Vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson tem “indicadores satisfatórios”

A vacina contra covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson obteve indicadores satisfatórios de segurança e produção de resposta imunológica, de acordo com resultados das fases 1 e 2 publicados no periódico científico The New England Journal of Medicine. Os resultados positivos foram obtidos após aplicação única do imunizante em voluntários, com duas dosagens diferentes. Essa característica é tida como o diferencial da vacina, já que representaria uma imunização acelerada da população.

Veja também: Brasil não tem vacina suficiente para a 1ª fase da imunização contra a Covid-19

Créditos: LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO pesquisa mostra que 90% dos participantes desenvolveram “anticorpos neutralizantes”

“Uma dose única da (vacina) Ad26.COV2.S induziu uma forte resposta humoral na maioria dos receptores da vacina, com a presença de anticorpos neutralizantes em mais de 90% dos participantes, independentemente da faixa etária ou da dose da vacina”, escreveram os pesquisadores da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, na conclusão do estudo. Os anticorpos aumentaram e se estabilizaram ao longo de uma análise de 71 dias, o que sugere a durabilidade da resposta imune da vacina, acrescentam os especialistas no estudo divulgado na semana passada.

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O Brasil é um dos países no qual a empresa desenvolve testes da vacina. A liberação para a condução de estudos de fase 3 ocorreu em agosto e previa 7 mil voluntários. Pessoas de outros países da América Latina também foram recrutadas, ainda que aquém do inicialmente planejado, já que a farmacêutica decidiu reduzir a quantidade global de voluntários. Os dados da fase 3 é que indicarão se o imunizante ofereceu proteção contra o desenvolvimento da covid-19, apontando a sua taxa de eficácia.

No mais recente estudo, os pesquisadores analisaram os resultados da aplicação da vacina em 805 participantes, entre adultos e idosos. Eventos adversos como fadiga, dor de cabeça e dor no local da aplicação foram notados, mas as pessoas tiveram rápida recuperação. Outros casos foram notados, mas os especialistas destacaram que não houve relação com o imunizante.

Outro resultado relevante foi a resposta imunológica gerada pela vacina. A pesquisa mostra que 90% dos participantes desenvolveram anticorpos neutralizantes 30 dias após a aplicação. O número subiu para 100% quando os dados foram analisados 57 dias após o recebimento da dose, o que indica que uma menor parte do grupo demorou mais tempo para desenvolver a proteção. Os resultados foram obtidos tanto nos grupos mais novos como nos mais velhos, e também foi notado tanto nos que receberam dosagem menor quanto nos que receberam dosagem maior.

A vacina da Johnson & Johnson está nos planos do Brasil. Plano divulgado pelo Ministério da Saúde em dezembro mostra a inclusão de 38 milhões de doses do imunizante. De acordo com o governo federal, 3 milhões de doses dessa vacina seriam disponibilizadas no segundo trimestre de 2021, 8 milhões, no terceiro trimestre, e 27 milhões, no quarto trimestre do ano que vem.

Fonte: Tribuna do Norte

Brasil não tem vacina suficiente para a 1ª fase da imunização contra a Covid-19

De acordo com um levantamento realizado pelo UOL, mesmo com a aprovação da Anvisa para o uso emergencial e a distribuição da CoronaVac em todo o país, o Brasil ainda está longe do número de vacinas necessárias para realizar a primeira fase da imunização contra a Covid-19.

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Até o momento, há apenas 10,8 milhões de doses da vacina em território nacional, mas o país conta com cerca de 14,8 milhões de pessoas no grupo prioritário, sendo que a imunização só é alcançada após a aplicação de duas doses da vacina. Ou seja, são necessárias 29,6 milhões de doses na primeira fase.

Esse número de 10,8 milhões de vacinas disponíveis no Brasil corresponde às 6 milhões de doses distribuídas entre os estados mais os 4,8 milhões produzidos que aguardam aprovação para uso emergencial por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo a reportagem, essa quantidade é capaz de imunizar apenas 5,4 milhões de brasileiros, que equivalem a cerca de 2,5% da população do país.

Nesta quarta-feira (20), o Instituto Butantan disse que parou a produção de novas doses da CoronaVac desde o último domingo (17), por conta da falta de insumos da China.

O presidente do Butantan, Dimas Covas, disse que está prevista a chegada de 5.400 litros no fim do mês e mais 5.600 litros até o dia 10 de fevereiro. “Essa matéria-prima está pronta e aguardando trâmite burocrático”, afirmou.

Fonte: IstoÉ

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Farmacêutica da Sputnik V pede que senadores aprovem proposta de vacina da Câmara

Sputnik V – Responsável pela vacina russa Sputnik V, a farmacêutica União Química tem pedido a senadores que aprovem sem modificações uma medida provisória chancelada pela Câmara no mês passado, que permite à Anvisa analisar o uso de vacinas aprovadas na Rússia, entre outros países.

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Nesta quinta-feira, o laboratório terá uma reunião na Anvisa, que já analisa o pedido de uso emergencial do imunizante contra a Covid — aplicado na Rússia, Argentina e Paraguai.

Leia: Em grupo de WhatsApp com secretário de Saúde de SP, médicos cobram vacinação para linha de frente contra Covid

Desde a semana passada, a União Química passou a produzir as vacinas em Brasília, mas apenas para exportação, enquanto não recebe o aval da agência.

Rogério Rosso, ex-deputado federal e diretor de negócios internacionais da farmacêutica, tem mantido conversas com senadores, a exemplo de Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues.

Leia: Amazonas: 51 pessoas morreram sem oxigênio, aponta MP

O laboratório espera que o Senado aprove o quanto antes a proposta — que veio da Câmara há um mês, logo antes do recesso.

Assim, terá mais segurança jurídica junto à Anvisa.

Cerca de 10 milhões de doses estão prontas para chegar ao Brasil no primeiro trimestre, segundo Rosso.

Fonte: Época Online

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Ações de farmacêuticas se valorizam com mercado de vacinas

Empresas farmacêuticas que se dedicaram à pesquisa de vacinas contra o coronavírus colheram valorizações bilionárias na bolsa de valores de Nova York (NYSE). A Novavax lidera o ranking de melhor retorno ao acionista, acima dos 1.500% desde fevereiro de 2020.

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O levantamento foi feito pela consultoria Economatica, com base em ações e ADRs negociadas na NYSE e na Nasdaq. Ficam de fora, portanto, as chinesas Sinovac e Sinopharm, que têm capital aberto em bolsas asiáticas. O conceito de “retorno ao acionista” soma a valorização das cotas com distribuição de dividendos.

O recorte de tempo escolhido foi separado em três pontos: o primeiro é anterior ao momento mais crítico da crise do coronavírus nos mercados (21 de fevereiro) e o último, no fechamento do mercado desta terça-feira (19). Um ponto de inflexão da curva foi fixado no dia 23 de março, pior momento das bolsas na pandemia.

Enquanto os mercados derretiam, a Novavax passou pelo período crítico de fevereiro a março com alta de 39%. A empresa, que acumulava, em fevereiro, cerca de US$ 205 milhões em valor de mercado, chegou nesta semana a US$ 8 bilhões.

Em testes de fase 3 no Reino Unido, EUA e México, a vacina da Novavax tem duas doses e usa o método chamado “vacina recombinante”. A empresa usou engenharia genética para cultivar réplicas inofensivas da proteína que o novo coronavírus usa para entrar nas células do corpo em meio a células de insetos, em laboratório. Os cientistas extraíram, purificaram a proteína e a embalaram em nanopartículas do tamanho do vírus.

A Moderna vem na sequência do ranking de retorno ao acionista, acima dos 585%. Em valor de mercado, a empresa passou de US$ 6 bilhões para mais de US$ 49 bilhões.

A vacina da empresa é a das mais eficazes à disposição (passa dos 94%), feita com nova tecnologia desenvolvida com apoio do governo dos Estados Unidos. Ela introduz um pedaço do código genético do vírus no corpo humano, para que o corpo aprenda a “reconhecer” o vírus. Dessa forma, se entrar em contato com o vírus “de verdade”, ele consegue se defender.

O método é semelhante ao da Pfizer, que também teve valorização na janela pesquisada pela Economatica. Mas, como outras gigantes do setor, e com portfolio dedicado também a outros produtos, a alta foi menor.

Pfizer, parceira de vacina da alemã BioNTech, subiu 5% entre fevereiro do ano passado e janeiro de 2021, chegando a US$ 204 bilhões. A AstraZeneca, que desenvolveu vacina em parceria com a Universidade de Oxford, teve alta de 6%, a US$ 133 bilhões.

A Johnson&Johnson, que faz seu imunizante por meio da subsidiária Janssen e tem uma das fórmulas mais promissoras por necessitar de apenas uma dose, rendeu 11%, e passa a valer US$ 428 bilhões.

Fonte: G1

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Com 31 mil vacinados contra Covid-19, cidade do Rio avança na imunização de profissionais da Saúde

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No dia em que o Rio celebrou seu padroeiro, São Sebastião, a cidade atingiu a marca 31.177 vacinados contra o coronavírus, mais de um quarto dos cerca de 115 mil que devem ser imunizados na primeira etapa da campanha para frear a pandemia. Num mutirão pela vida, por enquanto foram mais doses aplicadas até do que em todo o estado de São Paulo (21.337), o que recebeu o maior carregamento da CoronaVac no país. Depois de tropeços logísticos e atrasos do Ministério da Saúde no início da semana, o processo finalmente se intensificou na capital nesta quarta-feira, dia 20, e, só entre os profissionais da Saúde, já são 23.962 que receberam a vacina. E com um detalhe importante: muitos deles, como porta-vozes da esperança, serão os que, daqui para frente, integrarão a força-tarefa para proteger o restante da população.

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Nesta quarta-feira, três locais concentraram o maior número de vacinados: o Hospital municipal Ronaldo Gazzolla — referência no combate à Covid-19 —, o Hospital municipal Miguel Couto e o Instituto Nacional de Infectologia (INI-Fiocruz). Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, também já foi contemplada a maior parte dos trabalhadores da atenção primária, como os das clínicas da família e centros municipais de saúde, cujas unidades serão cruciais na campanha de vacinação. Muitos receberam suas doses e partiram direto para iniciar a imunização de idosos e funcionários dos asilos e casas de repouso (6.589 vacinados até agora), além de pessoas com deficiência (564), indígenas (43) e quilombolas (19).

A enfermeira Beatriz Vinhas foi uma delas. Só nesta quarta-feira, vacinou 130 idosos e cuidadores de um asilo na Tijuca. Quando o primeiro senhor ajeitou o braço para tomar a CoronaVac, ela não se conteve:

— Falei: “é o começo do fim”. Seria muito bom que todos pudessem ser imunizados agora. Mas, apesar do contexto que vivemos no país hoje, mantenho a esperança. É uma emoção ver a alegria de quem é vacinado, ainda mais nessas instituições de longa permanência em que muitos estão há meses sem poderem sequer receber visitas.

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Segundo Soranz, esta etapa da campanha vai durar até a próxima quarta-feira.

— A campanha ainda vai durar até a próxima semana para pegar todos os plantões (nas unidades de saúde). Não há necessidade de pessoas se locomoverem fora de seu plantão. Esses profissionais podem ficar tranquilos que, para esse grupo, vai ter vacina — explicou o secretário, que celebrou os resultados. — Conseguimos ser a cidade que mais vacinou até o momento no Brasil. A operação é complexa, mas o feriado ajudou, pois os serviços de rotina ficaram voltados para vacinação.

De volta ao trabalho

Entre os profissionais de unidades de emergência, foram priorizados os que atuam na linha de frente do combate à Covid-19, assim como os médicos de grupo de risco, que, agora vacinados, poderão retornar a suas funções. A estimativa é do retorno de cerca de 800 desses profissionais. No Miguel Couto, por exemplo, o primeiro a ser imunizado foi o neurocirurgião Ivan Santana, de 73 anos, que ficou famoso ao salvar a vida de um operário atingido por um vergalhão na cabeça, em 2012. Ele é um dos que estavam afastados, por integrar o grupo de risco, mas que agora poderá voltar.

— É o começo da vitória contra essa infelicidade que acometeu a humanidade. Acho que, juntando a vitória da ciência, cientistas e governantes responsáveis, nós conseguiremos a vitória sobre essa pandemia — declarou Ivan. — Chega de negacionismo, chega de toda sorte de preconceito, seja qual for. O que importa é isso, é vacinar. Eu estou afastado pela minha idade, é um drama querer trabalhar e não poder. Espero que todos se vacinem.

Selfies nas redes

Na mesma linha, o secretário municipal de Saúde também fez um apelo para que todos que fazem parte dos grupos prioritários tomem as vacinas.

— Elas são muito seguras, sem nenhum efeito adverso grave documentado — ressaltou Soranz.

Foi até para incentivar a adesão à campanha que o enfermeiro Haran Antunes decidiu publicar no Instagram o momento em que tomava sua dose da CoronaVac. Na unidade em que ele trabalha, o Centro Municipal de Saúde Dr. Rodolpho Perissé, no Vidigal, a funcionária com idade mais avançada, uma trabalhadora da limpeza, foi a primeira a ser vacinada. Quando chegou a vez dele, conta Haran, a sensação foi de segurança, depois de ter vivido os dramas do front contra o coronavírus, com plantões também na rede federal e no Hospital de Campanha de São Gonçalo.

— Tenho dez anos de formado. Mas, em três meses, vi mais mortes do que em todo o tempo anterior. É uma luta que ainda vai durar meses. Mas, quando tomei minha dose, a sensação foi de alegria. Liguei para minha mãe, no interior da Bahia, e mandei mensagem no WhatsApp da família, para incentivá-los a se vacinar. E quando postei as fotos nas redes sociais, apesar de haver muita gente que nega o poder da vacina, vi também que há muitos do nosso lado, nos apoiando — diz ele, confiante num “show das equipes de enfermagem” do país na campanha de imunização.

Esse, aliás, foi o clima que começou a se espalhar pelas redes sociais. Embora ainda inundadas de tristezas e pêsames pelos mortos da Covid-19, começaram a aparecer também as imagens que já vinham se repetindo em outros países: das selfies e outras fotos no momento exato da vacinação, com mensagens de confiança no futuro.

“Que momento marcante, meus amigos! Viva o SUS! Viva os pesquisadores do Brasil! Viva o Instituto Butantan! Agora, sim, imunizada”, escreveu uma profissional de Saúde do Rio numa dessas postagens. “Foram tantas perdas, tanta angústia, pessoas sendo intubadas, o choro de tantas famílias, preocupação com amigos e nossa própria família. Em meio a tanto sofrimento, agora, uma esperança”, manifestou outra profissional, essa de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.

Para cidades como a dela e para todo o estado, a Secretaria estadual de Saúde informou que na tarde desta quinta-feira, dia 21, deve ter um balanço da vacinação.

Apesar dos números positivos do começo da campanha, ainda há questionamentos quanto aos critérios para seleção dos 34% dos profissionais da Saúde que receberão a vacina nesta primeira leva. Presidente do Sindicato do Médicos do Rio, Alexandre Telles relata que chegaram à entidade reclamações de doses insuficientes, sobretudo, nos hospitais universitários. E permaneciam incertezas quanto à vacinação na rede privada.

Fonte: Yahoo Brasil

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Vacina reflete conflito velado do Brasil com a Índia

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O fato de o Brasil não constar na lista do governo indiano de países que receberão doses prontas da vacina Oxford/AstraZeneca, apesar de estarem encomendadas dois milhões de doses produzidas pelo Instituto Serum, não é somente por uma decisão estratégica do governo de Nova Délhi ter preferido privilegiar a população de países vizinhos, a fim de criar um cinturão de imunização na região. É também porque questões ideológicas puseram Brasil e Índia em polos opostos em relação à quebra de patentes de medicamentos.

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Por conta de um alinhamento incondicional ao ex-presidente norte-americano Donald Trump, o governo Bolsonaro foi um crítico da proposta feita por Índia e África do Sul, no ano passado, na Organização Mundial do Comércio (OMC), para que patentes sobre vacinas fossem derrubadas. Em contrapartida, o Ministério das Relações Exteriores e o Palácio do Planalto acreditavam que contariam com o apoio de Washington para fazer parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A quebra dos direitos de propriedade dos imunizantes permitiria a fabricação de versões genéricas e, em tese, agilizaria a distribuição dos medicamentos contra a covid-19. Exatamente o fato de as patentes terem sido mantidas, com o apoio brasileiro à posição do governo Trump, é que emperra a produção em larguíssima escala, que favoreceria o abastecimento global.

“A questão foi a inabilidade política do governo brasileiro, que entrou em conflito com metade do mundo”, explicou o embaixador Paulo Roberto de Almeida.

O ex-coordenador-geral da Qualidade do Instituto de Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Saulo Carvalho, é enfático ao dizer que por mais que a Índia não admita, a mudança no entendimento tradicional do nosso país em relação às patentes influenciou em toda essa guerra que se estabeleceu para a compra das vacinas. “O que a Índia está querendo é que o Brasil volte a defender o projeto de democratização das vacinas”, afirmou. O Brasil retirou o veto contrário à Índia, na OMC, mas isso não diminuiu o impasse.

Por meio de nota, o Itamaraty informou que “o Brasil entende que as flexibilidades do Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Acordo TRIPS), entre as quais o licenciamento compulsório, são apropriadas e suficientes para fazer frente à pandemia e garantir tanto o acesso de todos às vacinas contra a covid-19 quanto para manter o estímulo a investimentos e os incentivos à inovação e à pesquisa”. (Colaborou Fabio Grecchi)

Fonte: Correio Braziliense Online

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Câncer de mama: A prevenção e o diagnóstico precoce são os melhores remédios

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Para muito além do Outubro Rosa, falar sobre o câncer de mama durante todos os dias do ano é algo imprescindível. Embora pareça difícil, falar abertamente sobre o câncer pode ajudar a esclarecer mitos e verdades e, com isso, aumentar as chances de enfrentamento da doença.

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As estatísticas são assustadoras e contribuem para o sinal de alerta: o câncer de mama é o segundo tipo mais comum no país, atrás apenas do câncer de pele. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que sejam diagnosticados 57 mil novos casos de câncer de mama no Brasil, com um risco aproximado de 56 casos a cada 100 mil mulheres.

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Ao conhecer bem o próprio corpo, é possível perceber mudanças que não são normais nas mamas e ficar alerta para qualquer sinal suspeito. Retração da pele ou mamilo, alteração na coloração ou tamanho da mama, saída de secreção pelo mamilo e presença de nódulo na mama ou axila são alguns indicativos e merecem atenção. Não é à toa que aproximadamente 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher ao apalpar suas mamas.

O Mastologista, Doutor e Mestre em Patologia Médica, Dr. Douglas Soltau Gomes explica que o câncer é um conjunto de tumores que se localiza na mama e duas de suas características básicas são a multiplicação desordenada das células e a capacidade dessas células saírem do local para outros órgãos.

O médico conta que o ideal é que a descoberta do câncer de mama seja feita por meio de exames de rastreamento e o diagnóstico precoce possibilita mais chances de cura e tratamentos menos agressivos. Ele também comenta sobre a importância de a mulher conhecer bem a sua mama e realizar o autoexame como forma de prevenção.

Dr. Douglas também explica que não existe uma única causa para o desenvolvimento do câncer de mama e que apesar de existirem sim fatores genéticos, estes são a minoria dos casos. O médico expõe que existem os fatores reprodutivos e também fatores relacionados ao estilo de vida, como por exemplo, a não realização de atividades físicas, a má alimentação, o consumo de álcool e tabaco, condições que aumentam o risco inerente da mulher desenvolver o câncer de mama.

Os dados preocupam e, por isso, precisamos abrir espaço para discussão. A cura do câncer de mama está relacionada ao diagnóstico precoce, pois nos estágios iniciais da doença as lesões ainda são pequenas. Portanto, diagnosticar a doença o quanto antes é um passo fundamental.

Para orientar as mulheres sobre a doença, o médico possui um canal no youtube com vídeos e diversas abordagens sobre o tema.

Fonte: CGN Notícias

Pesquisadores desenvolvem ‘Teste Popular de COVID-19’ para ampliar acesso ao diagnóstico

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Um teste capaz de detectar anticorpos contra o novo coronavírus em apenas 10 minutos – a um custo até cinco vezes menor que a média de mercado – foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC) e da startup paulistana Biolinker, com apoio da FAPESP.

O dispositivo funciona de forma semelhante à dos testes rápidos já disponíveis nas farmácias. Ao analisar uma gota de sangue do usuário, identifica a presença de anticorpos do tipo imunoglobulina G (IgG), produzidos ainda na fase aguda da doença (em média dez dias após o início dos sintomas). Quando isso acontece, duas bolinhas avermelhadas aparecem no leitor.

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“Quanto mais anticorpos há no sangue, mais forte é o tom de vermelho das bolinhas. Por esse motivo, acreditamos que o teste também poderá ser usado para monitorar a resposta da população às vacinas. Sabemos que nem todo mundo desenvolve imunidade protetora após se vacinar e também que o nível de anticorpos diminui com o tempo”, diz à Agência FAPESP o professor do IQSC-USP Frank Crespilho, coordenador do estudo, desenvolvido pelas alunas Karla R. Castro e Isabela A. Mattioli. Segundo ele, a tecnologia poderá ser facilmente adaptada para as novas variantes virais, se necessário.

O pesquisador estima que o denominado “Teste Popular de COVID-19” poderá ser vendido por cerca de R$ 30 assim que o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) for obtido. O preço médio dos similares de mercado está em torno de R$ 140. Para baratear a produção, os pesquisadores otimizaram a quantidade de insumos utilizados e desenvolveram uma tecnologia baseada em nanopartículas que facilita a identificação dos anticorpos.

“Nós conjugamos uma nanopartícula de ouro [que dá a cor avermelhada às bolinhas] a um pedaço da proteína spike do SARS-CoV-2, que é reconhecido pelos anticorpos humanos. Esse bioconjugado é aproximadamente 1 milhão de vezes menor do que um fio de cabelo”, explica Crespilho.

Também conhecida como proteína de espícula, a spike forma a estrutura de coroa que dá nome à família dos coronavírus. É ela a responsável por se ligar ao receptor presente na superfície da célula humana – a proteína ACE-2 – de modo a viabilizar a infecção.

Para desenvolver a molécula usada no teste, os pesquisadores da Biolinker produziram em laboratório apenas a ponta da proteína viral, região conhecida como RBD (sigla em inglês para domínio de ligação ao receptor). De acordo com Mona Oliveira, chefe científica e fundadora da startup, foi usada uma tecnologia conhecida como DNA recombinante, que consiste em usar bactérias geneticamente modificadas para expressar a proteína viral in vitro). Essa parte do trabalho foi apoiada pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP e também contou com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep.)

“Todos os insumos usados no dispositivo são produzidos no Brasil, o que contribui para reduzir o custo. Trabalhamos em turno dobrado para finalizar o trabalho em apenas quatro meses”, comenta Crespilho, que coordena o Laboratório de Bioeletroquímica e Interfaces da USP.

O objetivo, segundo o pesquisador, foi ampliar a testagem no país, tornando-a mais acessível às populações de baixa renda. “A ideia é possibilitar a análise em massa da população a um custo bem mais competitivo e viável para a nossa realidade econômica”, afirma.

Os testes de eficácia, que revelarão a porcentagem de acerto do método desenvolvido no IQSC-USP, ainda estão sendo concluídos. Atualmente, a equipe também trabalha para escalar a produção, para que possam ser feitos os ensaios de validação da metodologia por outros grupos de pesquisa.

A ideia é produzir cerca de 500 unidades, que serão testadas em amostras de pacientes atendidos na Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Botucatu, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Também estamos em negociação com grupos do Nordeste. Finalizada essa etapa de validação, que ao todo deve levar cerca de um mês, podemos pedir o registro na Anvisa”, conta Crespilho, que recebeu apoio da FAPESP por meio de diversos projetos (19/15333-1, 19/12053-8, 18/11071-0 e 18/22214-6) e também do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Fonte: Plantão News 

Europa exige máscaras de proteção de nível hospitalar para prevenir Covid-19

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Desde abril do ano passado, o mundo entendeu que deveria começar a usar máscaras de proteção para tentar conter a propagação da Covid-19. No entanto, com as novas variantes do coronavírus surgindo, autoridades europeias entendem que é o momento de aumentar as exigências e demandar que a população passe a usar proteção de nível hospitalar mesmo para atividades cotidianas, como usar o transporte público e ir ao mercado.

Na Alemanha e na Áustria, já se tornou obrigatório utilizar máscaras de proteção do padrão N95 (equivalente ao PFF2 brasileiro) ou KN95, que é a padronização asiática para máscaras de alta proteção. Também estão valendo máscaras cirúrgicas, mais comuns, mas de material adequado, e não de pano.

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Enquanto isso, na França também já começou uma campanha similar, desencorajando o uso de máscaras de proteção feitas de pano e caseiras em favor de modelos que forneçam proteção de nível hospitalar. A recomendação parte do conselho de saúde do país, como nota o Washington Post.

A recomendação chega em um momento novo da pandemia. Variantes mais transmissíveis do coronavírus parecem estar se tornando predominantes no mundo, com mutações preocupantes originárias no Reino Unido, África do Sul e até mesmo no Amazonas. Com maior risco de transmissibilidade, também aumentam as recomendações para garantia de segurança de quem precisa sair de casa diariamente.

Angela Merkel, chanceler alemã, explica que o pedido é uma forma de se precaver contra variantes consideradas mais preocupantes, especialmente a detectada no Reino Unido. Ela vê o aumento de casos registrado na região e na Irlanda nos últimos meses como um alerta para a Alemanha, mas afirma que a mutação ainda não é predominante no território alemão, e as máscaras são a melhor forma de prevenção para que isso não aconteça.

O momento também é novo em termos da capacidade industrial de produção de equipamento de proteção individual. Se lá no início da pandemia, a orientação de máscaras de pano foi dada como forma de evitar que profissionais de saúde ficassem sem proteção, hoje essa limitação já não é mais tão urgente. Aqui mesmo, no Brasil, não é difícil encontrar máscaras PFF2 ou cirúrgicas de boas marcas em farmácias, lojas especializadas e até mesmo em marketplaces a preços acessíveis, muitas vezes por menos de R$ 5 a unidade.

Apesar disso, a Organização Mundial da Saúde continua recomendando que o público comum siga utilizando máscaras caseiras e de pano, que servem mais como forma de evitar que quem está contaminado passe o vírus adiante do que como mecanismo de autoproteção, apesar de as máscaras de pano ainda oferecerem um nível de proteção superior a não usar nada. A recomendação vem justamente da preocupação de que profissionais de saúde não tenham equipamento de proteção adequado.

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Fonte: Technanet

Cresce a procura por testes rápidos em farmácias de Maceió

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Desde o mês de novembro o Brasil tem passado pelo chamado repique da pandemia do novo coronavírus, a alta no número de infectados vem preocupando a população e os governos estaduais, alguns estados voltaram com medidas restritivas para conter o contágio. Em Alagoas, a situação não é diferente, o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), de quarta-feira (20), confirmou mais 379 novos casos. O Estado conta até o momento com 112.476 casos da doença e 2.647 óbitos. Com a quarentena quase inexistente, a população está temerosa com o contágio. “A informação que temos é que de fato a demanda pelos testes rápidos aumentou. Como são simples de serem adquiridos e o resultado pode ser pego rapidamente, eles tem sido a escolha mais viável’, informou o Conselho de Farmácias. Como são feitos? A amostra é obtida por meio de uma pequena incisão na ponta do dedo e colocada em um kit, o resultado é indicado de maneira visual. A confiabilidade do resultado tende a variar bastante, podendo apresentar alta taxa de falso negativo. Suas maiores vantagens são: não necessitar de equipamentos laboratoriais e os resultados saírem em poucos minutos. O Conselho Regional de Farmácia de Alagoas está disponibilizando em seu site as farmácias que estão realizando os testes rápidos e quais os procedimentos que você deve adotar para fazer seu teste. Para acessar o site, clique no link: Testes rápidos nas farmácias – CRF / AL (crf-al.org.br) “Meu pai estava com suspeita porque teve contato com infectados. Ele fez dois testes para ter certeza, o de sorologia o teste de farmácia. Ambos deram negativo”, informou a estudante Layla Clarellis. O teste não é recomendado para quem tem sintomas há menos de 8 dias.

Fonte: Gazeta de Alagoas