FDA aprova reforço dos imunizantes da Moderna e da J&J e combinação de vacinas

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Vacinas – A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), agência regulatória dos Estados Unidos equivalente à Anvisa, aprovou nesta quarta-feira, 20, a aplicação da dose de reforço das vacinas contra covid-19 da Moderna e da Johnson & Johnson. A autorização vale para pessoas com 65 anos ou mais e indivíduos de 18 a 64 anos com alto risco de contrair o caso grave da doença.

A agência já havia aprovado a terceira dose do imunizante da Pfizer para os mesmos extratos da população. Na decisão de hoje, a FDA também recomendou a “mistura” ou “combinação” de vacinas na dose de reforço. Ou seja, uma pessoa que recebeu as duas primeiras doses do produto da Pfizer, por exemplo, pode receber o reforço com a vacina da Moderna, e vice-versa.

“As ações de hoje demonstram nosso compromisso com a saúde pública na luta proativa contra a pandemia de covid-19”, disse a comissária em exercício da FDA, Janet Woodcock, em comunicado. “Os dados disponíveis sugerem diminuição da imunidade em algumas populações que estão totalmente vacinadas. A disponibilidade desses reforços autorizados é importante para a proteção contínua contra a doença”, acrescentou.

No documento divulgado hoje, a FDA informou que trabalha para obter mais dados, o mais rápido possível, que permitam avaliar os benefícios e riscos do uso de doses de reforço das vacinas em outros extratos da população.

Fonte: Bem Paraná

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Nissei oferece gratuitamente vacinas contra a H1N1 a partir desta quinta, em Curitiba

Nessa quinta-feira (21), a Rede de Farmácias Nissei inaugura mais uma sala de Serviços Avançados Nissei (SAN). A unidade está localizada na loja do Ventura Shopping, em Curitiba (PR). Para marcar a data, a Nissei vai aplicar gratuitamente 1.674 doses de vacinas tetra contra a gripe H1N1. Além da nova sala do Ventura, a aplicação também poderá ser feita nas farmácias 24h dos bairros Bacacheri, Hauer, Portão e Seminário.

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‘A nossa campanha 2021 de vacinação contra a H1N1 está chegando ao fim. Para fecharmos esse momento com chave de ouro, resolvemos presentear nossos clientes com a aplicação do imunizante, destacando a importância que a vacinação tem na vida das pessoas’, explica o CEO da Nissei, Alexandre Maeoka. ‘Trata-se também de uma forma de comemorarmos o lançamento da nova sala do SAN na loja do Ventura Shopping’, conta.

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Para receber gratuitamente a vacina, os interessados devem se cadastrar e agendar um horário no site da Nissei (https://www.farmaciasnissei.com.br/influenza-tetra-gripe-influvac-tetra), escolhendo a loja onde será realizada a imunização.

A vacina tetraviral do vírus Influenza tem indicação de aplicação anual, pois o imunizante passa por atualização constante, realizada por conta das cepas variantes. Pessoas acima dos seis meses de idade, sem restrição, podem receber a vacina.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 600 mil pessoas morrem anualmente em todo o mundo em decorrência de doenças respiratórias relacionadas à gripe. Assim, a imunização é de extrema importância, porque reduz consideravelmente as chances de o paciente ser contaminado pelo vírus Influenza. Caso a pessoa vacinada pegue gripe, as chances de desenvolver complicações em razão da infecção são muito menores em comparação com pacientes não vacinados.

Conheça o SAN

Presente em 10 lojas, sendo cinco em Curitiba e cinco no interior – Cascavel, Londrina, Maringá, Paranaguá e Ponta Grossa -, o Serviços Avançados Nissei (SAN), que atua na atenção farmacêutica da marca desde 2018, está consolidando a Nissei como um hub de saúde à disposição dos clientes.

Por meio do atendimento humanizado e dedicado do SAN, a Nissei oferece 17 tipos de vacinas. Fora a imunização contra o vírus Influenza, clientes da farmácia podem se proteger contra a dengue, febre amarela, pneumonia, HPV, entre outras doenças. A Nissei também oferta oito exames laboratoriais rápidos, como de Covid-19, vitamina D, perfil lipídico, dengue e gravidez, para citar alguns. O atendimento é realizado em um espaço privativo e confortável da farmácia, para o maior bem-estar e comodidade dos pacientes.

A iniciativa ainda conta com programas de controle de peso, para auxiliar quem deseja parar de fumar e para ajudar no controle de doenças como diabetes, hipertensão e colesterol, além de avaliações preventivas. Os farmacêuticos da Nissei também estão sempre prontos para sanar dúvidas sobre medicamentos junto aos clientes.

A lista completa de exames e vacinas ofertados pelo SAN pode ser conferida no site da Nissei, onde são realizados os agendamentos: https://www.farmaciasnissei.com.br/san.

Fonte: Bem Paraná

Crimes imputados a Bolsonaro pela CPI somam até 38 anos e 9 meses de prisão no Código Penal

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O parecer final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, apresentado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) nesta quarta-feira, 20, propôs o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por nove crimes. Três filhos do presidente e outras 62 pessoas também foram indiciadas por atos e omissões no combate à pandemia, além de duas empresas, a Precisa Medicamentos, intermediária no contrato de importação da vacina indiana Covaxin, e a VTCLog, responsável pela logística do Ministério da Saúde. O relatório será votado na próxima terça-feira, 29.

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Ao todo, somando as penas máximas para os crimes previstos no Código Penal Brasileiro imputados ao presidente Bolsonaro, a punição pode chegar a 38 anos e nove meses de prisão.

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Mas o parecer de Renan recomenda que o presidente responda ainda por crimes contra a humanidade, previstos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, acolhido pela legislação brasileira em 2002. Neste caso, o julgamento pode ser feito pelo TPI, em Haia.

Se for aprovado pela maioria dos senadores da comissão, o parecer será enviado à Procuradoria-Geral da República, responsável por conduzir investigações contra indiciados com foro privilegiado, como é o caso de Bolsonaro.

Tendo como base o relatório final, o Estadão listou os nove crimes pelos quais Jair Bolsonaro é indiciado, juntamente com as penas para os crimes.

Crime de epidemia com resultado em morte

Definição: Segundo o art. 267 do Código Penal, o crime se consuma quando o indivíduo é responsável por causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos. Esse crime pode ser com ou sem intenção. O relatório da CPI da Covid afirma que o presidente Jair Bolsonaro cometeu esse crime por meio de suas ações e discurso que influenciaram o comportamento de milhões de brasileiros desde março de 2020. O documento ainda afirma que o presidente ‘assumiu o risco das mortes de milhares de brasileiros ao recusar ou retardar a compra das vacinas que lhe foram insistentemente ofertadas’, ou seja, atuou de forma dolosa, com intenção.

Pena: O Código Penal prevê reclusão de 10 a 15 anos. Se o fato resultar em morte, a pena é aplicada em dobro. Em caso culposo, a pena é de detenção de um a dois anos, podendo duplicar em caso de mortes. O crime de epidemia com resultado em morte, se for consumado com intenção, é denominado como crime hediondo, sendo inafiançável, impede a possibilidade de liberdade condicional e, caso condenado, o indivíduo sempre começa a cumprir a pena em regime fechado.

Crime de infração de medida sanitária preventiva

Definição: O Código Penal define o crime, na modalidade dolosa (com intenção), como a infração de determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa. O crime pode ocorrer por ação ou por omissão. O relatório da CPI afirma que a presença de Jair Bolsonaro em diversos eventos públicos, quando já tinha sido decretado pandemia no Brasil, além da negação do presidente em utilizar máscara de proteção individual ao encontrar apoiadores e subordinados, mesmo com a existência de leis estaduais e municipais que exigiam o equipamento de proteção.

‘Ao contrário, foram inúmeras ações dolosas e conscientes de não usar máscara ou de sequer trazê-la consigo, e, especialmente, de comunicar ao público o seu desprezo e menoscabo em relação à essas determinações oficiais, cuja única função é de reduzir o contágio pelo novo coronavírus.’

Como provas para o crime, o documento apresenta reportagens jornalísticas que noticiaram o presidente negando a gravidade da pandemia, chamando-a de ‘mimimi’, refutando à eficácia da proteção da máscara individual e influenciando a população a não utilizá-las.

Pena: O Código Penal prevê detenção de um mês a um ano e multa. Caso o agente do crime seja funcionário da saúde pública ou exerça a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro, a pena é aumentada de um terço.

Crime de charlatanismo

Definição: Presente no art. 283 do Código Penal, o crime consiste na punição para aqueles que anunciarem ‘promessas milagrosas’ de cura de algo por meio secreto ou infalível, ou seja, não comprovado cientificamente. O relatório final afirma que o Presidente da República foi o principal responsável pela propagação da ideia de tratamento precoce. ‘Em tempos normais, seria apenas um exemplo de desprezível charlatanismo pseudocientífico. Contudo, em meio a uma pandemia global, colaborou para gerar uma monstruosa tragédia, na qual alguns milhares de brasileiros foram sacrificados’, descreve.

Pena: O Código Penal prevê detenção de três meses a um ano junto com multa.

Crime de incitação ao crime

Definição: O crime é consumado quando um indivíduo incita, publicamente, a prática de crime. O documento final da CPI da Covid afirma que a conduta do Presidente da República ao estimular e incitar publicamente aglomerações populares e o não uso de máscara representaram violações das medidas sanitárias preventivas então vigentes nos estados e municípios.

Pena: É previsto detenção de três a seis meses ou multa.

Crime de falsificação de documento particular

Definição: Presente no art. 298 do Código Penal, o crime responsabiliza indivíduos que falsificarem, no todo ou em parte, documentos particulares ou alterarem documentos particulares verdadeiros. O relatório final da CPI afirma que o presidente Jair Bolsonaro falsificou uma análise pessoal feita pelo auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Alexandre Figueiredo Marques, intitulada ‘Da possível supernotificação de óbitos causados por Covid-19 no Brasil’. O documento da CPI ainda continua dizendo que, após a publicação de nota de esclarecimento da TCU, o presidente foi a público e disse: ‘A tabela quem fez fui eu, não foi o

TCU. Então, o TCU acertou em falar que a tabela não é deles. ? Então, o TCU tá certo, não fizeram tabela, eu errei. Eu tinha que ter falado que o TCU fez foi um Acórdão, dois Acórdãos no final’.

Pena: É previsto reclusão de um a cinco anos e multa.

Crime de emprego irregular de verbas públicas

Definição: Criminaliza agentes públicos que utilizem, de forma irregular, verbas ou rendas públicas. O relatório final afirma que como o uso de cloroquina para combater a Covid-19 não tinha o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ao aprovar a produção do medicamento no laboratório do Exército, o presidente e o Ministério da Saúde realizaram o crime de emprego irregular de verbas públicas.

Pena: No Código Penal, é previsto detenção de um a três meses ou multa

Crime de prevaricação

Definição: A prevaricação é um tipo de crime cometido contra a administração pública. Previsto no Código Penal, define como crime quando o indivíduo retarda ou deixa de praticar, de forma indevida, o ato de ofício ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Ou seja, refere-se a quando um agente não realiza algo que deveria fazer ou atrasa uma tarefa na busca por algum objetivo em específico. Nesse sentido, o documento final da CPI afirma que o presidente cometeu prevaricação ao não mandar investigar a informação recebida pelo irmãos Miranda de suspeita de propina na compra das vacinas Covaxin. Segundo o documento, o inquérito policial prometido aos irmãos pelo Presidente da República somente foi instaurado somente no dia 30 de junho de 2021, dias após os depoimentos de Luis Ricardo Miranda e do deputado federal Luis Claudio Miranda à CPI.

Pena: Prevê detenção de 3 meses a um ano e multa.

Crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos

Definição: O Estatuto de Roma, convenção internacional assinado em 1998, definiu que atos cometidos como ataque generalizado ou sistemático contra qualquer população civil, como homicídio, extermínio, escravidão, deportação ou transferência forçada de uma população, tortura, agressão sexual, são definidos como cxrime contra a humanidade. Essas situações são julgadas pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), que é uma instituição independente embora faça parte das Nações Unidas, mantendo relação de cooperação com a ONU.

Pena: A pena depende do ordenamento jurídico do país onde o crime ocorreu, mas pode chegar a até 30 anos de prisão, além de aplicação de multa e perda de bens.

Crime de violação de direito social e de incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo

Definição: Ambos são crimes definidos pela a Lei 1.079/1950, conhecida também por Lei do Impeachment. O documento dispõe que o presidente da República não deve violar patentemente qualquer direito ou garantia individual constante do art. 141 e bem assim os direitos sociais assegurados no art. 157 da Constituição Federal. Além disso, a Lei ainda prevê que o presidente da República deve ter limites no comportamento ao preservar a responsabilidade da Presidência, por exemplo, com o não uso de palavras de baixo calão. Ele ainda exige que o presidente não se aproveite do peso do cargo para atacar, constranger instituições, autoridades e profissionais encarregados de fiscalizá-lo. Durante a pandemia de Covid-19, Jair Bolsonaro fez declarações com o uso de termos vulgares e proporcionou atritos com o Congresso Nacional e com o Supremo Tribunal Federal.

Pena: A Lei afirma que esse crime, ainda quando simplesmente tentado, é passível da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública. Essa pena não exclui o processo e o julgamento do acusado por crime comum, na justiça ordinária, nos termos das leis de processo penal.

Fonte: Estadão

Brasil recebe 7,8 mi de doses da Janssen em novembro e 28,4 mi em dezembro

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, nesta quarta-feira (20/10), que o órgão já tem um calendário para o recebimento das vacinas da Janssen contra a Covid-19.

Veja também: Brasil completa vacinação contra Covid de metade da população

Segundo o cardiologista, o Brasil receberá 7,8 milhões de doses em novembro e 28,4 milhões em dezembro. O governo federal tem um contrato para aquisição de 38 milhões de unidades do imunizantes.

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Dessas, já foram entregues 1,8 milhão de forma antecipada. Além disso, o país recebeu 3 milhões de vacinas da Janssen por meio de doação do governo dos Estados Unidos. Esta parcela, no entanto, não faz parte do contrato feito entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica.

Segundo Queiroga, as vacinas serão usadas como dose adicional ou de reforço para idosos, profissionais da saúde e pessoas imunossuprimidas. Questionado sobre a data para a chegada dos fármacos, o ministro afirmou que o detalhamento será divulgado nas pautas semanais de distribuição aos estados e municípios.

‘O importante é que nós temos vacinas suficientes para assegurar a imunização de todos os brasileiros que desejarem se vacinar até o fim do ano. A população brasileira quer se vacinar’, pontuou.

A vacina da Janssen é a única de dose única aprovada para utilização no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Doses atrasadas

Mesmo com a vacinação contra a Covid-19 avançando em todo país, 20 milhões de brasileiros aptos a completarem a imunização ainda não tomaram a segunda dose.

O dado foi confirmado ao Metrópoles por fontes da área técnica do Ministério da Saúde na terça-feira (19/10).

Nesta quarta, o ministro Marcelo Queiroga ressaltou a importância da imunização completa. ‘Aqueles que tomarem a primeira dose devem retornar às salas de vacinação para tomar a segunda dose. É fundamental, porque a segunda dose vai completar o programa de imunização’, frisou.

Fonte: Portal Metrópole Online

Brasil completa vacinação contra Covid de metade da população

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Vacinação – O Brasil chegou, nesta quarta-feira (20), a mais de 50% da população com esquema vacinal completo contra a Covid. Ou seja, metade dos brasileiros tomaram as duas doses da vacina ou o imunizante de dose única.

Foram as 651.053 segundas doses registradas nesta quarta que levaram o país a passar dos 50%. Também foram notificadas 292.943 primeiras doses, 40.389 doses únicas e 116.585 doses de reforço.

Com as doses registradas, já são 152.325.559 brasileiros com a primeira dose. Ao todo, 106.874.272 já tomaram também a segunda ou a dose única, o equivalente a 50,1% da população.

Vale, porém, destacar que a imunização só é considerada efetiva duas semanas após a aplicação da segunda dose.

Nas redes sociais, o marco foi comemorado por especialistas, que aproveitaram o momento para enfatizar a importância da vacinação e do uso da máscara como equipamento de proteção pessoal.

Há quase quatro meses, entre junho e o começo de julho, Chile (o primeiro da América do Sul, em 22 de junho), Reino Unido e Uruguai atingiram esse patamar de vacinação. Na segunda metade de julho e início de agosto, foi a vez de Portugal, Alemanha, Estados Unidos e França ultrapassarem a marca de metade da população imunizada.

Gibraltar, em 14 de março deste ano, foi o primeiro no mundo a alcançar a marca de 50%.

Na América do Sul, além de Chile e Uruguai (2 de julho), Equador e Argentina completaram a vacinação de metade da população em 8 de setembro e 3 de outubro, respectivamente.

Os Estados Unidos, que tiveram um processo inicial rápido de vacinação nos primeiros meses de 2021, perderam velocidade com o tempo e só alcançaram os 50% de vacinados em 1º de agosto.

O país vem sofrendo para avançar com o programa vacinal devido à resistência da população e conta com somente 57,1% dos americanos vacinados, segundo dados do CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) de terça-feira.

O Brasil, ao contrário do vizinho Chile, dos EUA e do Reino Unido, teve um início de campanha vacinal lento. Um dos motivos foi a falta de disponibilidade de imunizantes. Outro fator que pesou contra o país foi a inação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

O país, nos primeiros meses deste ano, apoiou-se, basicamente, na Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, para levar adiante a campanha de vacinação. Os grandes lotes da Covishield, vacina da AstraZeneca/Oxford produzida pela Fiocruz, sofreram sucessivos atrasos de produção e entrega, o que também contribuiu para menores valores de vacinação iniciais e concentração de uso de Coronavac.

Com o passar dos meses e críticas constantes sobre a falta de ação do governo federal, mais acordos por vacinas foram realizados, como no caso da Pfizer, que tentava, desde o segundo semestre de 2020, vender o seu imunizante para o Brasil.

No momento, além dos imunizantes já citados, o país também tem aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a vacina de dose única da Janssen.

Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 24 estados.?

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

IMUNIDADE DE REBANHO

Apesar dos números de vacinas recentes animadores no país, co mo atingir mais de 100 milhões de pessoas com o esquema vacinal completo e 50% da população imunizada, nesta quarta, tais dados devem ser vistos com cautela.

Com a variante delta, que se dissemina mais e com mais facilidade, a possibilidade de atingir a imunidade de rebanho se tornou uma realidade mais distante no mundo, segundo afirmou recentemente à Folha Denise Garrett, epidemiologista e vice-presidente do Instituto Sabin.

“Não existe um número mágico para a imunidade de rebanho”, disse a especialista. “Ao que tudo indica, o vírus está aqui para ficar. Como isso vai se desenrolar, vai variar muito de país para país.”

O poder da delta ficou claro em outros países com a vacinação consideravelmente mais avançada, como em Israel, por exemplo. O país já flexibiliza até mesmo o uso de máscaras, quando a delta começou a aumentar o número de infecções e reverteu as medidas menos restritivas.

Além disso, com o passar dos meses, percebeu-se a queda dos níveis de proteção das vacinas -algo que não chega a ser surpreendente- e se passou a verificar a necessidade de doses de reforço, pelo menos até o momento destinadas a pessoas mais velhas, pessoas com problemas de imunidade (uma terceira dose, na verdade) e profissionais de saúde.

Com isso, fica claro que, apesar do otimismo que os dados vacinais podem trazer, os cuidados preventivos básicos contra a Covid devem permanecer, inclusive o uso de máscaras.

Fonte: Jornal do Tocantins

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EUA começará a vacinar crianças de 5-11 anos contra Covid-19 em novembro

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Vacinar crianças – Os Estados Unidos pretendem começar a vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 a partir de novembro – anunciou o governo de Joe Biden nesta quarta-feira (20).

Mais de 28 milhões de pessoas poderão ser imunizadas no país.

“Nossos esforços de planejamento significam que estaremos preparados para começar a aplicar vacinas nos dias posteriores a uma recomendação final dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC)”, informou a Casa Branca, referindo-se à principal agência federal de saúde pública do país.

No início deste mês, o laboratório farmacêutico Pfizer solicitou autorização para aplicar sua vacina anticovid nesta faixa etária, e a questão será debatida por dois painéis de especialistas.

O primeiro deles, convocado pela FDA (órgão regulador de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos), reúne-se na próxima semana; e o segundo, convocado pelo CDC, em 2 e 3 de novembro. A expectativa é que a agência faça sua recomendação pouco depois.

Durante um ensaio clínico, crianças de 5 a 11 anos receberam duas doses de 10 microgramas, em comparação com 30 microgramas para os grupos de idade mais avançada. As injeções foram administradas com 21 dias de intervalo.

A vacina desenvolvida pela aliança Pfizer/BioNTech recebeu aprovação total da FDA para pessoas com idades a partir dos 16 anos. Em maio, a mesma agência autorizou seu uso de emergência em adolescentes de 12 a 15 anos de idade.

Especialistas afirmam que vacinar crianças é essencial para ajudar a alcançar a imunidade da população contra a doença.

Embora as crianças menores tenham menos probabilidade de desenvolver casos graves da covid-19, elas ainda podem ficar doentes e transmitir o vírus para o restante da população.

No país, a confiança nas vacinas aumentou nos últimos meses.

Até esta quarta-feira, 77,1% da população atualmente elegível, de 12 anos de idade em diante, recebeu uma ou mais doses da vacina anticovid.

Fonte: Folha de Pernambuco

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Governo anuncia Auxílio Brasil de R$ 400 a partir de novembro, mas não revela a fonte do dinheiro

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Auxílio Brasil – O governo federal divulgou oficialmente algumas informações sobre o programa que deve substituir o Bolsa Família, mas ainda procura formas de conseguir dinheiro.

O Palácio do Planalto escalou o ministro da Cidadania, João Roma, na tentativa de acalmar o mercado financeiro e assegurar que os recursos do programa Auxílio Brasil não vão furar o teto de gastos. Segundo o ministro, o orçamento do programa substituto do Bolsa Família será reajustado em 20%. As parcelas pagas atualmente variam conforme o perfil de cada família. Podem ser de valores abaixo de R$ 100 até acima de R$ 500.

João Roma disse que os pagamentos do auxílio começarão a ser feitos já no mês que vem e que, por decisão política, até dezembro do ano que vem nenhuma família vai receber menos de R$ 400. O complemento das parcelas depende, no entanto, de espaço no orçamento. O ministro disse que o governo vai respeitar o teto de gastos, mas não respondeu de onde virá o dinheiro para isso.

‘Não estamos aventando que o pagamento desses benefícios se dê através de créditos extraordinários. Estamos buscando dentro do governo todas as possibilidades para que o atendimento desses brasileiros necessitados sigam também de mãos dadas com a responsabilidade fiscal’, afirmou João Roma.

‘Não estamos aventando que o pagamento desses benefícios se dê através de créditos extraordinários. Estamos buscando dentro do governo todas as possibilidades para que o atendimento desses brasileiros necessitados sigam também de mãos dadas com a responsabilidade fiscal’, afirmou João Roma.

A aposta do Palácio do Planalto para assegurar recursos para o Auxílio Brasil está na PEC dos Precatórios, na Câmara dos Deputados. A comissão especial responsável por analisar a proposta deveria votar nesta quarta-feira (20) o relatório do deputado Hugo Motta, do Republicanos. Mas ainda sem um consenso sobre o texto final, a reunião acabou remarcada para quinta-feira (21).

A PEC dos Precatórios pode abrir um espaço no orçamento de quase R$ 50 bilhões ao adiar o pagamento de dívidas do governo federal. O texto cria um limite para o pagamento de ações ações judiciais contra as quais não cabe mais recurso. O que passar do limite, fica para os anos seguintes.

Nesse mesmo texto pode ser incluído um dispositivo autorizando o governo federal a gastar pelo menos R$ 30 bilhões até o fim de 2022 além do limite estabelecido pelo teto de gastos. Poderia vir daí parte do dinheiro para bancar o aumento do benefício.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (20) que o governo federal também estuda rever a própria regra fiscal, unificando as despesas da União e do teto de gastos. Atualmente, as despesas atreladas ao salário mínimo são corrigidas pelo INPC fechado no fim do ano. E o teto é fixado pelo IPCA acumulado em 12 meses até junho.

O relator da PEC dos precatórios, deputado Hugo Motta, afirmou que continua ajustando a proposta que vai apresentar, para que o programa fique dentro do teto.

“Estamos em diálogo com a equipe do Ministério da Economia, também com as presidências, tanto da Câmara como do Senado, que tenham uma preocupação muito grande para que esse teto não seja obedecido e possamos, com isso, encontrar essa saída”, afirmou Motta.

“Estamos em diálogo com a equipe do Ministério da Economia, também com as presidências, tanto da Câmara como do Senado, que tenham uma preocupação muito grande para que esse teto não seja obedecido e possamos, com isso, encontrar essa saída”, afirmou Motta.

Fonte: G1.Globo

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Vigilância Sanitária interdita farmácia após encontrar insumos vencidos e substâncias de venda proibida

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A Vigilância Sanitária de Sorocaba (SP) interditou uma farmácia de manipulação na região central de Sorocaba (SP) nesta quarta-feira (20).

De acordo com a prefeitura, no estabelecimento foram encontrados insumos farmacêuticos com a validade expirada e substâncias com proibição de manipulação e comercialização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O estabelecimento permanecerá interditado até que atenda todas as adequações previstas em legislação, com a emissão da Licença Sanitária, segundo a prefeitura.

As denúncias de irregularidades podem ser feitas por meio do canal 156, da Ouvidoria Geral do Município, ou pelo site da prefeitura.

Também é possível registrar a ocorrência pelo WhatsApp da ouvidoria, pelo número: (15) 99129-2426, das 8h às 17h.

Fonte: G1.Globo

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Campanha Dignidade Feminina é lançada com doações de absorventes

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Absorventes – Na segunda-feira (18/10), foi lançada oficialmente, em solenidade no Palácio do Buriti, a campanha Dignidade Feminina – Da transformação de meninas a mulheres: mais cidadania e menos tabu. A campanha começou com a arrecadação de 11 mil absorventes, que serão distribuídos nesta semana a estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. As doações foram feitas por voluntários do programa Voluntariado em Ação e serão entregues às adolescentes durante a realização de rodas de conversas e debates sobre menstruação e desconstrução de tabus.

A primeira escola a receber as doações e atividades da campanha será o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 101, no Recanto das Emas. Em seguida, a ação segue para os seguintes locais: CEF 201 de Santa Maria; CEF 03 da Estrutural; CEF 04 do Guará e Centro Educacional 11 da Ceilândia.

Além dos absorventes, as escolas receberão palestras e rodas de conversas que vão abordar temas como cidadania, saúde da adolescente e da mulher, pobreza menstrual, autoconhecimento, autoestima, higiene pessoal, conscientização, compreensão e respeito da sociedade para com as mulheres e empoderamento feminino.

Participaram da solenidade de lançamento as secretárias de Educação, Hélvia Paranaguá, que discursou no evento, a do Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, e a secretária de Juventude, Luana Machado. A campanha também envolve as demais pastas lideradas por mulheres no Distrito Federal. São elas: Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria de Turismo e Secretaria da Mulher. A Secretaria de Saúde também participa por ter relação com o tema.

Novas parcerias

Durante a cerimônia, foram assinadas duas parcerias. A primeira com a rede de Drogarias Pacheco, que cedeu suas lojas para serem pontos de coleta de doações. Também entrou para a ação do Governo do DF o Unicef Brasil, que assinou com a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania um Protocolo de Intenções para a cooperação técnico-institucional, o intercâmbio de conhecimentos, informações, experiências e o desenvolvimento de ações conjuntas para a promoção da dignidade menstrual de adolescentes e jovens.

Os pontos de coleta e outras informações sobre a campanha Dignidade Feminina podem ser consultadas no site.

Fonte: Correio Braziliense Online

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Auxílio Brasil: Guedes afirma que governo usará R$ 30 bi fora to teto

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Auxílio Brasil – No que depender da equipe econômica, o Auxílio Brasil, programa que pretende substituir o Bolsa Família e pagará um benefício de R$ 400, poderá ser financiado com cerca de R$ 30 bilhões fora do teto de gastos, disse hoje (20) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em participação virtual num evento de entidade da construção civil, ele confirmou parte do pagamento do benefício fora da regra fiscal e disse que o movimento não seria necessário se o Senado tivesse aprovado a reforma do Imposto de Renda.

Na avaliação do ministro, o benefício de R$ 400 é temporário e necessário para atender às famílias mais pobres, afetadas pela inflação. Segundo ele, o governo deve pedir um ‘waiver’ (perdão temporário) do teto de gastos para tornar viável o novo programa social.

‘Como nós queremos essa camada de proteção para os mais frágeis, nós pediríamos que isso viesse como um waiver, para atenuar o impacto socioeconômico da pandemia. Estamos ainda finalizando, vendo se conseguimos compatibilizar isso’, declarou Guedes. Apenas perto do fim do evento, ele informou que esse waiver teria ‘um número limitado, de pouco mais de R$ 30 bilhões’.

O ministro informou que a equipe econômica também estudou pedir ao Congresso a antecipação da revisão do teto de gastos, previsto para 2026. Ele não deixou claro se a possibilidade foi descartada. Apesar de admitir a intenção de flexibilizar a regra fiscal, Guedes disse que o governo continua comprometido a buscar o reequilíbrio das contas públicas.

‘O compromisso fiscal continua. Estávamos estudando se faríamos uma sincronização de despesas, que são salários que seguem um índice, e o teto de gastos, que segue outro índice. Seria uma antecipação da revisão do teto de gastos, que está para 2026’, explicou.

A emenda constitucional que criou o teto de gastos limita o crescimento dos gastos federais à correção do limite do ano anterior pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Pelo texto, o índice de correção só seria revisado em 2026, dez anos após a instituição do teto.

Luta por reformas

O ministro reagiu às críticas de que o financiamento parcial do Auxílio Brasil com recursos fora do teto de gastos representaria uma medida populista. Segundo ele, o programa é emergencial e tem o objetivo de aliviar o peso da inflação sobre a população mais vulnerável até o fim de 2022. Reafirmou que o governo continua comprometido com as reformas estruturais na economia.

‘Queremos ser um governo reformista e popular. Não populista. Os governos populistas estão desgraçando seus povos na América Latina. Continuaremos lutando por reformas. Quem dá o timing [o tempo] é a política’, declarou.

O ministro cobrou engajamento do Senado para aprovar o projeto de lei que reforma o Imposto de Renda. Para Guedes, o atraso deixou o governo sem fontes de recursos para financiar o novo programa social. Do lado das despesas, o Auxílio Brasil seria parcialmente executado fora do teto de gastos por meio de uma autorização incluída na proposta de emenda à Constituição (PEC) que parcela o pagamento de precatórios (dívidas reconhecidas definitivamente pela Justiça).

Mais cedo, o ministro da Cidadania, João Roma, confirmou que os pagamentos do Auxílio Brasil começarão em novembro com um valor mínimo 20% superior aos benefícios atuais do Bolsa Família. Assim que possível, haverá um complemento para elevar os benefícios mensais para R$ 400. Segundo Roma, esse valor foi pedido pelo presidente Jair Bolsonaro.

Queda do déficit

Pelo menos em 2021, disse Guedes, o programa poderia ser financiado com a queda do déficit primário (resultado negativo nas contas do governo sem os juros da dívida pública), porque o governo está arrecadando mais neste ano motivado pela recuperação da economia. ‘Com a arrecadação de R$ 200 bilhões acima do previsto, podemos gastar um pouco mais’, explicou.

Inicialmente com valor previsto de R$ 300, o Auxílio Brasil passou para R$ 400, segundo Guedes, para compensar a alta do preço dos alimentos, da energia elétrica e do gás de cozinha. O ministro, no entanto, admitiu haver disputas dentro do governo.

‘Temos aqui disputas naturais, internas. Tem gente que com olhar um pouco mais político quer gastar um pouco mais. Está certo, é a política, é a luta pelas suas visões pelo voto. Agora é natural também que tem a turma com o olhar econômico mais rígido, mais duro, de responsabilidade fiscal de proteção das gerações futuras’, disse o ministro.

Fonte: Agência Brasil

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