Frota elétrica da RD Saúde pode chegar a 300 veículos em 2030
Rede acelera expansão sustentável e amplia investimentos em logística limpa
por Gabriel Noronha em
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A RD Saúde está investindo na expansão de sua frota elétrica com o objetivo de otimizar processos e reduzir as emissões de gases, integrando metas de sustentabilidade e eficiência logística.
Segundo a empresa, a frota deve ser ampliada de 60 para 300 caminhões até 2030, um crescimento que envolve um conjunto de ações da varejista voltadas à sustentabilidade.
Nos últimos três anos, o grupo das farmácias Raia e Drogasil investiu R$ 42 milhões na frota de zero ou baixa emissão, sendo R$ 35 milhões destinados a compra de 60 caminhões elétricos e R$ 7,5 milhões a veículos movidos a gás natural veicular (GNV).
O ano de 2025, no entanto, é considerado um marco para a companhia por seu diretor de operações dos centros de distribuição, Eduardo Freme. O executivo reforça que 40 dos 60 veículos em atividade atualmente foram adquiridos neste ano, possibilitando a otimização dos processos logísticos.
“O transporte é um elo estratégico para garantirmos o abastecimento das nossas farmácias e, ao mesmo tempo, reduzir emissões. Com a ampliação da frota elétrica e o início das operações com GNV, conseguimos unir eficiência logística e compromisso ambiental, alinhados à nossa meta de construir uma sociedade mais saudável para as pessoas, os negócios e o planeta”, explica.
As ações fazem parte dos Compromissos 2030, a agenda ESG da RD Saúde, voltada à promoção de uma sociedade mais saudável e à redução de impactos ambientais. Entre 2021 e 2024, a empresa reduziu 39,2% das emissões dos escopos 1 e 2, referentes às emissões diretas (como a frota logística) e às emissões indiretas ligadas ao consumo de energia elétrica.
Frota elétrica da RD Saúde já evita a emissão de 772 toneladas de CO2
Com a frota atual, a RD Saúde estima evitar a emissão de 772,29 toneladas de CO2 por ano. Cada caminhão elétrico tem autonomia de cerca de 200 quilômetros e realiza, em média, oito entregas diárias, principalmente em rotas urbanas ou de até 150 quilômetros. Os veículos a GNV, menos poluentes que os movidos a diesel, alcançam entre 500 e 700 quilômetros, ampliando o alcance da operação.
Atualmente, os elétricos operam principalmente nos CDs de Embu (15 unidades) e Guarulhos (10 unidades), na Grande São Paulo, além de rotas em Pernambuco, Ceará e Espírito Santo. A companhia pretende estender a operação para os demais centros com o avanço da infraestrutura de recarga no país.
Segundo Freme, a companhia está investindo na instalação de carregadores em todos os centros de distribuição, medida que permitirá receber caminhões elétricos em todas as unidades nos próximos anos. “Outras iniciativas incluem rotas mais eficientes, treinamento de motoristas e aumento da capacidade de carga, o que tem gerado ganhos de produtividade e redução da pegada de carbono”, afirma o executivo da RD Saúde.