Genérico do Saxenda já pode ser produzido no Brasil

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Genérico do Saxenda
Foto: Freepik

A produção de um genérico do Saxenda e do Victoza, medicamentos da Novo Nordisk utilizados no tratamento da obesidade e diabetes respectivamente, já pode se tornar realidade no Brasil. O princípio ativo liraglutida, presente nos fármacos, perdeu sua patente no país em 2024. Já o Ozempic (semaglutida) terá sua quebra de patente em 2026. As informações são da Folha de S. Paulo e do portal ES Hoje.

Tanto a liraglutida como a semaglutida fazem parte das chamadas “canetas emagrecedoras”, que atuam simulando os efeitos do GLP-1, responsáveis pelo estímulo à liberação de insulina pelo pâncreas após uma refeição.

“Esses remédios agem retardando o esvaziamento do estômago, o que aumenta a saciedade durante as refeições”, afirma Milena Miguita Paulino, especialista em endocrinologia e metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). “Além disso, existe uma ação diretamente no hipotálamo para reduzir o apetite e aumentar a saciedade – o que os torna muito populares no tratamento de patologias como o diabetes mellitus tipo 2 e a obesidade”

Biomm está pronta para investir no genérico do Saxenda

 A Biomm já fechou duas parcerias visando a produção do medicamento. Os acordos com as farmacêuticas Biocon (Índia) e Kexing (China) foram reveladas por Heraldo Marchezini, diretor-presidente da empresa brasileira.

A principal reclamação dos pacientes quanto a esses medicamentos são seus preços, fator que sofrerá alterações em breve, como complementa o executivo. “Esse é um mercado que, após o fim da patente e início da comercialização, terá muitos níveis de preço”.

No Brasil, um pacote com quatro canetas pode custar até R$ 3.782, como reportado pelo Panorama Farmacêutico em abril.

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