Inflação é a grande incógnita para canal farma em 2022
por Ana Claudia Nagao em

medicines, capsules, pills and supplements next to Brazilian currency. Concept of high drug prices
Embora não tenham sofrido restrições de funcionamento com a chegada da Covid-19, as grandes redes de drogarias foram impactadas pelo esvaziamento dos endereços de maior movimento, quando os consumidores se confinaram nos bairros de menor concentração das lojas.
A disparada inicial nos preços de produtos como máscaras e álcool em gel, no momento de desequilíbrio entre oferta e demanda, agora segue trajetória de queda. Depois dessas etapas, a dúvida para 2022 é a inflação, segundo o presidente doGrupo DPSP, Jonas Laurindvicius, em entrevista à Folha de S. Paulo.
Segundo o executivo, a inflação tem um fato importante neste ano, mas o que todo mundo está dizendo é que no próximo ela vai estar um pouco mais regulada em função de oferta e procura. Para nós, também é uma grande incógnita aonde vai chegar isso, porque as notícias não são muito otimistas no planeta.
“Quando se tem uma situação de um desemprego um pouco maior acontecendo, que é o caso, e com inflação, dificilmente vai se manter esse período inflacionário por muito tempo. O próprio mercado vai regular”, afirma.
Ainda segundo Laurindvicius , como a situação financeira mundial não é boa, o mercado farmacêutico como um todo, laboratórios e varejistas, não conseguem nem passar toda a capacidade do teto do aumento. O mercado está se regulando a ponto de não conseguir repassar todo o preço do medicamento como deveria ser passado, como passaria todo o ano.
“Toda a cadeia produtiva inflacionou. O preço da embalagem para o laboratório, da matéria-prima e essas variações cambiais desregulam qualquer fornecimento de produto. E não tem como o laboratório suportar essa carga adicional de custo. Aí houve repasse”.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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