DMS Logistics faz parte da operação que trouxe mais 2 milhões de doses da vacina

A carga chegou ao Brasil no dia 23 de fevereiro (terça-feira). A DMS Logistics, uma das mais relevantes operadoras de logística do país, já havia participado da primeira operação. Nesta segunda, são mais duas milhões de doses da vacina contra a Covid-19 – produzida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

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A vacina, produzida na Índia pelo laboratório Serum, tem mais uma vez a DMS Logistics, uma das mais relevantes operadoras de logística do Brasil, como parceira em uma das etapas mais sensíveis da operação: a organização do transporte internacional, realizado com embalagens térmicas ativas, dispositivos de monitoramento de temperatura com redundância e profissionais dedicados 24 horas ao acompanhamento da operação.

O grande diferencial é a equipe focada, que cuidou de todos os detalhes do processo logístico promovendo fluidez na comunicação e alinhando muito bem as expectativas de todos os envolvidos, especialmente na elaboração de um roteiro operacional robusto apresentado à Anvisa, que garantiu a integridade das vacinas de ponta a ponta.

Para Lucy Maia, gerente de indústria healthcare na DMS, – O embarque das vacinas desde a primeira operação, é um marco para o país na luta contra a Covid-19. Uma operação delicada e prioritária, que tornou nossa responsabilidade ainda maior. Nesta segunda leva, reafirmamos a importância da logística brasileira no cenário internacional-.

Com mais de 30 anos de atuação internacional, a DMS Logistics se consolida no mercado farmacêutico, no qual possui grandes clientes nos segmentos público e privado. | www.dmslog.com

Fonte: Portal Fator Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

Receita Federal arrecada R$ 180.221 milhões em janeiro deste ano

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A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em janeiro de 2021, o valor de R$ 180.221 milhões, registrando decréscimo real (IPCA) de 1,50% em relação a janeiro de 2020.

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Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado, em Janeiro de 2021, foi de R$ 171.798 milhões, representando um acréscimo real (IPCA) de 0,22%.

O acréscimo observado no mês de janeiro pode ser explicado, principalmente, por pagamentos atípicos de IRPJ e CSLL, pelo diferimento das quotas do IRPF que seriam pagas em 2020 e pelo comportamento das compensações efetuadas.

No Rio Grande do Sul

A arrecadação federal na 10ª Região Fiscal (RS) totalizou, no mês de Janeiro/2021, um montante de 7.750 milhões de reais entre impostos e contribuições, representando aumento de 2,9%, em termos nominais, comparado ao recolhido em Janeiro/2020. Corrigido pelo IPCA, este percentual corresponde a um decréscimo de 1,5%

A participação mensal da 10ª Região Fiscal atingiu 4,50% do total Brasil, com a arrecadação fazendária representando 4,16% e a Previdenciária, 5,76% do total nacional.

Fonte: Portal de Camaquã

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Takeda vai vender quatro produtos de diabetes no Japão para a Teijin Pharma Limited

Takeda Pharmaceutical Company Limited (TOKYO:4502) (NYSE:TAK) (‘Takeda’) anunciou hoje que celebrou um acordo para transferir os ativos, direitos de marketing e, eventualmente, autorização de marketing associada a um portfólio de produtos não essenciais selecionados no Japão para a Teijin Pharma Limited (‘Teijin Pharma’), uma empresa farmacêutica com sede em Tóquio, por 133 bilhões de ienes, sujeito às condições legais e regulamentares habituais de fechamento.

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O portfólio a ser alienado para a Teijin Pharma é composto por quatro produtos não essenciais para diabetes tipo 2 (Nesina®, Liovel®, Inisync® e Zafatek®) vendidos no Japão, que geraram vendas totais de aproximadamente 30,8 bilhões de ienes no ano fiscal de 2019. Embora os produtos incluídos na transferência de ativos continuem a desempenhar papéis importantes no atendimento às necessidades dos pacientes no país, eles estão fora das áreas de negócios escolhidas pela Takeda – Gastroenterologia (GI), Doenças Raras, Terapias Derivadas do Plasma, Oncologia e Neurociência – essenciais para sua estratégia de crescimento global de longo prazo.

‘A transação de hoje nos permite aprimorar nosso foco no Japão no desenvolvimento e entrega de produtos altamente inovadores dentro das cinco principais áreas de negócios da Takeda’, disse Masato Iwasaki, presidente da unidade de negócios farmacêutica da Takeda no Japão. ‘Esperamos manter nossa colaboração contínua com a Teijin Pharmaàmedida que continuamos a fabricar e fornecer esses valiosos produtos em seu nome, e fazer contribuições ainda maiores para o nosso propósito de alcançar uma saúde melhor e um futuro mais brilhante para as pessoas no Japão e ao redor do mundo’.

Costa Saroukos, diretor financeiro da Takeda, disse: ‘Este anúncio se baseia na execução contínua dos compromissos operacionais e financeiros da Takeda de otimizar nosso portfólio para o crescimento e pagar dívidas de longo prazo, ao mesmo tempo em que oferece tratamentos transformadores para pacientes em todo o mundo. Com experiência de longa data em diabetes tipo 2, estamos confiantes de que Teijin Pharma é o parceiro certo para maximizar o valor desses produtos confiáveis ??e garantir o acesso ininterrupto dos pacientes no Japão’.

A Takeda pretende usar os resultados da venda para reduzir sua dívida e acelerar a desalavancagem em direçãoàsua meta de 2x dívida líquida/EBITDA ajustado entre os anos fiscais 2021 a 2023.

A Takeda manteve o ímpeto em sua estratégia de desinvestimento e excedeu sua meta de desinvestimento de ativos não essenciais de US$ 10 bilhões. Incluindo esta transação, a Takeda anunciou 12 acordos desde janeiro de 2019, por um valor agregado total de até aproximadamente US$ 12,9 bilhões.

Para os detalhes da transação, consulte o anexo abaixo.

Sobre a Takeda Pharmaceutical Company Limited

A Takeda Pharmaceutical Company Limited (TOKYO: 4502) (NYSE: TAK) é uma líder biofarmacêutica global, baseada em valores e orientada para P&D, com sede no Japão, comprometida em descobrir e oferecer tratamentos de transformação de vida, guiada por nosso compromisso com os pacientes, nossos funcionários e o planeta. A Takeda concentra suas iniciativas de P&D em quatro áreas terapêuticas: oncologia, doenças raras e hematologia, neurociência e gastroenterologia (GI). Também realizamos investimentos de P&D direcionados a terapias derivadas do plasma e vacinas. Estamos nos concentrando no desenvolvimento de medicamentos altamente inovadores que contribuem para fazer a diferença na vida das pessoas ao avançar a fronteira de novas opções de tratamento e potencializar nosso mecanismo aprimorado de P&D colaborativo e capacidades para criar uma linha de produtos robusta de modalidade diversa. Nossos funcionários têm o compromisso de melhorar a qualidade de vida de pacientes e trabalhar com nossos parceiros em assistênciaàsaúde em mais de 80 países. Para obter mais informações, acesse https://www.takeda.com.

Aviso importante

Para os fins deste comunicado, ‘comunicadoàimprensa’ se refere a este documento, qualquer apresentação verbal, qualquer sessão de perguntas e respostas e qualquer material escrito ou verbal discutido ou distribuído pela Takeda Pharmaceutical Company Limited (‘Takeda’) com relação a este comunicado. Este comunicadoàimprensa (inclusive instruções verbais e qualquer pergunta e resposta em conexão ao referido comunicado) não tem a finalidade e não constitui, representa, ou faz parte de qualquer oferta, convite ou solicitação de oferta de compra, ou aquisição, subscrição, troca, venda ou alienação de títulos ou solicitação de voto ou aprovação em qualquer jurisdição. Nenhuma ação ou outro título está sendo oferecido ao público por meio deste comunicadoàimprensa. Nenhuma oferta de títulos deve ser realizada nos Estados Unidos, exceto de acordo com o registro sob a Lei de Títulos Mobiliários de 1933 dos Estados Unidos, conforme alteração, ou de acordo com uma respectiva isenção. Este comunicadoàimprensa está sendo oferecido (juntamente com qualquer outra informação que possa ser fornecida ao destinatário) com a condição de ser utilizado pelo destinatário apenas para fins informativos (e não para avaliação de qualquer investimento, aquisição, alienação ou outra qualquer transação). Não conformidade com essas restrições pode constituir violação das leis de valores mobiliários aplicável.

As empresas em que a Takeda direta ou indiretamente tenha investimentos são entidades separadas. Neste comunicadoàimprensa, o termo ‘Takeda’ é algumas vezes usado por conveniência onde forem feitas referênciasàTakeda e às suas subsidiárias em geral. Da mesma forma, as palavras ‘nós’, ‘nosso/nossa’ e ‘nossos/nossas’ são também usadas para se referir a subsidiárias em geral ou a quem trabalha para elas. Essas expressões são também usadas onde não houver uma finalidade útil na identificação da empresa ou das empresas em particular.

Declarações prospectivas

Este comunicadoàimprensa e qualquer material distribuído em conexão com este comunicado pode conter declarações prospectivas, convicções ou opiniões sobre os negócios futuros, a posição futura e os resultados de operações da Takeda, inclusive estimativas, previsões, metas e planos da Takeda. Entre outras, as declarações prospectivas geralmente incluem palavras como ‘metas’, ‘planos’, ‘acredita’, ‘espera’, ‘continua’, ‘visa’, ‘pretende’, ‘garante’, verbos marcadores de futuro, possibilidade, probabilidade, dever, ‘antecipa’ ‘estima’, ‘projeta’ ou expressões semelhantes ou negativas. Essas declarações prospectivas são baseadas em suposições sobre muitos fatores importantes, incluindo os seguintes, que podem causar resultados reais diferentes materialmente daqueles expressos ou implícitos nas declarações prospectivas: as circunstâncias econômicas que cercam os negócios globais da Takeda, incluindo condições econômicas gerais no Japão e nos Estados Unidos; pressões e desenvolvimentos competitivos; alterações nas leis e regulamentos aplicáveis; o sucesso ou fracasso dos programas de desenvolvimento de produtos; decisões das autoridades reguladoras e sua época; flutuações nas taxas de juros e de câmbio; reclamações ou preocupações relacionadasàsegurança ou eficácia de produtos comercializados ou candidatos a produtos; o impacto de crises na saúde, como a nova pandemia de coronavírus, na Takeda e em seus clientes e fornecedores, incluindo governos estrangeiros nos países em que a Takeda opera, ou em outras facetas de seus negócios; o momento e o impacto dos esforços de integração pós-fusão com empresas adquiridas; a capacidade de alienar ativos que não são essenciais para as operações da Takeda e o momento de qualquer desinvestimento(s); e outros fatores identificados no relatório anual mais recente da Takeda no formulário 20-F e outros relatórios da Takeda arquivados na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, disponível no site da Takeda em: https://www.takeda.com/investors/reports/sec-filings/ ou em www.sec.gov. A Takeda não se compromete a atualizar qualquer declaração prospectiva contida neste comunicadoàimprensa ou em qualquer outra declaração prospectiva que a empresa possa fazer, exceto se exigido por lei ou regra da bolsa de valores. O desempenho anterior não é um indicador de resultados futuros e os resultados da Takeda neste comunicadoàimprensa podem não ser indicativos de, e não constituem uma estimativa, previsão ou projeção dos resultados futuros da Takeda.

Anexo

Detalhes da transação de transferência de quatro medicamentos para diabetes no Japão para a Teijin Pharma Limited

A Takeda Pharmaceutical Company Limited (‘Takeda’) decidiu hoje transferir seus direitos de marketing e, eventualmente, autorização de comercialização e ativos relacionados a eles associados a um portfólio de quatro marcas de medicamentos para diabetes tipo 2 no Japão (Nesina, Liovel, Inisync e Zafatek , e coletivamente, as ‘Marcas Transferidas’) (a ‘Transferência de Ativos’), para Teijin Pharma Limited (‘Teijin Pharma’), e celebrou um contrato de compra de ativos com Teijin Limited (‘Teijin’) e Teijin Pharma.

1. Justificativa para a transferência de ativos

A transação dá continuidade ao forte impulso da Takeda em direçãoàotimização de seu portfólio para crescimento, descobrindo e proporcionando tratamentos transformadores de vida em suas principais áreas de negócios de Gastroenterologia, Doenças Raras, Terapias Derivadas do Plasma, Oncologia e Neurociência. O portfólio alienado, embora atenda às principais necessidades dos pacientes, está fora das áreas de negócios que a Takeda designou como o núcleo de seu crescimento global de longo prazo.

A Takeda pretende usar os resultados da venda para reduzir sua dívida e acelerar a desalavancagem em direçãoàsua meta de 2x dívida líquida/EBITDA ajustado entre os anos fiscais 2021 a 2023.

A Takeda manteve o ímpeto em sua estratégia de desinvestimento e excedeu sua meta de desinvestimento de ativos não essenciais de US$ 10 bilhões, anunciando 12 acordos desde janeiro de 2019, por um valor agregado total de aproximadamente US$ 12,9 bilhões.

2. Visão geral da transferência de ativos

(1) Vendas das Marcas Transferidas no último ano fiscal

30,8 bilhões de ienes (vendas no Japão no ano fiscal encerrado em 31 de março de 2020)

(2) Preço da Transferência de Ativos

133 bilhões de ienes

* O valor inclui o preço de transferência do estoque de produtos. O preço da Transferência de Ativos será ajustado com base no valor do estoque do produto na data de conclusão da Transferência de Ativos.

3. Visão geral da Teijin Pharma, cessionária da transferência de ativos

(1)

Nome da empresa

Teijin Pharma Limited

(2)

Localização

2-1, Kasumigaseki 3-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 100-8585, Japão

(3)

Representante

Ichiro Watanabe, presidente

(4)

Âmbito do negócio

Pesquisa e desenvolvimento, fabricação, vendas e marketing de medicamentos

(5)

Capital

10 bilhões de ienes (em 31 de março de 2020)

(6)

Data estabelecida

15 de abril de 2002

(7)

Ativos líquidos

52 milhões e 507 mil ienes (em 31 de março de 2020)

(8)

Total de ativos

102 milhões e 364 mil ienes (em 31 de março de 2020)

(9)

Principais acionistas e

proporção de

ações detidas

Teijin Limited?100%

(10)

Relações com

Takeda

Relações de capital

Nenhum

Relações de pessoal

Nenhum

Relações comerciais

A Takeda Pharmaceuticals USA Inc., uma subsidiária consolidada da Takeda, assinou um acordo de licença para ULORIC®, um tratamento para hiperuricemia em pacientes com gota, nos EUA.

Existe uma transação de matérias-primas farmacêuticas.

Parte relacionada da Takeda

Nenhum

4. Cronograma

(1)

Data da decisão sobre a Transferência de Ativos pela diretoria

delegada pelo conselho de administração

26 de fevereiro de 2021

(2)

Data de assinatura do contrato de transferência de ativos

26 de fevereiro de 2021

(3)

Data de conclusão da Transferência de Ativos

1 de abril de 2021 (programado)

5. Perspectiva futura

Quando a transferência de ativos for executada e concluída no ano fiscal de 2021, a Takeda prevê que o lucro reportado antes do imposto de renda e o lucro líquido atribuível aos proprietários da empresa aumentará em aproximadamente 130 bilhões de ienes e 90 bilhões de ienes, respectivamente. Uma vez que o ganho na venda de ativos é incomum, não recorrente e não relacionado às operações em andamento, não haverá impacto no Lucro Operacional Central ou Lucro Líquido Central. A Takeda anunciará sua previsão para as finanças consolidadas do ano inteiro para o ano fiscal de 2021 no anúncio dos resultados financeiros do ano fiscal de 2020 agendado para maio de 2021.

6. Outros

A Venda de Ativos apoia o programa de alienação da Takeda, que se concentra na otimização de seu portfólio para se alinhar com sua estratégia de crescimento global de longo prazo e fornecer acesso e fornecimento ininterrupto de produtos essenciais aos pacientes.

A Takeda, a Teijin e a Teijin Pharma firmaram um contrato de fabricação e fornecimento e um contrato de distribuição, segundo o qual a Takeda continuará a fabricar, fornecer e disponibilizar o canal de distribuição para a Teijin Pharma. A Takeda irá, por enquanto, continuar a deter as autorizações de comercialização das Marcas Transferidas e o prazo da transferência das autorizações de comercialização será determinado posteriormente. A Transferência de Ativos não envolve a transferência de funcionários da Takeda.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Ver a versão original em businesswire.com: https://www.businesswire.com/news/home/20210227005036/pt/

Contato:

Consultas da mídia japonesa

Kazumi Kobayashi

[email protected]

+81 (0) 3-3278-2095

Mídia fora do Japão

Justine Grosvenor

[email protected]

+1 872 226 6701

Fonte: OverBR

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/02/18/basf-cria-plataforma-para-pequenas-farmaceuticas/

E-commerce de cosméticos orgânicos abre loja conceito em São Paulo

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E-commerce

O e-commerce de cosméticos Use Orgânico inaugurou em São Paulo a sua primeira loja física, um espaço para a troca de experiências, experimentação e vitrine para produtos.

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Criada em 2017, a Use Orgânico é uma plataforma multimarcas de produtos naturais, veganos e orgânicos, com mais de 2 mil artigos de 60 marcas. A lista inclui itens, haircare, skincare, corpo e banho, maquiagem e aromaterapia, além de produtos para pets, gestantes e bebês, e cuidados com a casa.

Segundo a analista de marketing da marca, Helena Botelho, a loja facilitará o acesso das pessoas aos cosméticos naturais, que ainda geram muitas dúvidas nas pessoas que ainda não conhecem e querem saber mais sobre suas características e benefícios.

‘Algumas das experiências tiveram de ser adaptadas para o momento de cuidado com a disseminação do vírus, mas enxergamos o ponto físico como esse espaço de maior contato e conhecimento entre os clientes e os produtos que oferecemos’, disse. Também há a possibilidade de comprar pelo site e retirar na loja.

No espaço foi implantado um programa de logística reversa, para incentivar o descarte correto dos consumidores. A loja receberá embalagens que serão destinadas à reciclagem de materiais pela coleta seletiva.

Fonte: Organics News Brasil

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Estados Unidos autorizam o uso emergencial da vacina de dose única da J&J

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A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, aprovou no sábado (27) o uso emergencial da vacina da Johnson & Johnson contra a Covid-19. A Janssen, que é como a vacina é chamada, foi a terceira a ser aprovada pelo órgão, que é uma espécie de Anvisa americana.

A vacina Janssen tem como principais diferenciais o fato de ser aplicada em uma única dose, além de poder ser armazenada em refrigeradores comuns. Além dela, o FDA também já autorizou o uso dos imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

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Em nota, o órgão afirmou que os testes clínicos demonstraram que a vacina da Johnson & Johnson não apresentou nenhum problema relevante de segurança nos testes clínicos de fase 3 e pode ser administrada em qualquer pessoa maior de 18 anos.

O nível de eficácia foi de 66,9% contra casos leves e graves nos testes realizados no Estados Unidos, nos estudos conduzidos na África do Sul, o grau de eficiência foi um pouco menor, o que pode indicar que a vacina seja menos eficaz contra a variante sul-africana da Covid-19.

A Janssen é a primeira vacina que usa a tecnologia de adenovírus a ganhar o aval do FDA para ser aplicada em território americano. As que foram aprovadas antes dela usam outra tecnologia, a de RNA.

Na prática, o imunizante da Johnson & Johnson utiliza um vírus inofensivo, que recebe uma parte do gene do Sars-Cov-2 e o entrega para as células de defesa do corpo. Com isso, elas aprendem a reconhecê-lo e conseguem combatê-lo quando expostas ao vírus propriamente dito.

No papel, a Janssen é a vacina com menor índice de eficácia entre as aprovadas pelo FDA, sendo que a da Pfizer/BioNTech tem 95% de eficiência e a da Moderna apresenta um índice de 94,1% nos estudos clínicos de fase 3.

Mas fatores como a população que participou dos testes de fase 3 e as variantes em circulação no momento em que os estudos foram feitos podem alterar esses números. Mas, o mais importante é a redução no número de hospitalizados e mortos pela Covid-19, algo que a Janseen deve ajudar a conseguir.

‘O que importa para você são as hospitalizações e as mortes’, disse Ashish Jha, reitor da Escola de Saúde Pública da Universidade Brown, em uma entrevista à NPR. ‘E a Johnson & Johnson parece ser tão boa quanto a Moderna e a Pfizer na prevenção disso’.

Fonte: O Sul

Veja os sete erros de logística cometidos recentemente pelo Ministério da Saúde na pandemia do coronavírus

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Ao assumir o Ministério da Saúde do governo Jair Bolsonaro (sem partido) em maio de 2020, o general da ativa Eduardo Pazuello foi apresentado como um especialista em logística. Porém, desde então, uma série de erros operacionais marcaram a atuação do órgão em meio à pandemia da Covid-19.

Ameaçado de ser investigado pelo Senado Federal por sua atuação na crise, Pazuello teve que prestar esclarecimentos no Congresso. A casa ainda avalia a abertura ou não de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a apurar a conduta do governo federal durante a pandemia. Listamos a seguir os sete erros de logística cometidos pela pasta nos últimos meses:

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1) Vacinas pro lugar errado

O mais recente equívoco logístico cometido pelo Ministério da Saúde foi uma confusão com o destino de remessas da vacina contra Covid-19. O governo enviou para o Amapá uma carga de 78 mil doses do imunizante Oxford/Astrazeneca que deveria ser destinada ao Amazonas.

Com isso, o Amazonas, que vive uma crise em seu sistema de saúde, recebeu apenas as 2 mil unidades que seriam remetidas ao estado vizinho. A pasta afirmou que corrigirá o erro e que o Amapá ficará com as 2 mil doses que lhe cabem, e as outras 76 mil serão enviadas ao Amazonas.

2) Inação frente ao colapso no Amazonas

O governo federal admitiu que sabia do ‘iminente colapso do sistema de saúde’ do Amazonas por conta do novo coronavírus dez dias antes de a crise estourar. A informação faz parte de um ofício encaminhado pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

3) Vaivém de vacinas da Índia

No início deste ano, o governo anunciou que enviaria um avião à Índia para buscar vacinas contra a Covid-19. O ministério da Saúde divulgou o plano à imprensa, e um avião da Azul foi adesivado com a marca ‘Brasil imunizado’ para fazer a viagem.

Porém, as negociações entre os governos brasileiro e indiano ainda não estavam concluídas. A partida da aeronave teve que ser adiada mais de uma vez, após um recuo da Índia, que não autorizou a exportação, sob a justificativa de que coincidiria com o início da vacinação local.

4) Demora para compra de seringas

O Ministério da Saúde demorou três meses para responder à Organização Panamericana da Saúde (Opas) se desejaria ou não efetuar compra de 40 milhões de seringas. O primeiro contato da pasta com a organização foi em 10 de agosto, quando o ministério questionou a Opas sobre a possibilidade de fornecimento de 40 milhões de seringas por meio do fundo rotatório. Porém, o governo se queixou do preço dos insumos.

5) Opção pelo frete mais lento para seringas

No mesmo caso da compra das seringas, quando o governo finalmente fechou o negócio, optou pelo prazo de entrega mais demorado, escolhendo frete por navio, e não por avião. O Ministério da Saúde chegou a contrariar um parecer da própria pasta que recomendava a compra de seringas com entrega por frete aéreo para garantir que o país tivesse insumos suficientes a tempo para efetuar a vacinação contra a Covid-19.

6) Testes parados em um armazém

Em novembro do ano passado, foi revelado que Ministério da Saúde tinha estocado 6,8 milhões de testes RT-PCR, considerados o ‘padrão ouro’ para diagnosticar a Covid-19, mesmo com o país tendo um ritmo de testagem muito aquém da meta criada pela própria pasta.

Além disso, os testes tinham prazo de validade entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, ou seja, estavam prestes a vencer. O governo, então, pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma extensão da validade do produto. Em dezembro, a agência aprovou, e os lotes passaram a poder ser usados até abril.

7) Menores de idade listados como vacinados

O banco de dados do Ministério da Saúde lista, como vacinadas, 2.355 pessoas com menos de 18 anos. A princípio, a vacinação para esse grupo não é permitida, já que nem a CoronaVac nem o imunizante da Oxford/AstraZeneca foram testados em menores de idade.

Fonte: O Sul

O Brasil tem 3,09% da população vacinada contra o coronavírus

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O balanço da vacinação contra o coronavírus do sábado (27) aponta que 6.535.363 de pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 3,09% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 1.918.062 pessoas (0,91% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 8.453.425 doses foram aplicadas em todo o país.

As secretarias de saúde do Acre, do Amapá, do Ceará, do Distrito Federal, do Espírito Santo, do Maranhão, do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, de Sergipe e do Tocantins não atualizaram o número de vacinados no sábado (27).

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A Secretaria de Saúde de Pernambuco retificou o número de pessoas vacinadas divulgado na última sexta-feira (26). A quantidade correta de trabalhadores da saúde que foram imunizados até aquela data foi de 233.335 e não de 283.607, como foi divulgado no boletim. Por conta disso, o número total de imunizados até a última sexta no estado reduziu para 390.880.

Brasil, 27 de fevereiro:

– Total de pessoas que receberam ao menos uma dose: 6.535.363 (3,09% da população)

– Total de pessoas que receberam duas doses: 1.918.062 (0,91% da população)

– Total de doses aplicadas: 8.453.425 (58,32% das doses recebidas pelos estados)

Divulgaram dados novos (16 estados): AL, AM, BA, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, RJ, RO, RN, RR e SP.

Divulgaram dados em dias anteriores (10 estados e Distrito Federal): AC, AP, CE, DF, ES, MA, PR, RS, SC, SE e TO.

Nova remessa

Uma nova remessa do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para produção de 12,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 chegou ao Brasil no sábado (27).

De lá, o material seguiu para a unidade da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em Manguinhos, no Rio. Segundo a Fiocruz, a nova remessa, da vacina Oxford-AstraZeneca, complementa a quantidade de insumos necessários para a produção das 15 milhões de doses da vacina previstas para o mês de março.

O primeiro lote de IFA chegou à Fiocruz no último dia 6, suficiente para 2,8 milhões de doses, que já estão sendo processadas. ‘As vacinas serão entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) após o deferimento do registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cuja análise tem seguido de forma paralela à produção. Até junho, a fundação vai receber lotes de IFA para totalizar a produção de 100,4 milhões de doses da vacina‘, informou a Fiocruz.

Após a chegada do IFA na Fiocruz, amostras serão enviadas para o controle de qualidade. Em seguida, serão realizados o descongelamento e o processamento final, que ocorre em quatro etapas: formulação, envase e recravação, inspeção e rotulagem e embalagem. Na formulação, o IFA é descongelado e diluído para receber estabilizadores, que garantem a integridade e preservação do princípio ativo.

Durante o processamento da vacina, são retiradas amostras de todos os lotes, que são encaminhadas para um controle de qualidade interno a fim de garantir sua segurança e eficácia. Após o resultado, as vacinas são liberadas para entrega a todos os estados brasileiros.

Fonte: O Sul

Farmácias distritais de Porto Alegre terão ajuste de estoque

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dará início, nesta semana, ao inventário dos medicamentos nas farmácias distritais da Capital, rotina necessária para qualificar a gestão do controle de estoques. Em função disso, os serviços precisam fechar por dois dias, para que os profissionais possam efetuar o trabalho.

Nos dias 2 e 3, terça e quarta-feira, a Farmácia Distrital Santa Marta, na rua Capitão Montanha, 27, no bairro Centro Histórico, estará fechada ao público. Na semana seguinte, dias 9 e 10, será a vez da Farmácia Distrital Vila dos Comerciários. Nessas datas, a retirada de medicamentos pode ser feita nas demais farmácias do município.

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O trabalho será realizado gradualmente até atualizar o estoque em todas as farmácias distritais da cidade. Para a retirada de medicamentos, são solicitados receita médica válida e documento de identificação com foto.

A população também pode consultar a disponibilidade de medicamentos no link Onde está seu medicamento.

Confira o calendário de fechamento no mês de março

2 e 3 – Farmácia Distrital Centro, no Centro de Saúde Santa Marta, rua Capitão Montanha, 27, no Centro Histórico;

9 e 10 – Farmácia Distrital Vila dos Comerciários (Cruzeiro), rua Professor Manoel Lobato, 151, no bairro Santa Tereza;

16 e 17 – Farmácia Distrital Restinga, rua Álvaro Difini, 520, no bairro Restinga;

23 e 24 – Farmácia Distrital Farroupilha (Modelo) – Av. Jerônimo de Ornelas, 55, no bairro Santana;

30 e 31 – Farmácia Distrital Camaquã, rua Professor Doutor João Pitta Pinheiro Filho, 176, no bairro Camaquã.

Fonte:  

Governo onera indústria química e carros de luxo para compensar diesel barato

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A Receita Federal estuda saídas para compensar a desoneração do diesel e do gás de cozinha. O presidente Jair Bolsonaro decidiu zerar por 2 meses os impostos federais (PIS e Cofins) do combustível e eliminar permanentemente o tributo do botijão de gás. Os anúncios do chefe do Executivo buscam afagar os caminhoneiros e diminuir a insatisfação da categoria com os sucessivos reajustes no combustível -que também levaram à demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Mas para abrir mão desses tributos (na casa de R$ 3 bilhões, só no caso do diesel), o governo precisa indicar outra fonte de arrecadação. Do contrário, será descumprida a Lei de Responsabilidade Fiscal. As alternativas em análise pelo Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros incluem a extinção temporária de benefícios ao setor petroquímico e a imposição de um limite para a isenção de impostos para a compra de carros por pessoas com deficiência. A informação foi publicada antes no Drive, newsletter exclusiva para assinantes produzida pela equipe do Poder360. A reportagem apurou que há preocupação interna na Receita Federal com a possibilidade de repercussão negativa se houver cortes nos benefícios a cadeirantes e outros deficientes. A ideia, defendida há tempos por integrantes do governo, é de limitar a R$ 70.000 o valor dos automóveis que podem ser comprados com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Esse limite já é adotado para o imposto estadual, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Havia a expectativa de que essas medidas compensatórias fossem anunciadas pela Receita Federal já na última 6ª feira (26.fev.2021), depois do fechamento dos mercados. Não foi informada uma nova data para apresentar as alternativas para a arrecadação. A proposta que atinge o setor petroquímico pretende suspender por 6 meses o Reiq (Regime Especial da Indústria Química). Esse regime especial zera as alíquotas de PIS e Cofins para importação de matérias-primas para a produção industrial -tal como a nafta. Se efetivada, a mudança só entrará em vigor depois de 90 dias, o que fará com que o impacto seja sentido a partir do 2º semestre. A maior beneficiada pelo Reiq é a Braskem, braço petroquímico da Odebrecht e uma das maiores empresas do setor no mundo. Emprega diretamente cerca de 8.000 funcionários e teve em fevereiro a 2ª maior alta da Bolsa brasileira, com valorização de 29%. A maré positiva, no entanto, pode mudar caso as condições especiais para compra de insumos de fato venham a ser extintas. O Reiq foi criado em 2013, durante o governo Dilma Rousseff (PT), com o objetivo de tornar o setor petroquímico brasileiro mais competitivo -em parte porque as indústrias daqui pagam caro para obter gás natural, já que falta infraestrutura de gasodutos. A criação do benefício foi objeto de um inquérito que tramitou no STF (Supremo Tribunal Federal). Executivos da Odebrecht relataram em acordos de delação premiada terem pagado R$ 100 milhões à campanha de Dilma em 2014 em troca da edição da medida provisória que instituiu o Reiq. Também reportaram pagamentos para os senadores Romero Jucá, Renan Calheiros, Eunício Oliveira (todos do MDB), e aos deputados Lúcio Vieira Lima (MDB) e Rodrigo Maia (DEM) em troca da aprovação do texto transformado em lei. Esse inquérito foi enviado à Justiça Federal em Brasília e, até o momento, não houve sentença. Esta não é a 1ª vez que o governo propõe a extinção do Reiq para compensar desonerações aos combustíveis. Em maio de 2018, o então presidente Michel Temer (MDB) também optou por revogar os incentivos à indústria química para conseguir atender às demandas dos caminhoneiros que fizeram paralisação nacional naquele mês. Temer editou uma medida provisória que chegou a ter sinal verde em comissão mista no Congresso, mas acabou caducando sem ser votada, em outubro daquele ano. Indústrias do setor petroquímico monitoram com apreensão a possibilidade de perderem os benefícios. A Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) e outras entidades afirmam que o aumento de impostos para matérias-primas levará ao reajuste nos preços de produtos que vão desde arroz e feijão até máscaras cirúrgicas e seringas usadas no combate à pandemia de covid-19. Em manifesto divulgado neste mês, a associação diz que a ideia do governo reduzirá em R$ 7,5 bilhões a produção industrial, podendo vir a afetar 60.000 empregos. ‘Existe o risco de fechamento de inúmeras plantas fabris, desestímulo à continuidade das operações das empresas e impacto direto na manutenção de empregos e na competitividade da indústria. [?] A retirada do Reiq inclui mais um componente de insegurança jurídica e de imprevisibilidade institucional, que trará consequências e impactos negativos na retomada do crescimento econômico do país’, diz a Abiquim. Para o deputado Afonso Motta (PDT-RS), presidente da Frente Parlamentar da Química, a eventual mudança nos benefícios concedidos ao setor deveria ser discutida na reforma tributária, e não neste momento em que há urgência por ações de combate à pandemia e por uma nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial. Esse cenário dificulta a mobilização no Congresso para reagir à eventual revogação do Reiq, o que prejudicaria a competitividade da indústria nacional, segundo avalia o deputado. A depender das reações ao que for anunciado, um cenário visto como possível entre os servidores da Receita é o presidente Bolsonaro vir a público exigir o recuo do secretário José Barroso Tostes Neto, o que causaria desgaste à sua imagem. Bolsocaro O governo tenta com a desoneração dos combustíveis, além de agradar os caminhoneiros, conter a alta da inflação. O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, mostra que houve alta de 0,48% nos preços em fevereiro. O grupo que mais contribuiu para o aumento foi o de transportes, especialmente por causa da alta de 3,34% nos combustíveis. O encarecimento de produtos e serviços já começa a ser usado por grupos de oposição ao governo para criticar Bolsonaro. Em São Paulo, foram afixados cartazes na Avenida Paulista com a inscrição ‘Bolsocaro’, num trocadilho com o nome do presidente.

Fonte: Leitura do Povo

Fiocruz pretende produzir 110 mi de vacinas ainda em 2021

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pretende protagonizar o Plano Nacional de Imunização (PNI) e mantém contato com o laboratório AstraZeneca para contornar os atrasos da produção de vacinas com o próprio ingrediente farmacêutico ativo (IFA). O diretor de Bio-Manguinhos – unidade responsável pela produção de imunobiológicos-, Maurício Zuma, afirmou, nessa sexta-feira (26), que pode importar mais insumos e doses prontas para seguir com a produção local.

‘Acho que a partir de abril a gente começa um protagonismo no PNI. Vamos ter perto de 30 milhões de doses distribuídas em abril e depois mais de 20 milhões ao mês’, afirmou em entrevista à Reuters. No total, a Fiocruz almeja entregar mais de 210 milhões de doses.

A meta de Zuma é fabricar 110 milhões de imunizantes com o próprio IFA no segundo semestre. Entretanto, o objetivo pode não ser alcançado pela dificuldade dos processos de produção e a burocracia para a validação regulatória.

“Produzir aqui a vacina é todo um processo. Tem que validar os lotes de IFA, validar o registro de local de fabricação do IFA. Acreditamos que em meados do segundo semestre vamos ter vacina pronta, agora, se vamos conseguir liberar vai depender das questões regulatórias. O processo é complexo e não dá para afirmar na ponta do lápis. Sabemos que vamos ter percalços em um processo que se fazia em anos”, relatou.

O acordo entre os laboratórios é de transferência de tecnologia para a produção de IFA no Brasil. Porém, a proposta ainda não foi assinada e o cronograma pode sofrer atraso. ‘Se a gente demorar um pouquinho mais para conseguir liberar as doses de vacina nacional podemos acertar com eles, (AstraZeneca), podemos trazer vacina. São várias abordagens possíveis. O problema é complexo e vamos adaptando de acordo com a situação”, sugeriu o diretor, que não escondeu a possibilidade de ‘mix’ entre a aquisição internacional e a fabricação local.

Ele informa que os equipamentos para a produção do IFA já estão na Fiocruz. Porém, os dispositivos ainda passam por um detalhado processo de qualificação e a área de produção passa por vistoria para garantir a certificação técnico-operacional, que podem ser concedidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na primeira metade de março. ‘Achamos que em abril ainda tenhamos a Anvisa aprovando a nossa área e a gente possa no mais tardar em maio produzir aqui. O processo é longo e vamos ver como vamos nos comportar’, projeta.

Cerca de 500 mil doses já foram produzidas para a pré-validação. A validação, que inclui a análise de 1 milhão de doses, vai estipular os critérios de qualidade, limites de perda, rejeição, e não-conformidade de frascos.

A Fiocruz já sofre com um atraso para envasar as doses da AstraZeneca. A entrega das primeiras doses ao Ministério da Saúde era prevista para fevereiro, mas a demora na chegada do IFA adiou o plano para março. Para manter o comprometimento com o Ministério da Saúde, a fundação viabilizou a importação da Índia de 12 milhões de doses prontas, das quais 4 milhões já foram entregues ao ministério.

Zuma garante que há grande chance do imunizante passar por ajustes e que as pessoas terão que tomar mais um reforço por conta das variantes que se espalham no mundo, com destaque a P1 identificada em Manaus. ‘É normal e muito possível que a vacina terá que ser ajustada no futuro. Mas a vantagem dessa vacina é que você faz com relativa rapidez através do sequenciamento da mutação. Isso vai propiciar a atualização da vacina muito rápido, mas é preciso investigar mais profundamente’, acrescentou.

Fonte: Leia Já