Eurofarma irá doar outros R$ 31 milhões para ajuda humanitária

A Eurofarma, multinacional do setor farmacêutico de capital 100% brasileiro e com presença em 20 países da América Latina, comprometeu-se a doar, em 2021, pelo menos o mesmo valor investido em causas sociais durante 2020. Ao todo serão R$ 31 milhões para manter a entrega de cestas básicas a populações em situação de vulnerabilidade, por meio de instituições e ONGs com as quais mantém parceria, além de outras frentes que serão definidas ao longo do ano, conforme a necessidade da sociedade.

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Com esse compromisso e considerando a gravidade da pandemia, a soma de doações desde o início da crise chega a R$ 62 milhões, considerando a entrega de cestas básicas, EPIs, álcool em gel, recurso financeiro para ampliação de leitos hospitalares, manutenção de tratamento de pacientes oncológicos e mais de 800 mil unidades de medicamentos para instituições de saúde em todo o País.

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Vale lembrar que, desde março de 2021, a companhia, junto a outras empresas do setor privado, comprometeu-se a apoiar o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) na contratação de profissionais da saúde para o atendimento de pacientes infectados com o coronavírus.

A Eurofarma não descarta a possibilidade de ampliar os recursos para ajuda humanitária no decorrer do ano e, caso o setor privado seja acionado, a empresa estará preparada para dar sua contribuição na aquisição de vacinas contra a covid-19.

Fonte: Cabresto

Varejo farma deve superar R$ 100 bi de receita em 2021, prevê estudo

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Um estudo inédito da Close-Up International aponta que o varejo farmacêutico deve, pela primeira vez, atingir faturamento de três dígitos e chegar a R$ 103,2 bilhões em 2021, com a venda de 7 bilhões de unidades. O resultado representaria um avanço de 10,8% na comparação com os R$ 93,1 bilhões alcançados em 2020. Os medicamentos de prescrição, em especial os exclusivos e genéricos, prometem puxar esse crescimento.

A consultoria projeta que essa categoria movimentará R$ 55,7 bilhões no ano, representando 54% do montante geral. Com faturamento em torno de R$ 15,5 bilhões, os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) responderiam por somente 19%, enquanto os produtos de higiene pessoal, perfumaria e conveniência totalizariam exatos R$ 32 bilhões (31%).

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‘Os primeiros efeitos da pandemia, entre março e abril de 2020, exerceram forte influência na demanda, com a interrupção inicial de tratamentos crônicos e intensa procura por produtos ligados à Covid-19 ou MIPs para aumento da imunidade. Mas retirado esse impacto, o mercado volta a assumir o padrão de crescimento de 2019’, ressalta Paulo Paiva, Vice-Presidente Latam da Close-Up.

Avanço de 70% em cinco anos

O levantamento traçou ainda cenários até 2025 e prevê um faturamento da ordem de R$ 158,6 bilhões em cinco anos. O resultado acumulado seria 70% superior ao de 2020. ‘A partir de 2022, com a expectativa de imunização de toda a população brasileira contra a Covid-19, espera-se que as farmácias e drogarias registrem curvas de crescimento na casa de 11%’, projeta.

Âncoras do crescimento

Para Paiva, os genéricos tendem a continuar como drivers do crescimento em unidades, chegando pela primeira vez a 50% do mercado de medicamentos, contra 48% do ano passado. O volume comercializado se aproximaria de 1,6 bilhões. ‘Mas essa categoria, gradualmente, deve evoluir também em receita, saltando de R$ 11,8 bilhões para R$ 21,7 bilhões em cinco anos. A participação subiria de 21% para 26%’, avalia.

Já em valores, os medicamentos exclusivos seguirão majoritários em 2021 e encerrarão o ano com movimento de R$ 31,9 bilhões. ‘Os remédios de referência e de marca, por sua vez, representarão somente 22% e não devem registrar avanço acelerado nos próximos anos, muito em função do contexto macroeconômico. Os elevados índices de desemprego vêm estimulando as trocas no ponto de venda em razão do preço, o que traz implicações para essa classe de medicamentos‘, acredita.

Fonte: Associação Brasileira de Embalagem

Vendas de HPPC crescem 4,7% em 2020 e totalizam R$ 122,4 bilhões

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HPPC – Enquanto o PIB do Brasil despencou 4,1% em 2020 – maior queda desde que foi iniciada a série histórica do IBGE em 1996 – e a indústria tenha recuado 3,5%, as vendas de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC), mesmo sob os impactos da pandemia, mantiveram a tendência de alta registrada em 2019 (3,9%) e fecharam 2020 com crescimento de 4,7%, atingindo R$ 122,408 bilhões, segundo a Euromonitor International.

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Se em 2019 os produtos premium de beleza, os dermocosméticos e os produtos de prestígio puxaram o crescimento, em 2020, foram os produtos para banho, com 18,5%, e os produtos de skin care, com 13%, que registraram as maiores elevações nas vendas. Já em maquiagem, o Brasil acompanhou o movimento global e registrou queda de 6% nas vendas, passando de R$ 10,075 bilhões para R$ 9,128 bilhões.

China ultrapassará EUA

O mercado global de HPPC registrou queda de 1,3%. O Brasil manteve a quarta posição no ranking mundial e, juntamente com a China, que aparece na segunda posição, foram os únicos países que tiveram resultado positivo nas vendas em 2020 entre os cinco maiores mercados globais. O que mais chama atenção, entretanto, é que, se as previsões da Euromonitor se efetivarem, até 2025 a China ultrapassará os Estados Unidos e assumirá a liderança mundial.

Novos hábitos

No Painel de Dados de Mercado da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o setor de HPPC obteve em 2020 um resultado ainda melhor: crescimento de 5,8% em vendas ex-factory, em relação a 2019. Para João Carlos Basilio, Presidente Executivo da entidade, entre os fatores que contribuíram para esse desempenho está o aumento dos hábitos de higiene para reduzir os riscos de contágio da Covid-19. A entidade registrou, ainda, um aumento de 7% no número de empresas, totalizando 3.148 companhias.

A ABIHPEC também destaca o desempenho dos produtos para banho, em especial os sabonetes líquidos, que tiveram alta de 22,3% (vendas ex-factory) e os sabonetes em barra (9,5%), bem como os produtos de hair care, com as vendas de shampoos crescendo 7,9%, condicionadores 18,6% e produtos de tratamento capilar 12,6%.

Já os produtos de cuidados com a pele surpreenderam, com alta de 21,9%. O destaque, segundo a ABIHPEC, foram as máscaras faciais, que cresceram 91%, e os esfoliantes corporais (153,2%). Basílio reforça que os produtos de cuidados da pele são um dos mais promissores no país: ‘Essa já era uma tendência observada antes da pandemia e no ano de 2020, a busca por produtos para essa finalidade, de fato, aumentou. Esse é, sem dúvidas, um sinal positivo para a ampliação desse segmento que ainda tem enorme potencial de desenvolvimento aqui no Brasil’.

Perfumaria brasileira

A categoria de perfumaria é outra que obteve bons resultados, com crescimento de 8,4% em 2020, de acordo com a ABIHPEC, apesar dos períodos em que os pontos de vendas ficaram fechados ou funcionando com restrições durante a pandemia. Basílio atribui o resultado ao aumento das compras por e-commerce, a interação virtual com as marcas e o crescente interesse do consumidor brasileiro pelos perfumes nacionais. ‘Os brasileiros cada vez mais se surpreendem com as ofertas nacionais de perfumes que, além de oferecerem altíssima qualidade, vem recebendo investimentos constantes em inovação nos últimos anos. Certamente, a opção de compra de perfumes nacionais, reforçou as vendas da categoria em 2020’, avalia Basilio.

Franchising de beleza

Com um faturamento de R$ 167,2 bilhões em 2020, o setor de franchising registrou uma retração de 10,5% em relação a 2019 (R$ 186,8 bilhões), segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Também houve queda de 8,6% de franqueadoras atuantes no país em 2020 (2.668) e no número de unidades (2,6%), com 156.798 em operação no país. O segmento de saúde e beleza e bem-estar, além de o de casa e construção, foi um dos únicos que registraram crescimento entre os 11 pesquisados, fechando o ano com R$ 35,276 bilhões em vendas, um aumento de 3,1% em relação a 2019 e de 0,4% no número de unidades. O Boticário se manteve em primeiro lugar no ranking geral, com 3.620 unidades franqueadas.

Vendas diretas

O ranking internacional das empresas de vendas diretas, divulgado em abril pela Direct Selling News, classifica a Natura &Co em segundo lugar, com um faturamento de US$ 7,16 bilhões, atrás apenas da Amway, com US$ 8,5 bilhões. De acordo com a Presidente Executiva da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), Adriana Colloca, o setor conta com aproximadamente 4 milhões de empreendedores independentes no Brasil e movimentou cerca de R$ 50 bilhões no ano passado, de acordo com a entidade.

Comércio eletrônico

O e-commerce chegou à marca histórica de R$ 87,4 bilhões em vendas em 2020, com crescimento de 41% no ano passado, segundo a Ebit/Nielsen. O número de pedidos foi maior, totalizando 194 milhões frente aos 148 milhões do período anterior. Já o valor do tíquete médio registrou retração de 8%, de R$ 417 em 2019 para R$ 452 no ano passado. O número de novos consumidores chegou a 13,16 milhões, o que representa 29% a mais do que ano anterior. As vendas do segmento de perfumaria, com predominância de venda de cosméticos e perfumes, tiveram um aumento de 23% na quantidade de pedidos e 44% no faturamento, que manteve sua participação no resultado total de 1,9%.

Setor em alerta

Com a pandemia ainda sem controle no país e o ritmo lento de vacinação, o Presidente Executivo da ABIHPEC alerta que, apesar dos números positivos e do grande aprendizado obtido ao longo de 2020, o contexto econômico do país exige cautela. ‘Atualmente as nossas preocupações estão voltadas para dois aspectos: o controle da pandemia, para viabilizar o restabelecimento completo das atividades de canais de vendas e prestação de serviços presenciais, e a contenção da inflação, que está subindo de forma acelerada, o que consideramos um sinal extremamente alarmante’, diz Basilio.

Fonte: Associação Brasileira de Embalagem

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Mercado estima alta de 5% no PIB e Selic aos 6,5% em 2021

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Os operadores do mercado financeiro aumentaram de 4,85% para 5% a expectativa para o crescimento da economia brasileira em 2021. Há 1 mês, as projeções indicavam alta de 3,52%. As estimativas foram divulgadas no Boletim Focus, do BC (Banco Central). Eis a íntegra (276 KB).

O relatório é divulgado semanalmente para acompanhar as perspectivas dos operadores do mercado em relação aos principais indicadores da economia.

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A economia brasileira cresceu 1,2% no 1º trimestre de 2021 contra o anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado foi melhor do que o esperado pelo mercado. O PIB do período foi divulgado em 1º de junho, mas os reajustes nas projeções são feitos há 9 semanas consecutivas.

O mercado também aumentou a estimativa para a taxa básica, a Selic, de 6,25% para 6,5% ao ano. O Copom (Comitê de Política Monetária) aumentou de 3,5% para 4,25% ao ano os juros base, e sinalizou que caminhará para a ‘normalização da taxa básica’. Significa dizer que subirá para o nível neutro de estímulos na economia, próximo de 6,5% ao ano.

O objetivo do BC foi controlar a inflação. As estimativas para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) sobem a 11 semanas consecutivas. No último Focus, a projeção passou de 5,82% para 5,90%.

A meta para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é de 3,75% neste ano, com o mesmo intervalo de tolerância 1,5 ponto percentual para mais e para menos (de 2,25% para 5,25%). O Boletim Focus indica que o percentual ficará acima do teto da meta.

As estimativas para o dólar caíram de R$ 5,18 para R$ 5,10.

Fonte: Poder 360

1,5 milhão de doses da Janssen chegam ao Brasil na 3ª feira, diz Queiroga

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta 2ª feira (21.jun.2021) que 1,5 milhão de doses da vacina da Janssen devem chegar ao Brasil na manhã de 3ª feira (22.jun). A declaração foi feita na Comissão Especial da Covid-19 no Senado.

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O imunizante é aplicado em dose única e teve seu uso emergencial aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 31 de março.

‘Já antecipo aqui, em primeira mão, que amanhã devem chegar ao Aeroporto de Viracopos ou ao aeroporto de Guarulhos 1,5 milhão de doses da vacina Janssen. São vacinas úteis, como as outras, mas essa é uma dose única, o que permite uma imunização mais rápida’, disse durante a audiência.

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A previsão é que os imunizantes cheguem às 6h45 da manhã. O Ministério da Saúde trabalha para tentar doses adicionais da vacina ainda esta semana, segundo declaração do secretário-executivo do órgão, Rodrigo Cruz.

Segundo Queiroga, a carga faz parte da antecipação de doses que vinha sendo negociada com a Janssen. O imunizante estava previsto para ser entregue no último trimestre de 2021.

‘Inicialmente, negociamos com a Janssen e eles iriam nos antecipar na semana passada 3 milhões de doses. Lamentavelmente não foi possível a chegada dessas 3 milhões de doses’, disse

Com a chegada da vacina Janssen, o Brasil passará a utilizar 4 imunizantes: AstraZeneca, CoronaVac, Pfizer e Janssen.

Fonte: Poder 360

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‘É preciso relembrar a cada dia que não são apenas números’, diz Luiz Fux sobre as 500 mil mortes pela covid

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“É preciso relembrar a cada dia que não são apenas números. São mães, pais, filhos, irmãos. Meio milhão de pessoas que partiram e tiveram seus sonhos interrompidos’.

A manifestação de pesar foi feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, em referência à morte de 500 mil brasileiros pela covid-19.

MARAJÓ

PREPARATIVOS

Mesmo sem confirmação oficial do Palácio do Planalto, o Marajó se prepara para receber uma comitiva de onze ministros a partir do dia 29 deste mês. A programação, repassada aos prefeitos, deve ser encerrada no dia 3 de julho, pelo presidente da República Jair Bolsonaro, no que poderá ser sua segunda visita ao Pará em duas semanas. Por causa da possível visita, os hotéis e pousadas de Soure já reajustaram os preços das hospedagens em até 30%. Detalhe: a programação vai coincidir com o primeiro fim de semana do verão paraense, o que fez aumentar a demanda por quartos.

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PREFEITOS

Um grupo de motoqueiros da região se organiza, pelas redes sociais, para fazer a recepção ao presidente. Todos os 16 prefeitos deverão estar presentes ao evento que faz parte do programa Abrace o Marajó. Na região, o governo federal deverá, mais uma vez, prometer investimentos em áreas básicas por meio de órgãos como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Bolsonaro tem viajado pelo Brasil em eventos que começam a chamar a atenção do Ministério Público Eleitoral. O presidente é acusado de fazer campanha antecipada. Em Marabá, por exemplo, usou camiseta que remete ao pleito eleitoral de 2022. O MPE pediu que a Justiça Eleitoral condene Bolsonaro ao pagamento de multa por conduta vedada.

ESTUDOS

JUSTIFICATIVA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) justificou a autorização concedida para os estudos sobre uma terceira dose de reforço da vacina do laboratório Pfizer. Objetivo, segundo a agência, é verificar a segurança e a eficácia de várias estratégias de reforço em diferentes populações de participantes, por exemplo, grupos etários, que receberam previamente as duas doses da vacina no estudo inicial.

PARTICIPANTES

Para esse novo estudo brasileiro, serão recrutados 443 participantes no centro clínico do Hospital Santo Antônio, em Salvador, e outros 442 no Centro Paulista de Investigação Clínica e Serviços Médicos, em São Paulo. O estudo clínico incluirá participantes acima de 16 anos de idade, dos sexos masculino e feminino, que tenham tomado as duas doses da vacina da Pfizer pelo menos seis meses antes, em seu estudo inicial.

CONVOCAÇÃO

EXPLICAÇÕES

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados quer convocar o ministro da Educação, Milton Ribeiro, para que ele compareça à Comissão de Educação da Casa. O objetivo é que o ministro, o terceiro na gestão do presidente Jair Bolsonaro, explique os planos de instalar uma comissão responsável por uma ‘revisão ideológica’ do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

PROPOSTA

A proposta, que seria regulamentada em portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, já foi abordada publicamente pelo ministro Milton Ribeiro e pelo próprio presidente Bolsonaro em transmissões nas redes sociais. Os deputados também aguardam resposta ao ofício encaminhado ao procurador-geral dos Direitos do Cidadão no Ministério Público Federal, Carlos Alberto Vilhena, sobre os fundamentos para a criação desse comitê.

VACINA

AVANÇO

A prefeitura de Belém foi surpreendida com a baixa procura por vacinas nos pontos de atendimento da capital durante o fim de semana. Com isso, o plano inicial de vacinar os nascidos até 1975 acabou sendo alterado. Já no sábado, a Secretaria Municipal de Saúde passou a chamar nascidos até 1978. Desse modo, a vacinação na capital paraense avançou rapidamente para a faixa dos 40 anos de idade. Entre os fatores que podem explicar a baixa procura estaria o fato de a vacina disponível ser da Astrazeneca. Muitos jovens temem o imunizante por causa da reação. Outro motivo seria o fato de boa parte das pessoas nessa faixa etária ter se vacinado durante o chamamento para pessoas com comorbidades, além do fato de a campanha ter avançado pelo fim de semana. Por incrível que pareça, teve gente que faltou à vacinação para aproveitar sábado e domingo de sol nos balneários.

Em Poucas Linhas

? Desde o início do apoio à vacinação contra a covid-19, os militares do Comando Conjunto Norte (CCjN), formado pelo Comando Militar do Norte, Comando do 4º Distrito Naval e Comando Aéreo Norte, aplicaram mais de 40 mil doses de vacinas nas populações de Belém (PA) e São Luís (MA). Atualmente, os militares das três Forças Armadas atuam, conjuntamente, em quatro postos de vacinação em Belém e em uma universidade de São Luís.

? Relatório publicado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doença reforçou a necessidade de manter os cuidados preventivos contra a covid-19, mesmo por pessoas que já receberam a primeira dose da vacina contra a doença. O órgão reconhecido pelas autoridades de saúde de todo o mundo aconselha que a decisão de abrir mão da máscara ‘seja tomada de forma muito cautelosa e particular, observando-se o cenário epidemiológico de cada país, o ritmo de vacinação e o contexto específico de sua população vulnerável’. Com base nesse documento, a Fundação Oswaldo Cruz recomenda que os brasileiros sigam usando de máscara. ‘O Brasil ainda enfrenta um cenário crítico de transmissão comunitária, com a formação e permanência de um platô elevado de transmissão da covid-19’, alerta a fundação.

? O município de Ananindeua segue de hoje até sexta-feira fazendo a aplicação da segunda dose da vacina da Astrazeneca para pessoas com 60 anos ou mais, sem comorbidades. Hoje e amanhã o município vai vacinar, com a primeira dose, pessoas de 42 a 47 anos completos.

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? Atendendo pedido da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, a desembargadora corregedora-geral de Justiça Rosileide Maria da Costa Cunha visitou as Unidades de Processamento Judicial do Fórum Cível da Capital. O presidente da OAB/PA, Alberto Campos, e o presidente da Comissão de Defesa de Direitos e Prerrogativas, Eduardo Imbiriba, também participaram da visita.

Fonte: O Liberal

Novos tratamentos aliviam efeitos adversos de pacientes com câncer

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A mucosite oral é uma das intercorrências mais frequentes e debilitantes em pacientes com câncer submetidos à quimioterapia e radioterapia. Trata-se de uma inflamação da mucosa bucal, com formação de pseudomembrana e fonte potencial de infecções com risco de morte.

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O câncer ainda é uma da principais causas de morte em todo o mundo. Segundo a Oncoguia, 9,6 milhões de pessoas vão a óbito todo o ano. As informações revelam ainda que medidas de prevenção, detecção e tratamentos precoces podem salvar até 3,7 milhões de vidas.

Segundo o Dr. Paulo Figueiredo, professor associado de Estomatologia da Universidade de Brasília e coordenador da Residência Multiprofissional em Odontologia e Atenção Oncológica do Hospital Universitário de Brasília, a mucosite decorre de dois fatores – a toxicidade causada pela aplicação dos tratamentos e a chamada mielossupressão, quando a atividade da medula óssea é diminuída.

‘Tanto a quimio como a radioterapia comprometem a renovação da célula nas camadas mais profundas do epitélio, o que facilita a descamação da pele’, ressalta.

Quando ela ocorre?

De acordo com a maioria dos estudos, a mucosite ocorre em até 80% dos pacientes que recebem quimioterapia em altas doses, em até 100% dos que passam por tratamento de radioterapia para tumores de cabeça e pescoço, e aproximadamente 20-40% nos casos de quimioterapia convencional. ‘Tais complicações podem prolongar a hospitalização e diminuir a qualidade de vida do paciente. Em alguns casos pode haver até a interrupção completa do tratamento’, explica o professor.

Quais os impactos que causa no paciente?

Clinicamente, a mucosite pode se apresentar como um eritema (vermelhidão), ardência bucal e lesões ulcerativas, às vezes com sangramento. Ela afeta principalmente os lábios, língua, mucosas, gengivas e garganta e interfere na qualidade da saliva e da voz, gerando dor, dificuldade em deglutir (disfagia) e incapacidade de se alimentar.

Como tratar e amenizar o problema?

Em 2014, a Associação Multinacional de Cuidados de Suporte ao Câncer e a Sociedade Internacional de Oncologia Oral publicaram diretrizes de prática clínica baseadas em evidências para a mucosite. Os métodos de tratamento foram categorizados em sete grupos:

1 – Cuidados bucais básicos

2 – Fatores de crescimento e citocinas

3 – Agentes anti-inflamatórios

4 – Antimicrobianos, agentes de revestimento, anestésicos e analgésicos

5 – Laser e outra terapia de luz

6 – Crioterapia

7 – Agentes naturais e diversos

Prevenção e tratamento com crioterapia

A prevenção da mucosite oral com a crioterapia é feita usando, por exemplo, lascas de gelo, gelo picado, picolé ou pela realização de bochechos com água gelada na cavidade oral durante a administração dos quimioterápicos.

A técnica é utilizada no Cold Mouth, primeiro dispositivo intraoral para prevenção e tratamento da mucosite, produzido nos Estados Unidos e distribuído para todo o país pela Gador do Brasil. Com venda livre autorizada pela Anvisa, o produto traz mais conforto na aplicação de técnicas de crioterapia, permitindo o alívio da inflamação e da dor.

O Cold Mouth foi projetado por cientistas e aprovado pela FDA – Food and Drug Admistration dos Estados Unidos. Ele é um produto não tóxico, produzdo com silicone de grau médio, água e uma solução salina patenteada, tornando-se seguro eficaz.

Exames termográficos em pacientes que utilizaram o dispositivo apresentaram uma redução da temperatura da cavidade oral para, em média, 0,38ºC negativos por mais de 30 minutos e de maneira uniforme. ‘A diminuição da temperatura da mucosa oral reduz a circulação do fármaco na região. Dessa forma, impede que o agente quimioterápico chegue aos tecidos bucais em grandes quantidades’, explica a dentista Nisley Tocchio, que está desenvolvendo um projeto de pesquisa de mestrado com o Could Mouth.

Fonte: Metrópoles

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Dores crônicas: suplementação auxilia no tratamento de artrose e artrite

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Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que 9,6% dos homens e 18% das mulheres com mais de 60 anos sofrem de osteoartrite, conhecida popularmente como artrose. A artrite, por sua vez, é mais comum em mulheres entre 30 e 60 anos. A maioria das pessoas não sabe qual a diferença entre artrite e artrose. Uma pesquisa feita no final de 2020 pela farmacêutica Pfizer apontou que 66% dos brasileiros acreditam que artrite e artrose são a mesma enfermidade.

O que é artrose

A artrose, nome popular da osteoartrite, é uma doença degenerativa que afeta principalmente as articulações de joelhos, quadris, mãos e coluna e causa dores ou rigidez. Com o tempo o problema pode se agravar, pois a cartilagem, espécie de tecido emborrachado que reveste as extremidades dos ossos, se desgasta. E provoca atrito da região, o que gera inflamações e dores constantes.

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Excesso de peso, doenças congênitas, movimentos repetitivos, lesões e histórico familiar são outros fatores de risco para desenvolvimento da artrose. Outros sintomas são: instabilidade, diminuição da amplitude do movimento, dificuldade de locomoção e deformidades.

O que é artrite

Já a artrite é uma doença autoimune. Ou seja, o próprio corpo ataca as articulações. As áreas mais afetadas costumam ser dedos, joelhos e tornozelos, mas já se sabe que a inflamação provocada pela artrite pode aumentar o risco de infartos, AVC (Acidente Vascular Cerebral) e afetar a saúde dos olhos, pulmões e nervos, caso ela não seja controlada. Esse distúrbio provoca sintomas clássicos, como: inchaço, rigidez, dor nas juntas e limitação dos movimentos.

Mas a artrite também pode causar redução de apetite, perda de peso, fadiga, febre baixa e nódulos visíveis na pele. São fatores de risco ser do sexo feminino, depressão, desequilíbrio hormonal, tabagismo, excesso de peso e a predisposição genética.

Artrite e artrose não têm cura, mas têm prevenção e tratamento

Por enquanto nem a artrite nem a artrose têm cura, mas ambas têm prevenção e tratamento. A prevenção inclui exercícios físicos, alimentação saudável, consumo de gorduras boas, como azeite de oliva, sardinha e salmão. Vale atentar-se também para o consumo de alimentos ricos em colágeno, como: geleia de mocotó e ovos, além de castanhas e semente de linhaça.

No entanto, pelos hábitos alimentares contemporâneos e dietas restritivas, a suplementação alimentar passou também a atuar na regeneração cartilaginosa. Alguns outros fatores do crescimento da oferta desses produtos é o fato de eles terem poucas ou nenhuma contraindicação. Além dos baixos, ou nulos, efeitos colaterais.

Estudos mostram eficácia de suplementos

A revista American Family Pshysician, por exemplo, publicou recentemente um artigo sobre o uso de suplementos alimentares na osteoartrite (artrose). Baseada em estudos de tratamento a longo prazo, o artigo concluiu que houve redução de sintomas e possível retardo da progressão da doença.

Isso acontece porque a maior parte dos suplementos indicados para prevenção e tratamento da artrose tem como base os colágenos, moléculas que compõem a cartilagem das articulações. O colágeno responde por até 90% da formação da cartilagem e hoje já consegue ser produzido pela indústria de maneira natural, a partir dos ossos de frangos.

Embora não seja capaz de regenerar a cartilagem, o colágeno tipo 2 (UC II), por exemplo, auxilia na preservação do tecido, principalmente se forem usados no início do processo de desgaste. Outro estudo publicado no Nutrition Journal, gerenciado pela Universidade da Califórnia, mostrou que após 180 dias de uso desse colágeno, os voluntários e voluntárias com artrose no joelho ganharam mais mobilidade e tiveram diminuição da dor.

Suplementos para articulações

Atualmente é possível encontrar suplementos que podem ser tomados uma vez ao dia em forma de cápsulas. Por serem de origem natural, o uso é seguro.

Um desses suplementos para articulação disponíveis no mercado é o Artrox, desenvolvido pelo biomédico e nutricionista Murilo Camano para ajudar pessoas que sofrem dores crônicas por causa de inflamação nas articulações, incluindo portadores de osteoartrite (artrose) e artrite.

‘Recebia muitos pacientes com queixas de dor de artrite e artrose. Para sentir alívio, essas pessoas chegavam a tomar medicamentos com corticoides, que provocam muitos efeitos colaterais, como o ganho de peso. Então, depois de muita pesquisa e troca de informações em congressos, consegui desenvolver uma fórmula funcional sem essas consequências indesejáveis’, comenta Murilo.

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Segundo Camano, a suplementação é importante, mas é preciso vir acompanhada de cuidados da alimentação e estilo de vida. ‘Para aproveitar ao máximo os benefícios da suplementação, é indispensável também uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos’, finaliza Camano.

Artrox é um suplemento dispensado de registro na Anvisa conforme a RDC 27/2010.

Website: https://artroxdores.com/

Fonte: Metrópoles

Canadá sugere 2ª dose da Pfizer ou Moderna para quem tomou AstraZeneca

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Pfizer – O comitê de imunização do Canadá, o Naci, decidiu recomendar, na última semana, que a população vacinada com a primeira dose da AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19 receba o reforço, de preferência, com fórmulas de RNA mensageiro, como na vacina da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

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‘Novas evidências estão começando a surgir, sugerindo que as respostas imunológicas são melhores quando uma primeira dose da vacina AstraZeneca é seguida por uma vacina de mRNA como segunda dose’, afirma, em nota, Shelley Deeks, diretor do órgão. O comitê também pretende diminuir a ocorrência de coágulos sanguíneos, uma reação rara à vacina britânica.

A recomendação canadense também foi influenciada pelo fato de o país possuir mais doses da Pfizer e da Moderna do que da AstraZeneca. O grupo reforça que pessoas imunizadas com as duas doses da vacina de Oxford estão protegidas contra quadros graves e hospitalização em consequência da Covid-19.

O Naci também sugere que, se for possível escolher, a população deve optar pelas vacinas de RNA mensageiro também na primeira dose.

A estratégia de misturar as doses de duas fabricantes diferentes está ainda está sendo estudada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que ainda não foram apresentadas pesquisas sobre a possibilidade de mudar o esquema vacinal no Brasil.

O Ministério da Saúde continua não recomendando a intercambialidade de vacinas e pede que as duas doses aplicadas sejam do mesmo fabricante, dentro do intervalo indicado.

Fonte: Metrópoles

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Dados pedidos pela CPI à Anvisa apontam venda de 126 milhões de remédios sem eficácia comprovada em 2020

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Os dados que o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, precisa entregar à CPI da Covid apontam um crescimento de 46 milhões para 126 milhões de embalagens vendidas de cinco medicamentos do chamado kit Covid entre 2019 e 2020.

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A maior alta está concentrada no vermífugo ivermectina, que subiu de cerca de 8 milhões para quase 57 milhões no período. O antibiótico azitromicina saltou de 28 milhões para quase 58 milhões, também impulsionado pelo estímulo ao consumo de remédios que são úteis para outros tipos de tratamento, mas não têm eficácia comprovada contra o coronavírus.

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loroquina e hidroxicloroquina subiram de 1,5 milhão em 2019 para 2,3 milhões de embalagens no ano seguinte, segundo os dados da Anvisa solicitados pelo senador Humberto Costa (PT-PE).

Já a nitazoxanida foi de 8,5 milhões para 9,2 milhões de embalagens vendidas.

Fonte: Jornal do Tocantins