Plano de US$ 1,9 trilhão de Biden contra Covid-19 irá beneficiar famílias, indústria e indígenas

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O presidente eleito Joe Biden prometeu nesta quinta-feira (14) a criação de “milhões de empregos” no setor industrial dos Estados Unidos, que sofreu com o governo de Donald Trump. Biden apresentou um plano de recuperação da economia de US$ 1,9 trilhão, para o país sair da pior crise enfrentada desde a Grande Depressão dos anos 1930. O pacote ainda precisa ser aprovado pelo Congresso para entrar em vigor.

“Imaginem um futuro: ‘feito nos Estados Unidos e por americanos'”, declarou Biden, enfatizando que o dinheiro dos contribuintes será usado para “reconstruir” o país. “Compraremos produtos americanos, sustentando milhões de empregos industriais americanos.” Diante da amplitude da crise econômica que atinge os Estados Unidos, “não podemos nos permitir ficar de braços cruzados”, declarou o democrata.

Respondendo às críticas de que esse novo plano poderia aumentar o endividamento do país e prejudicar as finanças públicas, o presidente eleito destacou que “o retorno dos investimentos em termos de emprego e igualdade racial evitará danos econômicos no longo prazo”. “Os benefícios serão muito maiores que o custo”, acrescentou Biden em coletiva de imprensa.

Vacinas, combate à Covid-19, reabertura das escolas: US$ 400 bilhões

O texto prevê US$ 20 bilhões para acelerar a campanha de vacinação, em conjunto com os governos locais, e US$ 50 bilhões para aumentar o número de testes. Um total de US$ 30 bilhões permitirá aumentar o volume de equipamentos de combate à Covid-19 (luvas, máscaras) e US$ 10 bilhões devem ser investidos para ajudar as empresas americanas na fabricação desses produtos.

Cerca de US$ 170 bilhões estão planejados para reduzir o número de alunos por classe e permitir que as escolas reabram, comprem barreiras plásticas de proteção, melhorem a ventilação e aumentem a capacidade de transporte para reduzir o número de crianças nos ônibus escolares. Biden também quer administrar 100 milhões de doses de vacinas em 100 dias.

Apoio direto às famílias: US$ 1 trilhão

Serão enviados novos cheques no valor de US$ 1.400 por pessoa e a duração do seguro-desemprego, que passará para US$ 400 semanais, será prorrogada até 30 de setembro de 2021.

Para o pagamento de aluguéis e contas de água e energia, estão previstos auxílios de US$ 25 bilhões. Os despejos serão suspensos até 30 de setembro.O presidente eleito quer reforçar a ajuda alimentar às famílias. Por isso, o salário mínimo deve mais do que dobrar para US$ 15 a hora.

Um fundo de emergência deve receber US$ 25 bilhões para creches e US$ 15 bilhões para cuidar de crianças mais velhas. Cerca de US$ 20 bilhões são planejados para a saúde dos veteranos de guerra.

Apoio às comunidades locais atingidas pelo vírus: US$ 440 bilhões

O plano de Biden prevê US$ 50 bilhões para ajudar as pequenas empresas a ter liquidez. Já o financiamento de estados, cidades e outras comunidades locais é uma das principais questões de desacordo entre republicanos e democratas. O presidente eleito quer obter US$ 350 bilhões para permitir que eles paguem funcionários da saúde, bombeiros, policiais e professores.

Para o transporte público, o texto prevê cerca de US$ 20 bilhões e a mesma quantia para a comunidade de povos indígenas. Por fim, estão previstos cerca de US$ 10 bilhões para modernizar os equipamentos de informática do governo federal e prevenir novos ataques cibernéticos.

Fonte: MSN

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A conta chegou: 14 dias após fim do ano, casos de Covid explodem e especialistas alertam que ‘vai ficar pior’

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Exatamente 14 dias após o ápice das aglomerações promovidas pelas festas de final de ano, o Brasil atravessa seu pior momento desde o início da pandemia da Covid-19.

Só nesta semana, o país bateu duas vezes o recorde da média móvel de casos — indicador que acompanha a variação do número de casos da doença através da média dos últimos 7 dias.

Na terça-feira (12), a média móvel ultrapassou pela primeira vez a faixa dos 54 mil casos diários. Já nesta quinta (14), a média móvel de casos de Covid-19 bateu um novo recorde, chegando a 56 mil novas infecções em média por dia.

Em óbitos, a média móvel é de 1.000 mortes diárias, uma variação de 14% na comparação com as últimas 2 semanas.

A taxa de transmissão, que mede a velocidade com que a doença se espalha, subiu para 1,21, informou o levantamento do Imperial College de Londres, divulgado na terça-feira (12). Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas pela Covid-19 no país podem transmitir a doença para outras 121.

No levantamento anterior, de 5 de janeiro, o índice estava em 1,04. Em novembro, a taxa de transmissão chegou a 1,30, a maior desde o fim de maio.

Nos estados e, principalmente, nas capitais, a situação é caótica.

Oito das 27 unidades da federação têm mais de 80% das UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) ocupadas. Todas as regiões brasileiras possuem ao menos um estado em situação crítica de vagas.

São Paulo registrou um aumento de 19% nas internações nas últimas duas semanas. Por conta disso, decidiu antecipar em 21 dias a reclassificação das regiões e deverá endurecer as regras da quarentena em algumas delas.

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Na cidade do Rio de Janeiro, a ocupação de UTIs públicas tem variado em torno de 90% nos últimos dias. Em Belo Horizonte, com as taxas de ocupação da UTI oscilando em torno de 85%, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) decretou novamente fechamento do comércio, sob fortes protestos.

A região Sul do país também possui dois estados com altas taxas de ocupação de UTIs para Covid-19: Paraná, com 81%, e Santa Catarina, com 80%.

Contudo, é o Norte do país que tem a pior situação: Amazonas tem 93% das UTIs ocupadas, Rondônia, 85%, e o Amapá, 81%.

O Brasil presenciou nesta quinta (15) o “cenário de terror” em Manaus.

Com o sistema de saúde em colapso, dezenas de pacientes morreram asfixiados por desabastecimento de oxigênio, enquanto profissionais de saúde esgotados realizavam à exaustão as manobras de ventilação usando as próprias mãos.

ESPECIALISTAS FALAM EM PIORA DA SITUAÇÃO DA PANDEMIA

Mesmo diante de um panorama catastrófico, especialistas alertam que a situação da pandemia no país ainda pode ficar pior.

“Pode não, com certeza vai piorar”, assegura o médico sanitarista Sergio Zanetta.

A firmeza com que dá a sentença é justificada por ele com base no tempo de desenvolvimento da doença, do contágio até seu estágio mais grave.

“Do contato aos primeiros sintomas, podemos ter um período de até 14 dias. A partir daí, são duas semanas de agravamento e, se piorar, possivelmente mais 3 semanas em UTI. Se somar, eu tenho quase 50 dias do contato até a UTI. Portanto, os óbitos que eu conto nos dias atuais são de casos de 40, 50 dias atrás”.

A estimativa de Zanetta, que também é professor de Epidemiologia e Saúde Pública na Universidade São Camilo, é que os reflexos das aglomerações registradas durante a semana do Natal e Ano Novo de 2020 sejam sentidos somente a partir de fevereiro.

“E essa conta continuará chegando enquanto as pessoas continuarem desrespeitando as regras básicas de prevenção contra a infecção, mantendo aglomerações e deixando de usar máscara sempre e de forma correta”, completa Leonardo Weissmann, médico infectologista e consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

Weissmann acredita que, diferentemente do início da pandemia no Brasil quando havia um receio pelo desconhecido da doença, as pessoas agora estão saturadas, mas a Covid-19 continua em circulação.

“Estão cansados, muitas pessoas deixaram de se cuidar. E o vírus continua se propagando em alta velocidade. O risco de colapso do sistema de saúde em vários locais é altíssimo”, completa o epidemiologista.

A solução, segundo Zanetta, é tentar interromper ao máximo a transmissão enquanto ainda não há vacinação no país.

“Não conhecemos nenhuma forma de interromper a transmissão que não seja recrudescendo as medidas de controle. Houve uma complacência das autoridades nisso. E agora é preciso aumentar a fiscalização no comércio e nas ruas pelo distanciamento, do uso de máscara e conscientização da higienização”, argumenta.

“O risco de colapso do sistema de saúde em vários locais é altíssimo. Temos vacinas chegando; porém, se as pessoas continuarem esquecendo da prevenção, infelizmente muito mais gente irá perder a vida antes de tomá-la”, completa Weissmann.

Fonte: Yahoo Brasil

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Saiba o que falta definir para que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil comece no dia 20 de janeiro

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Três dias depois de dizer que a vacinação contra a Covid-19 no país começaria “no Dia D e na Hora H”, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, definiu nesta quinta-feira (14) a data tão esperada, durante reunião com prefeitos: 20 de janeiro, a próxima quarta-feira. Mas muitas dúvidas ainda cercam o início da imunização no Brasil. A primeira delas é: o imunizante da AstraZeneca/Oxford e a CoronaVac estarão disponíveis para serem aplicadas na população dentro deste prazo? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu há uma semana os pedidos de autorização para uso emergencial para as duas fórmulas, feitos pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan. A resposta deverá ser dada até domingo.

Veja também: Pazuello associa colapso em Manaus ao clima e à falta de tratamento precoce

A Anvisa cobrou da Fiocruz e do Instituto Butantan a complementação da documentação apresentada no pedido de autorização para uso emergencial das duas vacinas. A agência tem uma reunião no domingo para decidir sobre o tema, mas ressalta que o prazo para a tomada de decisão pode ser ampliado caso ainda faltem informações.

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A outra dúvida é quantas doses cada estado receberá para começar a imunização. Governadores pediram que o Ministério da Saúde detalhe esta divisão nesta sexta-feira (15).

— O ministro vai distribuir 8,7 milhões (de doses)? Quantas para cada estado? Importante, com previsão de vacinas no Brasil, (que haja) uma proposta sobre o que chega em cada estado. Há necessidade de preparar estratégia em cada estado e município e também a comunicação. É preciso também definir data da qualificação para vacinação — afirmou o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias (PT).

Outra questão em aberto é quais grupos serão os primeiros a ser imunizados. A ideia do governo federal é acertar com estados e municípios para que a vacinação comece pelos trabalhadores de saúde que estão na linha de frente do combate à doença. Indígenas e idosos que estão em instituições de longa permanência também devem estar entre os primeiros a receber. O grupo prioritário da fase 1 inclui ainda todos os demais profissionais da saúde e idosos acima de 75 anos.

A partida do avião que irá à Índia com a missão de trazer 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz foi adiada para esta sexta-feira. A aeronave saiu de São Paulo ontem, mas só vai deixar o país, partindo do Recife, nesta noite, um dia depois do que estava planejado inicialmente. E não há mais previsão de quando o imunizante chegará — havia até um evento sendo organizado para este sábado no Aeroporto do Galeão, no Rio, mas não acontecerá mais.

O jornal “The Times of India” noticiou que o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores daquele país, Anurag Srivastava, disse ser “cedo demais” para garantir que a Índia vá conseguir disponibilizar a outros países doses do imunizante de Oxford, produzidas localmente pelo Instituto Serum. Segundo ele, o país tem como prioridade imunizar sua população, o que está marcado para começar amanhã. Fontes do governo brasileiro, porém, garantem que a programação está mantida.

Eduardo Pazuello afirmou que o Ministério da Saúde está preparando o detalhamento sobre a distribuição das doses. Em reunião com a Frente Nacional de Prefeitos, ele anunciou a data de início da vacinação para o dia 20 de janeiro, ressaltando que isso depende da aprovação para uso emergencial.

O Ministério da Saúde estima ter 80 milhões de doses para vacinar a população até abril. Para fevereiro, a previsão é de 30 milhões de vacinas. E, neste mês, 8 milhões — sendo 2 milhões da AstraZeneca e 6 milhões da CoronaVac.

Fonte: Yahoo Brasil 

Covid se transformará em um resfriado em menos de 10 anos

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O mundo acaba de entrar em uma nova fase da pandemia com o início da vacinação em massa, da qual depende muito do que acontecer nos próximos anos com o novo coronavírus.

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A maioria dos especialistas acha que o SARS-CoV-2 nunca irá embora, mas isso não precisa ser uma coisa ruim. Quando a maioria da população for vacinada, o patógeno começará a desaparecer, produzindo uma infecção assintomática em adultos e apenas um leve resfriado em crianças, de acordo com um estudo publicado na Science.

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De acordo com o jornal El País, seus autores baseiam essa afirmação em um modelo matemático que reproduz a propagação do vírus. Outros especialistas independentes em evolução viral e imunologia apoiam suas conclusões.

“Nosso modelo sugere que essa transformação levará entre um e 10 anos”, explica Jennie Lavine, pesquisadora da Emory University (EUA) e primeira autora do estudo.

O prazo exato vai depender da rapidez com que o vírus se espalha e da velocidade da vacinação, explica ela. Um fator mais complexo também desempenha um papel: por quanto tempo uma pessoa fica imune a covid severa após ser infectada ou receber a vacina. “Idealmente, a capacidade de bloquear a doença é de longa duração, mas a capacidade de transmissão é mais curta”, detalha Lavine. Há um fator final: quantas infecções ou doses de vacina serão necessárias para construir uma imunidade forte?

Essa transição marcará a passagem de um vírus pandêmico para um endêmico, ou seja, estará sempre presente e poderá causar surtos específicos sem muita virulência.

Os cientistas presumem que o SARS-CoV-2 é mais semelhante aos quatro coronavírus resfriados conhecidos do que aos dois coronavírus mais virulentos, o SARS de 2001 e o MERS de 2012. Se for esse o caso, quando a maioria da população for vacinada, o vírus não poderá mais causar doenças graves, pois as vacinas o previnem. Resta saber se as injeções também previnem a transmissão do vírus, algo menos provável. Desse modo, os únicos que permanecerão virgens contra o vírus serão as crianças que estão nascendo, mas nelas ocorrerão apenas sintomas leves semelhantes a um resfriado. É o que já acontece com os quatro coronavírus sazonais conhecidos.

O surgimento de variantes mais contagiosas, como a do Reino Unido, pode tornar as coisas melhores, segundo Lavine. Uma variante que se espalha mais rápido, mas não é mais letal, reduzirá a mortalidade. Também fortaleceria a imunidade das pessoas, pois uma infecção assintomática fortaleceria as defesas. E, finalmente, manteria nosso sistema imunológico “atualizado” contra as variantes mais recentes do vírus.

“O mais razoável é que nesta década esse vírus se torna endêmico e produz apenas as temporadas de pico no inverno”, explica Mark Lipsitch, epidemiologista da Universidade de Harvard. Em maio de 2020, sua equipe calculou que continuará a haver picos de infecção por este coronavírus pelo menos até 2024.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Índia põe em dúvida vinda de fármaco

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O cargueiro atrasou a viagem em um dia por conta das adaptações sofridas para receber as vacinas

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, afirmou, ontem, que “é muito cedo” para dar respostas sobre exportações das vacinas, já que a campanha de imunização no país está no começo. A afirmação foi feita em função de questionamentos sobre a entrega, ao Brasil, de dois milhões de doses do medicamento da Oxford-AstraZeneca, replicada pelo Instituto Serum. Ficou, porém, a dúvida se a restrição pode valer para o lote a ser trazido pelo cargueiro da Azul, que segue hoje para Mumbai. O governo brasileiro conta com essas doses para dar início à campanha de vacinação, na próxima semana.

Aliás, a operação do Ministério da Saúde para buscar as doses na Índia foi adiada por 24 horas. A aeronave só segue viagem às 23h e isso pode atrasar, em um dia, o começo da campanha contra a covid-19. A pasta prevê para dar o pontapé inicial na próxima terça-feira.

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A Azul alegou que o adiamento ocorreu devido a questões de logística no preparo da carga. Segundo a assessoria de imprensa da companhia aérea, o avião só sairá do Brasil quando a carga de vacinas estiver 100% pronta. Ontem, a aeronave foi adesivada com uma imagem do Zé Gotinha e com o slogan da campanha do governo federal: “Brasil imunizado: somos uma só nação”. O adesivamento atrasou a ida do avião do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) para o aeroporto dos Guararapes, em Recife. No entanto, a Azul disse que o atraso não afetaria o cronograma caso o avião seguisse ainda ontem para a Índia.

Já em Recife, o cargueiro agora aguarda a partida para a cidade indiana de Mumbai. A viagem de 12 mil km deve durar cerca de 15 horas. O Airbus A330neo é o maior da frota da companhia e foi equipado com contêineres especiais para garantir o controle de temperatura das doses da vacina. A carga é estimada em 15 toneladas. O pouso está previsto para ocorrer no Aeroporto Internacional do Tom Jobim/Galeão (RJ). Segundo a nota emitida pelo Ministério da Saúde, a vacina poderá ser distribuída aos estados em até cinco dias após a aprovação do uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) –– cuja diretoria colegiada se reúne neste domingo para tomar uma decisão. Com isso, a chegada dos imunizantes no Brasil, que estava prevista para acontecer amanhã, deve ocorrer também no domingo.

Na última quarta-feira, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou as empresas aéreas a transportarem vacinas refrigeradas com gelo seco na cabine de passageiros dos aviões. O transporte só ocorrerá, entretanto, se não houver passageiros durante o voo. (BL, MEC e ST)

Fonte: Correio Braziliense

Manaus recebe cilindros de oxigênio de São Paulo

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Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) carregados com cilindros de oxigênio chegaram em Manaus no início da madrugada desta sexta-feira, 15, vindos de São Paulo para ajudar na crise de saúde que assola o estado do Amazonas. Nesta quinta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo não tinha transporte para enviar os cilindros por conta.

No total, 386 cilindros de oxigênio foram transportados. Mais de 18 toneladas de cilindros de oxigênio líquido foram enviadas para a capital do Amazonas. Eles serão utilizados pelos hospitais no atendimento aos pacientes da Covid no estado.

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Durante transmissão ao vivo por uma rede social ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Pazuello disse que há um “colapso” no sistema de saúde de Manaus. No último domingo, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), enviou um pedido de ajuda aos governadores do país por conta da “iminência de sofrer desabastecimento” de oxigênio.

Uma empresa fornecedora de oxigênio do governo do estado amazonense, também conseguiu disponibilizar cilindros para o Amazonas. A Polícia Militar do estado realizou a escolta de cilindros de oxigênio destinados a pacientes internados com Covid-19. Os cilindros chegaram pelo Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e foram entregues à Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), no bairro Praça 14, zona sul de Manaus, segundo nota da PM.

Ao todo, são 150 cilindros, sendo 80 destinados para o interior do estado e os outros 70 para unidades hospitalares da capital.

Fonte: IstoÉ Dinheiro 

Sars-CoV-2 parece mutar menos

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O uso do modelo na análise do novo coronavírus sugeriu que uma parte da proteína spike chamada subunidade S2 tem menos probabilidade de gerar mutações de escape. A questão permanece quanto à rapidez com que o vírus Sars-CoV-2 sofre mutação. Por isso, não se sabe por quanto tempo as vacinas que estão sendo implantadas para combater a pandemia da covid-19 permanecerão eficazes.

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A evidência inicial sugere que o vírus não sofre mutação tão rapidamente quanto o da gripe ou o HIV. No entanto, os pesquisadores identificaram, recentemente, novas mutações que apareceram em Cingapura, África do Sul e Malásia que, acreditam, devem ser investigadas para o escape viral em potencial (esses novos dados ainda não foram revisados por pares).

A equipe, agora, trabalha com outros cientistas para usar o modelo na identificação de possíveis alvos para vacinas contra o câncer que estimulem o próprio sistema imunológico a destruir tumores. Eles dizem que o método também poderá ser usado para desenvolver medicamentos de pequenas moléculas, com menor probabilidade de provocar resistência, para doenças como a tuberculose. “Existem tantas oportunidades, e o que é bonito é que tudo de que precisamos são dados de sequência, que são fáceis de produzir”, diz Bryson.

Fonte: Correio Braziliense

Com alta demanda por oxigênio em Manaus, produção não chega a metade do consumo

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A White Martins, produtora de oxigênio hospitalar em Manaus, não está conseguindo suprir a “demanda exponencial” do sistema de saúde do Amazonas. Por isso, tenta viabilizar a entrega logística de suas outras plantas, incluindo uma na Venezuela. Empresas de outros setores também tentam colaborar com os hospitais locais.

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A White Martins já levou sua produção ao limite, mas conseguiu apenas produzir metade do total necessário para atender os hospitais de Manaus. Em nota, a companhia diz que a demanda por oxigênio disparou cinco vezes nos últimos 15 dias, alcançando um volume de 70 mil metros cúbicos por dia. Na primeira onda da pandemia, entre abril e maio de 2020, o consumo de oxigênio alcançou um pico de volume de 30 mil metros cúbicos por dia na região.

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A fábrica da empresa, em Manaus, consegue produzir apenas 28 mil metros cúbicos por dia, operando já em sua capacidade máxima. No entanto, como a demanda tem crescido na região desde janeiro – e a tendência aponta para um aumento ainda maior de consumo de oxigênio no Amazonas, a companhia desloca, desde o começo do ano, cilindros de ao menos sete Estados diferentes. A operação conta com o apoio das forças armadas e de outras autoridades governamentais.

De São Paulo, 32 tanques criogênicos aguardam o apoio do governo para serem levados até o Amazonas, que nesta quinta-feira, 14, viu pacientes diagnosticados com covid-19 morrerem por asfixia, devido à falta de oxigênio. Além disso, a White Martins também diz já ter identificado a disponibilidade do insumo em suas operações na Venezuela e “atua para viabilizar a importação do produto para a região.”

Nesse meio tempo, a empresa já comunicou que a produção de oxigênio nas fábricas vai se destinar apenas ao uso médico, suspendendo a venda do oxigênio comercial e que monitora o aumento da demanda no Amazonas. Além disso, a White Martins pediu para a Anvisa autorizar a flexibilização temporária, em caráter excepcional, do percentual mínimo de pureza do oxigênio produzido no Estado para 95%, o que pode aumentar a produção de Manaus em 2 mil metros cúbicos diários.

Outros setores

Empresas baseadas no Amazonas também tentam socorrer o sistema de saúde de Manaus doando oxigênio. “O oxigênio industrial não é tão puro para a saúde, mas o nosso fornecedor pode direcionar esse oxigênio para a saúde, em vez de envasá-lo para nós. A Whirlpool, então, procurou o governo e formalizou a doação para a saúde. Foram mais de 3 mil metros cúbicos de oxigênio. Tudo o que a gente podia liberar, já liberou. Outras empresas estão fazendo o mesmo”, disse João Carlos Brega, presidente da companhia para América Latina. Segundo a Whirpool, 3 mil metros cúbicos de oxigênio são suficientes para manter 10 ventiladores por 1 mês de uso ininterrupto.

A regional da Moto Honda da Amazônia informou, em nota, que doou 14 cilindros, sendo 12 unidades para a Central de Medicamentos do Amazonas (CEMA) e duas para o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV). A utilização de oxigênio, segundo a empresa, se dá apenas em processos não produtivos, permitindo a doação adicional de mais oito unidades à CEMA – prevista para ocorrer nesta sexta-feira, 15.

“A Honda acredita que a união de esforços e recursos é a maneira mais eficiente para apoiar as comunidades e profissionais de diversos setores que seguem na linha de frente do combate ao Coronavírus. A iniciativa é voluntária e visa contribuir com o serviço de saúde local”, disse a empresa.

Outra empresa que vai doar o seu oxigênio é a Samsung. A expectativa é que os cilindros fossem entregues à Casa Civil nesta quinta-feira.

Também houve uma reunião extraordinária nesta quinta entre a Secretaria de Planejamento do Estado e os associados do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam). O presidente do Cieam, Wilson Périco, pediu que as empresas que puderem ajudar com oxigênio entrem em contato com a entidade.

Fonte: MSN

Pazuello associa colapso em Manaus ao clima e à falta de tratamento precoce

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta 5ª feira (14.jan.2021) que a situação de agravamento da pandemia de covid-19 no Amazonas se deve a 3 fatores. O 1º, de acordo com ele, é o ciclo sazonal e o período chuvoso. O 2º, Manaus não teve “efetiva ação” no tratamento precoce. E, por fim, o 3º: a infraestrutura hospitalar de atendimento especializado é bastante reduzida. A declaração foi feita na live semanal nas contas oficiais do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

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“Se juntar esses 2 fatores e colocar o clima, você vai ter uma grande procura por estrutura e por tratamento especializado. Nesse modelo, têm duas grandes faltas: recursos humanos e oxigênio”, disse o ministro.

Pazuello diz considerar que há um “colapso” na região. “Considero que, sim, há um colapso hoje no atendimento da saúde em Manaus. A fila para leito cresce bastante, hoje estamos com 480 pessoas na fila, e há diminuição da oferta do oxigênio”, disse.

Para Pazuello, a administração de medicamentos sem eficácia científica comprovada, o que chama de tratamento precoce, teria contido a alta de casos e mortes no Estado do Norte. “Manaus não teve a efetiva ação no tratamento precoce com diagnóstico clínico no atendimento básico e isso impactou muito a gravidade da doença”, disse, ao lado do presidente.

Na 3ª feira (12.jan), o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo federal precisou intervir em Manaus (AM), porque “não faziam tratamento precoce” na cidade. Dias depois de o ministro Pazuello visitar a cidade e anunciar um plano de contingência para o Amazonas, o Estado continua vivendo um avanço nos números de infectados e mortos pela covid-19. Quando esteve lá, na 2ª feira (11.jan), o ministro participou da entrega de 10 leitos de UTI e 118 leitos clínicos no Hospital Universitário Getúlio Vargas.

Assista à íntegra da live do presidente (1h10min):

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Em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro disse que “a Força Aérea Brasileira participa de um mutirão, enviando cilindros de oxigênio para Manaus”. O ministro Eduardo Pazuello afirmou que serão enviadas 6 aeronaves à cidade.

“Estamos com a 2ª aeronave hoje, entrando em circuito a C-130 Hércules, fazendo o deslocamento Guarulhos-Manaus e, a partir de amanhã, entram mais 2 aeronaves. Chegaremos a 6 aeronaves no circuito, totalizando algo em torno de 30 mil m3 de transporte a partir de Guarulhos”, disse o chefe da pasta.

O governo Brasileiro também recorreu à Embaixada dos Estados Unidos em busca de ajuda para levar cilindros. A informação foi confirmada pela representação do país norte-americano no Brasil.

Fonte: MSN

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Biotech investirá R$ 60 milhões em medicamento à base de cannabis

A Entourage Phytolab, biotech de pesquisa e desenvolvimento de cannabis medicinal no Brasil, fechou uma parceria de longo prazo com a multinacional colombiana Clever Leaves Holdings Inc., líder e produtora licenciada de produtos farmacêuticos canabinoides. O acordo transforma o Brasil em um dos maiores e mais competitivos mercados de cannabis do mundo.

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A aliança prevê o investimento de mais de R$ 60 milhões (US$ 11,4 milhões) para a importação de um medicamento à base de cannabis destinado ao mercado farmacêutico e também ao segmento de uso compassivo no Brasil. Em um segundo contrato, a Entourage também irá importar da Clever Leaves Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), que serão usados no desenvolvimento de novos medicamentos com as formulações proprietárias da Entourage Phytolab. Os produtos finalizados já estarão disponíveis agora em janeiro de 2021 e os insumos para as novas formulações chegarão ao laboratório da Entourage no primeiro trimestre de 2021.

“A Entourage Phytolab iniciou suas atividades em 2015 e é líder em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos à base de CBD e THC em todo o mundo”, diz Caio Santos Abreu, fundador e CEO da Entourage Phytolab. “Após cinco anos de estudos e testes clínicos, estamos lançando nossos primeiros produtos em 2021 e a parceria com a Clever Leaves é um passo importante para construirmos o melhor portfólio de medicamentos à base de cannabis do país.”

“Com sua expertise regulatória no Brasil, bem como sua experiência em pesquisa clínica, Entourage Phytolab é um parceiro ideal e representa uma oportunidade incrível para a Clever Leaves distribuir produtos canabinoides em todo o país”, disse Kyle Detwiler, CEO da Clever Leaves. “Esperamos nossa experiência robusta de desenvolvimento de produtos e instalações com certificação EU GMP, que satisfazem os rígidos padrões de qualidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), nos posicionam para permitir que nossos parceiros capitalizem na crescente demanda de pacientes à medida que a indústria brasileira de cannabis começa a acelerar. ”

Nova geração de tratamentos

Sempre em busca de aumentar o acesso dos pacientes ao potencial terapêutico dos canabinoides, a Entourage Phytolab trabalha para desenvolver medicamentos registrados, seguros e eficazes. O primeiro medicamento da Entourage Phytolab a ser vendido no mercado brasileiro, fruto da parceria com a Clever Leaves, conta com grau farmacêutico e certificações internacionais. Além de ser mais eficiente para o tratamento de pacientes, também oferece mais segurança aos profissionais de saúde que receitam remédios à base de cannabis.

Os insumos importados também permitirão que a Entourage acelere o desenvolvimento de sua linha própria de produtos. Em setembro de 2020, a biotech apresentou os resultados dos testes de Fase 1 de uma fórmula que permite produzir medicamentos à base de canabidiol mais eficientes. Comparada à geração atual, ela aumenta em até duas vezes a concentração de CBD que chega ao sangue. Na prática, esse ganho de eficiência poderá ser repassado aos pacientes, barateando os tratamentos atuais com canabinoides no Brasil em até 60%. A Entourage lançará mais cinco medicamentos desenvolvidos a partir de sua fórmula proprietária nos próximos cinco anos.

Além do tratamento de epilepsia, os medicamentos à base de cannabis são indicados para o tratamento de dores crônicas, ansiedade, autismo, Parkinson e Alzheimer, entre outras doenças. De acordo com a consultoria The New Frontier Data, o Brasil tem atualmente mais de 3,4 milhões de pacientes que podem se beneficiar do uso medicinal da cannabis. Já o relatório publicado pela Global Market Insights, Inc. mostra que o tamanho do mercado de canabidiol deverá ultrapassar 89 bilhões de dólares em receita até 2026.

“Este acordo expande a presença da Clever Leaves em um dos maiores mercados da América do Sul, à medida que continuamos a estabelecer parcerias comerciais formidáveis em todo o mundo”, diz Andrés Fajardo, presidente da Clever Leaves. “Com produtos de alta qualidade, a Entourage Phytolab tem potencial para atingir milhares de pacientes em todo o país por meio de seu acesso ao mercado e recursos, e esses produtos estabelecerão o padrão de qualidade e valor para os pacientes brasileiros.”

Fonte: Revista Medicina S/A 

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