Incêndio no Instituto Serum deixa cinco mortos na Índia

Pelo menos cinco pessoas morreram em um incêndio na sede do Instituto Serum, na Índia. As chamas atingiram uma unidade de produção de vacinas contra o rotavírus no quartel-general da indústria farmacêutica, situado em Pune, no estado de Maharashtra. “Foram encontrados cinco corpos completamente carbonizados”, disse o delegado Amitabh Gupta ao jornal Times of India.

O Serum é o maior produtor de vacinas do mundo e um dos locais onde estão fabricados os imunizantes contra a Covid-19 da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. O gerente da fábrica, Vivek Pradhan, contou à imprensa local que o fogo teria começado em um laboratório de rotavírus no terceiro andar do prédio, onde também havia um estoque de vacinas BCG. “Estavam em andamento alguns trabalhos em instalações elétricas e encanamentos”, afirmou.

De acordo com o CEO do Instituto Serum, Adar Poonawalla, o incêndio não afetou a manufatura de vacinas contra a Covid-19. “Gostaria de assegurar a todos os governos e ao público que não haverá perda da produção da Covishield [nome comercial da vacina de Oxford]”, escreveu o executivo no Twitter. A empresa produz cerca de 1,5 bilhão de doses de diversas vacinas por ano, que são exportadas para mais de 170 nações.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Financial Times: antiparasitário barato reduz chance de mortes por Covid-19 em até 75%

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Além de diminuir o impacto da Covid, a droga, que não deve ser vista como “vacina”, dificulta tanto que uma pessoa pegue a doença como também contamine outra pessoa, afirmaram os pesquisadores ouvidos pelo respeitado jornal britânico.

Reportagem publicada pelo respeitado jornal britânico Financial Times mostra que a contestada, barata e velha conhecida droga antiparasitária conhecida como ivermectina demonstra ter um efeito significativo na redução da mortalidade em pacientes com Covid-19 moderado a grave.

Em conjunto com outros cientistas, o pesquisador Andrew Hill, da Universidade de Liverpool, realizou uma análise meta-analítica de 18 estudos que descobriram que a ivermectina estava associada com a redução da inflamação e uma eliminação mais rápida de Sars-Cov-2, o vírus que causa Covid.

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Os pesquisadores saudaram a descoberta preliminar como um passo fundamental para ampliar o arsenal de drogas usadas contra a doença. Em seis desses ensaios, o risco de morte foi reduzido em 75 por cento em um subconjunto de pacientes com Covid-19 moderado a grave.

Entendam bem: não se trata de uma “vacina”, mas sim um medicamento capaz de reduzir significativamente os efeitos da Covid-19. Focus apurou que, em Fortaleza, são muitos os virologistas e médicos de outras especialidades que, sem estardalhaço, prescrevem a ivermectina para os pacientes com Covid-19 que detectam a doença logo aos primeiros sintomas.

A ivermectina não é tecnicamente um antiviral, embora os resultados dos citados estudos sugiram que a droga pode ter propriedades antivirais. Geralmente a droga é usada para tratar infestações de piolhos e sarna, bem como parasitas mais graves, como a oncocercose.

“O Dr. Hill disse que os resultados da ivermectina são encorajadores, mas mais estudos são necessários para fornecer aos reguladores globais evidências robustas o suficiente para justificar as aprovações”, afirma a reportagem. É um medicamento genérico, sem patente, largamente usado em todo o mundo. O medicamento custa US $ 3 na Índia, disse o Dr. Hill ao Financial Times.

Além de diminuir o impacto da Covid, a droga dificulta tanto que uma pessoa pegue a doença como também contamine outra pessoa, afirmaram os pesquisadores.

“Se as pessoas com teste positivo para Covid-19 forem tratadas imediatamente com um medicamento que elimine o vírus rapidamente, isso pode torná-las menos infecciosas”, disse Hill. “Esta estratégia de‘ tratamento como prevenção ’funciona para o HIV e agora deve ser testada para Covid-19.”

Segundo o Financial Times, a ivermectina não é aprovada no Reino Unido e geralmente é importada da França. No Brasil, a ivermectina e seus similares são facilmente encontrados nas farmácias a preços que variam na faixa dos R$ 20,00.

“A vacinação é fundamental para a resposta à epidemia”, disse o Dr. Hill. “Mas isso pode ajudar a reduzir as taxas de infecção, tornando as pessoas menos infecciosas, e pode reduzir as taxas de mortalidade ao tratar a infecção viral.”

Dr. Andrew Hill, MD, é pesquisador visitante sênior do Departamento de Farmacologia da Universidade de Liverpool. Sua principal pesquisa é sobre tratamento anti-retroviral para países em desenvolvimento. Ele é um conselheiro da Fundação Clinton e da Fundação Bill e Melinda Gates, desenvolvendo programas de ensaios clínicos de otimização de dose para anti-retrovirais.

O Dr. Hill formou-se na Oxford University e mais tarde completou um PhD na Amsterdam University. Ele tem trabalhado no desenvolvimento de anti-retrovirais para o HIV desde 1992, começando com 3TC na GlaxoWellcome e, mais tarde, com saquinavir na Roche. Ele dá consultoria para a Tibotec nos programas de testes clínicos para darunavir, etravirina e rilpivirina.

Fonte: Max Informa

Aumento de testes de Covid-19 na Drogaria São Paulo, em Taubaté

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Tendo em vista os altos números de casos de coronavírus em todo o país e diante do agravamento da Pandemia em Taubaté, a população tem procurado, cada vez mais, fazer os testes e conhecer seu estado físico. O objetivo é, na maioria das vezes, se tranquilizar quanto à convivência com os parentes, principalmente os pais e pessoas idosas.

Juliane Carneiro

Drogaria São Paulo em Taubaté, deu uma rápida entrevista ao DT:

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– Qual o percentual de aumento da procura de testes?

Após as festas de fim de ano, registramos em um aumento de 60% nas vendas de testes rápidos para detectar a COVID-19.

– Qual o custo deste teste?

Temos dois tipos e ambos custam R$119,90. O teste COVID-19 de anticorpos identifica a presença ou não de IgM e IgG (defesas do organismo), se teve contato recente com o vírus ou se já teve a doença. No caso desse, a indicação é de que o cliente faça a partir do oitavo dia de sintomas para ter mais assertividade. O outro teste é o COVID-19 Antígeno, que identifica a presença ou não de partículas do vírus (o que chamamos de antígeno). Ele aponta infecção ativa, por isso é indicado para pessoas que tiveram exposição recente ao vírus e com sintomas entre o segundo e o sétimo dia.

– As farmácias estão preparadas para esse atendimento?

Com certeza! O cuidado com a saúde é a nossa prioridade. As farmácias tem sido parceiros importantes da população nesse processo, desde o início da pandemia. Estamos preparados para atender essa demanda. Recém-inaugurada na praça de Taubaté, a Drogaria São Paulo da Rua Dr. Urbano Figueira, 148 centro de frente ao hospital HMUT oferece testagens para a doença, conta com uma equipe qualificada formada por 3 profissionais farmacêuticos, além de disponibilizar uma série de outros serviços farmacêuticos, mas nossa rede como um todo está empenhada para oferecer orientação e cuidado para a população.

Fonte: Diário de Taubaté e Região

Grupo Raia-Drogasil e meuDNA se juntam para levar teste PCR de Covid pela saliva para a farmácia

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Grupo Raia-Drogasil e meuDNA se juntam para levar teste PCR de Covid pela saliva para a farmácia

A procura por testes aumentou e a rapidez em sua realização também, a farmácia se torna opção para quem busca resultados rápidos

Redação 21 Jan 2021 às 22h20 Divulgação Saúde Comentarios

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A partir deste mês, mais de 100 unidades de farmácias da rede RD-Raia-Drogasil nas cidades do Estado de São Paulo, incluindo Pindamonhangaba, passam a oferecer ao público o kit meuDNA Covid, um teste do tipo PCR-Lamp que indica por meio da análise de saliva de forma não invasiva se a pessoa está ou não infectada pelo vírus Sars-Cov-2. Dentre as opções oferecidas pelas drogarias, esta é a única que conta com 99% de acurácia no diagnóstico, a qualidade de um laboratório – a Mendelics, líder em sequenciamento na América Latina – e com a tecnologia nacional validada pelo Hospital Sírio-Libanês, parceira nesse desenvolvimento.

Ao todo mais de 300 mil pessoas já realizaram esse teste no Brasil. A parceria entre as marcas amplia o acesso ao produto que inicialmente foi lançado apenas para empresas e mais recentemente foi disponibilizado ao público em geral por meio do e-commerce da healthtech.

Para saber em quais lojas mais próximas pode adquirir o kit de autocoleta, precisa consultar no https://meudna.com/teste-covid, solicitar o teste, recebê-lo em casa e após depositar a saliva necessária agendar a retirada do material, sem custo extra, que acontece em até dois dias úteis. Já no laboratório, é feita a detecção molecular para identificar se há presença do material genético do vírus e o resultado é disponibilizado online em até 24 horas.

Agora, com a facilidade do ponto físico de compra espalhado pela cidade, quem tiver uma urgência maior em saber se está positivo para a doença poderá fazer a compra e a coleta de forma imediata e encurtar o processo até ser notificado por e-mail ou SMS sobre o diagnóstico. O valor também é menor. Na internet, o preço praticado é de R$169,00. Já nas unidades Raia-Drogasil ele sai por R$150.

PCR-Lamp: ferramenta para barrar alta da contaminação

A parceria acontece em um momento propício para os negócios e para as pessoas. “Nós, como uma empresa de saúde, entendemos que estava na hora de levar à farmácia uma ferramenta segura para que as pessoas pudessem saber com mais exatidão se estão doentes e, então, planejar os momentos em que não é possível ficar em casa, sem colocar outras pessoas em risco” detalha Cesário Martins, diretor do meuDNA. De cada 100 pessoas não infectadas, menos de um indivíduo terá um resultado de falso positivo e esse é o melhor cenário existente hoje para testes de coronavírus, representando 99% de acurácia.

O meuDNA Covid utiliza como base do diagnóstico a técnica PCR-LAMP (Amplificação Isotérmica Mediada por Loop). Assim como o RT-PCR, o teste considerado “padrão ouro”, ela identifica o RNA do vírus nas células da pessoa infectada desde a fase inicial. Ou seja, trata-se de uma maneira de testagem da infecção ativa, apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a melhor ferramenta para rastrear o vírus e impedir a transmissão.

A diferença é que o PCR-LAMP é mais rápido e barato: seu processo simplificado não depende do swab nasofaríngeo (coleta de secreção nasal) nem dos reagentes e equipamentos importados que estão em falta no mercado. Para o PCR-LAMP, a amostra coletada é de saliva em um tubo estéril, completamente indolor, e feita pelo próprio paciente.

“O meuDNA entra nesse cenário para trazer à população aquilo que antes precisava de um intermediário – uma ida ao hospital ou laboratório. Agora, qualquer pessoa que precisa saber se está, ou não, contaminada poderá contar com todos os benefícios que esse modelo de teste entrega – confiabilidade e rapidez do resultado com a conveniência de coleta indolor e onde preferir”, acrescenta David Schlesinger, CEO do meuDNA e também da Mendelics.

Fonte: Agora Vale

Farmácias de Campinas são autuadas por aplicarem teste de PCR

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A Vigilância Sanitária de Campinas (SP) autuou quatro farmácias da cidade que realizavam testes do tipo PCR para detecção da Covid-19. As informações são do jornal Correio Popular.  Segundo a reportagem, a inspeção ocorreu entre terça-feira e ontem (21/10) e foi motivada porque esses estabelecimentos não têm autorização para fazer testes como o de PCR, que não são rápidos e exigem a coleta de secreção e envio a laboratório para a realização de análise.

Durante as inspeções, os técnicos da Vigilância também verificaram se as salas estavam sendo utilizadas exclusivamente para a realização dos procedimentos para a identificação da Covid-19. A realização de testes PCR é privativa de postos de coletas de laboratórios clínicos e não pode ser feita em farmácias.

Estes estabelecimentos podem fazer testes rápidos imunocromatográficos para os quais a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu autorização emergencial por conta da excepcionalidade da pandemia. Porém, mesmo para realizar testes rápidos de antígeno, que utilizam secreções e não sangue, a farmácia deve possuir sala com sistema de ventilação que evite a contaminação do local e de trabalhadores.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Cresce importação de produtos com alíquotas zero na “lista Covid”, como sedativos e antibióticos

Uma das medidas adotadas pelo Ministério da Economia para combater a pandemia de Covid-19 foi zerar o imposto de importação de 562 produtos médicos. Eles estão na Lista Covid-19 da Câmara de Comércio Exterior (Camex). O objetivo da medida é baratear os produtos e, assim, estimular a demanda por eles.

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O objetivo foi alcançado, de acordo com números levantados pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles. O número médio mensal importado dos produtos cresceu 7,6% depois de entrarem na lista Covid-19. A análise levou em conta apenas os 297 produtos que ainda têm o imposto de importação em zero.

O recordista de alta de importação foi o “midazolam e seus sais”, com alta de 1.541% depois da isenção. A substância é uma “droga indutora do sono”, um sedativo. Outro produto que teve crescimento foi a vancomicina, um antibiótico potente, com alta na média mensal de importação de 144%.

Para fazer a comparação, foi calculada uma média mensal de importações antes de o insumo ser incluído na lista – quando ainda incidia o imposto de importação – e uma para depois. O objetivo disso é diminuir o impacto que a quantidade de meses tem no resultado final. O próximo gráfico mostra a média mensal de importação dos produtos antes e depois deles terem o imposto zerado.

A ideia com a redução do imposto de importação é tornar mais disponível e barato o produto no mercado brasileiro. Isso é especialmente necessário em momentos de choque, como agora durante a pandemia de coronavírus, explica o professor do departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos.

“A produção nacional é muito pequena. Trabalhamos com 95% de insumos importados”, explica o diretor de Mercado e Assuntos Jurídicos do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Bruno Abreu. Esse número inclui tanto medicamentos que têm o seu princípio ativo trazido de fora quanto outros que já chegam dentro da caixa e prontos para o consumo.

Assim, prossegue ele, “a queda imposto foi um toque a mais”, que compensou em parte a grande alta do câmbio ao longo de 2020. A moeda americana começou o ano em R$ 4,02 e terminou em R$ 5,27, um crescimento de 31,1%.

Exceções

Apesar de os produtos incluídos na lista terem sido mais importados depois de terem o imposto zerado, há exceções. Ao todo, 12 produtos foram menos comprados do exterior depois de ter o imposto reduzido.

Para o economista Carlos Alberto Ramos, ” não é normal nem lógico” a queda acontecer. “Se o imposto cai, o preço interno tem que cair. Se o preço de um bem cai, a demanda aumenta. Essa é uma lei bem geral em qualquer circunstância. No caso da pandemia e de bens associados a ela, a demanda tem que aumentar se o preço cai”, prossegue.

Ramos lista duas possíveis razões para o comportamento atípico. “O imposto caiu mas o preço nos mercados internacionais aumentou. A queda do imposto não compensou totalmente o aumento nos mercados internacionais”, especula. “Outra possibilidade é que a queda do imposto coincidiu com restrições à exportação em certos países”, acrescenta.

Já Abreu, representante do Sindusfarma, aponta que diversos fatores de mercado também impactaram na demanda pelo produto no Brasil. Ele cita como exemplo o Omeprazol, que é um dos medicamentos que tiveram menos importações depois de ter o imposto zerado.

“Todo medicamento que depende de prescrição, como Omeprazol, pode ter tido queda muito grande, principalmente quando depende de exame de imagem, que não pode ser feito a distância”, explica.

A queda mais significativa entre os produtos com grande volume de importações aconteceu com um produto chamado Imunoglobulina G, insumo para anti-inflamatórios e imunomoduladores. A média de importação mensal antes da inclusão na lista era de US$ 51,6 milhões. Depois, passou para US$ 11 milhões. Nesse caso também houve uma diminuição em números absolutos, de US$ 154,7 milhões antes de o produto ter o imposto de importação zerado para US$ 99,4 milhões depois.

O Omeprazol, medicamento que trata problemas estomacais, foi incluído na lista em 17 de abril de 2020. Até o quarto mês do ano passado, quando ainda incidia o imposto de importação de 2%, a importação foi de US$ 5,5 milhões (uma média mensal de US$ 1,4 milhão). Entre maio e dezembro do ano passado, foram US$ 5,7 milhões em desembarques internacionais, o que leva a uma média mensal de US$ 713 mil.

A lista a seguir traz os nomes dos 12 produtos que tiveram queda na importação depois de serem incluídos na Lista Covid.

Fonte: Metrópoles

Veja também: Brainfarma está com novas vagas abertas em Anápolis

Lula teve covid-19 e fez quarentena em Cuba

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta 5ª (21.jan.2021) que foi diagnosticado com covid-19 em dezembro, enquanto estava em Cuba. Ele foi ao país participar das gravações de um documentário. O petista já está recuperado.

Lula retornou ao Brasil nesta 5ª, depois de 30 dias de viagem. O ex-presidente, sua mulher Janja, e os outros 7 integrantes de sua comitiva foram submetidos a exames quando chegaram à Cuba, em 21 de dezembro, seguindo os protocolos de viagem do país.

Os testes foram repetidos em 26 de dezembro, e todos os resultados foram positivos, com exceção do exame da jornalista Nicole Briones.

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Segundo o comunicado oficial, o médico infectologista, ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha foi comunicado desde o início e acompanhou toda a evolução da doença, em contato direto e diário com os médicos cubanos, que prestaram assistência à toda delegação.

De todos os diagnosticados com a doença, apenas um membro da comitiva precisou de internação hospitalar. O escritor Fernando Morais permaneceu sob cuidados hospitalares por 14 dias depois de ter complicações pulmonares.

Lula agradeceu aos profissionais de saúde cubanos e afirmou que agora aguarda na fila para ser vacinado no Brasil. “Estou preparado pra tomar a vacina, assim que tivermos vacina para todos. Sigo esperando minha vez na fila, com o braço à disposição para tomar assim que puder”.

“Eu e toda minha equipe somos agradecidos à dedicação dos profissionais de saúde e do sistema de saúde pública cubano que estiveram conosco no cuidado diário. Agradeço ao governo de Cuba e a todos que estiveram conosco, de coração. Jamais esqueceremos a solidariedade cubana e o compromisso com a ciência de seus profissionais”, afirmou em nota.

“Sentimos na pele a importância de um sistema público de saúde que adota um protocolo unificado, inspirado na ciência e nas diretrizes da OMS. E quero estender as minhas saudações a todos os profissionais de saúde que se esforçam para fazer o mesmo aqui no Brasil, apesar da irresponsabilidade do presidente da República e do ministro da Saúde”, declarou.

A gravação do documentário foi suspensa e adiada, em consenso com o cineasta Oliver Stone, responsável pelo filme.

Fonte: MSN

Queda capilar, dor no couro cabeludo e até calvície são alguns dos efeitos secundários da covid-19

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“A Covid-19 intensificou o problema da queda capilar bem como o interesse do brasileiro pelo transplante, com muita gente aproveitando o isolamento para realizar a cirurgia e outros tantos perdendo cabelo devido ao estresse emocional causado pela pandemia e, para a nossa surpresa, também pela ação do vírus”, diz o cirurgião plástico Marcelo Pitchon, reforçando a importância do Congresso criado e presidido por ele e promovido pela Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) de 18 a 19 de janeiro com convidados nacionais e internacionais que são referência mundial em tricologia e tricoscopia.

Para ter uma ideia, foi verificado na Itália e também aqui, no Brasil, que, além da queda capilar poder surgir de duas a três semanas pós-Covid-19, alguns pacientes ainda têm riscos de apresentar dor, ardor, coceira e vermelhidão no couro cabeludo. Outro achado é que, agora, os pesquisadores também estão tentando associar a Covid-19 à calvície em acometidos pelos casos mais graves da doença. “Infelizmente ainda não temos estatísticas porque essas situações estão aparecendo agora, é tudo muito recente, mas, a experiência em consultório aponta que realmente tem havido um aumento significativo nesses tipos de atendimentos de contaminados pelo coronavírus”, comenta a dermatologista e palestrante Maria Fernanda Gavazzoni, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Instituto de Dermatologia Professor Azulay, no Rio de Janeiro.

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Segundo a médica, apesar da queda capilar pós-Covid poder ser tratada como uma queda habitual, provocada, por exemplo, por estresse ou uso de certo tipo de medicação, desde que o paciente não tenha sequelas do vírus que contraindiquem o cuidado, claro, a importância de consultar um médico especialista em cabelo (tricologista) o quanto antes se dá pela intenso incômodo no couro cabeludo e pelo risco de ficar careca. “Os estudos atuais tentam esclarecer se, assim como acontece na dengue, o coronavírus tem capacidade de penetrar no folículo capilar e, consequentemente, provocar uma perda acentuada de fios”, completa a doutora Maria Fernanda Gavazzoni.

Outro tema bastante atual discutido no Congresso foi o fato da alopecia frontal fibrosante atingir cada vez mais jovens. Quando esse tipo de calvície foi descoberta, nos anos 1990, ela era tão comum em mulheres maduras a ponto de ser chamada de alopecia pós-menopausa. “Hoje, o mais novo relato que temos é o de uma garota de apenas 18 anos com essa doença, caracterizada pela perda de cabelo na linha que separa o fim da testa do começo da área onde nascem os fios. Como resultado, a impressão que se tem é que a testa está crescendo e que o rosto está perdendo a expressão, já que em 95% dos casos também há perda das sobrancelhas”, alerta a dermatologista e palestrante Aline Donati, de São Paulo. “A ciência ainda não descobriu porque isso acontece, mas desconfiamos que tenha a ver com o uso de cremes faciais. Outro problema é que o diagnóstico costuma ser tardio por uma série de motivos, entre eles o fato da brasileira demorar a notar o afinamento das sobrancelhas, já que tem o hábito de retirá-las, das manchas que surgem na testa serem confundidas com melasma, da vermelhidão ser associada à rosácea e da alteração de textura da pele ser entendida como um sinal do envelhecimento; e novamente mais cosméticos tendem a ser prescritos, o que poderia acentuar ainda mais o problema”, diz a médica. Em tempo: a alopecia frontal fibrosante ainda não tem cura, mas tem tratamento para evitar seu avanço, entre eles o uso de anti-inflamatórios por via oral e infiltração local de corticoides.

Sobre o 1º Congresso Brasileiro de Tricologia e Tricoscopia Online O evento aconteceu entre os dias 18 e 19 de janeiro e contou com a participação de dermatologistas e cirurgiões plásticos interessados em restauração capilar. “O objetivo é oferecer ao médico licenciado para atuar na área a possibilidade de discutir procedimentos inovadores, tratamentos e patologias, trocar informações e tirar dúvidas com renomados profissionais da área. É a oportunidade de empregarmos ainda mais robustez à restauração capilar brasileira, contando para isso com muito talento e conhecimento comprovado”, diz o doutor Carlos Eduardo Leão, Presidente da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar. Serão apresentadas aulas ao vivo e previamente gravadas com professores brasileiros e também com convidados estrangeiros: os Drs. Sergio Vaño-Galvan (Espanha), Rodney Sinclair (Austrália), Lídia Rudnicka (Polônia), Gorana Epstein (Estados Unidos) e Antonella Tosti (Estados Unidos/Itália).

Sobre a ABCRC A Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar é uma associação sem fins lucrativos, composta por médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos que realizam cirurgia de restauração capilar. Fundada em 2003, tem como ideia central a educação continuada da arte e ciência da restauração capilar e do intercâmbio de ideias, conhecimentos e experiências na área. Saiba mais em www.abcrc.com.br

Fonte: Diário de Petrópolis

Governo da Bahia recusou oferta de vacina da Pfizer em setembro

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Um mês depois de oferecer 70 milhões de doses da sua vacina contra a Covid-19 ao governo federal, a Pfizer também teve recusada uma proposta feita ao governo da Bahia para compra antecipada do imunizante, produzido em parceria com o laboratório alemão BioNTech. No dia 23 de setembro, estiveram reunidos o governador Rui Costa, o secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, e o presidente da Pfizer Brasil, Carlos Murillo, quando foi discutido o assunto.

Dias antes da reunião com a Pfizer, o governo da Bahia assinou um acordo de cooperação com o Fundo Soberano da Rússia (RDIF) para o fornecimento de até 50 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, também em testes naquela ocasião. Um dos motivos que levaram o governo baiano a optar pela vacina russa, segundo Fábio Villas-Boas, é que a Pfizer, mesmo com a vacina em período de teste, queria que o Estado se comprometesse a comprar um determinado número de doses.

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“Nós fizemos com os russos para 50 milhões de doses, mas eles não nos obrigariam a comprar. Eles [Pfizer] queriam que a gente assinasse um compromisso de compra, dizendo que se comprometia a comprar x milhões de doses”, afirmou Vilas-Boas. “Nós dissemos que tínhamos interesse, mas não podíamos fazer aquisição da vacina sem os estudos concluídos”, explicou o secretário da Saúde.

Na ocasião, a Pfizer ainda realizava os seus estudos, mas já negociava com diversos países, incluindo o Brasil. Em julho, por exemplo, os Estados Unidos assinaram um acordo de US$ 1,95 bilhão, para a aquisição de 100 milhões de doses.

Questionado sobre quantas doses teriam sido oferecidas pela Pfizer, o titular da Sesab disse que isso não chegou a ser discutido, porque “não era possível fazer da forma que eles queriam”. Procurada, a Pfizer não informou se foi discutido um quantitativo de doses ou o valor da eventual transação.

Na quinta-feira, 21, o governador voltou a criticar o governo Bolsonaro por não firmar um acerto com a farmacêutica americana no ano passado. “A Pfizer ofereceu 70 milhões de doses e estão registradas as declarações do presidente, dizendo que não iria assinar um pré-contrato. Uma atitude de desprezo com a vida humana. Quem tem o mínimo de racionalidade sabe que não tem vacina para todo o planeta. Naquele momento, a Pfizer nos avisou que, se não fizéssemos um pré-contrato, ele faria com outros países”, declarou.

Já o secretário de Saúde reclamou na quinta que a Pfizer, ao ser procurada recentemente, informou não ter doses para comercializar com o Estado da Bahia. “A Pfizer usou a boa fé de 1.500 voluntários baianos no desenvolvimento da sua vacina e agora recusa-se a vender para a Bahia”, escreveu Vilas-Boas, no Twitter.

“Em 2020 reuniram-se oficialmente com o governador Rui Costa para vender a vacina e a partir dali nos preparamos. Apoiamos o centro de pesquisas das Obras Sociais irmã Dulce (Osid), investimos na montagem de uma rede de ultracongeladores e, agora, nos informam que venderam tudo pra outros países”, acrescentou.

Em comunicado, a Pfizer revelou a proposta recusada pelo governo da Bahia em setembro e disse que a participação de voluntários em estudos clínicos “é de extrema importância não só para a ciência, mas também para a história e para a sociedade”.

A empresa ainda negou qualquer relação do estudo com “aspectos comerciais”. “Seguindo os preceitos de Ética e Pesquisa e os órgãos regulatórios no Brasil, todos os voluntários do estudo que receberam placebo terão a oportunidade de receber a vacina“, acrescentou.

A conclusão da fase 3 dos testes do imunizante foi anunciada em 18 de novembro. Em dezembro, iniciaram a vacinação, com o produto, países como Estados Unidos, Canadá, Israel, Chile, México, Costa Rica, Arábia Saudita, Singapura, Catar, Kuwait, além da União Europeia e o Reino Unido.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, também criticou na quinta o governo Bolsonaro pela negociação frustrada com a Pfizer. “A vida e assim. Quando se demora para tomar decisões, ainda mais na vida pública, as coisas acontecem. A gente poderia ter iniciado a vacinação no Brasil em dezembro, porque a Pfizer foi a primeira vacina a finalizar a fase 3 e estar pronta para uso emergencial. Estamos conversando com a Pfizer não é de agora, e não estamos conseguindo adquirir. Foram disponibilizadas 70 milhões de doses para o Brasil, desde agosto a Pfizer vinha conversando com o governo federal, e não foram adquiridas”, lamentou.

Em nota, a farmacêutica disse que “o cenário de disponibilidade da vacina tem mudado significativamente, priorizando os países que fizeram uma aquisição antecipada ainda no ano passado”. A Pfizer acrescentou que continua em conversas com o governo federal para um “possível fornecimento” do imunizante.

Fonte: A Tarde

Mendes assina carta pressionando Bolsonaro por vacina

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O governador Mauro Mendes (DEM) e outros 14 chefes do Executivo assinaram uma carta encaminhada ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), pedindo o fornecimento de insumos para a produção da vacina contra a Covid-19. A carta foi protocolada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), na última quarta-feira (20).

Os governadores cobram do Governo Federal um diálogo diplomático com a China e a Índia para dar continuidade no processo de imunização contra o vírus. Até a última quarta-feira, o país havia aplicado cerca de 24.165 doses da vacina.

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“Nesse sentido, solicitamos a essa Presidência que seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, de modo assegurar a continuidade do processo de imunização no País”, diz trecho do documento assinado por Mendes.

Na quarta, Mendes pediu auxílio do Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina) para que o governo consiga adquirir 1 milhão de doses da CoronaVac. Segundo o governador, o Executivo tem tentado adquirir as doses diretamente das farmacêuticas Sinovac, responsável pela CoronaVac, e Sinopharm, cuja vacina está sendo usada na China.

O Brasil depende do envio do ingrediente farmacêutico ativo, utilizado tanto para a produção da CoronaVac como da AstraZeneca. O insumo, fornecido pela China, está retido em uma empresa do país asiático. Sem o produto, o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz sofrem impasses na produção do imunizante.

Mato Grosso deu início à imunização na última segunda-feira (18), com 126.160 doses destinadas ao grupo prioritário dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate a Covid-19. Nesta primeira fase, serão 60.074 pessoas vacinadas, com as duas doses. Cerca de 28.758 indígenas que vivem em aldeias também serão contemplados.

Além de Mendes, assinaram a carta os governadores do Alagoas, Renan Filho (MDB), do Amapá, Waldez Góes (PDT), do Ceará, Camilo Santana (PT), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do Pará, Helder Barbalho (MDB), da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD).

Fonte: HiperNotícias