RaiaDrogasil entre as 10 empresas que mais empregam

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Lucro da Raia Drogasil aumenta 42% no 1º trimestre

O ranking das 10 empresas que mais empregam pessoas com carteira assinada no Brasil revela uma mudança em função da pandemia. Antes liderada por empresas de telemarketing, hoje a campeã é o Banco do Brasil. O levantamento também  mostra que o setor de farmácias está em alta, aparecendo pela primeira vez no levantamento. A análise é do (M)Dados, do portal Metrópoles, com base nas informações do Ministério da Economia.

Posição 2021 2019
1 Banco do Brasil Atento Brasil
2 Correios BRF
3 Itaú Vale
4 BRF Delima Comércio e Navegação
5 Bradesco Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
6 Caixa Seara Alimentos
7 Seara Itau Unibanco
8 Atento Liq Corp
9 RaiaDrogasil Empresa Brasileira de Servicos Hospital – Ebserh
10 Atacadão Almaviva do Brasil Telemarketing e Informática

 

O movimento mostra uma das tendências causadas pela pandemia de Covid-19. Antes dela, três empresas do setor de telemarketing estavam entre as 10 que mais tinham vínculos formais. Hoje, apenas uma está na lista. Segundo a reportagem,  o melhor exemplo é o do primeiro lugar há dois anos, que era da Atento Brasil, empresa de telemarketing. Ela caiu para oitavo neste ano.

O ranking em 2021 é liderado por duas empresas estatais. Além do Banco do Brasil, com 120 mil vínculos formais, também está nela os Correios, com 117,5 mil funcionários. As mudanças revelam bem as mudanças no mercado de trabalho durante a pandemia, aponta o professor do departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos.

‘Um problema da pandemia é que tem choques setoriais. Alguns setores estão crescendo e outros são muito afetados’, explicou. Um exemplo na lista é o da RaiaDrogasil, rede de farmácias que engloba as marcas Droga Raia, Drogasil e Drogaria Onofre.

Já entre os setores mais penalizados, o que se destaca é o de telemarketing. Nesse ponto, a pandemia pode ter acelerado uma tendência que já existia no setor, o de automação. ‘A substituição de mão de obra por capital [máquinas ou robôs] é uma tendência latente no ramo. A pandemia muito provavelmente acelerou isso’, pontuou.

Essa questão traz um dilema para o pós-pandemia, quando ele chegar. ‘As pessoas que ficaram desempregadas estão preparadas para ocupar vagas que serão criadas em outros setores? Essa mudança tem um custo econômico e pessoal’, explicou.

Uma mudança que já está acontecendo, sustenta, é o da saída do mercado formal para o informal, com aplicativos de entrega. ‘É um setor muito penalizado, não tem garantia de emprego. Tem toda uma legislação para preservar posto de trabalho no setor formal, mas isso não vale para o informal’, conclui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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