Fique por dentro dos principais FATOS e TENDÊNCIAS que movimentam o setor

Gasto com saúde sobe mais do que a inflação

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Os cuidados com a saúde estão pesando mais no bolso do brasileiro. Enquanto a inflação no país, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acumulou variação de 4,08% nos 12 meses encerrados em abril, os gastos com remédios, médicos e cuidados pessoais avançaram 8,91%, diz o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Só em São Paulo, a alta foi de 9,92% para esse tipo de despesa, enquanto a inflação ficou em 4,16% no período.

Os maiores aumentos foram verificados nos preços dos medicamentos.

No final de março, a Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) divulgou o índice máximo de reajuste autorizado para os remédios neste ano, de 4,76%.

Fonte: Agora São Paulo

Quando a queda de cabelo pode indicar que sua saúde vai mal?

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  • Cabelo caindo além da conta? Cuidado, sua saúde pode estar em risco

Não se trata apenas de uma questão estética. Tampouco estamos falando só de autoestima. Quando dia após dia nosso cabelo cai para valer, é hora de ligar o alerta.

A queda de cabelo em si é corriqueira, já que diariamente perdemos cerca de cem fios. Eles aparecem no ralo do chuveiro ou ficam presos nas cerdas das escovas de cabelo: até aí, tudo bem. Quando, porém, percebemos que há muitos fios no travesseiro quando acordamos ou que o teclado do computador fica repleto de cabelos caídos, pode ser sinal de que há um problema de saúde.

Seu travesseiro amanhece repleto de cabelos? Algo não vai bem em sua saúde “Cabelo caindo é sinal de que algo não vai bem”, diz o tricologista e presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo Valcinir Bedin. Mas como saber se o tanto de cabelo que está caindo é normal ou não?

Para Bedin, há um “teste” rápido e eficaz, que consiste em passar a mão no cabelo e depois contar quantos fios ficaram presos entre os dedos. “Até cinco fios na mão é considerado normal. Mais que isso já é algo patológico”, afirma.

São dois os principais motivos que levam à queda de cabelo, segundo ele: os fatores hormonais e os fatores metabólicos.

Quando temos alguma desregulação hormonal em glândulas como a hipófise, a tiroide (o hipotireoidismo e o hipertireoidismo) e as suprarrenais, o cabelo, de fato, pode cair. Alterações em glândulas como os ovários, os testículos e o fígado também podem levar à queda de cabelo.

Algumas alterações hormonais, como as ocorridas durante o ciclo menstrual das mulheres, não indicam alguma enfermidade mas também podem levar à queda de cabelo. Há, porém, um distúrbio endócrino, chamado de Síndrome do Ovário Policístico, que provoca alteração dos níveis hormonais, levando, entre outras coisas, à formação de cistos nos ovários. Nesse caso, a queda de cabelos também pode ocorrer, segundo Bedin.

Para ele, uma pessoa que tenha queda de cabelo acima do considerado comum, “não pode ficar negligenciando, esperando ele crescer, para quando descobrir [o motivo da queda], o cabelo já estar em um estágio difícil de tratar”.

“Quando você perde um fio de cabelo, em até dez anos ele pode nascer novamente, de forma natural. Então teríamos o prazo máximo de dez anos para tentar fazer o tratamento, tentar interferir”. Mas e se esse tratamento for negligenciado? “Aí, somente um transplante resolve”.

Alterações metabólicas também podem causar queda de cabelo e a má alimentação é um dos principais motivos para que isso ocorra.

São duas as proteínas que formam o cabelo: a queratina –que dá a dureza, o formato, aos fios– e a melanina, que dá a cor. “E proteína precisa de vitamina, sais minerais, aminoácidos, que são encontrados em alimentos. Logo, uma dieta muito rígida, excludente, pode levar à queda de cabelo”, frisa o tricologista, que coloca o ferro e as vitaminas do complexo B como nutrientes essenciais para a boa saúde capilar.

“O ferro abre o caminho para os outros nutrientes entrarem na célula que faz o cabelo. Então se você não tiver ferro o suficiente, estes nutrientes não vão entrar nas células do cabelo”, explica. Quanto às vitaminas do complexo B, elas são “essenciais” para a produção da queratina.

O consumo de carnes vermelhas, ovos, frutos do mar e leite, segundo o presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo, pode garantir os nutrientes necessários para que a pessoa mantenha o bom funcionamento do metabolismo e não venha a ter queda de cabelo.

O “tempo de vida” de um fio de cabelo é de seis a sete anos.

Existem doenças autoimunes, ou seja, que afetam a imunidade da pessoa e ataca o organismo, “que também interferem no metabolismo do corpo” e levam à perda de cabelo. Além do lúpus, doença que faz com que o cabelo caia em grande quantidade, em tufos, Valcinir Bedin coloca, também, nesta lista a artrite reumatoide e a tiroidite de Hashimoto.

A inflamação dos folíolos capilares também leva à queda e a causa, aí, pode se dar por ação de fungos como o Microsporum spp e o Trichophyton spp. A doença, chamada de “tinha do couro cabeludo” (ou tinea capiris), pode ser tratada com antifúngicos.

A alopecia areata é uma doença que faz com que pequenas áreas arredondadas de cabelo –ou de pelos– caiam Causas como o estresse também podem ocasionar a inflamação dos fios de cabelo, levando à queda. Uma das enfermidades mais conhecidas ligadas a causas emocionais é a alopecia areata, uma das vertentes da doença.

A alopécia areata faz com que pequenas áreas circulares de cabelo –ou de pelos localizados em outras áreas– caiam. Trata-se de um processo inflamatório na área da raiz do cabelo cuja causa, segundo o tricologista Valcinir Bedin, ainda não foi elucidada pela ciência –sabe-se, contudo, que fatores emocionais desencadeiam tal queda.

O cabelo, nesse caso, tende a voltar a crescer naturalmente, mas existem tratamentos à base de corticoides para a doença –com injeções ou aplicação de cremes que podem acelerar o crescimento do cabelo. O maior impacto da enfermidade acaba sendo psicológico, pois a perda de cabelo pode abalar a autoestima.

Para o patologista Juliano Schmitt, “existe uma conexão bem evidente entre os sistemas nervoso, imunológico e endocrinológico”. Ele lembra que “estresse gera aumento do cortisol, que é um hormônio que vai alterar o metabolismo de algumas glândulas do corpo”, fator que pode, como vimos, desencadear a queda de cabelo.

Ainda sobre causas emocionais, no caso, a depressão, muitas vezes é o remédio utilizado pelo paciente em seu tratamento que pode impactar na queda de cabelo. Bedin cita os medicamentospsicotrópicos, usados na psiquiatria como exemplos. “Eles interferem na entrada dos nutrientes do cabelo. Impedem os nutrientes de agir adequadamente”, afirma.

Fonte: UOL

Em cidade sob suspeita de desvios na saúde, faltam remédios e sobram pacientes

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“Tem mais gel?”. No posto de saúde de Rosário (MA), a médica Raíssa Sá, 27, interrompe uma consulta para perguntar pelo produto. Um funcionário avisa: não tem no estoque.

Raíssa fecha a porta e volta ao trabalho. Recém-formada, ela encarou na última quarta-feira (16) seu primeiro dia como médica no programa Saúde da Família.

A estreia foi em um posto de saúde de Rosário, município de 40 mil habitantes no interior maranhense que decretou situação de emergência neste ano após indícios de desvios de recursos do SUS (Sistema Único de Saúde).

Há dois anos, uma auditoria federal constatou irregularidades na gestão de R$ 6,9 milhões em verbas do SUS repassadas ao município.

Entre os problemas estavam o número de equipes do PSF incompatível com o total de recursos repassados pelo Ministério da Saúde, despesas sem comprovação e unidades de saúde que deveriam ter recebido recursos em condições precárias e sem equipamentos.

“Muita gente veio me dizer: até que enfim vai ter médico”, diz a jovem, que firmou contrato para trabalhar na comunidade de Curral Velho uma vez por semana. Nos demais dias, trabalha com urgência e emergência na capital, São Luís, a 70 km dali.

A chegada da doutora chamou a atenção de moradores, que então procuraram atendimento no posto. Quando a Folha esteve no local, no início da tarde, Raíssa já somava 22 consultas –a maioria de mulheres e crianças.

Do lado de fora, os bancos do posto ainda estavam cheios de pacientes esperando.

Ainda assim, Raíssa diz que o dia foi tranquilo. “A maioria veio para mostrar exames e dar encaminhamentos que faltavam.”

O único problema foi o material: logo no primeiro dia, a médica notou a falta de antibióticos –sem todos os remédios, olhava em uma lista na parede quais estavam disponíveis.

CONTRASTE

Em outro posto da cidade, a médica Elenice Milhomem, 24, vivia uma situação diferente. Só para chegar do centro ao povoado de Itaipu, onde iria trabalhar, teve que encarar mais de uma hora e meia de viagem.

Teve sorte: era dia de sol. Quando chove, o acesso só é possível de barco, segundo moradores.

Ao chegar, encontrou uma unidade de saúde improvisada. A sede, onde deveria funcionar o posto, estava trancada, e um novo local de atendimento foi adaptado às pressas –mas não tinha nem sequer maca.

“Só tinha uma mesa e duas cadeiras, uma minha e outra do paciente. Era impossível fazer um exame físico”, diz.

Em seguida, pensou em solicitar exames, mas soube que o laboratório mais próximo fica em outro município. Também não encontrou medicamentos.

Mesmo sem recursos, atendeu 25 pacientes –o local estava sem médico havia quase seis meses. “Fiquei triste. Você tenta fazer atenção básica, mas não dá”, afirma.

De acordo com a secretária da Saúde de Rosário, Mauricéa Lopes, a prefeitura deve aplicar ainda neste ano cerca de R$ 600 mil, valor obtido por meio de uma emenda parlamentar, em reforma das unidades de saúde e compras de equipamentos. A unidade de Itaipu é uma das unidades que devem passar por reformas até novembro, afirma.

O município também deve receber cinco médicos cubanos por meio do programa Mais Médicos para ajudar na demanda de atendimento, segundo a secretária da Saúde.

Fonte: Folha de S. Paulo Online

Philip Kingsley chega ao Brasil com exclusividade nas lojas da Drogaria Iguatemi

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Um dos destaques da linha, conhecido entre os famosos, é o Elasticizer, uma pré-lavagem que, além de não deixar o cabelo pesado, ajuda a devolver a elasticidade aos cabelos, nutre a cutícula dos fios e previne a quebra elasticizer extreme 150.jpg

São Paulo, maio de 2017 – A partir de hoje, nas lojas do Grupo Drogaria Iguatemi, única rede de drogarias premium do país, localizadas no Shopping Iguatemi e JK, de São Paulo, e na loja online NuSpace (www.nuspace.com.br), os clientes podem encontrar, com exclusividade, os produtos da Philip Kingsley, autoridade mundial no que se trata ao cuidado e saúde do cabelo e couro cabeludo.

“É uma honra para a DI vender com exclusividade os produtos de uma marca tão conceituada internacionalmente e que atende as exigências dos nossos clientes. Somos líderes em lançamentos do setor e continuaremos trazendo sempre o que tem de melhor no mercado mundial.”, ressalta Leonardo Diniz, Diretor de Marketing do Grupo DI.

A multipremiada marca Philip Kingsley é direcionada e especializada exclusivamente ao universo dos cuidados com o cabelo e couro cabeludo, com uma herança de 60 anos dedicados à Tricologia. Uma abordagem científica única, séria e honesta, que pretende aproximar o cabelereiro à ciência do cabelo e couro cabeludo.

Entre os produtos mais conhecidos e utilizados está o Elasticizer, responsável por uma pré-lavagem que devolve a elasticidade aos cabelos, nutrindo a cutícula dos fios e prevenindo a quebra sem deixar o cabelo pesado.

Alguns produtos da marca carregam inúmeros prêmios internacionais como Beauty Awards 2012, promovido pela revista Elle de Londres, e Best Beauty Buys 2014, da InStyle, com o Elasticizer. Philip Kingsley também foi por três anos consecutivos (2012 a 2015), considerada Cool Brand, famosa premiação britânica que elege as marcas mais bacanas do país.

Hoje, a Philip Kingsley é vendida em vários países mundo, e foi trazida ao Brasil pela RBBR Produtos de Embelezamento e Acessórios Ltda, a mesma distribuidora da Tangle Teezer, a revolucionária escova de cabelos britânica que é perfeita para desembaraçar os fios sem puxar ou quebrar os cabelos, também vendida pelo Grupo DI.

Perfil—O Grupo DI é uma rede multicanal de bem-estar, dedicada a oferecer inovação em saúde e beleza. Suas lojas presenciais e online, concebidas como boutique, entregam aos clientes a melhor experiência de atendimento e consultoria técnica. O Grupo foi o responsável por reinventar o conceito de drogaria no Brasil, ao se alinhar às tendências culturais do mundo, se conectar às melhores empresas e à mais alta tecnologia de setor cosméticos e dermocosméticos. |http://drogariaiguatemi.com.br.

Fonte: Portal Fator Brasil

Vitamina C: conheça os benefícios do antioxidante e a importância da tecnologia que garante a estabilidade do ativo

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A vitamina C, ativo muito presente em cosméticos destinados ao tratamento do envelhecimento precoce, é um ativo cada vez mais procurado pelas pacientes nos consultórios dermatológicos devido à eficácia dos tratamentos faciais com seu uso tópico. Com uma ampla variedade de benefícios, que vão desde sua ação antioxidante que combate os radicais livres até a uniformização do tom da pele, a vitamina C sempre foi um desafio para a indústria química, que procurava a melhor forma de estabilizar e disponibilizar o ativo em seus cosméticos, sem que suas moléculas se degradassem.

Mantecorp Skincare, marca referência em dermocosméticos, conta com o gel anti-idade Ivy C em sua linha, que tem a vitamina C nano-encapsulada como principal componente. O fato de o ativo ser nano-encapsulado não permite que suas moléculas sofram oxidação e percam suas propriedades pelo contato com o ar, com a água, com a luz ou com o calor, proporcionando sua liberação nas camadas mais profundas da pele. Essa tecnologia estabiliza o ativo e garante melhor penetração e aproveitamento.

Sua ação antioxidante combate os radicais livres, reduz rugas e linhas de expressão, além de uniformizar o tom da pele. Ivy C tem completa ação antioxidante e anti-idade e possui fórmula exclusiva contendo Ácido Hialurônico, que tem alto poder de hidratação, e Ultraesferas de Retinol, que promovem a renovação celular e estimulam a produção de colágeno.

Conheça abaixo todos os ativos de Ivy C e seus benefícios:

Vitamina C – com ação antioxidante, combate os radicais livres, previne o envelhecimento da pele e o aparecimento das rugas. Resultado: Pele mais uniforme, rugas e linhas de expressão minimizadas, além de promover o aumento da produção de colágeno.

Ácido Hialurônico – alta capacidade de retenção de água, sendo um potente agente de hidratação da pele. Resultado: pele intensamente hidratada.

Ulltraesferas de Retinol – promove a renovação celular e estimula a formação de colágeno. Resultado: pele mais lisa e macia, com menos linhas de expressão.

A linha Ivy C conta ainda com o Ivy C Olhos, um antiidade desenvolvido especificamente para combater os sinais de envelhecimento da pele ao redor dos olhos, que é mais fina e frágil do que a do restante corpo, e por isso, precisa de cuidados específicos. Sua fórmula, além da vitamina C nanoencapsulada e do ácido hialurônico, conta com hesperidina associada a peptídeos. O  produto possui textura creme e reduz rugas finas e linhas de expressão, aumenta a luminosidade e firmeza e ameniza bolsas na região dos olhos.

Preço médio sugerido:

Ivy C Gel: R$178,00

Ivy C Olhos: R$172,00

Os dermocosméticos Mantecorp Skincare podem ser encontrados em farmácias e drogarias de todo o país. Para conhecer mais sobre a linha completa de hidratação, rejuvenescimento, fotoproteção e cuidados específicos da marca, visite o site www.mantecorpskincare.com.br ou a fan page oficial www.facebook.com/MantecorpSkincareOficial.

Fonte: Brasil Fashion News

 

Cooperativa do Consumo abriu sua 12ª drogaria

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Na última semana a Coop – Cooperativa do Consumo abriu sua 12ª drogaria de rua e a segunda na cidade de Sorocaba. Com investimentos na ordem de R$ 600 mil, a nova drogaria, localizada na rua Eugênio Salerno, 25, trabalha com 8 mil itens em seu mix, entre medicamentos, mercearia e dermocosméticos.

Com este novo ponto, a Coop soma 42 drogarias.

Secretaria de Estado da Saúde e Alesc promovem fórum para discutir panorama das hepatites virais em SC

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) realizam, no dia 23 de maio, o Fórum Catarinense sobre Hepatites Virais. Dirigido a profissionais da saúde, o evento ocorrerá 13h às 17h, no auditório Antonieta de Barros, da Alesc, em Florianópolis. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo site www.dive.sc.gov.br/hepatites

O fórum reunirá autoridades federais e estaduais em saúde para debater os temas Políticas e Perfil das Hepatites Virais no Brasil e em Santa Catarina, Tratamento das Hepatites B e C e Visão Médica, experiências exitosas. “Novas tecnologias de diagnóstico, como o teste rápido para as hepatites B e C, já estão incorporados ao SUS. A vacina contra a Hepatite B também está disponível na rede pública e novos tratamentos são oferecidos, o que garante melhor qualidade de vida ao portador da doença. Nosso interesse é a capacitação e a atualização dos profissionais de saúde em relação ao tratamento, ao diagnóstico e à prevenção das hepatites”, enfatiza Eduardo Macário, diretor da Vigilância Epidemiológica (DIVE). Segundo ele, registram-se em torno de 500 mortes ao ano por doenças relacionadas às hepatites em Santa Catarina, como cirrose e câncer de fígado.

A iniciativa de realização do fórum partiu da reunião realizada entre a gerência de DST/AIDS e Hepatites Virais da DIVE e o deputado estadual Neodi Saretta, presidente da Comissão de Saúde da Alesc, autor do projeto de lei que originou a Lei Nº 15.615, instituindo a Semana Estadual de Combate às Hepatites em Santa Catarina, que ocorre na terceira semana do mês de Maio.

“O objetivo do encontro é sensibilizar as pessoas sobre a importância do controle da doença. Hoje sabemos que a hepatite tem o curso assintomático e, quando surgem os sintomas, o organismo já está bastante comprometido. As pessoas precisam de mais informações e, quanto mais cedo for o diagnóstico, maior será a chance de cura”, afirma o deputado.

Programação:

13 horas – Abertura do Fórum Catarinense sobre Hepatites Virais

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina – Dep. Silvio Dreveck

Presidente da Comissão de Saúde da Alesc – Dep. Neodi Saretta

Secretário de Estado de Saúde de Santa Catarina – Dr. Vicente Caropreso

Secretário-adjunto de Estado da Saúde – Dr. Murillo Capella

Superintendente de Vigilância em Saúde – Dr. Fábio Gaudenzi

13h30 – Mesa-redonda: Políticas e perfil das Hepatites Virais no Brasil e em Santa Catarina

Gerente de Vigilância das DST/Aids e Hepatites Virais da Dive/SC – Enfermeira Dulce Quevedo

Representante do Departamento das IST/HIV/AIDS e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde Dra. Elisa Cattapan

Mediador: Epidemiologista Eduardo Macário – Diretor da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde

14h30 – Mesa-redonda: Diagnóstico e Tratamento das Hepatites B e C

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde – a confirmar

Diretoria de Assistência Farmacêutica de Santa Catarina – Maria Teresa Agostini – Diretora

Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina – Cristine Ferreira – Gerente Técnica de Biologia Médica

Mediador: Pablo Esteban Velho – DIAF – Diretoria de Assistência Farmacêutica de Santa Catarina

15h30 – Mesa-redonda: Visão Médica, experiências exitosas

Representante da Sociedade Catarinense de Infectologia – a confirmar

Representante da Sociedade Catarinense de Gastroenterologia – Dra. Janaína Luz Narciso Schiavon, MD, PhD

Mediador: Médico infectologista Fábio Gaudenzi – Superintendente de Vigilância em Saúde

17 horas – Encerramento

Entrega dos certificados de participação

Fonte: Correio Lageano

Nova aquisição reforça presença da Unilever na América Latina

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A Unilever acaba de anunciar a aquisição das marcas de cuidados pessoais e domésticos da Quala, empresa de bens e consumo colombiana com presença em dez países das Américas Central e do Sul. As condições e valores da transação não foram divulgados, mas permitem a união de forças de dois grupos que somam faturamento anual de US$ 400 milhões.

O negócio integra a estratégia da Unilever de reforçar sua inserção em mercados latino-americanos como Colômbia, Equador, México, Peru e República Dominicana, de acordo com o vice-presidente executivo para a região, Miguel Kozuszok (foto).

O portfólio da Quala inclui marcas líderes em higiene capilar, como a Savital/Savilé (campeã em vendas do gênero na Colômbia), a eGo e a Bio-Expert; e em higiene bucal (Fortident). “Após uma revisão estratégica, a empresa decidiu concentrar seus esforços e recursos na aceleração do crescimento de seu core business. Como resultado, pretende aumentar seu investimento em inovação e portfólio de produtos”, comenta o presidente executivo Michael De Rhodes.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Para médico, antiético é não testar medicamentos em brasileiros

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João Massud Filho, médico e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica criticou a fraca presença do Brasil nos projetos de pesquisa clínica e disse que a dificuldade de se realizar testes em pacientes no país é antiético com a população. Massud foi o último convidado a falar no Fórum a Saúde do Brasil, organizado pela Folha, que terminou nesta quinta-feira (27).

“A aprovação ética no Brasil é complicada, existe uma tutela sobre os pacientes. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) rejeita os projetos porque está dizendo que o paciente não pode ser submetido à pesquisa.”

Para ele, as restrições prejudicam a eficácia dos tratamentos aplicados aqui. “Como médico, digo que antiético é desenvolver um produto na Finlândia, com todo o respeito ao país, e vir usá-lo no Brasil, na raça brasilis que nem sabemos qual é, dada a diversidade étnica que temos.”

Para o convidado, os entraves ao desenvolvimento de novos tratamentos causam prejuízo social, científico e econômico ao país. “[Muitos] pacientes morrem esperando para serem incluídos em um projeto de pesquisa, porque não há tratamento para sua enfermidade. Perdemos desenvolvimento tecnológico, ingresso de dinheiro e competitividade”, afirma

Segundo o especialista, pesquisas do tipo permitiram o desenvolvimento dos transplantes de órgãos e de medicamentos contra doenças como câncer e Aids. “Com isso, conseguimos a diminuição da mortalidade e a melhoria da qualidade de vida das pessoas”.

 

ATRASO NACIONAL

Massud Filho também criticou a redução da pesquisa desenvolvida no Brasil. “Nos últimos cinco anos, o Brasil involuiu 3% [no número de projetos]. A Argentina cresceu 2%, a China mais de 15% e a África do Sul, 2,8%.”

Uma das causas, segundo ele, seria a demora com que os projetos são aprovados no país e a ausência do tema na agenda governamental, além das complicações éticas para se iniciar um estudo clínico.

O convidado argumentou que os investimentos da indústria farmacêutica mundial em pesquisa e desenvolvimento chegam US$ 80 bilhões por ano. O Brasil, de acordo com Massud, está em sétimo lugar na lista dos dez maiores mercados farmacêuticos do mundo, mas recebe menos de 1% dos investimentos do setor.

“Precisamos pensar qual é o caminho que queremos para o Brasil”, pontuou. “Ser o país que vende commodities ou [aquele] que possa vender tecnologia?”

DEBATE

Os desafios das pesquisas clínica e farmacêutica também foram abordados durante o Fórum a Saúde no Brasil por Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma.

Na manhã desta quarta-feira (26), Britto criticou a falta de incentivos à inovação e a dependência que o Brasil ainda tem das tecnologias estrangeiras. “Hoje, quanto maior é o acesso à saúde, mais a gente se torna dependente. Há um deficit crescente na balança comercial [de medicamentos e tecnologia]”, disse.

Tanto Massud quanto Britto defenderam posições semelhantes sobre as soluções para superar os entraves na inovação: diálogo mais estreito entre academia, pesquisadores, governo e indústrias.

Organizado pela Folha, o Fórum a Saúde do Brasil reuniu especialistas e profissionais do setor durante as manhãs desta quarta (26) e quinta-feira (27).

Entre os palestrantes, estiveram no seminário o ministro da Saúde, Arthur Chioro; David Uip, secretário estadual da saúde de São Paulo; e o médico Drauzio Varella.

Fonte: Folha de S. Paulo Online

Em todo o país, pelo menos 90% das Santas Casas estão endividadas

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O Brasil tem ao todo 2.100 Santas Casas. Desse total, apenas 10% tem situação financeira equilibrada. A maioria (90%) está endividada. O dado é da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB). A dívida total chega a R$ 22 bilhões. “Muitas só não fecharam por causa de festas, campanhas e vaquinhas para arrecadar recursos”, conta o presidente da entidade, Edson Rogatti. De acordo com ele, um estudo da assessoria econômica da Câmara dos Deputados mostra que a União custeia 60% das despesas de cada um desses hospitais, quando mais de 90% dos atendimentos são para pacientes que não podem pagar ou não têm convênio médico particular.

A situação, segundo Rogatti, resulta do congelamento da tabela SUS, que deixou de ser corrigida pelos governos anteriores. “Dia desses fui mexer numa papelada e vi que recebemos hoje o mesmo valor de 2008.” Segundo ele, o setor está discutindo com o governo uma nova fórmula de financiamento dos hospitais filantrópicos e Santas Casas, e não mais a partir a tabela SUS. Na última quinta-feira (4), o governo de Geraldo Alckmin anunciou repasses da ordem de R$ 5,9 milhões em convênios, a maioria deles para Santas Casas. Na avaliação de Rogatti, que preside a Santa Casa de Palmital e também a federação paulista do setor, a transferência de recursos é um incentivo a mais, mas está longe de resolver.

Para Rogatti, a situação no estado de São Paulo é “um poquinho” melhor do que no resto do país. Um programa destina percentuais que vão de 10% a 70% sobre o valor repassado pelo SUS, conforme a complexidade do atendimento prestado. Ou seja: se uma Santa Casa que presta atendimento em alta complexidade, como cirurgias de grande porte, por exemplo, recebe R$ 100 do SUS, o estado complementa em 70%. O problema financeiro das Santas Casas, entretanto, também está associado a questões administrativas. No final de 2014, o Ministério Público de São Paulo chegou a defender o “impeachment” dos gestores da Santa Casa de São Paulo. Em julho daquele ano, o serviço de emergência foi fechado.

Efeitos da chikungunya comprometem até a vida afetiva dos pacientes

O leve trepidar da cadeira de rodas na curta travessia da Rua Teófilo Otoni, entre o Pronto-Socorro de Governador Valadares e o Centro de Atendimento em Arboviroses, é suficiente para infligir intenso sofrimento ao artista Diones Cláudio Kleiter, de 37 anos. Nesse curto espaço de tempo, o homem se contorce em espasmos , que dão a impressão de ser aquela uma cadeira de tortura. Até a fisionomia dele muda a cada metro rodado. A expressão de Diones é o retrato da dor que pode afligir por até dois anos os doentes crônicos da febre chikungunya, um mal que se espalhou em Governador Valadares como em nenhum outro lugar de Minas.  Basta vê-los para compreender por que a febre foi batizada com o termo que significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia, onde a doença surgiu na década de 1950.

Dos 13.342 registros contabilizados pela Secretaria de Estado da Saúde, 8.976 estão na cidade do Leste de Minas. A incidência é de um caso para cada grupo de 3.334,57 habitantes – Valadares tem cerca de 278 mil –, o que torna difícil encontrar um valadarense que não conheça alguém que  sofreu com a doença, sendo afastado do trabalho, da família e de seus afazeres. “Comecei a sentir a dor há 4 meses. Desta vez já tem três dias que sinto dores musculares e nas cartilagens. Minhas juntas parecem ser de gelatina. As cartilagens parecem que vão se descolar dos ossos. Meu pé parece um saco de ossos, não tem firmeza. Me dá uma tremedeira sem fim, uma dor no fundo dos olhos, de cabeça e febre alta”, conta Diones.

O artista é um dos pacientes que lotam o centro, montado pela prefeitura para dar assistência qualificada aos doentes da fase aguda da doença. Contudo, as recaídas são tão devastadoras que muitos pacientes crônicos voltam até de ambulância. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, a fase aguda pode durar algumas semanas, enquanto a crônica se estende de seis meses a dois anos. Entre os sintomas mais comuns estão a febre alta, acompanhada de artrite, vômito, diarreia, comprometimento das articulações e até da coluna vertebral. “Tenho quatro parafusos no tornozelo. A dor de ter quebrado o tornozelo e de ter os parafusos é muito menor do que a da chikungunya”, afirma Diones. Como ele, vários pacientes chegam ao centro se contorcendo em dores. Alguns não aguentam nem sequer o toque dos enfermeiros, sendo o processo de deitar nos leitos ou macas um suplício. Lá, os pacientes são hidratados e medidados para conter a dor e  a inflamação das articulações. A prefeitura afirma que o grande número de casos da febre chikungunya em Governador Valadares se deve a falhas nas ações de controle aos vetores da doença em anos passados. A doença é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus e o controle é o mesmo feito para a dengue, com foco na erradicação de criatórios do inseto. A proliferação se dá em locais de água limpa e parada. Um dos mais afetados é a ilha fluvial do Rio Doce, um local que sustenta muitos empoçamentos de água nas pedras das margens e também no lixo que é descartado de forma clandestina.

Percorrendo as margens do Rio Doce, a reportagem encontrou vários pontos de empoçamento de água próximos a áreas habitadas e em todos havia larvas que aparentavam ser do Aedes aegypti. “Aqui na ilha é um inferno de mosquitos. Eles são ferozes”, considera Diones, que é morador daquela localidade. Deitado no leito do centro depois de muito sofrimento, o artista desabafou, emocionado. “Por causa dessas dores não consigo fazer nada. Não consigo ir ao banheiro sozinho, não posso nem tomar banho. Já estou há três dias sem tomar banho, me sentindo sujo, fedido. E eu não sou sozinho não, mas só de encostar em mim já dói. Tenho uma esposa e se ela encosta em mim dói tudo. É complicado demais amar uma pessoa e não poder encostar nela”. De acordo com a Prefeitura de Governador Valadares, o município potencializou as ações da Atenção Básica, por meio das equipes de Saúde da Família; criou o Centro de Atendimento em Arboviroses, para facilitar ao máximo o acesso aos usuários 15 horas por dia, disponibilizando atendimento médico, de enfermagem e farmacêutico aos pacientes. Foi aberto ainda um serviço de Reabilitação Multiprofissional em Arbovirose, desenvolvido especialmente para pacientes de febre chikungunya e zika vírus. “Ações de controle vetorial estão sendo intensificadas em toda a cidade, especialmente nos bairros onde a infestação é mais alta. São utilizados  o fumacê e ações de mobilização social como a “Operação Caça ao Mosquito”, que reúne cerca de 200 servidores para eliminar possíveis criadouros e para conscientização da população”, informou a prefeitura.

  • Chikungunya

O que é?

É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus chikungunya (CHIKV)

O que significa Chikungunya?

Significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes, entre 1952 e 1953

>> A doença pode comprometer todas as articulações, sejam pequenas ou grandes, podendo acometer a coluna vertebral também. É importante destacar que as articulações previamente danificadas têm maior chance de dano viral

Transmissão

Pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus

Duração

A fase aguda dura de alguns dias a algumas semanas. O problema é a fase crônica, que começa na sexta semana, com sintomas que envolvem músculos e articulações como artrite. Os sintomas podem durar seis meses, um ano, dois ou mais

Tratamento

O tratamento da fase aguda é feito com controle dos sintomas. A partir da fase crônica há três alternativas gerais: anti-inflamatórios não hormonais (AINH), corticoides ou metotrexato (medicamento utilizado no tratamento de  artrites reumatoides)

Prevenção

Combater o mosquito Aedes aegypti. Usar repelentes e roupas compridas. Um detalhe de excepcional importância, que é esquecido com frequência, é passar repelente em quem está doente para que não contamine mais mosquitos.

Gosta de fazer trilha? Saiba os cuidados para evitar doenças

A água límpida e fresca convidava a um banho e nenhum dos 32 ciclistas mineiros que estavam numa excursão pela Chapada Diamantina desconfiaram de que o Poção, em Lençóis, estivesse contaminado pelo Shistosoma mansoni, parasita que causa a  esquistossomose. A notícia da contaminação meses após a visita e a interdição do ponto turístico no último dia 5 deixaram em alerta quem gosta de caminhadas ao ar livre e praticantes do ecoturismo.  Segundo especialistas, não há motivos para que o Poção deixe de ser visitado. Mas quem gosta de estar em contato com a natureza e em locais com mata e rios, por exemplo, tem que  saber como se prevenir de parasitas comuns dessas áreas, como alerta o professor de Biologia Parasitária Artur Dias Lima. Segundo ele, no interior da Bahia se destacam algumas doenças que são mais comuns e podem se manifestar de maneira mais grave: esquistossomose, febre amarela e leishmaniose. “As pessoas, em geral, não conhecem esses vetores. O ideal seria que conhecessem e, ao serem picadas ou ao entrarem contato com eles, procurarem um médico”, explica.

Apesar de o alarme para a doença só ter sido despertado com a contaminação dos mineiros, a esquistossomose é comum nessa região devido à falta de saneamento básico nas cidades ribeirinhas. Ainda segundo Lima, a Bahia, Minas Gerais e Pernambuco concentram a maior parte dos casos da doença no país. Já que existe o risco, o que fazer? Segundo o pesquisador Mitermayer Galvão, se não há informações sobre o esgotamento sanitário na região, o ideal é evitar o banho. “Se você vai em um local que tem água doce e não tem informação, é melhor não entrar na água. É preciso você mapear antes de ter contato”.

Interditado

O Poção, em Lençóis continua isolado até que a investigação seja concluída. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), representantes da Vigilância Epidemiológica continuam investigando os casos e não há previsão de quando os resultados serão divulgados. Para o professor Artur Dias Lima, a vigilância epidemiológica local deveria indicar os locais onde há risco de contaminação. “É importante que a vigilância sanitária mapeie esses lugares e ela própria chame a atenção das pessoas por meio de placas”, pontua. Vale do Jiquiriçá, Vale do Almada e Chapada Diamantina são algumas das regiões que tem histórico da doença. Por isso, os especialistas recomendam que o turista busque se informar em quais cidades há risco real de se contrair a doença.

Insetos

Mas o caramujo não é vilão sozinho. Insetos também podem transmitir doenças. Febre amarela e leishmaniose são transmitidas por picadas de mosquitos. “Nesses ambientes é importante fazer uso de repelente, de uma vestimenta que diminua a picada de inseto, nas matas tem certos vetores de doenças que não conhecemos”.

Nas trilhas, por exemplo, existem áreas de matas e florestas que podem ter insetos contaminados com o protozoário leishmania. A doença afeta a mucosa do indivíduo, que às vezes pode ficar desfigurada. “No caso de trilhas em áreas de matas e florestas, pode haver o inseto flebotomíneo, que através da picada pode transmitir a doença ao homem. Essa doença traz feridas na pele e pode também afetar a mucosa do indivíduo, às vezes desfigurantes”. Os mosquitos também transmitem doenças como a febre amarela, que teve um surto recente em cidades baianas. Ela é transmitida pelo Aedes aegypti e pode levar à morte. No entanto, cidades do oeste têm a recomendação de vacinação permanente, devido ao risco de transmissão da doença. Por causa do surto, o Ministério da Saúde reforçou as doses de vacinação na Bahia na rede pública. Em Salvador, 111 unidades de referência espalhados pela cidade estão fazendo a vacinação.

Recomendações

Coordenador de planejamento e estruturação da Visitação e do Ecoturismo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Paulo Faria recomenda que ao se planejar uma viagem se pesquise sobre as doenças com mais incidência na localidade. “É importante entender, planejar e avaliar quais são as doenças com ocorrência no local. Para cada uma há um cuidado específico”. Doenças transmitidas por mosquitos, por exemplo, Faria diz é preciso pesquisar os horários de atividade deles e ressalta a importância de se manter em trilhas existentes nos locais, que são projetadas para garantir a segurança dos visitantes.

Viajantes contam com serviço da Ufba

No Brasil, a medicina do viajante é uma especialidade ainda pouco conhecida, mas que auxilia na prevenção de doenças para as pessoas que vão viajar dentro e fora do país. Em Salvador, quem precisar se consultar antes de uma viagem pode ir ao Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas, no Canela, às quintas-feiras. O atendimento só é realizado mediante agendamento. “O viajante muitas vezes se preocupa com a passagem, hotel, se está chovendo, mas raramente se preocupa com as doenças do local que vai, qualquer que seja a viagem, e isso é fundamental de saber”, alerta a infectologista e professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Jacy Andrade.

O planejamento para uma viagem deve contar ainda com um levantamento prévio da rede de saúde. Jacy também lembra a importância de saber a rede de atendimento, quais locais é possível receber atendimento em caso de acidente ou picada de algum animal peçonhento, como cobras, por exemplo.  “Se vai fazer trilha, o indivíduo deve ter conhecimento em caso de acidente, onde procurar, onde ir”, diz. Para a professora, os cuidados de prevenção são essenciais para evitar contágio, mas também é necessário ficar atento caso apareçam sintomas após alguma viagem, independente da duração do passeio. “O viajante precisa estar atento e quando desenvolve algum sintoma deve informar sobre a viagem para que o médico possa associar a alguma doença”, explica a médica. Os cuidados com o ecoturismo também devem ser mantidos fora da Bahia, já que cada região do país lida com vetores diferentes. Quem visita a região amazônica deve se prevenir contra a malária, onde há incidência da doença. Além disso, os especialistas também alertam para o risco de animais peçonhentos, como aranhas, cobras, escorpiões, que possuem veneno. Para se prevenir, podem usar calçados e roupas grossas que impeçam o contato direto com a pele. Caso haja picada de algum desses animais, o visitante deve procurar imediatamente um médico para receber atendimento.

Fonte: Municípios Baianos

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