Doses altas de ivermectina podem provocar até convulsão

1

É enganoso o conteúdo de postagens feitas pelos perfis de um médico no Twitter e no Instagram em que ele afirma que a ivermectina é um “remédio enviado por Deus”, barato, seguro em altas doses, pouco metabolizado no fígado e não filtrado nos rins e que sua ação antiviral já foi comprovada em estudos. O medicamento, de fato, é barato, mas ele não é seguro em altas doses, não tem eficácia antiviral comprovada e deve ser utilizado apenas como antiparasitário, como indica a bula. Doses além do recomendado podem provocar intoxicação e reações que vão desde urticária até convulsão.

Além disso, segundo especialistas ouvidos pelo Comprova, o teor de metabolização do medicamento no fígado ou de filtragem pelos rins não é, por si só, um indicativo de que ele seja seguro e que possa ser tomado em altas doses. Isso porque, ainda que um medicamento tenha baixa toxicidade, não quer dizer que ele não possa fazer mal. A ivermectina tem muitas interações medicamentosas e seu uso é recomendado em dose única, e não diária ou semanalmente, como vem sendo prescrita pelos defensores do “kit covid” e do “tratamento precoce”.

De acordo com a bula do medicamento, a ingestão de altas doses pode provocar intoxicação e, nestes casos, o paciente deve procurar assistência médica imediatamente levando, se possível, a bula ou a embalagem do medicamento. São relatados com maior frequência lesões cutâneas até urticária, inchaço, dor de cabeça, tontura, falta de disposição, náusea, vômitos, dor abdominal, diarreia, convulsões, alteração do equilíbrio, falta de ar e alterações na sensibilidade. A Food and Drug Administration (FDA) alerta para a possibilidade de coma e até morte em caso de overdose.

Como verificamos?

Primeiramente, buscamos informações profissionais do usuário @CanaldoFalcao1 em seu perfil no Twitter e encontramos o registro profissional de Marcos Falcão Farias Monte, sob o número 8608-AL, no Conselho Regional de Medicina do Estado de Alagoas. Também analisamos um canal do Telegram mantido pelo médico, por meio do qual encontramos um estudo envolvendo a ivermectina como potencial profilático para covid, compartilhado por ele. O material foi publicado no periódico Journal of Clinical and Diagnostic Research, considerado de média relevância, sem ser de excelência nacional ou internacional.

Em seguida, a partir de postagens em que o médico defendia e prescrevia a ivermectina e outros medicamentos do chamado “kit covid”, entramos em contato com especialistas para falar sobre os efeitos da droga e o impacto de altas doses. Para isso, ouvimos o infectologista Fábio Amorim, médico do Instituto Couto Maia, em Salvador, unidade de referência para doenças infectocontagiosas, e também o hepatologista Raymundo Paraná, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e coordenador do núcleo de pesquisa em Hepatologia do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (HUPES/UFBA).

Buscamos informações sobre o uso da ivermectina para pacientes com covid-19 junto à Organização Mundial de Saúde (OMS) e sobre os efeitos do medicamento em reportagens, como esta, publicada pelo CORREIO, e esta outra, do UOL.

Por fim, também entramos em contato por meio de um número de celular disponível na conta do Twitter de Marcos Falcão.Ele respondeu por outro número de telefone, exigindo o número de registro do jornalista e não respondendo às questões propostas. Também tentou intimidar o profissional, ameaçando denunciá-lo, processar o Comprova e, ao fim, compartilhou trechos da conversa nas redes sociais, desmerecendo o trabalho da checagem.

O Comprova fez esta verificação baseado em informações científicas e dados oficiais sobre o novo coronavírus e a covid-19 disponíveis no dia 16 de junho de 2021.

Verificação

O que diz a bula da ivermectina

Disponível no bulário eletrônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a bula da ivermectina recomenda a ingestão de uma dose única do medicamento para tratar doenças causadas por vermes ou parasitas. Na maior parte das doenças – estrongiloidíase, filariose, ascaridíase, escabiose e pediculose -, a dosagem recomendada é de 200 mcg por quilo de peso corporal. Uma pessoa que pesa entre 66 kg e 79 kg, por exemplo, deve tomar dois comprimidos e meio. Acima desse peso, o paciente deve calcular a quantidade de mcg por kg para tomar a dosagem correta.

No caso do tratamento para oncocercose, a dose oral única deve ser de 150 mcg/kg de peso corporal. Uma pessoa que pesa entre 65 kg e 84 kg deve tomar dois comprimidos.

A bula esclarece que a dose não deve ser repetida, a menos que haja recomendação médica e após a realização de exames laboratoriais. Também informa que, “em caso de intoxicação acidental ou na exposição significativa a quantidades desconhecidas de formulações veterinárias de ivermectina em humanos, seja por ingestão, inalação, injeção ou exposição de áreas do corpo”, o paciente deve procurar assistência médica imediatamente levando, se possível, a bula ou a embalagem do medicamento.

A bula da ivermectina informa que foram relatados alguns sintomas após a ingestão de dose acima da recomendada. Com maior frequência aparecem lesões cutâneas até urticária, inchaço, dor de cabeça, tontura, falta de disposição, náusea, vômitos, dor abdominal, diarreia, convulsões, alteração do equilíbrio, falta de ar e alterações na sensibilidade.

Problemas no fígado e nos rins

No post verificado aqui, Marcos Falcão afirma que a ivermectina é um “remédio enviado por Deus”, que é “apenas 8% metabolizado no fígado” e que “a molécula é grande e portanto não é filtrada nos rins”. Ele também afirma haver estudos comprovados de sua ação antiviral e que a medicação é “segura em altas doses”.

Médicos ouvidos pelo Comprova, contudo, refutam a informação publicada por Falcão. Tanto o infectologista Fábio Amorim, do Instituto Couto Maia, em Salvador, quanto o hepatologista Raymundo Paraná, da UFBA, têm atendido pacientes com problemas relacionados à ingestão de altas doses da ivermectina.

“Não desmerecendo o papel de Deus nisso tudo, mas é, no mínimo, questionável. Não tem nenhum documento, nenhum paper (artigo científico), em nenhum lugar do mundo que prove a eficácia da ivermectina (contra a covid). Eu desconheço. Não tem medicação nenhuma milagrosa. A gente trata as complicações da doença e não tem nada que trate ou amenize a covid”, afirma Fábio Amorim, que atende apenas em ambiente hospitalar pacientes infectados pelo coronavírus.

Ele acrescenta, ainda, que nenhuma medicação é segura em altas doses. “O que diferencia droga de veneno é volume, é quantidade. Nada em excesso ou fora de padrão é benéfico para ninguém. Se você conversar com gastroenterologista, tem pacientes com intoxicação por hipervitaminose, por excesso de vitamina D, e se você não tratar, o paciente pode ter infarto em poucos anos. Nem vitamina é benéfica em altas doses e as pessoas estão fazendo overdose de ivermectina, de hidroxicloroquina, de zinco, de vitamina D. Não tem porque a gente usar medicamento em demasia. Isso é insanidade”, afirma.

Raymundo Paraná, que tem atendido pacientes com lesões no fígado por conta do uso indiscriminado da ivermectina, reforça que a quantidade metabolizada no fígado ou filtrada nos rins não torna o medicamento seguro, ou mesmo eficaz, contra a covid. “Ela tem muitas interações medicamentosas, tem neurotoxicidade e, embora o potencial de toxicidade dela seja muito baixo, não quer dizer que ela não tenha potencial de toxicidade”, explica.

“A medicina tem como princípio primum non nocere – primeiro não faça mal. Para saber se não está fazendo mal, a gente tem que ter noção de que ela faz bem, o quanto faz mais bem do que mal. Se a gente não tiver essa noção, o pouco mal pode se transformar num grande mal se eu não tenho benefício. Como qualquer outra droga, se eu não tenho vantagens com o uso dela, eu só acumulo desvantagens. E, até o momento, a ivermectina é utilizada como antiparasitário e nem o fabricante recomenda que se use em outra coisa”, aponta.

O que dizem as entidades de saúde e o fabricante

A OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), braço da OMS nas Américas, não recomendam o uso de ivermectina para nenhum propósito que não seja aqueles para os quais o medicamento é autorizado: doenças parasitárias, como oncocercose e sarna.

A revisão dos estudos sobre medicamentos para uso em pacientes com covid-19 identificou “incerteza nos benefícios e danos potenciais”. “Embora estimativas sugiram benefícios com ivermectina, fatores como limitações metodológicas dos estudos apontam que as evidências são insuficientes e que mais pesquisas são necessárias para confirmar ou descartar esses achados”, diz a OMS.

Em 31 de março de 2021, a organização recomendou que a ivermectina fosse usada apenas em ensaios clínicos relacionados à covid-19, tendo em vista que a evidência atual sobre o uso desse medicamento para tratar pacientes com a doença é inconclusiva.

A Food and Drug Administration (FDA), agência de regulação dos Estados Unidos, também não aprova o uso da ivermectina para tratar ou prevenir a covid-19 e alerta que o uso de doses excessivas do medicamento, que não tem efeito antiviral, pode causar danos. A European Medicines Agency (EMA) também desaconselha o uso da ivermectina para pacientes com covid ou para prevenir a doença.

O laboratório Merck, fabricante da ivermectina nos Estados Unidos, afirmou em 4 de fevereiro de 2021 que os cientistas da empresa examinam cuidadosamente todos os estudos disponíveis e emergentes de ivermectina para o tratamento da doença para evidências de eficácia e segurança.

Até o momento, diz, a análise identificou não haver base científica para um efeito terapêutico potencial contra a covid de estudos pré-clínicos; não haver evidência significativa para atividade clínica ou eficácia clínica em pacientes com a doença; e preocupação com a falta de dados de segurança na maioria dos estudos.

“Não acreditamos que os dados disponíveis suportem a segurança e eficácia da ivermectina além das doses e populações indicadas nas informações de prescrição aprovadas pela agência reguladora”, diz o comunicado.

Quem é o autor do post

Marcos Falcão Farias Monte é médico com registro no Conselho Regional de Medicina do Estado de Alagoas, sob o número 8608-AL. O documento foi emitido há seis meses, em 15 de dezembro de 2020, após ele se formar pela Universidade Federal de Alagoas. Não há especialidades registradas.

Ele atende no formato de telemedicina e, tanto no Twitter quanto no Instagram, se apresenta como ativista político de direita, oferecendo tratamento imediato contra a covid. Também mantém um canal no YouTube, que já passou quatro meses desmonetizado como punição aplicada pela plataforma.

Via WhatsApp, o médico oferta serviços de análise clínica, prescrição de remédios, acompanhamento até a cura dos sintomas e solicitação de exames, com direito a quatro retornos por um valor de R$250.

Também pelos perfis, o Comprova localizou um canal do Telegram mantido pelo médico com mais de 5 mil inscritos. Na plataforma, Falcão recomenda – para “ajudar na prevenção da covid” – que todo domingo as pessoas tomem um comprimido de ivermectina para cada 30 kg. “Se tiver num meio-termo, arredonda para mais. Exemplo: 45 kg, toma dois”, diz a publicação, que indica, ainda, a ingestão de outras quatro substâncias também sem comprovação contra a covid em dias alternados, por semana ou diariamente. Em nenhum momento o profissional orienta as pessoas a consultarem um médico antes da ingestão do combo.

Para o hepatologista Raymundo Paraná, essa dosagem não é testada em humanos e não há estudos que comprovem o efeito antiviral da ivermectina, diferente do que diz Falcão. “Já vi pacientes tomando 2 comprimidos por dia, 1 por dia, 1 por semana, 1 a cada 15 dias e já vi 12 comprimidos por dia. É uma loucura. Nunca vi uma prescrição igual à outra porque ninguém sabe qual é a dose e nem o tempo de tratamento. Quando, em medicina, existem propostas muito diferentes, é porque nenhuma presta. Quando tem alguma que presta, todo mundo faz igual”, explica.

Ele destaca que opiniões individuais que defendem o uso da ivermectina contra a covid são frágeis e não há estudos sérios que comprovem sua eficácia, afirmando não fazer sentido que a venda do medicamento tenha crescido vertiginosamente justo no momento em que a pandemia teve mais vítimas.

“Se fosse uma dose tão milagrosa assim, não deveria ter essa coincidência, você deveria ter menos casos graves. Mas, pelo contrário, você teve muito mais casos do que quando não se usava. Obviamente que se fosse demonstrada a eficácia, nenhum médico sério do mundo se recusaria a prescrevê-la”, afirma.

O médico Marcos Falcão, em uma das postagens no Telegram, chega a compartilhar o estudo “Use of Ivermectin as a Potential Chemoprophylaxis for Covid-19 in Egypt: A Randomised Clinical Trial”, publicado no Journal of Clinical and Diagnostic Research, afirmando que ele comprova efeito da ivermectina na proteção contra a covid.

A conclusão do estudo, entretanto, sugere que a ivermectina apresenta eficácia promissora enquanto droga quimioprofilática (uso de medicamento de modo preventivo) contra a covid, acrescentando que trata-se de um primeiro relatório em relação ao uso da substância na profilaxia e que é apropriado se estudar rigorosamente o medicamento.

Conforme consulta na Plataforma Sucupira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação, o periódico no qual o estudo foi publicado é avaliado como B3 na área de Medicina I, ou seja, considerado de média relevância, sem ser de excelência nacional ou internacional.

A cientista Natalia Pasternak, microbiologista da Universidade de São Paulo (USP), ouvida pela Comissão da Pandemia no Senado no dia 11 de junho de 2021, projetou em telão uma série de estudos científicos reconhecidos, de diversas partes do mundo, mostrando que a cloroquina e outros medicamentos do chamado “tratamento precoce”, dentre eles a ivermectina, não funcionam contra a covid-19.

Ela destacou que o chamado ‘kit covid’, que engloba remédios como hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina, não tem base científica, argumentando que a hidroxicloroquina, por exemplo, nunca foi testada em conjunto com ivermectina, e, juntas, podem ter interações medicamentosas que podem ser nocivas para os rins, para o fígado e podem levar pessoas à fila do transplante.

Na ocasião, o senador Luis Carlos Heinze defendeu que a ivermectina tem comprovação científica no combate à covid, declarando haver cinco metanálises favoráveis, sendo duas já publicadas (pelos doutores Pierre Kory – já verificado pelo Comprova – e Timotheus). A cientista, entretanto, voltou a negar a eficácia, defendendo que boas metanálises devem incluir “os melhores estudos feitos sobre aquele assunto”.

“Se a gente fizer uma metanálise só com estudos fracos, a gente vai ter uma metanálise fraca, e daí vão poder dizer que algo funciona, quando, na verdade, o conjunto das evidências que foi contemplado naquelas metanálises é um conjunto de evidências fracas. Então precisamos ter metanálises bem feitas”, declarou a especialista, lembrando que o consenso científico é constituído a partir de inúmeras pesquisas, de diferentes níveis de qualidade.

Por que investigamos?

Em sua quarta fase, o Comprova verifica conteúdos suspeitos que tenham viralizado nas redes sociais sobre a pandemia ou sobre políticas públicas do governo federal. Quando esse conteúdo envolve medicamentos ou tratamentos contra o novo coronavírus, sua checagem se torna ainda mais necessária, porque informações incorretas podem levar as pessoas a colocarem a saúde em risco.

As postagens verificadas aqui tiveram mais de 4,1 mil curtidas, 1,2 mil compartilhamentos e 101 comentários no Twitter, além de 4,7 mil curtidas no Instagram.

Neste ano já foram publicadas checagens informando que a ivermectina não tem eficácia comprovada contra a covid-19 pelas agências Boatos.org, Aos Fatos e o próprio Comprova.

Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; ou ainda que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.

* Este conteúdo foi investigado por Correio de Carajás e Jornal Correio, e verificado por Folha, Jornal do Commercio, BandNews FM, A Gazeta e Estado de S. Paulo. A checagem foi publicada pelo projeto Comprova no dia 16 de junho de 2021.

Fonte: BOL

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/ao-contrario-do-que-afirma-post-ivermectina-em-altas-doses-pode-causar-ate-convulsao/

Anvisa apela para notificação de eventos adversos e monitora ação da vacina em variantes

0

Em audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realizada nesta quinta-feira (17), a segunda-diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Meiruze Sousa Freitas, apelou para que médicos e pacientes notifiquem eventos adversos das vacinas contra a Covid-19. Ela apontou para a importância de realizar estudos pós-vacinação, em especial para monitorar os efeitos das vacinas sobre as novas variantes do novo coronavírus, que têm maior potencial de transmissão da doença. As informações são da Agência Câmara.

A segunda-diretora da Anvisa ponderou que, nos primeiros resultados recebidos pela Anvisa, os efeitos adversos são de linha média e moderada. “Estes dados ainda estão sendo compilados, mas nenhum resultado aponta para suspensão de vacina”, observou.

As notificações de queixas técnicas ou de eventos adversos podem levar à adoção de medidas restritivas, caso necessário. As notificações podem ser encaminhadas no portal da Anvisa e podem relatar problemas no produto, como qualidade irregular, ou no paciente. Outra preocupação dos estudos pós-vacinação é analisar a efetividade das vacinas em grupos específicos da população, que não foram estudados nos testes clínicos.

Falsificação

A Anvisa também alertou para casos de falsificação, em que se utilizou vacina da gripe no lugar da vacina contra Covid. A agência também atuou com a Polícia Federal para investigar venda de vacinas no Rio de Janeiro. “Eram estelionatários dizendo que tinham a vacina. Mas chegando ao local, eram apenas promessas falsas de venda de vacina”, explicou Meiruze.

Para evitar a falsificação, a Anvisa alerta para a necessidade de devolução dos frascos vazios que tenham o rótulo das vacinas.

Sputnik V

Meiruze notou que o Brasil foi o País que mais aprovou vacinas por sua agência regulatória, com cinco vacinas avaliadas. “Nossa vantagem é que participamos do desenvolvimento clínico das vacinas desde o começo, por isso conseguimos conhecer melhor a plataforma das vacinas. Isso favorece uma avaliação mais séria, seja no momento do registro, seja no momento da autorização de uso emergencial”, comentou.

Ela informou que haverá reunião nesta quinta-feira com estados do Nordeste para ajustar a entrega de informações sobre a Sputnik V. A vacina só poderá entrar no Brasil após assinatura de termo de compromisso com cada estado responsável pela importação. Também há limitações de quantidade para monitorar a vacina, com a realização de um estudo de efetividade.

A Anvisa autorizou a importação especial e temporária da Sputnik V, que é registrada na Rússia e tem autorização de uso emergencial na Índia e na Argentina. Na avalição inicial para a vacinação, a Sputnik V foi reprovada porque não tinha relatório clínico da autoridade sanitária. “Havia falta de informações para que se pudesse fazer a avaliação”, explicou Meiruze.

A importação da Sputnik V foi autorizada com restrições de público-alvo porque o relatório não trazia todas as informações necessárias para autorização. A vacina não pode ser utilizada em pessoas com comorbidades, não podem ser gestantes ou lactantes. Somente adultos acima de 18 anos e menores de 60 anos podem tomar a Sputnik V.

Covaxin e CanSino

A Covaxin também tem condicionantes de aplicação. Inicialmente, 4 milhões de doses da Covaxin serão importadas pelo Ministério da Saúde, que também precisa entregar mais informações e assinar termo de compromisso.

A Anvisa ainda aguarda informações adicionais do laboratório para autorização da vacina CanSino, que já tem autorização no Chile, México e Argentina. “Está próxima a decisão da Anvisa”, avisou. No portal da Anvisa é possível acessar um painel sobre a análise das vacinas, mostrando o que está pendente.

A Anvisa também publica painel de informações de estudos clínicos. Já foram autorizados 83 estudos e 28 estão em análise.

Aquisição por empresas

Na audiência pública, o deputado General Peternelli (PSL-SP) apontou para a necessidade de permitir que o sistema privado de saúde também comercialize as vacinas contra Covid-19. “Vejo que o setor público ainda não comprou algumas vacinas autorizadas pela Anvisa. Como a iniciativa privada a velocidade de decisão seria mais rápida”, espera.

A segunda-diretora da Anvisa acredita que o setor privado naturalmente terá acesso às vacinas. No entanto, ela nota que, no momento, há uma dificuldade mundial no abastecimento, com uma distribuição desigual entre os países. “Há países vacinando adolescentes saudáveis e outros que ainda não conseguiram vacinar os profissionais de saúde”, lamentou.

Laboratórios veterinários

Também respondendo a questionamento de General Peternelli, Meiruze informou que a Anvisa está acompanhando o processo de desenvolvimento de vacinas em laboratórios dedicados à imunização animal, com o objetivo de ampliar a produção nacional.

“Direcionamos as empresas para conseguir uma aprovação mais célere, com desfecho de vacina com qualidade e eficácia”, comentou.

A segunda-diretora apontou para a necessidade de o Congresso aprovar a regulamentação para autorizar os laboratórios veterinários a fabricar vacinas contra a Covid-19 ( PL 1343/21 ). A proposta foi aprovada pela Câmara na terça-feira e seguirá para análise do Senado Federal.

Meiruze afirmou que a transferência de tecnologia para produzir vacinas em laboratórios veterinários pode ser uma estratégia para o Brasil ter maior autonomia na produção de vacinas. “Há muitas incertezas relacionadas a esta pandemia e a própria Organização Pan-Americana de Saúde vem alertando para necessidade de aumentar a produção para América do Sul e países em desenvolvimento.”

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/grace-aposta-na-industria-farmaceutica-para-crescer-no-brasil/

Prefeitura de Betim suspende vacinação de adolescentes

0

A Prefeitura de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, informou hoje (17) que a Justiça suspendeu a vacinação de adolescentes de 12 a 14 anos na cidade. Em nota, o município informou que recorrerá da decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). As informações são da Agência Brasil.

Betim iniciaria a vacinação dos adolescentes antes de terminar a de adultos. O governo local pretendia imunizar aproximadamente 19 mil estudantes. Os alunos da rede municipal de ensino dos 7º, 8º e 9º ano do ensino fundamental seriam os primeiros a receberem a vacina.

Ao longo da semana, deveria ser aberto o cadastro para que as instituições de ensino públicas e privadas fizessem a adesão dos alunos.

A prefeitura anunciou a vacinação dos estudantes após receber 6.047 doses da vacina Pfizer, imunizante que tem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade.

Segundo o prefeito de Betim, Vittorio Medioli, a ideia era evitar que as crianças perdessem o ano letivo por causa da covid-19. A vacinação dos professores já foi iniciada no município.

‘O município de Betim está recorrendo da liminar expedida pela Justiça do Estado nesta madrugada, que suspende a vacinação de adolescentes entre 12 e 14 anos. A decisão da Prefeitura de Betim em imunizar esse grupo está amparada pela Nota Técnica nº 717/2021, do Ministério da Saúde (MS), que permite o início da vacinação de grupos não previstos no Programa Nacional de Imunizações (PNI) de forma concomitante com os prioritários’, diz a prefeitura.

Na última segunda-feira (14), a prefeitura fez a reconvocação das pessoas com idade entre 40 e 49 anos com comorbidade – último grupo da categoria de prioritários. Ainda na segunda-feira, foi aberta a imunização para a população geral com 59 anos e de pessoas com deficiência permanente, acima de 18 anos, que não recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Na quarta-feira (16), foi iniciada a vacinação de motoristas do transporte coletivo (ônibus e serviço de baixa capacidade) e escolar. E, nesta quinta-feira (18), teve início a imunização de trabalhadores da limpeza urbana, dos portuários e dos caminhoneiros, informa a prefeitura.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/grace-aposta-na-industria-farmaceutica-para-crescer-no-brasil/

Burocracia trava chegada de 4 milhões de doses da Covaxin ao Brasil

0

Um impasse burocrático impede a chegada de 4 milhões de doses da Covaxin ao Brasil, imunizante contra a Covid-19 produzido na Índia, quase duas semanas após a aprovação com restrições por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Veja também: Farmácias podem vender ao governo por meio da cotação eletrônica

Existe hoje uma dificuldade de acerto entre o Ministério da Sáude e a Precisa Medicamentos, responsável pela vacina. De acordo com informações do UOL, a empresa alegou que é responsabilidade da pasta comandada por Marcelo Queiroga solicitar a licença da importação. O ministério, por sua vez, teria informado que ainda faltavam documentos para conseguir dar entrada na licença.

Siga nosso Instagram

“As doses estão prontas, aguardando a emissão da LI [licença de importação] para serem embarcadas”, afirmou a empresa.

As doses da Covaxin serão entregues em um lote único e serão capazes de imunizar 2 milhões de brasileiros. O esquema vacinal do imunizante indiano exige um intervalo mínimo de 28 dias para aplicação do reforço.

Em nota, o Ministério da Saúde culpou a Precisa, que estaria demorando de fazer “ajustes na documentação” necessária para que a Anvisa emita a licença para importação.

Entre as questões pendentes estão o “certificado de liberação do lote, datas de fabricação, entre outros documentos” que foram requeridos pelo órgão quando decidiu pela aprovação com restrições.

Anvisa, por sua vez, garante que até o momento não houve um pedido formal para a licença. O documento deve contar a assinatura do Ministério da Saúde e da fabricante indiana, como um termo de compromisso sobre as condições impostas pela Anvisa.

RESTRIÇÕES

Apesar do contrato do Ministério da Saúde para a compra de 20 milhões de doses da Covaxin, a Anvisa só autorizou a importação de 4 milhões e a aplicação em circunstâncias controladas.

O mesmo aconteceu com a Sputnik V. Na Bahia, por exemplo, o governador Rui Costa (PT) confirmou que a vacina russa deve ir somente para algumas poucas cidades, para inclusive experimentar a aplicação em larga escala em um ambiente definido.

Por enquanto, a vacina foi permitida para adultos entre 18 e 59 anos. Ficam de fora as grávidas, puérperas e pessoas com comorbidades.

Fonte: A Tarde Online

Copa América: Conmebol registra 65 casos de Covid-19 em participantes

0

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) confirmou nesta quinta-feira, 17, que subiu para 65 o número de diagnósticos positivos de Covid-19 em pessoas envolvidas na realização da Copa América.

Veja também: EMS faturou R$ 142 mi com venda de medicamentos do Kit Covid

De acordo com boletim da entidade, são 46 casos relacionados a trabalhadores de estádios, da Conmebol e equipes de arbitragem, e outros 19 são entre jogadores e membros das comissões técnicas dos times.

Siga nosso Instagram

O aumento de casos ocorre um dia depois de o Brasil registrar 2.997 mortes por covid-19, número inédito desde abril, além de somar mais de 95.000 novos casos diários.

Ao todo, foram realizados 5.393 testes RT-PCR no público envolvido na Copa América.

A Conmebol não informou as condições de saúde das pessoas que testaram positivo, e ressaltou que tem canal aberto com autoridades de saúde do Brasil e da Anvisa.

Fonte: A Tarde Online

Nemera inicia suas operações no Brasil com aquisição da Milfra

foto milfra 03 34 1

A Nemera anunciou, nesta sexta-feira (18) que fechou um acordo para a aquisição da Milfra, empresa com sede em Jaguariúna (SP) especializada no desenvolvimento e produção de aplicadores vaginais e retais, assim como dosadores orais para o mercado farmacêutico.

Esta aquisição estratégica expande a presença global da Nemera na América Latina, amplia sua oferta de produtos e fornece uma base para futuros serviços de fabricação de produtos sob demanda, reforçando assim seu compromisso global de servir os mercados locais.

“O acordo abre novas oportunidades para a empresa no Brasil e na América Latina em geral. Isso nos permitirá compreender e servir melhor ainda mais pacientes com necessidades diferentes”, afirma Marc Hämel, CEO da Nemera.

Com a integração de uma importante fabricante de aplicadores, a empresa agora será capaz de satisfazer as necessidades específicas de pacientes e clientes nas áreas de ginecologia e urologia do Brasil.

“Estamos totalmente de acordo com a visão da Nemera de querer se tornar a empresa de soluções de dispositivos farmacêuticos mais centrada no paciente”, acrescentou Francisco Porfirio, proprietário da Milfra.

A companhia nomeou Roberto Restivo como gerente geral da nova fábrica no Brasil. Líder internacional experiente, Restivo traz uma rica experiência em vários setores industriais, incluindo médico, plástico e aeroespacial.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/grace-aposta-na-industria-farmaceutica-para-crescer-no-brasil/

 

Facebook terá de indenizar farmácia por banimento do WhatsApp

Depositphotos 122333624 s 2019

O Facebook foi condenado a indenizar uma farmácia de Itumbiara (GO) por ter banido sem justificativa as duas contas do WhatsApp que o estabelecimento mantinha. O Facebook também  terá de restabelecer o serviço. A determinação é da 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais.

Segundo o portal Rota Jurírica, os magistrados seguiram voto do relator, juiz Algomiro Carvalho Neto, que manteve sentença de primeiro grau na qual foi arbitrado o valor de R$ 7,5 mil, a título de danos morais.

Representada pelo escritório Barbosa & Paião Advogados, a Farmácia Farma Popular Iub Ltda-ME argumentou no pedido que utiliza as contas no WhatsApp como meio de comunicação com clientes. Assim, possibilitando o recebimento de pedidos e receitas, bem como o contato diário com consumidores que utilizam medicamentos de uso contínuo. Ponderou que 60% dos pedidos de clientes e vendas do estabelecimento são feitos por meio do aplicativo.

Em novembro de 2019, a farmácia foi surpreendida com o banimento de duas linhas telefônicas de suas contas no aplicativo, sem qualquer notificação prévia e sem oportunidade de apresentação de defesa. Mesmo com diversos contatos com o Facebook, o problema não foi resolvido.

Em sua defesa, o Facebook alegou que a administradora do aplicativo dispõe nos “termos de serviço” as práticas permitidas e que pode interromper a prestação do serviço aos usuários que atuam em desacordo com a política da empresa. Argumenta ainda que, mesmo que a empresa autora utilizava o denominado Whatsapp Business, sua política comercial veda o uso para venda ou promoção de certos produtos médicos e de saúde.

Em primeiro grau, o juiz Roberto Neiva Borges, de Itubiara, disse que o Facebook não comprovou que o banimento da farmácia se deu em virtude de descumprimento das alegadas regras. Não informando e nem comprovando qual cláusula dos ‘‘termos de condições’’ supostamente foi violada pela farmácia.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/grace-aposta-na-industria-farmaceutica-para-crescer-no-brasil/

 

RS elabora novas normas para testes da Covid-19 em farmácias

ses

Em videoconferência com a diretoria do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF-RS), nesta quinta-feira (17), a secretária da Saúde, Arita Bergmann, assinou a Portaria 480/2021, que estabelece as normas de notificação e dá orientações sobre a realização de testes para diagnóstico da covid-19 em farmácias privadas no estado. A secretária convocou o CRF para ajudar a divulgar as informações junto aos profissionais da área.

“Precisamos estimular a testagem no Rio Grande do Sul e orientar a população de que não adianta fazer o teste e não seguir os protocolos recomendados, como o isolamento”, afirmou a secretária. Ela também se referiu à importância do rastreamento de pessoas próximas de quem está contaminado e a notificação adequada. As farmácias privadas estão autorizadas a aplicar testes rápidos de anticorpos (que detectam se a pessoa já teve contato com o vírus) e de antígenos (que detectam a infecção ativa), mas precisam seguir alguns protocolos de segurança e de vigilância.

A Portaria assinada nesta quinta-feira substitui outra antiga (769/2020), trazendo algumas novidades. Todos os testes devem ser registrados no sistema de notificação do Sistema Único de Saúde (SUS), tanto os resultados positivos quanto os negativos. O documento traz a recomendação de não usar testes de anticorpos para verificar o nível de proteção após vacinação e não notificar pessoas vacinadas como positivas em testes de anticorpos. Será de competência do farmacêutico responsável técnico pela instituição a escolha do melhor teste a ser realizado em cada caso. Será necessária, ainda, a comunicação à vigilância municipal, diariamente, de todos os resultados positivos de antígenos, para rastreamento de contatos da pessoa infectada.

A coleta de testes não pode acontecer no mesmo ambiente, de forma simultânea, à aplicação de vacinas, sendo que os testes de antígeno devem ser aplicados em uma sala específica para este fim. As farmácias deverão garantir treinamento e equipamentos de proteção individual (EPIs) aos profissionais que realizarão a coleta das amostras de exames por swab respiratório (cotonete).

“A situação epidemiológica atual exige uma estratégia de ampliação de testagem para o controle da pandemia de Covid-19, e as farmácias são estabelecimentos de saúde que se apresentam como o primeiro acesso a este serviço. Necessitamos estabelecer critérios claros e objetivos para as farmácias e farmacêuticos oferecerem testes rápidos com a maior segurança possível”, falou a presidente do CRF, Silvana Furquim. “Para as farmácias que oferecem vacinas e testes rápidos, a responsabilidade é ainda maior em relação aos cuidados e exigências sanitárias, como também fornecer os adequados encaminhamentos aos pacientes e contactantes, além dos registros de notificações dos resultados. O CRF e a SES estão sempre empenhados para ampliar a oferta de vacinas e testes rápidos, nas UBS ou farmácias, com todos os controles necessários.”

A Portaria SES 480/2021 será publicada no Diário Oficial do Estado nos próximos dias.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/grace-aposta-na-industria-farmaceutica-para-crescer-no-brasil/

Estudo ressalta diversificação do portfólio no canal farma

Depositphotos 167312220 s 2019

Estudo da consultoria IQVIA, referente ao mês de maio de 202, mostra que o setor é um dos que mais possuem diversidade em questão de empresas, produtos e canais de distribuição. Segundo reportagem da Revista da Farmácia, o levantamento mostra que ao todo são mais de quatro mil fabricantes; 120 mil produtos; mais de 82 mil farmácias e 350 distribuidores; 260 redes, que controlam cerca de 13 mil lojas; 170 redes associativistas e franquias que, juntas, respondem por 17 mil lojas; e mais de 50 mil farmácias independentes.

Crescimento do varejo

Na comparação dos últimos 12 meses terminados até abril de 2021 com o mesmo período do ano anterior, houve um crescimento tanto no valor conquistado nas vendas quanto no número de unidades comercializadas nas farmácias. O período registrou um crescimento de 13%, saltando de R$ 125,5 bilhões para R$ 141,8 bilhões.

Já as grandes redes tiveram uma queda na performance. Em abril de 2020, contribuíram com 59% das vendas, enquanto este ano o impacto foi de 56,4%. Já as associativistas e franquias tiveram uma melhora, indo de 17% a 18,4% do total. Por fim, as independentes também tiveram um aumento na participação, passando de 24% para 25,2%.

Nos dados sobre unidades vendidas também houve uma mudança, ainda que não tão grande: 6,3%, saindo de 6,2 bilhões de produtos vendidos em 2020 para 6,7 bilhões em 2021. Novamente as grandes redes tiveram uma queda na participação, indo de 51,5% para 48,7%. As redes associativistas e franquias foram de 19,4% para 20,9%, e as independentes cresceram de 29,2% para 30,5%.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/grace-aposta-na-industria-farmaceutica-para-crescer-no-brasil/

Amazon vende autoteste de Covid-19 nos Estados Unidos

Amazon
Foto: Reprodução

A Amazon dos Estados Unidos está comercializando em sua plataforma seu próprio kit de teste de Covid-19 diretamente para os consumidores. Em março deste ano, a Amazon obteve a aprovação da Food and Drug Administration (FDA) em seu kit de teste Covid-19. Na época, a marca planejou usar o teste para seus funcionários no local. As informações são do Olhar Digital.

Os resultados do teste aparecerão em um site de diagnósticos da empresa. O teste está à venda por US$39,99 (pouco mais de R$ 200) e tem frete de um dia para usuários do Prime em algumas áreas dos EUA.

teste é feito por meio de auto-esfregaço nasal, no qual o paciente pega sua própria amostra e coloca em uma caixa com uma etiqueta de devolução pré-paga. Além disso, os cotonetes são enviados para um laboratório centralizado.

A Amazon também oferece um kit de teste Covid-19 feito pela empresa de genômica DxTerity, vendido por US$ 99 (R$ 499,45) e um kit de teste rápido de 10 minutos feito pela Quidel, vendido por US$ 24,95 (R$ 125,87).

O kit de teste Covid-19 é o mais recente na expansão da Amazon para a área de saúde. Desde março, a empresa oferece também o seu programa de saúde e prescrições de seis meses para medicamentos comuns a partir de US$ 6 (R$ 30,27) por meio de seu programa Amazon Pharmacy.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


Cadastre-se para receber os conteúdos também no WhatsApp  e no Telegram

Jornalismo de qualidade e independente
Panorama Farmacêutico tem o compromisso de disseminar notícias de relevância e credibilidade. Nossos conteúdos são abertos a todos mediante um cadastro gratuito, porque entendemos que a atualização de conhecimentos é uma necessidade de todos os profissionais ligados ao setor. Praticamos um jornalismo independente e nossas receitas são originárias, única e exclusivamente, do apoio dos anunciantes e parceiros. Obrigado por nos prestigiar!

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/grace-aposta-na-industria-farmaceutica-para-crescer-no-brasil/