Governo pede que Anvisa revise decisão sobre autoteste

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Governo pede que Anvisa revise decisão sobre autoteste

O Ministério da Saúde pedirá à Anvisa que reavalie a questão referente ao autoteste para a detecção da Covid-19. Segundo a pasta, ele é uma “importante ferramenta de apoio” para frear a nova onda de contaminações. As informações são do Estadão/Broadcast.

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O órgão enviará uma nota técnica sobre o assunto para a agência, que recentemente decidiu não aprovar o uso do autoteste. Em outros países, o uso desse método é liberado.

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Algumas questões que rodeiam o assunto dizem respeito à sensibilidade do produto (menor que testes considerados mais precisos, como o PCR) e também à possibilidade de erro na execução pelo paciente, que não é treinado para a testagem.

“A mensagem é que o autoteste é uma ferramenta de apoio e não substitui o diagnóstico do profissional de saúde. A pessoa deve fazer o teste e, caso esteja com sintomas, deve ir ao posto de saúde ou hospital se certificar do diagnóstico”, afirma Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério da Saúde.

O autoteste de antígeno é o mesmo que é aplicado nas farmácias. Países como Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra já aprovaram sua comercialização. Na Inglaterra, inclusive, o governo distribui algumas unidades gratuitamente e os pais precisam fazer testes periódicos nas crianças em idade escolar.

Questionada, a Anvisa levantou um outro problema. A Covid-19 enquadra-se como doença de notificação compulsória, ou seja, todos os casos devem ser notificados às autoridades sanitárias, questão que, com o autoteste, poderia não acontecer.

Infectologistas e especialistas concordam com o governo sobre a importância do autoteste. Para eles, qualquer ferramenta capaz de diagnosticar a doença de maneira confiável é bem-vinda e também evita outros problemas não tão claros da ausência de diagnóstico, como a automedicação.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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