Medicamento biossimilar engatinha no Brasil

Medicamento biossimilar engatinha no BrasilA corrida por vacinas e tratamentos contra a Covid-19 representou mais um empurrão para a indústria global de medicamentos biossimilares, cujo faturamento superou a casa dos US$ 10 bilhões no ano passado. A IQVIA prevê que as cifras subam para US$ 80 bilhões até 2025. Mas o Brasil vive em um mundo à parte, mesmo com algumas farmacêuticas ensaiando investimentos no país.

Dos 32 remédios do gênero já registrados pela Anvisa, 21 receberam aprovação entre 2018 e 2019. Além disso, outros cinco já estão na fila. A agência, inclusive, instituiu a RDC 205 para criar uma fila de prioridade na análise desses medicamentos – especialmente os que atuam no combate a doenças raras. Mas quando o assunto é a incorporação do biossimilar, a frequência é outra.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza apenas cinco biossimilares, voltados para tratamentos oncológicos e doenças reumáticas. E somente dois são produzidos inteiramente no Brasil – o ritumixabe, da Sandoz, para casos de artrite reumatoide e linfoma não-Hodgkin; e a somatropina, do Laboratório Cristália, usado no combate ao hipopotuitarismo, uma espécie de deficiência do hormônio do crescimento.

Em 2018, o Ministério da Saúde chegou a formar um grupo de trabalho, responsável por produzir recomendações para uma Política Nacional de Medicamentos Biológicos no âmbito do SUS. O relatório final da comissão saiu do papel em dezembro do mesmo ano, mas as diretrizes ficaram na gaveta.

Coordenadora do Complexo Industrial do Ministério à época, Mirna Oliveira acompanhou de perto esse processo, mas enxerga entraves no parque industrial brasileiro. Segundo ela, os laboratórios carecem de estrutura para absorver a produção desses medicamentos, que exigem tecnologias mais caras em relação aos remédios sintéticos. “À medida que os laboratórios nacionais adquirirem essa capacidade, o preço tende a cair, dando vantagem aos biossimilares nas licitações”, admite.

Novos investimentos da indústria

No Brasil, a pandemia contribuiu para estagnar investimentos das farmacêuticas nesse segmento, mas recentes movimentos indicam um princípio de retomada. No início deste mês de junho, a norte-americana MSD finalizou o processo de cisão da sua divisão de saúde feminina, que culminou na criação da Organon.

“A companhia já nasce com 40 produtos. E os biossimilares também estarão entre os pilares da operação. Isso porque nosso portfólio é majoritariamente maduro e as patentes já aconteceram”, ressalta o presidente no Brasil, Ricardo Lourenço.

A biofarmacêutica Amgen, por sua vez, posicionou a América Latina como plataforma prioritária para os biossimilares. Nos últimos dois anos, injetou US$ 2 bilhões na pesquisa e desenvolvimento desses remédios, somando dez medicamentos da categoria no portfólio.

Foi a primeira empresa a aprovar o adalimumabe no Brasil, em 2019, além de ter a aprovação da Anvisa para o trastuzumabe, terapia para pacientes em tratamento do câncer de mama inicial, metastático ou tumor gástrico avançado. No fim de 2020, obteve a aprovação do infliximabe, contra diversas doenças autoimunes. “Além de comprovados benefícios clínicos, os biossimilares promovem sustentabilidade para orçamentos governamentais e hospitalares”, explica Tatiana Castello Branco, diretora médica da Amgen no Brasil.

Fórum continental levanta debate sobre o tema

A realidade dos biossimilares na América Latina será, inclusive, tema de um fórum exclusivo entre os dias 23 e 25 de junho (quarta a sexta-feira). Em formato virtual, o Biossimilars Latam deverá reunir mais de 100 executivos e pesquisadores ligados à indústria farmacêutica, institutos e autarquias no continente. O Brasil recebeu uma edição presencial do evento em 2019, na capital paulista. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nesse link.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Mercado financeiro passa a prever alta de 5% no PIB

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Os analistas do mercado financeiro elevaram novamente a estimativa de inflação em 2021, ao mesmo tempo em que passaram a ver um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% neste ano.

As previsões do mercado constam no relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

No caso do Produto Interno Bruto (PIB) de 2021, os economistas do mercado financeiro subiram a estimativa para o crescimento de 4,85% para 5%. Foi a nona alta seguida do indicador.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Para 2022, o mercado baixou a previsão de alta do PIB de 2,20% para 2,10%.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia da Covid-19, que derrubou o PIB em 2020.

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Entretanto, a economia tem mostrado forte reação nos últimos meses com a recuperação da atividade mundial e a alta dos preços das “commodities” (produtos básicos, como alimentos, minério de ferro e petróleo). O mercado também elevou estimativa para taxa básica de juros no fim do ano (veja mais abaixo).

Inflação

 

Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano subiu de 5,82% para 5,90%. Foi a décima primeira alta seguida.

O centro da meta de inflação, em 2020, é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Com isso, a projeção do mercado fica cada vez mais acima do teto do sistema de metas.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia.

Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.

Para 2022, o mercado financeiro manteve em 3,78% a estimativa de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

Taxa básica de juros

 

O mercado financeiro elevou de 6,25% para 6,50% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Com isso, os analistas passaram a projetar uma alta maior dos juros neste ano.

Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia foi aumentada pelo BC para 2,75% ao ano. Em maio, o Copom elevou o juro para 3,5% ao ano e, em junho, a taxa avançou ara 4,25% ao ano.

Para o fim de 2022, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa para a taxa Selic em 6,50% ao ano, o que pressupõe estabilidade do juro básico da economia no ano que vem.

Outras estimativas

 

  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 recuou de R$ 5,18 para R$ 5,10. Para o fim de 2022, ficou estável em R$ 5,20 por dólar.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2021 subiu de US$ 68 bilhões para US$ 68,70 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado subiu de US$ 60 bilhões para US$ 60,35 bilhões de superávit.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano recuou de US$ 58,90 bilhões para US$ 58,15 bilhões. Para 2022, a estimativa permaneceu em US$ 67 bilhões.

Fonte: G1

Investimento estrangeiro no Brasil despencou 62% em 2020, aponta órgão da ONU

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O Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil despencou 62% em 2020, mostraram dados do Monitor de Tendências de Investimentos Globais, divulgados nesta segunda-feira (21) pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

No ano passado, os recursos estrangeiros investidos no Brasil somaram US$ 25 bilhões – o menor patamar em duas décadas, ‘drenado’ pelo desaparecimento de investimentos na extração de petróleo e gás natural, fornecimento de energia e serviços financeiros, segundo o relatório. Em 2019, o volume de investimentos havia ficado em US$ 65 bilhões.

Com a queda, o Brasil também caiu no ranking dos países que mais recebem investimento estrangeiro direto: da 6ª posição em 2019, passou ao 11º lugar.

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Movimento global

 

Embora o movimento tenha sido sentido com mais força no Brasil, ele foi global: em todo o mundo, o fluxo de investimento estrangeiro direto caiu 35% em 2020, para US$ 1 trilhão, ante US$ 1,5 trilhão no ano anterior – retornando ao patamar de 2005.

“A crise da Covid causou uma queda dramática no IED”, diz a Unctad.

 

De acordo com o relatório, os fechamentos adotados em todo o mundo em combate à pandemia reduziu a velocidade dos projetos de investimento já existentes, e a perspectiva de uma recessão levou multinacionais a reverem novos projetos.

O impacto da pandemia sobre os investimentos estrangeiros, no entanto, foi concentrado principalmente no primeiro semestre do ano passado.

Economias em desenvolvimento X desenvolvidas

 

“A queda foi bastante dirigida em direção às economias desenvolvidas, onde o IED caiu 58%”, apontou a Unctad. Nas economias em desenvolvimento, a queda foi mais moderada, de 8%, “principalmente por conta de fluxos resilientes na Ásia”.

Como resultado, as economias em desenvolvimento passaram a ser destino de dois terços do investimento estrangeiro global – em 2019, representavam pouco menos da metade.

Mas, entre o grupo das economias em desenvolvimento, o resultado foi bastante desigual, com o Brasil apresentando um desempenho bastante negativo em relação aos demais países – mesmo em relação ao conjunto da América Latina e Caribe, que viu o fluxo recuar 45% em 2020. No mesmo período, os fluxos tiveram queda de 33% no Chile, 46% na Colômbia, e de 38% na Argentina.

Já na África, a queda foi de 16%, enquanto a Ásia viu aumento de 4%.

Entre as economias desenvolvidas, o choque foi maior na Europa, onde o fluxo de investimento estrangeiro direto caiu 80%. Já na América do Norte, a queda foi de 42% – com os Estados Unidos permanecendo no topo dos países que mais recebem esse tipo de investimento.

Expectativas

 

Para este ano, a estimativa é que os investimentos cresçam entre 10% e 15% globalmente – deixando o IED ainda cerca de 25% abaixo do nível de 2019. As estimativas atuais apontam para uma nova alta em 2022, que podem levar os investimentos de volta ao patamar de 2019, a US$ 1,5 trilhão.

A recuperação, no entanto, deverá ser desigual, com as economias desenvolvidas puxando a retomada. Enquanto os fluxos para a Ásia devem seguir resilientes, o relatório aponta que uma recuperação substancial para a África e para a América Latina é improvável no curto prazo.

Dados do Banco Central

 

Em janeiro, o Banco Central do Brasil (BC) informou que os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 34,1 bilhões no ano passado, com queda de 50,6% em relação a 2019.

Foi o menor ingresso de investimentos diretos na economia brasileira desde 2009 (US$ 31,480 bilhões), ou seja, em 11 anos, e ocorreu em meio ao tombo do Produto Interno Bruto (PIB) e à tensão nos mercados, causada pela pandemia do novo coronavírus.

Fonte: G1

Drogarias Pacheco consegue substituir IGP-M pelo IPCA em contrato de locação

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Diante da crise econômica causada pela pandemia da covid-19, o juiz de Direito Marvin Ramos Rodrigues Nogueira, da 1ª vara Cível de Resende/RJ, deferiu o pedido liminar formulado pela Drogarias Pacheco para determinar a substituição do atual índice de reajuste (IGP-M) previsto no contrato de locação pelo IPCA.

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Na ação, a farmácia afirmou que, nos últimos 12 meses, o IGP-M, previsto no contrato de locação para reajuste do aluguel de sua filial, descolou-se da realidade inflacionária do país, atingindo a marca dos 30%. Tal circunstância, somada às medidas implantadas pelo governo do Rio de Janeiro para enfrentamento da disseminação do vírus, resultou em um vultoso prejuízo em seu faturamento.

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Além disso, alegou que o IGP-M não mais atende à finalidade da correção monetária, que é a preservação do valor econômico da moeda no tempo. Assim, sob o argumento de que a alta súbita do referido índice torna a relação contratual desequilibrada e totalmente onerosa à locatária, exigiu a sua substituição pelo IPCA, dada a melhor aderência deste à realidade inflacionária nacional.

Ao apreciar o caso, o magistrado observou a adequação do pleito às teorias da imprevisão, prevista no artigo 317 do Código Civil, e da vedação à onerosidade excessiva, disposta no artigo 478 do mesmo diploma legal, ressaltando que, diante das circunstâncias expostas pela requerente, “cabe ao judiciário, nesse momento, buscar soluções destinadas a compensar os interesses dos contratantes de maneira a preservar a estabilidade do ajuste”.

Assim, foi determinada a substituição imediata do índice convencionado pelas partes no contrato de locação pelo IPCA acumulado nos últimos 12 meses, com incidência deste no último reajuste monetário e a compensação da diferença entre os valores já pagos a maior pela Locatária antes do deferimento.

“A autora vem sofrendo, mesmo sendo do ramo farmacêutico, com a redução sensível do comércio varejista, diante da recomendação dos órgãos sanitários de todo o mundo, através de coordenação conjunta da OMS, do isolamento social entre todos, o que impacta a rentabilidade de suas atividades exercidas, podendo refletir, inclusive, sobre a folha de pagamento dos funcionários, quiçá com o corte de pessoal.”

No processo, a Drogarias Pacheco é assessorada pelos advogados Jorge Henrique de Oliveira Souza, Lucas Tommasi e Paulo Henrique Melo Tarcha, do escritório Tojal | Renault Advogados, bem como pelos integrantes do Departamento Jurídico Interno do Grupo DPSP, Vívian Bozelli, Rafael Martins e Fabiana Molina.

Fonte: Blog Perícia Contábil e Cálculos Judiciais

Farma Conde inaugura centro de distribuição com 500 funcionários

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O Grupo Farma Conde inaugura no início do mês de julho um Centro de Distribuição em São José dos Campos com a previsão de gerar um total de 500 empregos diretos. Ainda existem vagas remanescentes.

Veja também: Varejo farmacêutico continua contratando massivamente

O centro foi construído no Condomínio Eldorado numa área de 13 mil metros quadrados e tem o objetivo de adequar a infraestrutura ao processo de expansão da empresa.

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O objetivo do novo centro é promover o abastecimento das 240 lojas da rede ainda com mais eficiência e segurança. As unidades estão espalhadas pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

De acordo com a empresa, 500 funcionários vão atuar em todas as etapas do processo, desde o recebimento, estocagem até a entrega nas lojas.

Com a ampliação da infraestrutura, a capacidade de estocagem será ampliada para 3.200 posições para um total de 8.000 produtos diferentes, entre medicamentos, suplementos alimentares, cosméticos, perfumaria e acessórios de bem-estar e beleza.

A fim de garantir a confiabilidade de toda a cadeia de distribuição, o novo centro contará com o sistema WMS (Warehouse Management System). O sistema tem como objetivo gerenciar todas as movimentações dos produtos em todas as suas etapas.

Tais sistemas serão complementados por frota exclusiva de caminhões que garantem o abastecimento diário de todas as 240 lojas do grupo.

Fonte: Vale em Ação

Raia Drogasil (RADL3) distribuirá R$ 50 milhões em JCP

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A Raia Drogasil (RADL3) aprovou nesta sexta-feira (18) a distribuição de R$ 50 milhões em juros sobre capital próprio (JCP) , conforme mostra documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O montante total a ser distribuído como juros sobre capital próprio corresponde a pouco mais de R$ 0,0303 por ação da Raia Drogasil, sem considerar os 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte.

Os proventos serão pagos até o final desse ano, mas a companhia ainda não definiu a data exata.

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Além disso, apenas os acionistas com papéis da Raia Drogasil ao final do pregão do dia 23 de junho desse ano terão direito de receber os JCP, sendo que a partir do dia 24 de junho, as ações da companhia serão negociadas ‘ex juros sobre capital próprio’.

Vale lembrar que a companhia lucrou, de forma líquida e ajustada, R$ 177,9 milhões no primeiro trimestre de 2021, crescendo 16,5% na base anual. Contando os efeitos não recorrentes, o lucro líquido é um pouco maior, de R$ 188,8 milhões.

O avanço do lucro acompanha de perto a melhor receita bruta , que fechou em R$ 6 bilhões nos três primeiros meses deste ano, alta de 14,9% na base anual. A companhia vem, de maneira ininterrupta, melhorando esse número trimestre a trimestre – entre outubro e dezembro de 2020, a receita bruta foi de R$ 5,868 bilhões. Entre julho e setembro, de R$ 5,3 milhões.

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Raia Drogasil (RADL3) altera número de ações em tesouraria

A Raia Drogasil vendeu mais, tanto na sua rede de farmácias normais, com avanço de 14,4%, como na rede de medicamentos especiais, que com alta de 22,6%. As vendas mesmas lojas, que levam em conta apenas os estabelecimentos que a companhia já possuía no mesmo período do ano passado, avançou 8,6%. No intervalo de um ano, foram abertas 40 farmácias e 20 foram fechadas.

Cotação da Raia Drogasil

A ação da Raia Drogasil (RADL3) encerrou o pregão de hoje em queda de 3,81%, valendo R$ 25,48. No ano, o papel acumula uma alta de 1,76%, frente ao fechamento a R$ 25,04 ao final de dezembro do ano passado.

Fonte: Suno Notícias

Infectologistas defendem vacinar adolescentes para frear disseminação do vírus

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Apesar de somente a vacina da Pfizer ter autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em menores de 18 anos, a expectativa é de que, com novos testes, outros imunizantes recebam a liberação no Brasil.

A aplicação das doses em adolescentes foi anunciada na sexta-feira (18) pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O Rio pretende ser a primeira cidade brasileira a vacinar pessoas acima de 12 anos, já a partir de setembro.

Especialistas ouvidos pela CNN falam sobre a importância de imunizar esse público. Alberto Chebabo, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), diz que essa vacinação é importante para aumentar o esquema vacinal e reduzir a transmissão do vírus.

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À CNN, o infectologista ressalta que, assim como ocorre em outros países, ao terminar a imunização por idade, é fundamental que os adolescentes sejam incluídos no calendário para receberem as doses contra o coronavírus.

‘Claro que a vacinação em crianças só será realizada após os grupos de maior risco, não é uma prioridade, por isso está sendo feita por idade decrescente. Mas é relevante para diminuir a disseminação do vírus. Provavelmente outros imunizantes irão pelo mesmo caminho da Pfizer, fazendo testes com essa população. Acredito que, em breve, com a evolução dos estudos, até as pessoas abaixo dos 12 anos poderão ser vacinadas contra Covid’, afirmou Chebabo.

Segundo o infectologista e epidemiologista Bruno Scarpellini, pesquisador da PUC-Rio, o público mais jovem tende a ter uma maior resposta imune diante da vacinação.

‘A vacina funciona de forma igual em adultos e adolescentes, sendo que, quando ficamos mais velhos, nosso sistema imune tende a envelhecer, desta maneira, a resposta imune se torna um pouco menor’, explica Scarpelinni.

Os dois especialistas ouvidos pela CNN ressaltam que as contraindicações para os imunizantes são as mesmas para todas as faixas etárias. Eles também lembram que, para serem autorizadas, todas as vacinas necessitam de testes que comprovem a segurança e eficácia no grupo para qual serão indicadas.

Até o momento, os outros três imunizantes aprovados no Brasil, Coronavac, Oxford e Janssen, têm a bula indicada somente para pessoas acima dos 18 anos no país.

No dia 5 deste mês, a China aprovou o uso emergencial da Coronavac em crianças a partir de três anos de idade. O presidente da farmacêutica Sinovac, Yin Weidong, indicou que após os ensaios clínicos foi identificado que a aplicação nessa faixa etária “é tão segura e eficiente quanto para adultos”, segundo a mídia chinesa Global Times.

Procurada, a assessoria do Instituto Butantan informou à CNN que, com base na autorização do governo chinês, assim que o Instituto tiver acesso aos documentos, deverá encaminhar os dados à Anvisa, para que sejam analisados e, eventualmente, a CoronaVac seja aprovada no Brasil para os adolescentes.

Fonte: Rondonotícias

Metade dos profissionais fica sem aumento durante a pandemia, revela pesquisa

Maioria dos setores avaliados não reajustou salário de seus colaboradores.

Maior parte dos profissionais de segmentos beneficiados com a disseminação do coronavírus, como Engenharia e Manufatura; Imobiliário e Construção; Supply Chain & Operações; Seguros; e Vendas, recebe aumento acima da inflação

Metade dos profissionais ficou sem aumento durante a pandemia. É o que aponta recente pesquisa realizada pelo PageGroup, líder global em recrutamento executivo.

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De acordo com o Estudo de Remuneração 2021, foi registrada estabilidade ou queda salarial em 50,6% dos cargos avaliados em relação ao mesmo estudo do ano passado.

Aumento durante a pandemia: Reposição salarial

Os casos de reposição salarial representaram 49,4% dos cargos, puxados especialmente pelos segmentos beneficiados pela pandemia, como Engenharia e Manufatura; Imobiliário e Construção; Supply Chain & Operações; Seguros; e Vendas.

‘A dura crise sanitária global causada pela pandemia do novo coronavírus refletiu diretamente na remuneração de muitos profissionais, especialmente aqueles que trabalham em setores afetados de alguma forma.

Vimos que metade dos cargos ficou sem qualquer tipo de reajuste salarial enquanto a outra parte conseguiu ter acréscimo na remuneração, especialmente por fazer parte de algum dos segmentos beneficiados pela pandemia.

Essa nova fase que o país atravessa, impactada pela pandemia, causou um sobe e desce nas remunerações de muitos profissionais. Em contrapartida, as empresas se adaptaram rapidamente para o online e isso aumentou o dinamismo nas equipes.

Aumento durante a pandemia: Os desafios

Apesar dos desafios do engajamento das pessoas, as empresas têm oferecido mais flexibilidade e estão mais abertas à inovação. O tempo que os líderes passam com suas equipes dedicando atenção às relações de trabalho se tornou mais produtivo’, explica Gil van Delft, presidente do PageGroup no Brasil.

Para elaborar o estudo, o PageGroup consultou no ano passado 6 mil profissionais de todo o Brasil para entender quais são suas reais impressões sobre o mercado atual. A partir dessa consulta, a companhia conseguiu traçar a remuneração mensal de 601 cargos em 14 setores (Engenharia & Manufatura, Supply Chain e Operações, Varejo, Vendas, Marketing & Digital, Tecnologia da Informação, Jurídico, Saúde & Life Science, Financeiro & Tributário, Seguros, Bancos e Serviços Financeiros, Recursos Humanos, Imobiliário e Construção e Secretarial & Business Support).

Os cargos foram listados em faixas salariais mensais que variam de acordo com a experiência do profissional (júnior, pleno, sênior ou coordenador) e porte da empresa (pequeno, médio ou grande).

Aumento durante a pandemia: Remunerações estáveis predominam em 8 de 14 setores

De acordo com o Estudo de Remuneração 2021, a maioria dos setores pesquisados apresentou manutenção da média salarial quando comparado com o levantamento anterior.

Remunerações estáveis predominaram nos segmentos de Bancos e Serviços Financeiros, Saúde e Life Science, Financeiro e Tributário, Direito, Marketing & Digital, RH, TI e Varejo. O único setor onde a redução salarial predominou foi Secretarial & Business Support, com quedas registradas em 66,6% dos cargos.

Aumento durante a pandemia: Remuneração por áreas

Bancos & Serviços Financeiros

Seguindo uma demanda que já havia sido estabelecida pelos bancos digitais e fintechs, os bancos tradicionais estão seguindo a procura de profissionais com foco no cliente.

Atualmente é esperado que os profissionais de bancos e serviços financeiros sejam flexíveis e adaptáveis. Uma mentalidade que consiga se adaptar a diferentes ambientes e saiba lidar com novas funções é valorizada nesse cenário.

Os bancos tradicionais fazem parte de um mercado no qual a remuneração é um dos maiores pontos de atração. Hoje, do lado digital, há um aumento de total compensation em conjunto com stock options que faz com que os benefícios também fiquem mais interessantes.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 0,2%

Cargos que tiveram estabilidade – 90%

Cargos que tiveram queda – 9,8%

Cargos que tiveram maiores aumentos ou quedas salariais:

Analista de Costumer Experience: – 14,29%

Analista de Produtos Pleno em Fintechs: – 13%

Analista de Desenvolvimento de Produto Júnior em Fintechs : + 6,6%

Aumento durante a pandemia: Engenharia e Manufatura

A indústria vem retomando suas operações desde o final de julho de 2020 com indicadores positivos, apesar da instabilidade do cenário com a pandemia do covid-19. O volume de produção está sendo reestabelecido e, algumas delas, já estão operando na capacidade máxima.

‘A capacidade média de operação da indústria está em seu maior patamar desde 2014. Por outro lado, é nítida a falta de matéria-prima, além do alto custo gerado por esse balanço entre oferta e demanda. O cenário da indústria será bem desafiador nos próximos meses’, conta Luiz Seixlack, Associate Partner da Page Executive, especializado no recrutamento e seleção para a indústria.

Aumento durante a pandemia: O perfil do profissional da indústria

Em função do momento atual, o perfil de profissional exigido pelo mercado está passando por uma transformação, que continuará mudando para se adaptar ao cenário de constantes incertezas. Dessa forma, o perfil que demonstrar resiliência, flexibilidade e capacidade de adaptação terá mais sucesso para enfrentar esses desafios.

Além disso, o profissional deve continuar antenado em novas tecnologias e em como trabalhar de forma mais eficiente. Saber lidar com um grande volume de dados, de forma analítica e agregando ferramentas digitais e marketing será a tônica para o mercado ao longo dessa recuperação.

‘Na prática, é um profissional que consegue entender o cenário em que está inserido, se adaptar junto com a equipe e tomar decisões rápidas acompanhando o movimento do mercado, negociando com fornecedores, estando atento à variação cambial, lidando com a flutuação da matéria-prima, adotando os novos protocolos de segurança sanitária e a transformação digital’, explica Luiz.

Em posições de liderança, as empresas têm buscado gestores que consigam desenvolver e reter suas equipes. ‘O afastamento entre as pessoas gerado pela pandemia pode afetar a produtividade.

Um perfil demandado é de quem é capaz de manter o time coeso, respeitando o espaço e forma de trabalho individuais. É um gestor menos executor, que delega mais e deixa o time mais autônomo’, acrescenta. Na alta liderança, o foco continua sendo na redução de custos, melhoria de performance e adoção de estratégias para alavancar a carteira de clientes.

‘Se o profissional entendeu a movimentação do mercado e desenvolveu suas competências diante disso, tem total chance de evoluir em seu plano de carreira. Por outro lado, caso não acompanhe essa transformação, ou será substituído ou ficará estagnado’, alerta.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 99.8%

Cargos que tiveram estabilidade – –

Cargos que tiveram queda – 0,2%

Cargos que tiveram maiores aumentos ou quedas salariais:

Gerente de SSMA (Indústria Farmacêutica): 6%

Gerente de Melhoria Contínua (Indústria Farmacêutica): 6%

Gerente de Melhoria Contínua (Indústria Automotiva): 5%

Aumento durante a pandemia: Financeiro & Tributário

Em 2020, as posições de Financeiro e Tributário que apresentaram maior demanda foram Controller e Gerente de FP&A. Historicamente essas posições são muito exigidas em termos de volume, uma vez que fazem parte de áreas delicadas e necessárias para as empresas.

Os melhores perfis, principalmente caracterizados por aqueles que contam com visão de negócio e inglês fluente, são raros de achar e exigem um grau de complexidade no recrutamento.

As posições consideradas como as mais difíceis de se encontrar são as de Especialista Tributário de Indiretos com inglês fluente, Gerente de Structured Finance e Diretor Financeiro.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 40%

Cargos que tiveram estabilidade – 42%

Cargos que tiveram queda – 18%

Cargos que tiveram maiores aumentos ou quedas salariais:

CFO: 62%

Analista de Contas a Pagar Júnior: 18%

Analista de Tesouraria Sênior: 15%

Auditor Interno: – 18%

Aumento durante a pandemia: Saúde e Ciências da Vida

Hospitais, unidades de saúde e centros de ciência estão tendo que lidar com muitas mudanças em seus modelos organizacionais por estarem no núcleo dos acontecimentos do covid-19.

Ao liderar a crise na linha de frente, o mercado de saúde apresenta maior busca por profissionais assistenciais devido ao aumento do número de pessoas contaminadas com necessidade de assistência hospitalar.

Além disso, é percebido um aumento nas contratações por conta da regularização e atualização dos procedimentos via ANS para a cadeia de serviços e desenvolvimento de novos produtos para as indústrias de saúde de modo geral.

Em um momento desafiador de crise sanitária, fica menos tolerante a baixa performance e aumenta a busca por profissionais com atitude e execução. ‘Fica evidente quem são os profissionais acomodados que estão se escondendo atrás de uma estrutura organizacional.

Por isso, a demanda por profissionais protagonistas aumenta’, conta Ricardo Guerra, Gerente de Recrutamento para a divisão de Healthcare & Life Sciences da Michael Page.

Organizações que sofreram redução ou passaram por reestruturação recentemente estão em busca de substituições certeiras. Espera-se que o profissional de saúde voltado para o negócio, como Marketing, Comercial e Regulatórios, seja estratégico e tático, esteja voltado para a inserção de novos produtos e canais de venda, acompanhe as demandas que estão surgindo no curto e médio prazo, além de fazer uma profunda análise da concorrência e do mercado LATAM.

Os cargos em alta no mercado da saúde, tanto assistenciais quanto para o negócio, são Enfermagem Assistencial (Hospitalar), Médico Assistencial (Hospitalar), Gerente de Assuntos Regulatórios e Gerente Comercial Medical Devices. Os serviços assistenciais mais demandados são laboratórios, hospitais e operadoras e redes de diagnóstico. Medical devices e cirurgias elétricas são os produtos em foco.

Diante da escassez de mão-de-obra especializada, o pacote de remuneração e benefícios se mantém competitivo e não é notada redução salarial mesmo nas substituições. ‘As organizações de saúde estão priorizando o melhor profissional, não o mais barato’, alerta Ricardo.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 42%

Cargos que tiveram estabilidade – 44%

Cargos que tiveram queda – 14%

Cargos que tiveram maiores aumentos ou quedas salariais:

Gerente Nacional de Vendas: 25%

Coordenador de PCMSO (Serviços em Saúde): 26%

Superintendente/ Diretor de Operações (Serviços em Saúde): – 20%

Gerente de Operações (Serviços em Saúde): – 27%

Aumento durante a pandemia: Imobiliário & Construção

O mercado da construção civil é um dos que mais sofre com a crise, passando recentemente por um longo período sem perspectiva e com projetos escassos. Em um momento de recuperação, a área apresenta destaque na reestruturação de posições gerenciais de desenvolvimento de negócios.

Há um crescimento nas posições com registro CLT, revelando o investimento a longo prazo dos profissionais, e um aumento exponencial dos salários oferecidos. Contudo, o mercado ainda sente falta de profissionais com excelente background técnico, inglês fluente e perfil comunicativo e comercial.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 100%

Cargos que tiveram estabilidade – –

Cargos que tiveram queda – –

Cargos que tiveram maiores aumentos salariais:

Analista de Novos Negócios (coordenação): 16%

Arquiteto de Produto (coordenação): 16%

Aumento durante a pandemia: Jurídico

Na área de Jurídico, as vagas que apresentam maior demanda são de fusões e aquisições e de advogados que atuam como generalistas no ambiente corporativo. Além disso, o mercado de capitais também apresenta alta, uma vez que há uma movimentação por parte dos investidores.

As empresas que apresentam maior expectativa de contratação dessas áreas são escritórios e multinacionais de capital aberto, além de gestoras de investimentos. Os perfis mais difíceis de serem encontrados, por conta do longo período de recessão da economia brasileira, são aqueles com expertise em equity.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – –

Cargos que tiveram estabilidade – 80%

Cargos que tiveram queda – 20%

Cargos que tiveram maiores aumentos ou quedas salariais:

Advogado Trabalhista Pleno: – 13%

Aumento durante a pandemia: Marketing & Digital

De um lado, a área de Marketing, assim como outras de suporte ao negócio, sentiu os efeitos de retração da pandemia. Do outro, as operações de Digital foram aceleradas em 2020 por causa da intensificação do comportamento de consumo nos ambientes online e da abertura ou aperfeiçoamento dos e-commerces das empresas, varejo e até mesmo indústrias, que reinventaram seus canais de venda e relacionamento com clientes.

Além da alta do e-commerce, ‘já estamos sentindo um movimento de retomada para Trade Marketing diante de um novo volume no ponto de venda e para Branding com foco na experiência do cliente’, diz Mariana Bento, gerente de Varejo e Digital na Michael Page.

Por isso, o profissional de Marketing será cada vez mais cobrado por resultados de venda. ‘Hoje em dia, é complicado ter um profissional na equipe que não seja analítico. É um grande requisito para todas as cadeiras. Cada vez mais as empresas querem saber que metodologias esse profissional usa e como mede resultado’, conta.

É esperado que o profissional de marketing seja mais estratégico do que operacional, que tenha background de marketing digital, direcionado à experiência do cliente com a marca, foco em números e olhar de mensuração. Das habilidades esperadas, é alguém com olhar empático com o cliente, colaborativo com espírito de equipe, comunicativo, resiliente, flexível e com alta energia.

Além da proposta salarial competitiva com o mercado e os benefícios usuais, as empresas têm oferecido condições de bônus atrativas por entrega de resultado e participação nas ações. Além disso, o trabalho remoto se manterá. Algumas empresas não têm previsão para retorno presencial, especialmente as de tecnologia. Outras já consideram o modelo híbrido com escritório enxuto e três dias da semana no home office.

Cargos que tiveram maiores aumentos e quedas salariais:

Gerente de Grupo/ Categoria (Tecnologia e Telecom): 60%

Analista de Inteligência de Mercado Sênior (Bens de Consumo): 40%

Analista de Marketing (Indústria): – 14%

Analista de Marketing de Produto (Indústria): – 15%

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 29%

Cargos que tiveram estabilidade – 66%

Cargos que tiveram queda – 5%

Aumento durante a pandemia: RH

A área de Recursos Humanos foi uma das mais transformadas com a pandemia do covid-19. Ao lado de Tecnologia e Finanças, o RH esteve na liderança da adaptação das novas condições de trabalho.

2020 foi um ano em que muitos desafios e projetos que já estavam na esteira do RH ganhassem mais força e urgência, como a atuação estratégica e a transformação digital.

‘Existe um profissional de RH antes e outro depois da pandemia. Grande parte das empresas passou, e ainda está passando, por momentos desafiadores e o RH teve que liderar fóruns que nunca havia participado antes’, conta Sergio Margosian, gerente de recrutamento especializado em RH na Michael Page.

Digitalização, inovação e tecnologia são importantes mudanças para a área. O RH precisou mergulhar nisso e desenhar planos que viabilizassem rapidamente uma transformação, do zero no caso de algumas empresas, ou que agilizassem projetos em stand-by.

O RH não é exatamente o pioneiro em tecnologia dentro da empresa, costuma reagir à ela conforme as demandas de outras áreas. Porém, o mercado está esperando que o profissional de recursos humanos tenha esse olhar para a tecnologia em tudo: atração, admissão, integração, treinamento, preparo da liderança e mudança da cultura organizacional.

Seja porque a empresa reduziu ou aumentou, mudou sua cultura organizacional ou a lista de competências técnicas, o profissional de Recursos Humanos vai ter que estar afiado em todas as linhas de atuação. Estarão em alta posições de Recrutamento & Seleção, Treinamento & Desenvolvimento e de Business Partner.

Além disso, o Head de RH será muito importante para liderar todas essas frentes. Os setores com maior procura são tecnologia e healthcare por estarem com alta demanda em seus respectivos mercados.

Além do trabalho remoto ou modelo híbrido que se manterão, já havia uma tendência do mercado antes da pandemia de compor a remuneração baseada em retorno financeiro por resultado. Isso implica em tornar a parcela fixa do salário menor e aumentar a remuneração variável sobre a produtividade. Outros benefícios que entraram na lista em 2020 e poderão se manter são subsídio do pacote de internet residencial, a troca do vale refeição pelo vale alimentação, auxílio com terapia online e outros benefícios de bem-estar.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – –

Cargos que tiveram estabilidade – 100%

Cargos que tiveram queda – –

Aumento durante a pandemia: Secretariado e Administrativo

Nem mesmo a pandemia diminuiu a importância das funções de secretariado e administrativo ao negócio. Muito pelo contrário, continua sendo de extrema importância para qualquer empresa. A área tem passado por mudanças e redefinições de papel, tornando-se mais assertiva.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 16%

Cargos que tiveram estabilidade – 16%

Cargos que tiveram queda – 68%

Cargos que tiveram maiores aumentos ou quedas salariais:

Office Manager sênior: 10%

Secretária Executiva sênior: 10%

Secretária Executiva Bilíngue sênior: -19%

Aumento durante a pandemia: Seguros

O mercado segurador continua buscando profissionais mais técnicos ou com perfis diferentes para ser mais competitivo e eficiente. No ano passado a busca por executivos continuou intensa, especialmente para empresas que necessitavam de especialistas em apólices e contratos, motivados pela pandemia.

Profissionais com boa formação, qualificações tecnológicas e com boas habilidades continuam sendo bastante requisitados. As corretoras apostan em expertise para novos negócios e expansão.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 100%

Cargos que tiveram estabilidade – –

Cargos que tiveram queda – –

Cargos que tiveram maiores aumentos salariais:

Gerente de Produtos: 2%

Aumento durante a pandemia: Supply Chain & Operações

Os profissionais de Supply Chain e Operações continuam com um papel de protagonismo dentro das empresas, sobretudo por serem responsáveis pela geração de savings – economia do dinheiro gasto pelas organizações em todas as categorias.

Com a pandemia, os profissionais que atuam com logística foram altamente demandados em muitas posições, especialmente para atender demandas de atividades essenciais, notadamente varejo alimentício e canais digitais.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 97%

Cargos que tiveram estabilidade – 2%

Cargos que tiveram queda – 1%

Cargos que tiveram maiores aumentos ou quedas salariais:

Analista de PCP Pleno: – 28%

Gerente de Operações (TI/ Telecom): 21%

Aumento durante a pandemia: TI

O ano de 2020 foi um divisor de águas para o mercado de TI. O início da pandemia do covid-19 foi crucial para áreas e profissionais de tecnologia, pois acelerou projetos que estavam engavetados há muito tempo ou que não eram prioridade nas empresas.

Nesse sentido, muitas delas sofreram para se adaptar rapidamente, já que não estavam preparadas para a alta demanda de TI. A aceleração dos projetos e investimentos em tecnologia obrigaram também profissionais de todas as áreas a desenvolverem mais suas habilidades digitais.

A adoção de novas tecnologias, softwares, plataformas, sistemas, automações e máquinas foi necessária para a continuidade das operações, prestação dos serviços, atendimento ao cliente e trabalho remoto dentro da casa dos colaboradores.

‘Com essa transformação digital nas organizações, a tecnologia passou a estar no centro de desenvolvimento dos negócios’, destaca Luana Castro, gerente de recrutamento para Tecnologia na Michael Page.

Por ser um mercado que só evolui, o profissional de tecnologia deve ter consciência em relação à sua carreira. ‘É preciso ter cuidado em seguir a demanda de projetos conforme vão surgindo, sem pensar muito no desenho da carreira, se o que está fazendo hoje fará sentido para o amanhã. Há profissionais com muitos cursos e formações que não fazem sentido entre si’, diz.

Com o trabalho remoto, há cada vez mais posições para o profissional de tecnologia concorrer, inclusive oportunidades fora do país para ganhar em dólar e euro. A remuneração por hora também aumentou devido à terceirização de projetos.

Planos de stock option, em que o colaborador pode adquirir ações da empresa, têm sido cada vez mais praticados em startups. Com o mercado aquecido, alta demanda de trabalho e profissionais competitivos, as empresas estão revendo também a flexibilização de benefícios em dinheiro para que o colaborador possa investir em cursos e equipamentos que desejar.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 20%

Cargos que tiveram estabilidade – 80%

Cargos que tiveram queda – –

Cargos que tiveram maiores aumentos salariais:

Head de Data Science: 78%

Analista de Teste e Qualidade Júnior: 75%

Engenheiro de Dados Sênior: 35%

Aumento durante a pandemia: Varejo

O varejo foi um dos setores que mais sofreu com os efeitos da pandemia em 2020. Exceto os estabelecimentos qualificados como serviços essenciais pelo governo, os demais tiveram que passar longos períodos com as portas fechadas no ano passado.

O varejo esteve diante do desafio da adaptação rápida, migrando as vendas para soluções online e delivery. Repensar seus modelos de atendimento e canais é algo que já vinha acontecendo por conta da mudança do comportamento do consumidor e foi intensificado pela crise. Ainda que isso estivesse na mente dos empresários varejistas, muitos foram pegos de surpresa sem nenhuma estrutura encaminhada.

‘O varejo teve que se reinventar, criando novas formas de vender seus produtos do dia para a noite’, relembra Mariana Bento, Gerente de Recrutamento para Varejo, Marketing e Digital na Michael Page.

Se os consumidores estão mais informados, conscientes e exigentes porque pesquisam, trocam experiências sobre os produtos e influenciam uns aos outros, os profissionais do varejo precisam estar ainda mais informados sobre o produto que comercializam, precisam dominar o setor em que atuam, conhecer a oferta dos concorrentes e saber aliar um serviço de excelência à venda de produtos.

Diante disso, os profissionais mais buscados pelos varejistas são aqueles que possuem as habilidades necessárias para oferecer esse tipo de experiência ao cliente, levando-o à fidelização.

Apesar de o varejo ter sofrido muito impacto na crise, também passou por movimentos aquecidos de IPO e aquisições de empresas, como Arezzo, Grupo Soma, Pagmenos, Track&Field, Tok&Stok e Petz.

‘A empresa que compra outra está avaliando quem são os heads das áreas. Nessa hora, há uma exigência fortíssima de qualificação para ficarem os melhores profissionais. O momento de preparação para um IPO rende contratações interessantes nas áreas de marketing, comercial, operações e PDV’, conta Mariana.

Além da proposta salarial competitiva e os benefícios usuais, as empresas têm oferecido bonificações por resultado e participação nas ações. Como o varejo está muito ligado às lojas físicas, o modelo de trabalho remoto em alguns dias da semana varia de empresa para empresa, mas é aposta para 2021.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 16%

Cargos que tiveram estabilidade – 84%

Cargos que tiveram queda – –

Cargos que tiveram maiores aumentos salariais:

Profissional da Área Comercial Júnior: 18%

Profissional de Pricing Júnior: 13%

Aumento durante a pandemia: Vendas

O setor de Vendas espera acelerar a retomada, impactada pela pandemia no ano passado. As empresas devem reforçar suas equipes e buscarem profissionais qualificados para seus times. Empresas de diversos setores estão se movimentando nesse sentido para saírem na frente e buscarem melhores posições nos mercados em que atuam.

Remuneração – Média

Cargos que tiveram aumento – 74%

Cargos que tiveram estabilidade – 22%

Cargos que tiveram queda – 4%

Cargos que tiveram maiores aumentos e quedas salariais:

Gerente de Vendas (mídia, publicidade e internet): 67%

Diretor de Contas (mídia, publicidade e internet): 44%

Head de Canal: – 14%

Aumento durante a pandemia: Sobre o PageGroup

Fundado na Inglaterra em 1976, o PageGroup é um conglomerado formado por algumas das consultorias de recrutamento especializado mais respeitadas no Brasil e no mundo. Listado na bolsa de valores de Londres, está presente em 36 países.

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Em sua gama de soluções para recursos humanos, oferece recrutamento de conselheiros e líderes executivos, alta e média gerência, e posições técnicas e de suporte à gestão. Além disso, conta com soluções para profissionais com deficiência, temporários e terceiros, bem como a execução de programas de talentos, RPO e recrutamento de alto volume.

Atualmente, os quase 8 mil colaboradores do grupo atuam em diferentes culturas e mercados, o que contribui para o conhecimento em 3 esferas: global, regional e local. No Brasil desde 2000, os consultores espalhados pelo país já realocaram mais de 52 mil profissionais.

Fonte: Pra Carreiras

Cloroquinas têm tarja vermelha e estão sendo vendidas irregularmente

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A exposição do faturamento das fabricantes de remédios do kit Covid por causa da CPI levantou uma velha discussão na indústria: a falta de fiscalização na venda de medicamentos tarja vermelha sem prescrição médica pode ter facilitado o consumo de produtos como cloroquina e ivermectina. Procurado pelo Painel S.A., Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, que reúne o setor, diz que as farmacêuticas respeitam a regra ao imprimir a tarja, mas quem vende ao cliente é a farmácia.

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‘A indústria farmacêutica defende há muito tempo que a tarja vermelha deve ser cumprida. Se tem a tarja, a farmácia tem que dispensar com base no receituário do profissional de saúde habilitado, e não porque vizinho ou sobrinho ou alguém na televisão falou. Isso evitaria os efeitos colaterais que eventualmente ocorrem’, afirma Mussolini.

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Fonte: Poliarquia

Barreira no Aeroporto Salgado Filho detecta 12 passageiros com Covid entre 1,8 mil testados

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Covid – A operação de controle sanitário iniciada na segunda-feira (14) no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, já registou 12 testes postivos de Covid-19. O total de testes aplicados em passageiros que desembarcam no terminal chegou a 1.765 nesta sexta-feira (18).

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A ação será feita até 27 deste mês, incluindo sábado e domingo, em três turnos, desde o primeiro voo que desembarca na Capital até o último de cada dia. Após este período, a continuidade da operação será avaliada pelas autoridades sanitárias.

Com o surgimento de novas variantes do coronavíruas, a operação de controle sanitário busca identificar já no aeroporto as pessoas que possam ter tido contato com as cepas em locais onde a transmissão do vírus já foi confirmada.

O trabalho é feito pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e Secretaria Estadual de Saúde, com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), companhias aéreas e Fraport Brasil, concessionária do terminal.

Fonte: Jornal do Comércio – RS

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