Quais são os principais sintomas da fibromialgia e os tratamentos adequados

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Comum em mulheres entre 30 e 50 anos, a fibromialgia é uma condição neurológica crônica que gera dor generalizada em todo o corpo, aumentando ainda a sensibilidade à dor.

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Além dos sintomas de fibromialgia característicos, como a dor intensa e constante, quem tem essa síndrome também pode vir a apresentar cansaço excessivo, transtornos psicológicos e problemas de sono.

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Descubra mais sobre a fibromialgia e quais tratamentos podem ser realizados para aliviar a dor.

Quais os sintomas da fibromialgia

É bem comum sentirmos dor, mas as da fibromialgia pode ser acompanhada de:

  • Cansaço excessivo
  • Rigidez muscular
  • Dor de cabeça constante
  • Dificuldade de dormir
  • Sensibilidade em alguns pontos do corpo
  • Dificuldade de concentração e memória

De acordo com o Dr. Marcus Pai, médico especialista em dor e acupuntura, colaborador do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da USP, é possível que o paciente tenha outros sintomas menos frequentes. “Pessoas com fibromialgia também podem apresentar quadros de formigamento nas mãos ou nos pés, dor na mandíbula e problemas digestivos, especialmente a síndrome do intestino irritável”, explica.

Como saber se tenho fibromialgia

O diagnóstico para a síndrome é feito por um médico reumatologista, e por ser demorado, algumas pessoas acabam sofrendo por meses sem saber a verdadeira causa. Isso acontece, pois não há um exame capaz de identificar a fibromialgia e o diagnóstico acaba sendo por exclusão de outras doenças.

A causa da fibromialgia

Ainda não se sabe qual a causa do aparecimento dessa síndrome, mas há estudos que dizem que a possível condição seja causada por conta de uma alteração neuronal que afeta como a dor é percebida no sistema nervoso.

Outros fatores podem aumentar o risco, como:

  • Histórico familiar
  • Ter lúpus ou artrite reumatoide
  • Estar em constante situação de muito estresse
  • Sofrer pancadas repetidas em uma parte do corpo
  • Ter tido alguma infecção viral

“A fibromialgia é, em média, oito vezes mais comum em mulheres do que em homens e ela afeta entre 2% e 6% da população mundial”, conta o Dr. Marcus Pai.

Quais os tratamentos

A fibromialgia não tem cura, mas é possível aliviar os sintomas e controlar a síndrome com tratamentos adequados. Conheça alguns deles:

  • Remédios
  • Há três tipos de remédios alopáticos que podem ser indicados:
  • Antidepressivos
  • Relaxantes musculares
  • Analgésicos

“Caso esses medicamentos não apresentem o efeito desejado, é possível usar remédios que atuam no sistema nervoso central, ajudando a diminuir a dor causada pela fibromialgia”, explica o Dr. Marcus Pai.

Terapia cognitivo-comportamental

A psicoterapia pode ajudar, pois ela consegue identificar emoções e situações que desencadeiam a dor da fibromialgia. Esse tipo de terapia também é importante, pois ajuda a diminuir os níveis de estresse, uma vez que esses quando elevados, podem agravar os sintomas da síndrome.

Atividade física

Praticar atividade física para tratar a fibromialgia pode ser importante, mas é preciso seguir as indicações do médico e do educador físico. Caminhada, natação e hidroginástica são as atividades mais indicadas.

Fisioterapia

Para ajudar nos movimentos, fazer sessões de fisioterapia é o ideal. Elas podem incluir massagens terapêuticas, alongamentos e exercícios de relaxamento que ajudam a reduzir as dores e melhoram a circulação sanguínea.

Alimentação

Fazer uma dieta baseada em alimentos anti-inflamatórios pode ser uma opção para quem sofre com fibromialgia. A recomendação é ingerir alimentos ricos em magnésio, potássio e ômega 3.

Acupuntura

Sessões de acupuntura também são indicadas para o tratamento da fibromialgia. Nelas, são aplicadas agulhas em pontos específicos do corpo para aliviar a dor.

Fonte: AgoraVale

PEC Emergencial irá a votação na próxima quarta-feira

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, informou que a votação da PEC Emergencial (Proposta de Emenda à Constituição 186/2019) está na pauta da Casa da próxima quarta-feira (3). Ele informou que na terça-feira (2) ocorrerá a discussão do texto.

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– Estará mantida na pauta de terça e quarta. Terça para realizar a discussão e quarta, aí sim, para deliberação e votação. Quero acreditar [que ocorram na quarta] os dois turnos de votação – declarou ele durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (25).

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Pacheco destacou a importância da aprovação da PEC Emergencial para garantir uma nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial – e que tanto o Congresso Nacional quanto o governo federal concordam com sua necessidade e urgência. Também ressaltou que a implementação desses pagamentos deve ser feita com responsabilidade fiscal.

Sobre as divergências que há em torno da PEC, principalmente em relação ao dispositivo que acaba com os gastos mínimos obrigatórios para as áreas de saúde e educação, Pacheco disse que a decisão final será do Plenário do Senado. O dispositivo foi apresentado pelo relator da matéria, senador Marcio Bittar (MDB-AC).

– Há a necessidade de o Senado e a Câmara apresentarem o que se chama de protocolo fiscal, de uma situação que demonstra a responsabilidade fiscal do país. A questão da desvinculação e da unificação de mínimos da saúde e da educação teve reações das mais diversas, inclusive por parte de senadores e líderes partidários, e a melhor forma de se dirimir essa e outras questões da PEC Emergencial é submetê-las ao Plenário do Senado para que se decida de forma democrática e majoritária se elas devem ser mantidas ou devem ser retiradas – afirmou.

MPs sobre vacinas

Além da PEC Emergencial, o presidente do Senado informou que duas medidas provisórias poderão ser votadas na próxima terça-feira (2): a MP 1.026/21, que visa facilitar a compra de vacinas, insumos e serviços necessários à vacinação contra a covid-19, com dispensa de licitação e regras mais flexíveis para os contratos; e a MP 1.004/2020, que abre crédito extraordinário para o Ministério da Saúde para compra de vacinas.

– A MP 1.026/2021 foi aprovada na Câmara dos Deputados e está na pauta do Senado de terça-feira. A MP 1.004/2020 ainda não foi votada na Câmara dos Deputados [até o início da noite desta quinta-feira], mas eu fiz o compromisso com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, com a anuência de todos os demais líderes da Casa, para que ela possa ser incluída na pauta assim que for aprovada na Câmara. São duas medidas provisórias importantes para a questão de vacinas – ressaltou Pacheco.

Audiência com diretor da Anvisa

Além disso, o presidente do Senado convocou sessão de debate temático para ouvir na próxima quinta-feira (4) o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. O requerimento para esse debate foi apresentado pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES). O objetivo é tratar do andamento da imunização contra a covid-19 e dos processos de aprovação de vacinas para essa doença.

Imunidade Parlamentar

Questionado sobre a PEC das Prerrogativas (Proposta de Emenda à Constituição 3/2021), em análise na Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco disse que o Senado vai aguardar a decisão da Câmara para se pronunciar.

– É preciso se pronunciar depois que a Câmara decidir qual é o texto definitivo. Então, o Senado, na sua deliberação democrática de Plenário, vai decidir se mantém o texto, se sugere alguma modificação, acréscimo ou supressão – respondeu.

Veto presidencial

Sobre a possibilidade de veto do presidente da República ao projeto de lei que autoriza estados, municípios e setor privado a comprar vacinas contra a covid-19 (PL 534/2021), aprovado pelo Senado na quarta-feira (24), Rodrigo Pacheco pediu cautela – o texto ainda terá de ser analisado na Câmara dos Deputados.

– Vamos aguardar a decisão da Câmara, porque a Câmara pode manter o projeto ou pode eventualmente modificá-lo. De nossa parte, aqui no Senado, aprovamos o projeto como uma alternativa legislativa que acho inteligente, que acho importante para o Brasil e para o próprio governo federal – afirmou.

Fonte: Tudo Rondônia

Inflação do aluguel acumula alta de 28,94% em 12 meses

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Com disparada do IGP-M, imobiliárias já oferecem correção de contratos por outro índice

Veja também: Governo Central registra superávit de R$ 43,2 bilhões em janeiro

O contrato de aluguel com aniversário em março poderá ser reajustado em até 28,94% caso o proprietário decida aplicar integralmente a variação do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado).

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Conhecido como a inflação dos aluguéis, o índice subiu 2,53% em fevereiro, informou nesta quinta-feira (25) a FGV (Fundação Getulio Vargas). A variação acumulada de quase 30% poderá chegar ao aluguel pago a partir de abril. De R$ 1.500, o inquilino terá que bancar R$ 1.934.

As maiores pressões sobre o índice padrão dos contratos de locação vêm de produtos alheios ao mercado de imóveis, como a soja, que integra o IPA (Índice de Preços ao Produtor), componente do IGP-M muito influenciado por commodities negociadas em dólar.

André Braz, coordenador de índice de preços do Ibre/FGV, diz que, em fevereiro, as altas no IPA se espalharam por outro grupos de produtos, como materiais para a indústria (4,16%) e bens finais (1,25%). A variação positiva desse último vem puxada pela gasolina, cujo preço avançou 17,43% em fevereiro.

O descolamento entre o IGP-M e a inflação oficial -o IPCA, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)- já está levando à substituição de um índice pelo outro em novos contratos.

Em novembro, a startup de gestão de imóveis Quinto Andar adotou o IPCA como padrão em novos contratos. Neste ano, foi a vez da Lello, que anunciou a substituição do IGP-M em aluguéis residenciais e comerciais.

IPCA é uma das principais referências para reajustes salariais, muitos deles congelados em 2020 devido à crise econômica decorrente da pandemia de Covid-19. Esse índice considera uma cesta de produtos consumidos pelas famílias e o peso de cada grupo de despesas no orçamento.

Já o IGP-M tem 60% de sua composição formada pelas variações de custos de produtos agrícolas. Os preços ao consumidor respondem por apenas 30% dele, o que explica essa distância entre os dois indicadores.

A inflação oficial também está em alta. Na prévia divulgada na quarta (23), o IPCA-15 avançou 0,48%, chegando a 4,57% em 12 meses, pressionado pelo preço maior dos combustíveis.

Em 12 meses até janeiro -o índice de fevereiro será divulgado em 11 de março-, o IPCA está em 4,56%. Mesmo subindo, está muito menor do que o índice da locação.

A trajetória de alta da inflação do aluguel teve início em julho do ano passado, mas se acentuou de agosto para setembro, quando, na variação mensal, subiu quase cinco pontos percentuais e chegou a 17,94% em 12 meses. Em outubro, ele passou dos 20%.

A Lello diz que a disparada do índice exigiu uma força-tarefa de renegociações. Em 60% dos contratos em vias de atualização, os proprietários aceitaram não aplicar o reajuste ou usar o IPCA.

Para o diretor da vice-presidência de gestão patrimonial e locação do Secovi-SP (sindicato da habitação), Mark Turnbull, a negociação é uma alternativa mais segura para o proprietário do imóvel do que a substituição do índice de correção.

‘Temos orientado os locadores a manter o índice e continuar a negociação caso a caso’, diz. ‘Se o valor do aluguel estiver defasado, o proprietário pode optar pelo índice todo. O risco é você trocar por um índice com percentuais muito baixos e descolado do mercado’.

Na avaliação dele, a substituição do IGP-M não é um movimento generalizado. A prioridade continua sendo a negociação. ‘Tem dado certo até hoje: usa o IGP-M e negocia cada contrato’.

A pesquisa Secovi de locação residencial na capital paulista mostra que, em média, quem está fechando contrato não está aplicando integralmente a inflação do setor. Nos 12 meses até janeiro, a variação ficou em 1,92%. Levantamento do site de anúncios Imóvelweb aponta para uma alta de 6,7% dos preços de aluguéis na cidade de São Paulo entre janeiro e dezembro.

Sem conseguir negociar um reajuste menor do que o IGP-M, uma rede de lojas da capital decidiu levar o caso à Justiça. Em decisão liminar, conseguiu garantir a aplicação do IPCA no contrato que fará aniversário em junho.

O advogado Renato Spolidoro, do Zürcher Advogados, que representou a rede, diz que a natureza do índice de correção é a de reposição da desvalorização da moeda e não pode tornar o proprietário do imóvel um credor. ‘O IGP-M passou a representar um ganho para o credor, muito além da mera atualização monetária’, diz.

Na avaliação dele, shoppings e proprietários de imóveis poderão enfrentar uma onda de desocupação e judicialização caso fiquem intransigentes quanto à correção prevista em contrato.

Fonte: SOS Consumidor

Hub de inovação em biotecnologia incrementa pesquisa e fabricação de alta performance em Minas Gerais

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Hub voltado exclusivamente para áreas de Biotecnologia e Ciências da vida no Brasil, o BiotechTown acaba de investir em duas novas frentes para facilitar e estimular a demanda crescente de startups, empresas de todos os portes e investidores. Trata-se do Open Lab e do CMO (Contract Manufacturing Organization), estruturas que visam atender demandas de laboratório em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação e de serviços customizados para a fabricação de produtos para a saúde.

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‘Neste ambiente de inovação e tecnologia, queremos crescer junto com o mercado. E qualquer tipo de empresa ou pesquisador precisa de um ambiente propício para desenvolver o seu projeto ou pesquisa. E é isso que buscamos com o BiotechTown, um ambiente único, onde os profissionais podem criar conexões e potencializar a geração de negócios’ afirma Bruno Andrade, CEO do BiotechTown.

O Open Lab possui licença da VISA para a RDC 11/2012 e foi criado para a utilização de pesquisadores e empresas de todos os portes, de startups a organizações já estabelecidas, tanto nas áreas de saúde, quanto em ciências da vida, como é o caso dos setores de alimentos, cosméticos, agro e veterinário. São 363 m2 de área total, divididos em 4 laboratórios (Inovação Tecnológica, Microbiologia, Cultivo Celular e Biologia Molecular), além de toda a infraestrutura suporte com área de lavagem, higienização e esterilização de materiais. Os laboratórios possuem equipamentos de ponta, em sua grande maioria com a tecnologia da líder global, Thermo Fisher Scientific, adequados à elaboração e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, como por exemplo, a criação de novos testes e ensaios para detecção de doenças, como o Covid-19. O espaço possui ainda ultrafreezers -80 ºC que podem realizar o armazenamento de determinadas vacinas contra o coronavírus.

‘Já existem várias empresas e pesquisadores interessados em vir para cá. Acredito que estamos dando um passo extremamente importante com relação ao desenvolvimento de produtos aqui no Brasil. Trata-se de um setor que passa por grandes dificuldades, já que os principais laboratórios disponíveis para esse público encontram-se dentro de grandes universidades, muitas vezes com acesso restrito para empresas’, afirma. ‘Estamos oferecendo um acesso desburocratizado e modelo de negócio flexível, permitindo operações customizadas a custos previsíveis’, ressalta Andrade.

Já o CMO é uma planta produtiva projetada para fabricação de alta performance em escala industrial, ambiente regulado, com padrões estabelecidos de segurança da informação e de propriedade intelectual. ‘Não existe modelo igual na América Latina. São 495 m² de área certificada com salas de produção, laboratórios, salas de lavagem, higienização, embalagem e rotulagem, almoxarifados, entre outros, para fabricação de produtos para saúde, seguindo todas as exigências da ANVISA. ‘Temos, inclusive, condições técnico-operacionais para receber atividades de fabricação de produtos para diagnóstico in vitro da Covid-19 além de outras doenças infectocontagiosas, tais como dengue, Zika e HIV’, comemora o CEO.

Fonte: Saúde Business

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Vacina da J&J é eficaz também contra as variantes sul-africana e brasileira

Vacina da J&J – A vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson, administrada em apenas uma dose, é eficaz contra os quadros severos da doença e também contra as variantes sul-africana e brasileira.

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O anuncio foi feito nesta quarta-feira 24 pela Administração de Alimentos y Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos.

Nos testes clínicos nos Estados Unidos mostrou uma eficácia de 85,9%, com uma taxa de 81,7% na África do Sul e de 87,6% no Brasil.

O próximo passo é uma reunião na sexta-feira de uma comissão independente da FDA para analisar os resultados. Depois as autoridades podem autorizar o uso emergencial do fármaco.

Se a vacina da Johnson & Johnson for aprovada, este será o terceiro laboratório farmacêutico a receber o sinal verde da agência reguladora americana para o uso de seu produto no país, depois da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

Estados Unidos lidera a lista de mortes por covid-19 em termos absolutos com mais de 500.000 vítimas fatais. Os especialistas consideram que a aprovação da vacina da Johnson & Johnson é vital para ampliar a campanha de imunização, embora sua eficácia contra casos moderados seja menor do que a dos outros dois fármacos aprovados.

A vacina da ‘J&J’ usa um vetor viral enfraquecido para criar imunidade, neste caso um adenovírus que provoca a gripe comum que foi modificado para que não possa se replicar e para que carregue consigo uma proteína-chave do coronavírus.

O fato de exigir uma dose única e de a vacina ter a possibilidade de ser armazenada em uma geladeira e não em um congelador, como necessário para as doses da Pfizer e da Moderna, representa uma vantagem operacional.

Fonte: Portal Gongogi

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Ministério da Saúde assina contrato para compra de 20 mil de doses da vacina Covaxin

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O Ministério da Saúde assinou, na tarde desta quinta-feira (25), contrato para compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin junto à Precisa Medicamentos, representante do laboratório indiano Bharat Biotech no Brasil.

A vacina da Covaxin ainda está aguardando autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para realizar os estudos clínicos da fase 3 no Brasil, e ainda não tem eficácia comprovada para aplicação de doses no país.

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O acordo prevê entrega de imunizantes de forma escalonada entre os meses de março e maio. O investimento total foi de R$ 1,614 bilhão na compra da vacina produzida na Índia. A aquisição permitirá ampliar a vacinação dos brasileiros contra a Covid-19, mas o uso só pode ser feito após a sanção da Anvisa.

Antes de acertar a compra das doses, o Ministério da Saúde dispensou a realização de licitação para a aquisição do imunizante indiano e também da vacina russa Sputnik V. De acordo com o Ministério da Saúde, as primeiras 8 milhões de doses do imunizante devem começar a chegar no mês de março, em dois lotes de 4 milhões a serem entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato.

Em abril, o governo federal espera receber outras 8 milhões de doses de imunizantes importados da Índia, no prazo de 45 e 60 dias após oficialização da compra. Em maio, é esperado o último lote de doses, com 4 milhões de unidades.

Distribuição

Março: 8 milhões, sendo 4 milhões + 4 milhões de doses entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato.

Abril: 8 milhões, com 4 milhões + 4 milhões de doses entregues entre 45 e 60 dias após a assinatura do contrato.

Maio: 4 milhões entregues 70 dias após a assinatura do contrato.

Fonte: O Sul

Governo Central registra superávit de R$ 43,2 bilhões em janeiro

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A interrupção dos gastos com o enfrentamento à covid-19 e o atraso na aprovação do Orçamento de 2021 fizeram o Governo Central – Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social – registrar o segundo melhor superávit primário para meses de janeiro. No mês passado, o governo arrecadou R$ 43,219 bilhões a mais do que gastou, divulgou hoje (25) o Tesouro Nacional.

O resultado só não é superior ao de janeiro do ano passado, quando o superávit primário atingiu R$ 44,133 bilhões. O superávit primário representa o resultado positivo nas contas do governo desconsiderando os juros da dívida pública. Apesar do superávit em janeiro, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece a meta de déficit de R$ 247,1 bilhões para o Governo Central neste ano.

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O resultado de janeiro veio melhor que o estimado pelo mercado. As instituições financeiras pesquisadas pelo Prisma Fiscal, publicação do Ministério da Economia com analistas de mercado, estimavam que janeiro fecharia com superávit de R$ 27,5 bilhões.

As receitas totais do Governo Central ficaram praticamente estáveis em janeiro, com recuo de 0,1% em relação ao mesmo mês do ano passado descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As despesas totais caíram 0,4% na mesma comparação.

Pandemia

Em comunicado, o Tesouro Nacional informou que a interrupção dos gastos com o combate à pandemia de covid-19 ajudou na obtenção do superávit primário em janeiro. Os gastos caíram de R$ 33,5 bilhões em dezembro para R$ 2 bilhões em janeiro.

Em 2021, o governo executou resíduos de programas que terminaram no fim do ano passado, mas tinham despesas previstas para janeiro, como o programa de redução de jornada e suspensão de contratos (R$ 346 milhões) e benefícios remanescentes do auxílio emergencial (R$ 279,1 milhões). A maior parte dos gastos, no entanto, correspondeu a despesas adicionais do Ministério da Saúde e de outras pastas, no total de R$ 1,2 bilhão.

O atraso na votação do Orçamento de 2021 também ajudou a estabilizar as despesas. Sem a lei orçamentária aprovada, o governo está executando apenas 1/12 por mês dos gastos estabelecidos no orçamento de 2020. Para investimentos e demais despesas não obrigatórias, o governo está gastando menos: 1/18 por mês até a aprovação do Orçamento.

Reformas

Em relação à proposta de recriar o auxílio emergencial, o Tesouro defendeu a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) emergencial, que estabelece medidas de corte de gastos obrigatórios para compensar o pagamento de uma nova rodada do benefício. Segundo o Tesouro, as contrapartidas são essenciais para manter a credibilidade das contas públicas.

‘Se o auxílio emergencial for concedido sem as medidas de fortalecimento da posição fiscal do país, pode haver um efeito adverso na economia com aumento da incerteza e perda de credibilidade, provocando aumento do risco país e dos juros, postergação da retomada da economia, bem como menor geração de emprego e renda para a população’, advertiu o comunicado do Tesouro.

Fonte: O Atual

Dermatite seborreica: 40% da população será acometida pela doença, diz pesquisa

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A dermatite seborreica é uma doença crônica que traz vermelhidão, descamação e inflamação à pele. Como o próprio nome indica, o problema costuma acometer áreas ricas em glândulas sebáceas. Entre eles, está o couro cabeludo. Também reconhecida como caspa, versão mais leve da doença, a dermatite seborreica pode acometer pessoas de diferentes idades.

Segundo dados indicados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, 40% de toda a população já teve problemas com caspas – ou apresenta picos esporádicos da doença, que, embora crônica, pode ser controlada.

Ainda citando a SBD, pode-se observar que as inflamações desencadeadas pela dermatite seborreica podem ser genéticas ou até mesmo desenvolvidas por gatilhos externos, que envolvem alergia, estresse, temperaturas baixas e excesso de oleosidade. Paralelamente a isso, a presença do fungo Pityrosporum Ovale também pode ser fator decisivo para o desenvolvimento e avanço do problema.

Desmistificando

A dermatite seborreica não é contagiosa, tampouco está relacionada à falta de higiene. Os cuidados a serem tomados são de uso tópico, conforme indicação e acompanhamento de um dermatologista. Dessa forma, é possível obter controle e, em alguns casos, até mesmo cessar os sintomas.

Ainda assim, a natureza tem muito a oferecer quando o assunto é tratamento complementar: a argila verde apresenta-se como ferramenta para isso. Ao menos é o que diz Kika Chammas, farmacêutica e sócia-fundadora da empresa de cosméticos Dermare.

‘A argila verde pode ser aplicada diretamente no couro cabeludo, a fim de realizar uma esfoliação. O processo removerá as células mortas, ativando a circulação e diminuindo a oleosidade’, indica Kika. Outra opção é misturar algumas colheres do pó no shampoo já utilizado.

Kika ressalta que o tratamento é apenas uma ferramenta, que não substitui o acompanhamento especializado. ‘Mesmo sendo natural, existem cuidados. O shampoo com argila verde pode ser utilizado até duas vezes por semana, antes da lavagem tradicional. Assim, será feito um detox capilar e, com a ação antioxidante, o problema tende a diminuir’, finaliza.

Fonte: Kennedy em Dia

Inflação do aluguel acumula alta de 28,94% em 12 meses

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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou variação de 2,53% em fevereiro. Com esse resultado, o IGP-M, que é usado no reajuste dos contratos de aluguel, já acumula em 12 meses alta de 28,94%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (25), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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A disparada do IGP-M, em meio à pandemia da Covid-19, complicou ainda mais a vida dos brasileiros que perderam a capacidade de pagar o aluguel frente à recessão econômica, que enfrenta a carestia dos alimentos e o elevadíssimo desemprego.

O IGP-M, conhecido como ‘inflação dos aluguéis’, é bem diferente do índice oficial da inflação, o IPCA, que também disparou no ano passado por pressão dos preços dos alimentos e dos combustíveis, acumulando alta de 4,57% em 12 meses, mas é referência para os reajustes salariais e se baseia em uma cesta de produtos básicos consumidos pelas famílias. Já o IGP-M tem 60% de sua composição formada pelas variações de custos de produtos agrícolas.

Em 2021, o índice geral acumula taxa de inflação de 5,17%. De acordo com a FGV, em fevereiro o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que é o indicador com o maior peso (60%) no IGP-M, continua elevado, variação de 3,28%, a exemplo do que ocorreu no mês de janeiro, alta de 3,38%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% na composição do IGP-M subiu 0,35% em fevereiro, ante 0,41% em janeiro. Os outros 10% no IGP-M são influenciados pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que apresentou alta na passagem de janeiro para fevereiro, de 0,93% para 1,07%, na ordem.

No caso do resultado do IPA, o coordenador dos índices de preços do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, André Braz, afirmou que ‘o resultado mostrou que a pressão exercida pelas matérias-primas brutas se espalhou pelas demais classes do IPA favorecendo o acréscimo das taxas dos grupos bens intermediários (de 2,54% para 4,67%), influenciada por materiais e componentes para a manufatura (de 1,98% para 4,16%), e bens finais (de 1,09% para 1,25%), este influenciado pelo aumento da gasolina, cujo preço subiu 17,43%, ante 6,63% no mês anterior’, declarou.

A trajetória de alta da inflação do aluguel teve início em julho do ano passado e Bolsonaro não propôs até agora nenhuma solução ao problema. Os indicadores que compõem o IGP-M sofrem influências da variação do dólar e da política de paridade dos preços brasileiros com os internacionais (produtos primários como commodities, combustíveis, metais, etc.), política sobre a qual Bolsonaro afirmou que não vai intervir, como no caso do preço dos combustíveis nas refinarias da Petrobrás reajustados de acordo com o mercado internacional e o dólar.

Isso significa que os brasileiros que dependem do aluguel estarão reféns da especulação de grupos monopolistas estrangeiros, que, durante a pandemia de Covid-19, agem para elevar ainda mais os seus ganhos. Cabe destacar, ainda, que atrelar os preços internos aos internacionais significa rebaixar ainda mais a renda do povo, pois no Brasil os trabalhadores não ganham em dólar e há alguns anos que não auferem ganhos reais em seus salários.

Por não corresponder com a realidade dos brasileiros, representantes de lojistas, além de inquilinos, já estão questionando na Justiça o uso do IGP-M como índice de correção dos contratos de aluguel. ‘Com muitos a negociação está difícil e vai ter judicialização’, disse o presidente da Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos), Tito Bessa Junior, no mês passado, ao declarar que os shoppings estão endurecendo as cobranças em um momento em que as receitas estão cerca de 30% abaixo do que era visto antes do início da pandemia.

Fonte: Expresso 222

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Ivermectina, vitaminas C, antigripais e polivitamínicos são os mais procurados nas farmácias de Manaus

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A pandemia de Covid-19 mudou praticamente tudo na rotina de saúde das pessoas, e um dos reflexos dessa mudança pode ser visto na lista de itens mais vendidos das farmácias. Em Manaus, produtos como máscaras, álcool em gel e oxímetro (antes nem cotado), aparecem em destaque no ranking das redes Santo Remédio, FarmaBem e Flexfarma, que representam mais de 50% do mercado local.

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Já entre os fármacos, os campeões de venda são a Ivermectina, vitaminas C, antigripais e os chamados polivitamínicos, o que reflete o desejo da população em se ‘preparar’ para o enfrentamento à doença que desafia a ciência, embora, até o momento, apenas a vacina seja uma arma comprovadamente eficaz nesse combate.

De acordo com os dados do Grupo Tapajós, que administra as três redes de farmácias, na comparação entre 2020 e 2019, a venda do álcool em gel cresceu 62%, a de luvas, 78%, termômetros também 78% e a de máscaras e oxímetros 100% para ambos, com tendência de crescimento ainda maior nesses primeiros meses de 2021.

‘Antes da pandemia, nós não tínhamos para venda alguns desses produtos. Fizemos uma adequação no mix das farmácias para ajudar os clientes a encontrarem o que procuravam. E a razão é que a demanda por esses materiais era baixa, geralmente voltada apenas ao atendimento de profissionais da saúde e outros grupos específicos, mas, com a pandemia, tudo mudou’, comenta Sabrine Cordeiro, coordenadora farmacêutica do Grupo Tapajós.

Medicamentos

Entre os medicamentos, crescimento expressivo a todos os fármacos associados aos tratamentos da covid-19 indicados por profissionais médicos, e também para alguns defendidos como uma esperança de tratamento precoce, embora ainda sem comprovação. Dentre esses, o grande destaque vai para a Ivermectina, com crescimento de 5.819% para as caixas com quatro comprimidos e de 1.293% para as caixas com dois.

Remédios utilizados para tratar sintomas de síndromes gripais também ganharam destaque. A dipirona, conhecida por amenizar dores de cabeça e baixar a febre, teve crescimento de 83% na caixa com dez comprimidos.

No que se refere às vitaminas, os percentuais variam bastante por conta das diferentes opções de marcas, mas em termos numéricos, no total, Santo Remédio, FarmaBem e Flexfarma venderam, juntas, mais de 800 mil vitaminas ao longo de 2020. O número abrange desde à popular vitaminas C até a D e Zinco, dentre outras.

Onda ou tendência

Sem poder afirmar quando a pandemia vai acabar, a pergunta para o mercado farmacêutico é: essa alteração na lista de produtos mais vendidos é apenas uma onda ou uma tendência que veio para ficar? Segundo Sabrine Cordeiro, a segunda opção, embora com menor adesão futuramente.

‘Existe um padrão de saúde pública para cada doença, ou seja, você sabe como tratar e prevenir. Logo, como a covid-19 não vai simplesmente sumir, o que aprendemos sobre o patógeno seguirá no futuro. Um exemplo é o do oxímetro, que antes era mais ligado aos profissionais de saúde. Hoje, é de extrema importância um paciente com covid-19 monitorar a quantidade de oxigênio no sangue’, analisa a coordenadora farmacêutica.

Com todos os altos e baixos do mercado, em 2020, o Grupo Tapajós cresceu 7% em relação a 2019 e a perspectiva para 2021 é crescer até 12%, segundo o diretor de marketing, vendas e consumer experience, Fernando Ferreira.

Fonte: Dia a dia On-line

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