiocruz, o cronograma de preparação para a produção nacional do IFA segue normalmente até esse momento. Essa etapa segue até julho, com a produção de 1 00,4 milhões de doses da vacina. Após esse período, a fundação inicial a fabricação nacional completa. “A planta industrial de Bio-Manguinhos/Fiocruz já está sendo adaptada para essa produção e a previsão é de que esteja pronta em abril para a produção nacional do IFA. O início e a conclusão desse processo de transferência para a produção nacional do IFA, bem como as entregas de vacinas integralmente produzidas por Bio-Manguinhos/Fiocruz, previstas para o segundo semestre, estarão detalhadas em cronograma a ser pactuado no contrato de transferência.”, finaliza o comunicado.
Fonte: MSN