Fora do PNI, milhões de doses da CoronaVac estão sem destinação certa, em São Paulo

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Milhões de doses da vacina CoronaVac estão sem destinação certa, em São Paulo.

A CoronaVac foi a primeira vacina contra a Covid a ser aplicada no Brasil. A epidemiologista Carla Domingues, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, destaca que o imunizante foi fundamental na luta contra a Covid.

‘A vacina CoronaVac teve um papel fundamental no início da campanha. Nós vimos como diminuiu o número de casos graves e de óbitos no nosso país’, definiu a epidemiologista.

‘A vacina CoronaVac teve um papel fundamental no início da campanha. Nós vimos como diminuiu o número de casos graves e de óbitos no nosso país’, definiu a epidemiologista.

Ao todo, o Instituto Butantan forneceu 100 milhões de doses de CoronaVac ao Ministério da Saúde. A última remessa foi entregue em setembro.

Um mês antes, o ministério já tinha anunciado que a CoronaVac não ia mais fazer parte do Programa Nacional de Imunizações, e o Instituto Butantan parou a produção do imunizante.

Mas 15 milhões de doses que hoje estão sobrando já tinham sido fabricadas e vão vencer entre julho e agosto de 2022.

O Ministério da Saúde informou que, em 2022, já conta com 134 milhões de doses de imunizantes que sobraram deste ano. E que ainda vai receber mais 100 milhões da Pfizer e 120 milhões da AstraZeneca.

O ministério diz que as duas vacinas foram escolhidas por terem o registro definitivo na Anvisa.

O gerente-geral de Medicamentos da agência, Gustavo Mendes, disse que o Butantan ainda não entregou o estudo de imunogenicidade.

‘O estudo de imunogenicidade é um estudo em que se acompanha, ao longo do tempo, o que a gente chama de titulação de anticorpos. E a gente precisa acompanhar o quanto esse tipo de anticorpos fica presente no organismo ao longo do tempo. Não existe nenhuma questão de segurança que possa colocar em risco quem tomou essa vacina’, afirmou.

‘O estudo de imunogenicidade é um estudo em que se acompanha, ao longo do tempo, o que a gente chama de titulação de anticorpos. E a gente precisa acompanhar o quanto esse tipo de anticorpos fica presente no organismo ao longo do tempo. Não existe nenhuma questão de segurança que possa colocar em risco quem tomou essa vacina’, afirmou.

O Instituto Butantan não quis gravar entrevista. Informou que já enviou os dados que a Anvisa pediu e que fechou um acordo com a chinesa Sinovac para a realização das análises complementares e que segue em tratativas com outros estados e países para fornecimento da CoronaVac.

‘Eu acredito que os estados e municípios fazerem compra direta para o Butantan não tem sentido, porque o Ministério da Saúde comprou vacina em quantidade suficiente e está distribuindo de forma regular. Outro caminho seria a venda para o Covax Facility, que é aquele consórcio que foi criado pela Organização Mundial da Saúde, principalmente para os países de baixa renda. Então, seria uma grande oportunidade de a gente ver essas vacinas chegando na África, onde nós temos países que têm 5% da população vacinada’, destacou Carla.

‘Eu acredito que os estados e municípios fazerem compra direta para o Butantan não tem sentido, porque o Ministério da Saúde comprou vacina em quantidade suficiente e está distribuindo de forma regular. Outro caminho seria a venda para o Covax Facility, que é aquele consórcio que foi criado pela Organização Mundial da Saúde, principalmente para os países de baixa renda. Então, seria uma grande oportunidade de a gente ver essas vacinas chegando na África, onde nós temos países que têm 5% da população vacinada’, destacou Carla.

Fonte: G1


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