Indústria goiana pode ser uma das mais afetadas por tarifaço de Trump
Farmacêuticas temem efetivação das tarifas e resposta brasileira
por Gabriel Noronha em
e atualizado em


Dados divulgados pela Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços do Estado de Goiás revelaram que as companhias do estado podem ser algumas das mais prejudicadas pelo tarifaço de Trump sobre o país. As informações são da CBN Goiânia.
O estado é o segundo maior importador de produtos farmacêuticos e insumos para o setor de saúde dos Estados Unidos, com R$ 466 milhões movimentados apenas neste ano.
Esse elevado ritmo de transações deve ser duramente impactado caso as tarifas de 50% sobre as importações brasileiras, anunciadas pelo presidente americano na última quarta-feira, sejam efetivadas a partir de 1° de agosto.
Respostas ao tarifaço de Trump podem prejudicar o setor
Outro fator que pode influenciar no balanço comercial do estado é a possibilidade de o governo brasileiro responder com a Lei de Reciprocidade Econômica, taxando igualmente os itens americanos.
Marçal Henrique Soares, presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas dos Estados de Goiás (Sindifargo), afirma que os medicamentos oncológicos e de alta complexidade seriam alguns dos mais afetados. O executivo ainda espera que as negociações sejam feitas e que o governo brasileiro não imponha as tarifas recíprocas.